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HISTOLOGIA - Sistema genital masculino

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histologia do sistema genital masculino Maria Eduarda Prado - 110
pênis
HISTOLOGIA
A maior parte da uretra peniana: revestida por epitélio pseudoestratificado colunar. Glândulas secretoras de muco (glândulas de Littré) são
encontradas ao longo dela.
Glande: o epitélio pseudoestratificado colunar se transforma em estratificado pavimentoso. Na dobra interna e na pele que a cobre são
encontradas Glândulas sebáceas
Prepúcio: é uma dobra retrátil de pele que contém tecido conjuntivo com músculo liso em seu interior.
Corpos cavernosos: são envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. O tecido erétil que compõe os
corpos cavernosos do pênis e da uretra tem uma grande quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido
conjuntivo e células musculares lisas.
FOTOMICROGRAFIA PARA ORIENTAÇÃO: Esta fotomicrografia exibe um corte transversal do pênis. O pênis se apresenta discretamente
comprimido como consequência das alterações post mortem anteriores à fixação. Os pares de corpos
cavernosos (1) são envolvidos por uma espessa túnica albugínea (2). O corpo esponjoso (3) situa-se ventralmente
aos corpos cavernosos. A uretra (4) é identificada pelo espaço achatado existente dentro do corpo esponjoso.
Em volta do corpo esponjoso há uma túnica albugínea (5) mais fina. Neste pequeno aumento, a epiderme (6)
aparece como superfície externa densamente corada, irregular ou ondulada. A distinção entre a derme, a fáscia
superficial e a fáscia profunda é bastante difícil nesta resolução.
A fotomicrografia mostra a porção central do corpo esponjoso e a uretra peniana (1) que passa por ele cortada
transversalmente. O corpo esponjoso contém inúmeros espaços vasculares (2) revestidos por
endotélio, de formato irregular, envoltos por músculo liso de espessura variável. Em vários locais, a
camada muscular é significativamente expandida, formando estruturas conhecidas como coxins
subendoteliais (3). O território intersticial do corpo esponjoso é formado por tecido conectivo denso
(4), o qual contém fibras nervosas, pequenos vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Por toda sua
histologia do sistema genital masculino Maria Eduarda Prado - 110
extensão, a uretra peniana é revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico* (5), exceto em sua região terminal, onde o epitélio muda para
estratificado pavimentoso e torna-se contínuo com o epitélio da pele do pênis. A figura menor mostra o epitélio pseudoestratificado cilíndrico
em aumento maior. Observe que os núcleos parecem estar situados em três níveis diferentes: basal, intermediário e superficial. Contudo, todas
as células mantêm contato com a membrana basal e, sendo assim, o epitélio é pseudoestratificado. Em locais intermitentes, grupos de células
secretoras de muco (6) estão presentes no revestimento epitelial. Adicionalmente, pequenas glândulas mucosas (7) estão presentes no
interstício, em proximidade à uretra. Seus ductos esvaziam nela. O muco dessas glândulas, juntamente com o muco secretado pelas células
mucosas que revestem a uretra, protege e lubrifica a superfície luminal da mesma.
Nesta fotomicrografia são mostradas as características estruturais dos corpos cavernosos. Eles diferem do corpo esponjoso por conter
consideravelmente mais canais vasculares. Quando esses canais se enchem de sangue durante a
ereção do pênis, os corpos cavernosos se tornam mais túrgidos ou rígidos do que o corpo
esponjoso. A qualidade menos rígida do corpo esponjoso permite a passagem dos espermatozóides
pela uretra durante a ejaculação. No aumento maior dessa fotomicrografia, as estruturas dos
canais vasculares e o interstício são claramente visíveis. Observe a espessura irregular do
componente de músculo liso dos canais vasculares (8). O músculo liso é arranjado em fibras
musculares de orientação circular (9) e longitudinal (10); as fibras dispostas longitudinalmente
são mais próximas ao lúmen (figura menor). Também formam os coxins subendoteliais (11). O
interstício (12), assim como o do corpo esponjoso, é um tecido conectivo denso. Contém pequenos
vasos sanguíneos (13) que suprem o interstício,os nervos e os vasos linfáticos.
histologia do sistema genital masculino Maria Eduarda Prado - 110
testículos
HISTOLOGIA
Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. Ela é espessada na superfície dorsal dos
testículos para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos. Esses septos penetram o testículo, dividindo-o em
aproximadamente 250 compartimentos piramidais chamados lóbulos testiculares.
Lóbulo: cada um é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos, que se alojam como novelos envolvidos por um tecido conjuntivo frouxo rico
em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais (células de Leydig).
Túbulos seminíferos: produzem as células reprodutoras masculinas, os espermatozóides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno
testicular.
