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AULA 8 – DOENÇAS CRÔNICAS NÃO - TRANSMISSÍVEIS CAMILA CERQUEIRA Epidemiologia DOENÇAS CRÔNICAS NÃO- TRANSMISSÍVEIS CONCEITO Nas últimas décadas as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) passaram a liderar as causas de óbito no país, ultrapassando as taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitarias (DIP) Na década de 80. Como decorrência da queda da mortalidade e da fecundidade no país, aumentou o numero de idosos, particularmente o grupo com mais de 80 anos. A vigilância em DCNT reúne o conjunto de ações que possibilitam conhecer a distribuição, magnitude e tendência dessas doenças e de seus fatores de risco na população, identificando seus condicionantes sociais, econômicos e ambientais, com o objetivo de subsidiar o planejamento, execução e avaliação de prevenção e controle das mesmas. A prevenção e controle das DCNT e seus fatores de risco são fundamentais para evitar um crescimento epidêmico dessas doenças e suas consequências nefastas para a qualidade de vida e o sistema de saúde no país. Doenças crônicas custam caro para o sistema único de saúde, se não adequadamente prevenidas e gerenciadas O enfrentamento dessas “novas epidemias” de doenças crônicas não transmissíveis necessita muito investimento em pesquisa, vigilância, prevenção, promoção da saúde e defesa da vida saudável. HISTÓRICO • 2003 – Criação da secretaria de vigilância à saúde, responsável pelo gerenciamento, em âmbito nacional, dos projetos de promoção à saúde. Coordenação nacional para vigilância de doenças e agravos não transmissíveis e promoção da saúde – CGDANT. Coordenar a implantação das ações de promoção da saúde, de vigilância e prevenção de DANT no país. No brasil, a área técnica de doenças e agravos não transmissíveis (DANT) abrange também as doenças decorrentes dos acidentes e violências – injuries. A MORTALIDADE, A CARGA DE DOENÇA E OS CUSTOS DAS DCNT. O brasil possui uma heterogeneidade demográfica, social e econômica muito grande, que se refrete em diferentes padrões de mortalidade e de morbidade por DCNT, exigindo respostas que envolvam os gestores locais e que sejam adequadas à realidade encontrada em cada estado. CUSTOS Por serem doenças em geral de longa duração, as DCNT estão entre as doenças que mais demandam ações, procedimentos e serviços de saúde. Os gastos decorrentes dessa demanda são denominados custos diretos Dos chamados custos indiretos, decorrentes do absenteísmo, aposentadorias precoces e perda de produtividade, o brasil não dispõe de estudos que possam quantifica-los FATORES DE RISCO Excesso de peso, sedentarismo, fumo, dieta, controle de doenças de bases. AULA 8 – DOENÇAS CRÔNICAS NÃO - TRANSMISSÍVEIS CAMILA CERQUEIRA VIGILÂNCIA O sistema nacional de vigilância de DCNT está sendo estruturado, por meio de um processo de capacitação das equipes de estados e municípios, com o estabelecimento de atividades, de problemas, definição de indicadores para monitoramento e de metodologias e apropriadas às realidades regionais e locais. ESTRATÉGIAS PARA VIGILÂNCIA ESTRATÉGIA PARA VIGILÂNCIA DE DCNT • Analises das tendências temporais de morbidade e mortalidade • Monitoramento dos fatores de risco inquéritos de saúde, regulares e especiais • Analise e crítica dos resultados e fontes de dados, validação e melhoria dos instrumentos e indicadores • Indução e apoio e ações de promoção à saúde, prevenção e controle • Monitoramento e avaliação das intervenções realizadas. • Subsídio para políticas sociais, econômicas e ambientais • Disseminação, discussão, capacitação, advocacia. SISTEMA DE INFORMAÇÃO INFORMÇÕES PARA VIGILÂNCIA DCNT FATORES DE RISCO/ PROTEÇÃO • Inquérito base populacional, uso de serviços (PNAD) • População específica escolares, idosos. • Outros, telefone e usuários. PNAD: pesquisa nacional por amostras de domicílios. MORBIDADE • Registro de câncer de base populacional • Registro hospitalar de câncer • Sistema de informações hospitalares • Autorização de internação hospitalar • Sistema de informações ambulatórias APAC APAC: autorização de procedimentos de alta complexidade. MORTALIDADE • Sistema de informação sobre mortalidade (SIM) • Causas básicas • Causas múltiplas. EIXOS DE ATUAÇÃO DO PLANO DCNT • TABAGISMO • ALIMENTAÇÃO • USO NOCIVO DE ALCOOL • INATIVIDADE FISICA EIXO I Vigilância, monitoramento e avaliação EIXO II Prevenção e promoção da saúde EIXO III Cuidado integral ESTRATÉGIAS • Monitoramento das doenças • Vigilância dos fatores de risco • Indução de ações de promoção da saúde, prevenção e controle das DCNT • Monitoramento e avaliação das intervenções
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