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Artigo científico(A música,jogos e brincadeiras)

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FACULDADE MARQUÊS DE OLINDA
ANDRESSA MARIA GUIMARÃES NASCIMENTO
BRUNA COSTA MOUZINHO
JOICE CRISTINA DA SILVA SANTOS
SHEILA SANTOS DE ARAÚJO BATISTA
PROJETO INTERDISCIPLINAR- ARTIGO CIENTÍFICO
A música, os jogos e as brincadeiras como elementos fundamentais para a aprendizagem na Educação infantil.
Guarujá
2021
FACULDADE MARQUÊS DE OLINDA
ANDRESSA MARIA GUIMARÃES NASCIMENTO
BRUNA COSTA MOUZINHO
JOICE CRISTINA DA SILVA SANTOS
SHEILA SANTOS DE ARAÚJO BATISTA
PROJETO INTERDISCIPLINAR- ARTIGO CIENTÍFICO
A música, os jogos e as brincadeiras como elementos fundamentais para a aprendizagem na Educação infantil 
Projeto Interdisciplinar apresentado a Faculdade Marquês de Olinda, como exigência parcial para a aprovação no Projeto I do Curso de Licenciatura em pedagogia Orientador(a): Prof(a). Maria Auxiliadora Fontana Baseio
BANCA EXAMINADORA
Nome do examinador:
________________________________________
Titulação:
Instituição:
Nome do examinador:
________________________________________
Titulação:
Instituição:
Local: 
Data da aprovação: 
Introdução 
Este artigo tem como objetivo abordar as metodologias lúdicas que podem ser trabalhadas em salas de aula de Educação infantil para que o aprendizado das crianças seja eficaz, prazeroso e que faça sentido para o aluno. 
É de extrema importância que a prática pedagógica esteja entrelaçada com a realidade do aluno, pois o ensino na primeira infância tem de ser prazeroso. Sabemos que a música, os jogos e as brincadeiras fazem parte da rotina das crianças da Educação infantil e que é ali naquele primeiro contato de sala de aula que as crianças vão começar a vivenciar experiências de convívio social, interação com os pares, com adultos, regras, momentos de aprendizagens e etc. E sabemos que usado da forma correta esses recursos podem ser um facilitador no ensino aprendizagem na Educação infantil. 
O brincar e cantar na educação infantil são mais importantes do que possamos imaginar. E Como educadores devemos sempre antes de fazer uma atividade com nossos alunos buscar o conhecimento sobre o porquê da atividade, tem que ser um momento planejado para que o ensino aprendizagem seja prazeroso e tenha um significado para o aluno e lembrando sempre de tentar abordar pelo método de rodas de conversas a vivência do aluno. Neste sentido, esse trabalho se justifica na medida em que procura demonstrar o quanto a música e as brincadeiras na educação infantil colaboraram com a psicomotricidade, estimula o raciocínio lógico, a memorização, agregando a criatividade e sem falar que estão associados a momento de lazer e sensações de bem-estar e por isso torna a aprendizagem mais convidativa para as crianças. Sendo assim as técnicas lúdicas na educação infantil, tem por objetivo oportunizar ao educador a compreensão do significado e da importância da ludicidade para o ensino aprendizagem infantil. 
O ensino aprendizagem de forma lúdica traz para a sala de aula momentos de alegria, descontração e entusiasmo. Sabemos o quão é importante e fundamental sendo assim, surge o questionamento: Como escolher brincadeiras e músicas que visam melhorar o aprendizado na educação infantil? Esse artigo tem como objetivo esclarecer e responder as problemáticas ditas acima. 
Este artigo fundamenta-se em um levantamento bibliográfico em revistas pedagógicas, livros, artigos e sites da internet, baseado nos estudos do referido tema, visando buscar argumentos da importância e necessidade da ludicidade como metodologia de ensino aprendizagem na Educação Infantil. Aborda argumentos que venham ao encontro com nossos pensamentos sobre a temática aqui abordada para o aprofundamento e reflexão do assunto em pauta. 
Este artigo tem como objetivo fundamentar a relevância e a importância dos elementos lúdicos no ensino – aprendizagem dos discentes da Educação infantil, propondo aos educadores a reflexão da variedade de metodologias para o desenvolvimento das crianças do ensino infantil. 
 
