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Revisã� pont� chave� Imunologi� Básic� ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Papel chave na resposta imune inata: Neutrófilos e macrófagos Início da síntese de cél. imunes: terceira semana (período fetal) - progenitores mielóides Células progenitoras linfóides comum: dão origem aos linfócitos B, T e células NK Maturação linfócitos: B medula, T timo Célula progenitora mielóide comum: dá origem aos granulócitos e APCs Comunicação entre células: citocinas e receptores Mastócito: respostas alérgicas (histamina e heparina) ------------------------ helmintos Basófilos: alergia, libera histamina: IgE, fagocitose e ADCC Eosinófilos: parasitose/vermes; alergia; fagocitose e pinocitose; FCR; ADCC Neutrófilos: fagocitose, grânulos com lisozima, elastase, colagenase; presente no pus, 1º defesa; bact e fungos Monócito: fagócitos, sai da medula óssea indiferenciados, quando migram (macrófagos) Macrófagos: fagocitose, eliminam células mortas e restos celulares, APC, liberam citocinas Células dendríticas: APCs para cél T; macropinocitose; ligação entre RI inata e esp Como APC reconhece Ag: Cada PRR reconhece um PAMP Tipos de PRR: Scavangers, porção Fc, de Manose, Toll Like Linfócito B: imunidade humoral (esp); produz anticorpos; precisa de APC; indif = plasmócitos Linfócito T helper: TCD4+; ativam LB e macrófagos; Linf. T citotóxico: TCD8+, destroem célula que abrigam microrganismo NK: liberam grânulos perforinas e granzimas; não específica; vírus e tumores; ativa macrófagos Medula óssea: origem LT, LB e NK, granulócitos e APCs; diferenciação e maturação LB Timo: córtex (LT imaturos) e medula (LT maduros); maturação LT; maior atividade início de vida Linfonodos: início resposta imune; córtex (LB, macrófagos, DC); paracórtex (LT e DC); medula plasmócitos Baço: RI contra Ag da corrente sanguínea; produção de anticorpos; s/ lig. direta s. linfático; hemocaterese; polpa vermelha (macrófagos e eritrócitos); polpa branca (envolve ramos da a. esplênica com LT e B) MALT: tecido linfóide associado à mucosa; GALT: TL associado ao trato gastrointestinal, ex: Placa de Peyer, rico em IgA, LTCD8+ gama e delta, LTCD4+, plasmócito, macrófago, eosinófilos e mastócitos BALT: TL associado aos brônquios NALT: TL associado ao nariz SALT: TL associado a pele Tonsilas: alto nº folículos linfóides secundários (LB) cercados por regiões interfoliculares (LT) Infecção viral: NK e LTCD8 Como a involução do timo não prejudica o sistema imune: Células de memória Possíveis consequências da retirada de baço: susceptibilidade a infecções bacterianas Opsonização: marcação para posterior destruição de células (igg e iga se ligam ao antígeno ou célula infectada. Ocorre uma marcação ao redor desse, isso é importante, por exemplo, em bactérias encapsuladas, que os macrófagos não conseguem fagocitar sozinho, quando opsonizados, os macrofagos tem receptores específicos para os anticorpos) Imunidade inata: antiga, 1º linha de defesa, sem anticorpos, sem memória imunológica, não induzível Imunidade específica: exige contato prévio, produção de anticorpos, memória, induzível e linhagens clonais Sistema complemento e imunidade inata: via alternativa e lectina Sistema complemento e imunidade específica: via clássica Papel da pele como barreira: queratinização, pêlos, glândulas sebáceas, sudoríparas, flora bacteriana Células de Paneth: intestino delgado, produzem defensinas (anti-viral, anti-bact, anti-fúngica) Mucosas: resistência natural (s. respiratório, s. gastrointestinal, s. urogenital) Defensinas: estão na saliva, gengiva, língua, mucosa bucal e labial, gl. submand. Trato digestivo: saliva lisozima e defensinas; amilase; peroxidase; pH baixo, ác clorídrico, peristaltismo e muco S. respiratório: mucosa nasal, traqueia e brônquios (secreção de muco limpa cerca de 90% a cada hr) S. urogenital: útero (muco); rins (macrófagos); útero (muco); vagina (pH); s. g. masculino (espermina espermidina) Receptores imunidade natural: diversidade limitada Receptores imunidade adquirida: maior diversidade, recombinação somática Receptores Toll: família de proteína presente em células de defesa; receptor iniciador da r. i. inata TLR1/TLR2: ligam-se a lipopolipeptídeos bacterianos TLR2/TLR6: reconhece o ácido lipoteicóico de bactérias gram + e zimosan TLR4/TLR4: ligam-se ao LPS das bactérias gram - TLR5: ligam-se a flagelina de bactérias móveis TLR3: DsRNA TLR9: CpG DNA desmetilado Interferons: induz degradação de RNA e redução da síntese; induz