Buscar

Retire duas passagens do texto que

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa
Aluno: 
Professora: 
Estácio Niterói – Letras – Noite
O Preconceito Linguístico – Marcos Bagno – 52ª edição
Retire duas passagens do texto que, na sua opinião, expressem melhor e fundamentem o fato do ensino da língua portuguesa estar a muito tempo defasado. Por que os brasileiros são erroneamente ensinados nos estudos linguísticos? Por que muitas pessoas ainda acreditam que falam errado? Quais são os conceitos mais favoráveis para a disseminação de conceitos preconceituosos?
Texto1: (página 68)
“É claro que é preciso ensinar a escrever de acordo com a ortografia oficial, mas não se pode fazer isso tentando criar uma língua falada “artificial” e reprovando como “erradas” as pronúncias que são resultado natural das forças internas que governam o idioma. Seria mais justo e democrático dizer ao aluno que ele pode dizer BUnito ou BOnito, mas que só pode escrever BONITO, porque é necessária uma ortografia única para toda a língua, para que todos possam ler e compreender o que está escrito, mas é preciso lembrar que ela funciona como a partitura de uma musica: cada instrumentista vai interpretá-la de um modo todo seu, particular!”
Texto2: (página 78)
“É muito comum, também, os pais de alunos cobrarem dos professores o ensino dos “pontos” de gramática tais como eles próprios os aprenderam em seu tempo de escola. E não faltam casos de pais que protestaram veementemente contra professores e escolas que, tentando adotar uma prática de ensino da língua menos conservadora, não seguiam rigorosamente “o que esta nas gramáticas”. Conheço gente que tirou seus filhos de uma escola porque o livro didático ali adotado não ensinava coisas “indispensáveis” como
“antônimos”, “coletivos” e “análise sintática”...”
Percebemos, que existe, um preconceito muito forte nas escolas, tanto de professores, como, também, dos próprios pais e alunos. Esse preconceito consiste em considerar alguém ou algum grupo inferior ou incapaz, ou seja, podemos fazer uma ligação com o preconceito social. É uma discriminação sem fundamento que atinge falantes inferiorizados por alguma razão e por algum fato histórico. 
Deixando esse preconceito de lado, a missão é passar a reconhecer que nosso Brasil é um rico culturalmente e que nossa língua se constitui diferente em cada região de terra maravilhosa.
Ao professor (a), caberá a tarefa de expor os mecanismos do preconceito e da discriminação e suas formas praticadas na escola. Como mencionamos acima, é necessário reconhecer a diversidade cultural brasileira e, também, a crise no ensino da língua e nos darmos conta que essa diversidade está presente na sala de aula, e não somente no contraste das nossas regiões, por exemplo. É preciso “questionar” não apenas o que ensinamos, mas o modo como ensinamos.

Outros materiais