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SIMULADO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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Orientação Profissional
Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
A Orientação Profissional se originou com
qual objetivo?
A orientação profissional nasceu com
objetivos ligados ao aumento da eficiência
industrial, ela surgiu na Europa, mais
precisamente em 1902 com a criação do
Centro Educacional de Munique. 
Qual era o objetivo inicial da Orientação
Profissional? 
Detectar, na indústria florescente,
trabalhadores inaptos para a realização de
determinadas tarefas e, assim, evitar
acidentes de trabalho.
Quando foi o marco oficial da Orientação
Profissional? 
O marco oficial de início da Orientação
Profissional situa-se entre os anos de 1907 e
1909, com a criação do primeiro Centro de
Orientação Profissional norte-americano, o
Vocational Bureau of Boston, e a
publicação do livro Choosing a Vocation,
ambos sob responsabilidade de Frank
Parsons. 
Quais os três passos do processo de
Orientação Profissional de Parsons? 
Em seu livro, Parsons definia três passos a
serem seguidos durante o processo de
Orientação Profissional: a análise das
características do indivíduo, a análise das
características das ocupações e o
cruzamento destas informações. Desta
forma, a Orientação Profissional baseava-
se na promoção do autoconhecimento e no
fornecimento de informação profissional.
 
Quais são os princípios fundamentais de
Parsons? 
Uma clara compreensão de si mesmo, de
suas aptidões, capacidades, interesses,
ambições, recursos, limites e de suas
causas; Um conhecimento dos requisitos e
condições de sucesso, vantagens e
desvantagens, remuneração,
oportunidades e das perspectivas nos
diferentes tipos de trabalho; Uma
resultante verdadeira das relações entre
esses dois grupos de fatores.
O que influenciou a Orientação
Profissional nas décadas de 1920 e 1930? 
a Psicologia Diferencial e a Psicometria
devido ao grande desenvolvimento dos
testes de inteligência, aptidões,
habilidades, interesses e personalidade
durante as Primeira e Segunda Guerras
Mundiais. A Orientação Profissional passou
a ser um processo fortemente diretivo, em
que o orientador tinha como objetivos
fazer diagnósticos e prognósticos do
orientando e, com base nesses
procedimentos, indicar ao mesmos
profissões ou ocupações apropriadas.
O que é a Teoria do Traço e Fator? 
Processo em que o orientador tem como
objetivos fazer diagnósticos e prognósticos
do orientando e, com base nesses
procedimentos, indicar ao mesmo,
profissões ou ocupações apropriadas.
Quando começou a surgir novas teorias
sobre a escolha profissional?
A partir da década de 1950. 
QUESTÕES DE REVISÃO
Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
O que é a Teoria do Desenvolvimento
Vocacional? 
De acordo com esta teoria, a escolha
profissional não é um acontecimento
específico que ocorre num momento
determinado da vida, mas é um processo
evolutivo que ocorre entre os últimos anos
da infância e os primeiros anos da idade
adulta.
O que é a Teoria do Desenvolvimento
Vocacional de Donald Super?
Tal teoria definiu a escolha profissional
como um processo que ocorre ao longo da
vida, da infância a velhice, através de
diferentes estágios do desenvolvimento
vocacional e da realização de diversas
tarefas evolutivas.
O que é a Teoria Tipológica de John L.
Holland? 
Para Holland os interesses profissionais são
o reflexo da personalidade do indivíduo e,
sendo assim, podem servir de base para a
definição de diferentes tipos de
personalidade, cujas características
definem diferentes grupos laborais e
correspondem a diferentes ambientes de
trabalho.
Qual o marco da Orientação Profissional no
Brasil? 
No Brasil, a Orientação Profissional tem
como marco de origem a criação, em 1924,
do Serviço de Seleção e Orientação
Profissional para os alunos do Liceu de
Artes e Ofícios de São Paulo. A Orientação
Profissional brasileira nasceu ligada à
Psicologia Aplicada.
O que é maturidade vocacional?