Por causa da migração, cada testículo arrasta consigo um folheto do peritônio, a túnica vaginal. Esta túnica consiste em uma camada parietal
exterior e uma camada visceral interna, que recobrem a túnica albugínea nas porções laterais e anterior do testículo.
FOTOMICROGRAFIA PARA ORIENTAÇÃO: mostra parte de uma hemissecção de um testículo humano (1), incluindo parte do epidídimo (2)
sobrejacente. O testículo dispõe de uma cápsula excepcionalmente espessa de tecido conectivo: a túnica albugínea (3), que aparece nitidamente
mesmo neste pequeno aumento. Compare sua espessura com aquela da cápsula do epidídimo (4). A maior parte do testículo é formada por
túbulos seminíferos que, neste aumento, são mal visualizados. O ducto epididimário tem diâmetro maior e apresenta um percurso
extremamente tortuoso e, consequentemente, aparece em vários contornos,
todos eles representando apenas um único ducto.
- mostra a túnica albugínea (1) e os túbulos seminíferos (2). Uma
camada menos densa de tecido conectivo, a túnica vascular (3), encontra-se
abaixo da túnica albugínea e contém a maioria dos vasos sanguíneos (4)
maiores. Essa camada se estende para dentro dos testículos, preenchendo o
espaço entre os túbulos, e contém os vasos sanguíneos menores. Em corte
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histológico, os túbulos seminíferos exibem uma variedade de contornos; alguns aparecem como contornos circulares, cortados
transversalmente, enquanto outros apresentam forma em C ou S. Este padrão é um reflexo do percurso tortuoso dos túbulos. A figura
menor mostra a túnica albugínea em aumento maior. Observe a escassez de fibroblastos entre as fibras colágenas densamente
compactadas. A superfície do testículo é recoberta por um epitélio simples cúbico (5), a camada visceral da túnica vaginal que envolve a
maior parte do testículo.
EPIDÍDIMO
HISTOLOGIA
O epidídimo consiste em uma cabeça, um corpo e uma cauda, situado em adjacência às superfícies superior e posterior do testículo. A cabeça
do epidídimo contém os dúctulos eferentes (aproximadamente 20 em número) e a parte proximal do ducto epididimário. Os dúctulos eferentes
recebem o conteúdo da rede testicular e o esvaziam para dentro da porção proximal do ducto epididimário. Os dúctulos eferentes são altamente
espiralados, formando de 6 a 10 massas cônicas cujas bases formam uma parte da cabeça do epidídimo. Eles se abrem em um único canal na
base dos cones, onde entram no ducto epididimário. Os dúctulos eferentes reabsorvem a maior parte do fluido secretado nos túbulos
seminíferos. A continuação do ducto epididimário, que também é altamente espiralada, ocupa o corpo e a cauda do epidídimo. O
espermatozoide produzido nos túbulos seminíferos sofre um processo de maturação durante sua passagem pelo ducto epididimário, onde
adquire motilidade. A maior parte do fluido que não foi reabsorvido pelos dúctulos eferentes será reabsorvida na porção proximal do epidídimo.
Epitélio colunarpseudoestratificado - tem uma superfície luminal lisa (ao contrário da aparência "ondulada" ou "dentada" dos dúctulos
eferentes.
Células principais - células colunares altas (~ 75 a 80 µm) com numerosos microvilos longos modificados chamados estereocílios que se
estendem de sua superfície luminal.
Células basais - células-tronco pequenas e redondas que repousam sobre a membrana basal.
Camada muscular - aumenta gradualmente de espessura ao longo do comprimento do duto.
Cabeça e corpo - consiste em uma única camada circular de músculo liso.
Cauda - consiste em três camadas (longitudinal interna, circular média e longitudinal externa) de músculo liso.
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Estroma - o ducto único em espiral está embutido no tecido conjuntivo.
DUCTO DEFERENTE
HISTOLOGIA
Dentro do funículo espermático, as veias que drenam os testículos e o epidídimo formam o plexo pampiniforme. O plexo apresenta de 8 a 10
veias que envolvem a artéria testicular e que situam-se ventralmente ao ducto deferente. Supõe-se que o plexo produza um mecanismo de troca
de calor por contracorrente, com o sangue arterial resfriado que ingressa nos testículos. As veias pampiniformes frequentemente tornam-se
varicosas, geralmente no lado esquerdo, resultando em uma condição chamada varicocele.
O ducto deferente (ou canal deferente) é um tubo muscular que conecta o epidídimo à uretra na próstata.
Ducto - assemelha-se ao do epidídimo, exceto pela superfície do lúmen ter dobras longitudinais. É revestido por um epitélio colunar
pseudoestratificado.
Células principais - células colunares altas (~ 75 a 80 µm) com numerosos microvilos longos modificados chamados estereocílios que se
estendem de sua superfície luminal.