apoptose; ativa cél. s. imune; ativa macrófago IFN tipo 1 alfa e beta: importantes na defesa contra vírus Resposta dos fagócitos à infecção: aderência vascular→ diapedese→ quimiotaxia→ ativação celular→ fagocitose e morte Recrutamento de leucócitos p/ locais de infecção: rolagem→ ativação da integrina pelas quimiocinas→ adesão estável → migração pelo endotélio Citocinas na R I. inata: recrutam e ativam leucócitos e produzem alterações sistêmicas, ↑ resp. antimicrobiana Fontes de citocinas resposta imune inata: macrófagos, neutrófilos e NK TNL, IL-1 e quimiocinas: medeiam a inflamação IL-15 e IL12: proliferação e atividade das células NK TGF-beta e IL-10: controlam inflamação Anticorpos no soro: adquirido, específico e termoestável Complemento no soro: pré-existente, inespecífico e termolábil Constituição do sistema complemento: 30 proteínas (enzimas proteolíticas inativas: zimogênio) Início da produção do SC: primeiro trimestre da vida fetal (fígado) Objetivo final das vias do SC: formação do MAC O que é o MAC: complexo de ataque a membrana, forma poros na superfície dos microrganismos Função dos poros: permitem o movimento da água e íons que resulta em um edema osmótico e ruptura da superfície celular Fases comuns entre as vias SC: ativam C3 e C5; a partir de C5 a C9 para formação do MAC Na via clássica, SC é ativado quando? quando encontra o anticorpo (muda conformação) na superfície do microrganismo Quantos e quais anticorpos são necessários na via clássica? Pelo menos 2 IgGs e IgM Ação do C1: C1q se liga ao Ig → ativa C1r → C1r ativa C1s → C1s cliva C4 e C2 Ação de C1 é dependente de: Cálcio Passos seguintes da via clássica: C4b e C2a vão p/ superfície do microrg. → formam C3 convertase → cliva C3 → C3b vai p/ superfície → forma C4b2a3b (C5 convertase)→ dirige o complemento p/ formar o MAC O que ocorre a partir de C5? Não há mais clivagens e sim a participação de proteínas inteiras Anafilotoxinas: fragmentos C5a e C3a chamam células imunes (mastócitos, e basófilos), diapedese de neutrófilos; importantes na r. inflamatória, liberação de aminas vasoativas Quimiotaxia (quimioatração): movimentação de uma célula p/ o local necessário. ex: linfócito e neutrófilo p/ lesão Diferença da via das lectinas e via clássica: início, clássica precisa de anticorpo Descrição via das lectinas: MBL se liga a manose da superfície do microrg. → MASP 1 e 2 ligam MBL→ MASP 1 cliva MASP 2 → cliva C4 e C2 → restante igual a via clássica Início via alternativa: C3b → Fator D cliva Fator B → Fator Bb vai para superfície → forma C3bBb (C3 convertase) → cliva C3 → forma C3bBb3b (C5 convertase) → resto igual via clássica Fator H: liga-se ao C3b, desloca Bb, co-fator para I Fator I: cliva C3b, auxilia H DAF: fator de aceleração ao decaimento, desloca Bb de C3b CD59 (properdina): impede a formação do MAC Proteína S: impede a inserção de C5b-C7 na membrana Inibidor C1 (C11NH): Liga-se ao C1r ativado, removendo C1q Opsonização do SC: ligação de C3b e C4b ao microrganismo, C3b e C4b são reconhecidos e sofrem fagocitose Angioedema hereditário: C1 Enfermidades por imuno complexos + infecções repetidas - C1q, C4a, C4b, C3 Lúpus eritematoso sistêmico: C1r, C1s, C2, C5, C6, C7, C8 Evasão de patógenos: staphylococcus aureos, SCIN (inibe a C3 convertase nas 3 vias). doença de chagas (impede a formação da C3 convertase) Fórum: Infecção por Neisseria Meningitis: deficiência de C3, fator D, properdina, Fator H, fator I e outros Artrite reumatóide: aumento do consumo de C3 e C4, anafilatoxinas C3a C5a Dermatomiosite: deficiência de C4 e complexo de ataque a membranaC5b-9 Síndrome HELLP: mutação em genes reguladores do complemento Meningite meningocócica: deficiência do componente C5 do sistema complemento Hemoglobinuria paroxística noturna (HPN): CD59 Glomerulonefrite por imunocomplexo: dificuldade de remover imunocomplexo e sobrecarga do SC (consumo de C3) Herpes simples: impede que o componente C3b se ligue à properdina Doença de Lyme: inibe a via alternativa e previne a clivagem do fator B e C3 Esclerose Múltipla: deficiência de C4a Streptococcus pyogenes: libera C5a peptidase, SFB1/PRTF1 que degradam alguns complexos impedindo a clivagem e a cascata reacional Síndrome urêmica hemolítica: ativação descontrolada da via alternativa do SC Pneumonia: incapacidade de síntese de C3 Glomerulonefrite membranoproliferativa: ativação hiperativa ou mal direcionada da via alternativa, grande deposição de C3b entre outras proteínas
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