A maturidade vocacional mede o grau de
desenvolvimento vocacional do indivíduo, o
lugar que este ocupa no continuum do
desenvolvimento vocacional.
No início a Orientação Profissional
brasileira é pautada em qual modelo
teórico?
Na Teoria do Traço e Fator, isto é, pelas
ideias de que o processo de Orientação
Profissional é diretivo e o papel do
orientador profissional é o de fazer
diagnósticos, prognósticos e indicações
das ocupações certas para cada
indivíduo, o que foi feito, desde o início,
com base na Psicologia Aplicada,
especialmente na Psicometria.
Atualmente, como é o modelo de
Orientação Profissional Brasileiro? 
O modelo é uma junção da estratégia
clínica de Rodolfo Bohoslavsky e o
processo de intervenção grupal
desenvolvido por Maria Margarida de
Carvalho. Este modelo de Orientação
Profissional, baseado na Psicologia Clínica,
na Psicanálise e em Teorias de Dinâmica
de Grupo, assemelha-se à Terapia Breve
Focal, cujo foco de trabalho é a escolha
profissional. Porém, essa definição acaba
por subestimar o seu caráter pedagógico,
restringir sua prática aos psicólogos e
limitar o seu alcance de intervenção.
Como é a estratégia clínica de
Bohoslavsky? 
A entrevista clínica é o principal
instrumento durante o processo de
orientação, que permitirá a realização de
um prognóstico de orientação e a
definição de estratégias de trabalho. Ele
aceita a utilização de testes, desde que
sejam usados apenas como caráter
experimental. 
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Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
O valor que a família confere à
educação: é importante saber se os pais
estudaram ou não, se dão importância
aos estudos. Muitas vezes os pais
querem que os filhos entrem no
mercado de trabalho, diminuindo as
despesas e aumentando os ganhos
familiares. Outros esperam que os filhos
estudem numa universidade. 
A compreensão do que é ser bem
sucedido: o sucesso é relativo, pra cada
pessoa há um significado. É importante
observar como os pais lidam com o
sucesso em relação ao filho e quais seus
valores nesse quesito. 
O que é a abordagem sócio-histórica?
A abordagem sócio-histórica foi
desenvolvida por Silvio Bock, sua base
teórica são as ideias de Vygostsky de que o
indivíduo desenvolve-se através de uma
relação dialética com o ambiente sócio-
cultural em que vive. Tal abordagem tem
um cunho educativo e visa a promoção de
saúde. 
Quais profissionais pode realizar a
orientação profissional no Brasil?
Psicólogos e pedagogos. 
Por que é preciso que o orientador
considere o grupo social que o orientado
pertence?
Porque não é possível recortar uma visão
sobre o orientando de forma
descontextualizada e faz-se necessário
compreender suas ansiedades em
referência ao grupo social (família, amigos,
escola, etc.)
Cite e descreve as características
familiares que afetam o desempenho
educacional e profissional dos filhos. 
 
As pressões que os pais exercem nos
filhos: É importante entender que tipo
de pressão os pais exercem, se são
sutis ou não, mais ou menos sedutoras.
Muitos pais pensam que dialogam com
os filhos, mas na verdade têm
monólogos tentando direcionar os
filhos nos seus discursos. 
Medo de influenciar os filhos e
consequentemente ausência de
opiniões sobre a questão profissional:
Ao contrário dos pais que buscam
direcionar os filhos, há aqueles que se
ausentam por ficarem apreensivos
diante da escolha dos filhos, e sem
percebe se afastam do problema.
Porém, mesmo não querendo
influenciar esse distanciamento pode
passar a imagem de que os pais não
ligam e os filhos se sentirem perdidos,
pois não tem opinião ou ideia para
poder contestar. 
Grau de estimulação intelectual que a
família propicia: Para qualquer
profissão é preciso aprender sobre a
tarefa que será desenvolvida. A
estimulação intelectual é de suma
importância não só no contexto
universitário mas também no trabalho. 
Atitudes e valores aprovados e
estimulados pela família: É importante
considerar o enfoque familiar nas
diferentes áreas da vida de seus filhos.