Células basais - células-tronco pequenas e redondas que repousam sobre a membrana basal.
Camada muscular - consiste em três camadas (longitudinal interna, circular média e longitudinal externa) de músculo liso semelhante à cauda
do epidídimo. O esperma é transportado através dos canais deferentes por contrações peristálticas do músculo liso.
O epitélio (1) que reveste o lúmen do ducto deferente apresenta um epitélio
pseudoestratificado cilíndrico. O lúmen (2) contém material proteico precipitado, bem
como alguns espermatozoides, que aparecem como estruturas pequenas, densamente
coradas. O epitélio repousa sobre uma membrana basal e uma lâmina própria (3)
subjacente, que consiste em tecido conectivo moderadamente denso. A parede muscular
do ducto deferente apresenta três camadas relativamente espessas de músculo liso: uma
camada interna longitudinal de músculo liso (4), uma camada média circular de músculo
liso (5) e outra camada de músculo longitudinal que representa a camada externa de
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músculo liso (6). A figura menor: neste aumento, os dois tipos celulares que formam o epitélio são prontamente reconhecidos. Os núcleos
redondos na base do epitélio fazem parte das células basais (7). Os núcleos alongados são das células principais ou cilíndricas (8). Essas células
possuem estereocílios (9) relativamente longos, que se estendem para o lúmen do ducto deferente. As células basais servem como células-tronco,
dando origem às células principais.
DUCTO EJACULATÓRIO
apresenta mucosa igual ao da ampola, porém sem a camada muscular.
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GLÂNDULAS SEMINAIS
O ducto deferente termina na junção entre sua ampola e o ducto que drena a glândula seminal. As glândulas seminais, ou “vesículas seminais”,
são envolvidas em tecido conectivo de cada lado da linha mediana, entre a parede posterior da bexiga urinária e a parede anterior do reto. Cada
vesícula seminal é um órgão glandular tubular que mede em torno de 15 cm de comprimento. Cada túbulo apresenta vários ramos laterais
curtos, e o aspecto total é enovelado e dobrado em uma massa compacta de aproximadamente 5 cm por 2,5 cm. Essas glândulas contribuem com
aproximadamente 60% do volume do sêmen e, embora o líquido vesicular geralmente tenha a mesma concentração osmótica que o plasma
sangüíneo, a composição é bastante diferente. Em particular, as glândulas seminais contém prostaglandinas, proteínas coagulantes e
concentrações relativamente altas de frutose, que é facilmente metabolizada pelos espermatozóides para produzir ATP. O líquido seminal é
liberado no ducto deferente na fase de emissão, quando ocorrem contrações peristálticas no ducto deferente, nas glândulas seminais e na
próstata. Essas contrações são controladas pelo sistema nervoso simpático. Quando misturados às secreções das glândulas seminais, os
espermatozóides anteriormente inativos, porém funcionais, iniciam os batimentos dos flagelos, tornando-se altamente móveis.
HISTOLOGIA
são estruturas pares que se desenvolvem a partir de evaginações de cada ducto deferente. Formam um tubo bastante espiralado e repousam
sobre a parede posterior da bexiga urinária, paralelamente à ampola do ducto deferente. Um pequeno ducto excretor se estende de cada vesícula
seminal se unindo à ampola do ducto deferente para formar o ducto ejatulatório. Um corte transversal da vesícula seminal mostra,
caracteristicamente, vários lúmens; entretanto, são todos contornos de um único lúmen tubular contínuo tortuoso.
O lúmen é revestido por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico. Sua secreção é um material branco-amarelado viscoso que contém frutose,
outros açúcares simples, aminoácidos, ácido ascórbico e prostaglandinas. Estas últimas, embora sejam secretadas pela próstata, são sintetizadas
em quantidades maiores na vesícula seminal. A mucosa repousa sobre uma camada espessa de músculo liso, a muscular, que é diretamente
contínua com a do ducto deferente. O músculo liso consiste em uma camada interna circular indistinguível e uma camada mais externa
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longitudinal. A contração do músculo liso durante a ejaculação força as secreções das vesículas seminais para os ductos ejaculatórios. O
músculo liso é envolvido por tecido conectivo, formando a adventícia da glândula.
A mucosa da vesícula seminal é mostrada nesta fotomicrografia em aumento maior. O
epitélio (7) das dobras mucosas repousa sobre uma camada muito fina de tecido
conectivo (8). Capilares (9) dentro desse cerne de tecido conectivo são abundantes e
podem ser prontamente observados. As dobras irregulares da mucosa dão a ela uma
aparência de espaços fechados (10) similar àquela vista na glândula prostática. Na
realidade, esses espaços são contínuos com o lúmen da vesícula seminal e fazem parte
dele. A figura menor mostra o epitélio em aumento muito maior. O epitélio é
pseudoestratificado, apresentando células basais (11) e células cilíndricas (12) altas. Os
núcleos das células basais se localizam próximo à membrana basal e, geralmente,
aparecem um pouco achatados ou ovalados em seu formato. Os núcleos das células
cilíndricas são alongados e assumem o formato das células cilíndricas. Ao examinar as células basais, observe que estas prevalecem em algumas
áreas, enquanto parecem esparsas em outras. A fotomicrografia da figura menor também destaca as barras terminais (13) das células
cilíndricas, que aparecem como estruturas puntiformes.
