Direito Administrativo - Poder de Polícia

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Poder de Polícia é a competência para disciplinar o exercício da autonomia privada, isto é, ditar
permissões, obrigações e restrições
“O poder de polícia administrativa é a competência para disciplinar o exercício da autonomia privada
para a realização de direitos fundamentais e da democracia, segundo os princípios da legalidade e
da proporcionalidade” (Marçal Justen Filho, Curso de Direito Administrativo, RT, 10ª p. 585)
“Consistente na atividade de condicionar e restringir o exercício dos direitos individuais, tais como a
propriedade e a liberdade, em benefício do interesse público” (Irene Nohara)
- O mesmo órgão pode desempenhar uma polícia judiciária, mas também administrativa
- O Estado pode ditar o que deve fazer e o que não deve fazer (poder de polícia é uma atividade
estatal e possui competência administrativa)
- O poder de polícia está em toda a administração, seja ela, municipal, estadual ou distrital
- Todas as instâncias administrativas podem impor esses condicionamentos/disciplinas
- O poder de polícia deve ter um motivo legítimo para agir, ou seja, o estado pode fazer intervenções
e condicionamentos desde que tenham a ver com uma finalidade pública legítima
- A medida deve ser necessária e adequada para o fim que se destina (proporcionalidade)
- O conceito legal de poder de polícia encontra-se no art. 78, caput e § único do Código Tributário
Nacional
- Propriedade é um exemplo que pode ser objeto de poder de polícia (questões rurais, urbanísticas,
tombamento)
- Profissões regulamentadas estão sujeitas ao poder de polícia, os conselhos profissionais
desempenham uma atividade de intervenção na liberdade econômica, profissional e propriedade
(advocacia, medicina, odontologia)
- Não existe poder de polícia fora da lei, mas deve ser avaliado a conformidade nos casos concretos