Eles podem estimular o
desenvolvimento de habilidades, de
ganhos financeiros, desaprovar formas
de ser, etc. Isso pode ser percebidopor
meio de falas, posturas e atitudes. 
O modelo de linguagem proporcionado
pelos adultos da família: Muitos
familiares não estimulam o
desenvolvimento verbal dos filhos, com
isso, muitos jovens tem um vocabulário
precário com articulação verbal
pobres. Isso não ocorre só em famílias
mais pobres, podendo estar presente
em famílias de classe média alta. 
Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
As formas de disciplina e controle
usados pelos pais: Pais muito
permissivos pode prejudicar também os
filhos, como os pais muito rígidos. Só se
pode escolher se houver informações,
conhecimento e critérios, quando tudo é
possível não há liberdade. 
As crenças ou religião adotadas pela
família: os valores advindos das crenças
religiosas da família, desenvolvem
valores específicos que podem fazer
parte dos pressupostos de escolha
profissional do jovem. 
A família nuclear: o número de pessoas
que compõe a família e o caminho
profissional dos mesmos pode
influenciar o filho. 
As mudanças de cidades, estados e
mesmo países: essas mudanças
influenciam o modo como o jovem
decodifica o mundo. 
O que é transferência no processo de
orientação profissional?
É o processo que ocorre quando o
orientando projeta no orientador e no
processo de orientação diversos tipos de
fantasias, sentimentos, referentes tanto à
pessoa do orientador quando ao seu papel
diante da escolha profissional. Além disso,
pode projetar no orientador a onipotência
de saber o que é bom pra si próprio. O
modo como o orientando se porta nas
sessões reflete suas expectativas, desejos,
atitudes e seu modo de comportar-se no
mundo externo. 
O que é a contratransferência? 
É o processo que ocorre a projeção dos
sentimentos do orientador sobre o
orientando. É importante que o orientador
seja consciente dos conteúdos que o
orientando desperta nele, pois caso
contrário a subjetividade do orientando vai
interferir no processo de orientação. Assim
como o orientando, o orientador também
projeta fantasias e sentimentos na pessoa
que atende. 
 
A idade do orientando: se ele é jovem,
desperta inúmeros sentimentos e
fantasias no orientador, que variam de
acordo com a idade dele. Se o
orientador é mais velho podem surgir
sentimentos paternais ou maternais. Se
o orientador for mais jovem ele pode se
sentir inseguro, temendo saber menos
que o orientando. Se ele tiver a mesma
idade o maior perigo de
contratransferência é o orientador se
identificar com o orientando, tratando-
o como amigo. 
Nível socioeconômico: Se o orientador
tem um nível socioeconômico maior
que o orientando, ele pode sentir com
pena ou dó. Isso ocorre principalmente
se houver a percepção de que o
orientando tem poucas possibilidades
de escolha ou nenhuma chance de
entrar na faculdade. Outro ponto, é o
orientador valorizar mais cursos
universitários do que técnicos. Há dois
erros que podem ser cometidos aqui: o
orientador encorajar o orientando a
fazer escolhas além das suas
possibilidades ou agir de maneira
oposta, não investindo o suficiente no
atendimento. Já se o orientador tem
uma renda menor que o orientando ele
pode se sentir inseguro ou com
insucesso, além de ter sentimentos
despertados como inveja, desdém,
desprezo e incompreensão. 
Cite e descreva os aspectos da
contratransferência dentro do processo
de orientação profissional: 
Meu material 
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Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
Ansiedades do orientador ou orientando: é
muito comum orientadores ficarem
ansiosos a partir de expectativas, nem
sempre correspondidas pelos adolescentes,
no que se refere à rapidez de decisões ou
até mesmo ao envolvimento com as tarefas
propostas. Esses orientadores podem ter a
sensação de que o “processo não está
andando.” Por outro lado, o orientando
também pode ter ansiedade em decidir
logo, nesse caso o orientador deve ajuda-lo
a respeitar o seu tempo. 