GLÂNDULA BULBOURETRAL
O par de glândulas bulbouretrais, ou glândulas de Cowper, está localizado junto à raiz do pênis, coberto pela membrana do períneo. As
glândulas bulbouretrais são arredondadas, com diâmetro aproximado de 10 mm. O ducto de cada glândula faz trajeto paralelo à parte esponjosa
da uretra por 3 a 4 cm antes de esvaziar-se na cavidade da uretra. As glândulas e os ductos são revestidos por epitélio colunar simples. Essas
glândulas mucosas tubuloalveolares compostas secretam um muco alcalino, espesso e viscoso. Esta secreção contribui para a neutralização de
ácidos da urina que possam permanecer na uretra e oferece lubrificação à extremidadedo pênis.
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HISTOLOGIA
As glândulas e os ductos são revestidos por epitélio colunar simples. Essas glândulas mucosas tubuloalveolares compostas secretam um muco
alcalino, espesso e viscoso. Esta secreção contribui para a neutralização de ácidos da urina que possam permanecer na uretra e oferece
lubrificação à extremidade do pênis.
PRÓSTATA
A próstata é um órgão muscular pequeno, arredondado, com diâmetro de aproximadamente 4 cm. A próstata circunda a parte prostática da
uretra, desde o ponto em que emerge da bexiga urinária. O tecido glandular da próstata consiste em um aglomerado de 30 a 50 glândulas
tubuloalveolares compostas. A próstata produz líquido prostático, uma secreção levemente ácida que contribui com 20 a 30% para o volume do
sêmen. Além de vários outros compostos de importância variável, as secreções prostáticas contêm plasmina seminal, um antibiótico que pode
auxiliar na prevenção de infecções do trato urinário em homens. Essas secreções são ejetadas na parte prostática da uretra pelas contrações
peristálticas da parede muscular.
HISTOLOGIA
As glândulas prostáticas estão dispostas em três camadas concêntricas: uma camada mucosa, uma camada submucosa e uma camada
periférica contendo as principais glândulas prostáticas. As glândulas mucosas secretam diretamente na uretra; os outros dois conjuntos de
glândulas secretam seu conteúdo por meio de ductos que se abrem para os seios prostáticos na parede posterior da uretra. Todas as glândulas
apresentam epitélio pseudoestratificado cilíndrico, que secreta vários componentes do sêmen,
incluindo fosfatase ácida, ácido cítrico (um nutriente para o espermatozoide) e fibrinolisina (que
mantém o sêmen liquefeito). Agregados de células epiteliais mortas e produtos de secreção
precipitados formam cálculos nos alvéolos das glândulas; este é um aspecto característico que
ajuda no reconhecimento da próstata. O estroma é caracterizado por inúmeros feixes pequenos de
músculo liso, podendo ser descrito como estroma fibromuscular. Na ejaculação ocorre a
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contração dos músculos, forçando a secreção em direção à uretra. A glândula é envolvida por uma cápsula fibroelástica que também contém
feixes pequenos de músculo liso.
Neste aumento maior de parte da glândula prostática, o estroma fibromuscular é visto tanto subtendendo imediatamente o epitélio secretor
das glândulas tubuloalveolares quanto em áreas não secretoras mais profundas. Na figura menor superior, que corresponde à área delimitada
maior, a intensidade da coloração do músculo liso (3) o distingue claramente do tecido conectivo fibroso, estroma ao qual está intimamente
unido. Não existem feixes ou camadas de músculo liso na próstata que sejam claramente delineados; na verdade, o músculo se distribui em
arranjo aleatório por toda a extensão do estroma. Cálculos (4) são novamente evidentes no lúmen dos alvéolos, comprimindo o epitélio em tal
grau que o torna quase irreconhecível. A figura menor inferior corresponde à área delimitada menor e mostra bem a natureza
pseudoestratificada cilíndrica do epitélio prostático (5). Células basais bem delineadas (pontas das setas) aparecem junto de células secretoras
cilíndricas alongadas. Um pequeno vaso sanguíneo (6) subtendendo imediatamente o epitélio pode ser reconhecido devido à presença de
eritrócitos em seu lúmen. Uma infiltração linfática parece preencher o estroma ao longo da margem inferior da figura embaixo, o que sugere
um processo inflamatório presente na glândula prostática.

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