Tolerância à indecisão: Pode haver muitas
opções de escolha e o orientando ter
dificuldade em se decidir, nesse caso o
orientador precisa compreender esse
momento de indecisões, bem como
compreender que ele faz parte do processo
de aprendizagem da escolha. A definição
pode acontecer nos últimos atendimentos e
muitas vezes não acontece uma definição
propriamente dita. Muitas vezes, por medo
da confusão do orientando, os orientadores
“compram” as primeiras ideias que os
jovens trazem acerca de suas escolhas,
sem questioná-las. 
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QUESTÕES ELABORADAS A 
PARTIR DOS TEXTOS: 
SPARTA, Mônica. O desenvolvimento da
orientação profissional no Brasil.
Revista Brasileira de Orientação
Profissional, São Paulo, 4,1/2, 01-11, dez.
2003.
SPACCAQUERCHE, Maria Elci. O
adolescente e o contexto psicossocial.
In: SPACCAQUERCHE, Maria Elci; FORTIM,
Ivelise. (Orgs.). Orientação profissional:
passo a passo. São Paulo: Paulus, 2009,
p. 49-63.
FORTIM, Ivelise. A interação orientador-
orientado: processos transferenciais. In:
SPACCAQUERCHE, Maria Elci; FORTIM,
Ivelise. (Orgs.). Orientação profissional:
passo a passo. São Paulo: Paulus, 2009,
p. 43-48.
BÔNUS
(IF-PA, 2019) A escolha profissional é uma
tarefa que o indivíduo realiza de acordo
com sua realidade social, da qual sofre
influência das instituições que a compõem,
como família, grupo de pares (amigos),
escola e sociedade. Nesse sentido, Neiva
(2007) afirma que existem diferentes
posições da família nesse processo:
Pressionadora, ausente e facilitadora.
Sobre a posição destes tipos de família
marque a alternativa INCORRETA.
A) A família pressionadora ajuda o
adolescente buscar informações sobre a
profissão.
B) A família facilitadora discute as ideias, as
dúvidas, as preocupações e as
expectativas do jovem, participando de
forma ativa do seu processo de escolha
profissional. 
C) Na família pressionadora o adolescente
é depositário de desejos, aspirações ou
frustrações dos pais. 
D) A família pressionadora ocorre
frequentemente em famílias tradicionais
que possuem uma estrutura profissional
bem formada. 
E) Na família facilitadora a estrutura
familiar não cria impedimentos à livre
escolha do sujeito.
(Prefeitura de Macapá,2018) A vertente que
mais frequentemente tem servido de base
para os testes de orientação profissional é
a psicologia 
A) psicanalista. 
B) humanista. 
C) diferencial. 
D) sócio-histórica. 
E) genética. 
 
(Prefeitura de Macapá,2018) Embora ainda
utilizados, os testes vocacionais são
criticados por parte significativa dos
profissionais que atuam na orientação
profissional porque 
A)é muito difícil sua aplicação em escolas,
em função do número de alunos e de sua
diversidade. 
B)é muito fácil o acesso dos estudantes aos
testes, sendo possível realizá-los na própria
internet.
C)adotam uma concepção estática de
indivíduo, razão pela qual suas
características podem ser medidas. 
D)empregam embasamento teórico
metodológico incompatível com as noções
de validade e fidedignidade. 
E)são instrumentos válidos para medir a
inteligência e a personalidade, mas não as
aptidões e
(CFP, 2004) Avalie o que se afirma acerca
das quatro grandes teorias psicológicas em
Orientação Profissional.
I. Teoria traço e fator: sugere que a escolha
seja um procedimento subjetivo.
II. Teorias psicodinâmicas: são
fundamentadas na Psicanálise.
III. Teorias desenvolvimentistas: defendem
o desenvolvimento vocacional ao longo do
ciclo vital.
IV. Teorias decisionais: são fundamentadas
em conhecimentos da Administração e da
Economia.
Está correto apenas o que se define em 
A) IV. 
B) I e II. 
C) III e IV.
D) II, III e IV. 
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