 
1- Influências da musicalização no estado emocional dos seres humanos
 
Segundo Weigsding e Barbosa (2014), além de contribuir para melhorar a concentração de quem a ouve, a música também influencia o estado emocional e até mesmo fisiológico de uma pessoa. Isso ocorre porque a percepção musical envolve muitas variáveis, muitas áreas encefálicas e é capaz de influenciar o corpo todo por via a reações emocionais e fisiológicas. 
A capacidade da música de trazer emoções a nós humanos é uma das suas características mais bem reconhecidas pelos ouvintes. 
Desde a Antiguidade, discute-se o potencial da música em nos proporcionar sentimentos. Tanto os fatores individuais quanto os fatores sociais são também afetados pelas músicas. Para Muszkat (2012), a flexibilidade mental e a coesão social são estimuladas pela música, favorecendo o fortalecimento de vínculos e compartilhamento de emoções que aumentam nossa percepção de que o outro faz parte do nosso sistema de referência. As influências da música no comportamento humano são categorizadas, de acordo com Weigsding e Barbosa (2014), em dois estilos musicais: a sedativa e a estimulante. As músicas de estilo sedativo são compostas por arranjos simples, andamentos lentos, harmonias suaves e leves variações musicais, caracterizadas pelo efeito relaxante que produzem, com a redução da respiração, da frequência cardíaca e pressão arterial. Por outro lado, a música estimulante produz um efeito de aumento do ritmo respiratório, da pressão arterial, dos batimentos cardíacos em consequência da ativação autônoma simpática que produz sensação de alerta. 
Como podemos perceber, a música, além de influenciar o ser humano cognitivamente, também influencia emocional e fisiologicamente. Dependendo do estado emocional da pessoa, a música pode agir de determinadas formas no indivíduo. A música também potencializa as técnicas de reabilitação física e cognitiva, além disso, ela influencia os fatores individuais e sociais, fortalecendo vínculos e compartilhando emoções, pois aumenta nossa percepção de que o outro faz parte de nosso sistema de referência. 
 
2. A música como elemento lúdico na aprendizagem
 
A música na Educação Infantil deve ser muito mais do que reproduzir canções prontas, repetir gestos e movimentos mecanicamente sem uma intencionalidade clara e sem objetivos. A música pode ser um grande meio de aprendizado na primeira infância se bem- feito e levado a sério, é perceptível como a música ajuda na ampliação do vocabulário, na expansão da criatividade, na concentração e no desenvolvimento cognitivo das crianças. 
Para a grande maioria das pessoas, incluindo os educadores e educadoras (especializados ou não), a música era (e é) entendida como “algo pronto”, cabendo a nós a tarefa máxima de interpretá-la. Ensinar música, a partir dessa óptica, significa ensinar a reproduzir e interpretar músicas, desconsiderando a possibilidade de experimentar, improvisar, inventar como ferramenta pedagógica de fundamental importância no processo de construção do 
conhecimento musical. Brito (2003, p. 52) 
 
Faz-se necessário que os Educadores propiciem na sua prática docente a vivência, a experimentação, o contato com instrumentos, músicas e canções que estejam dentro da realidade do aluno para que assim a aprendizagem por meio da música seja um facilitador, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo. 
 
 
O ensino-aprendizagem na área de música vem recebendo influências das teorias cognitivas, em sintonia com procedimentos pedagógicos contemporâneos. Amplia–se o número de pesquisas sobre o pensamento e a ação musicais que podem orientar aos educadores a gerar contextos significativos de ensino-aprendizagem, que respeitem o modo de perceber, sentir e pensar de bebês e crianças. Brito (2003, p.53) 
 
 
A música pode ser uma grande auxiliadora no ensino aprendizagem das crianças, pois o repertório de músicas infantis é rico e possui um leque de opções para se trabalhar de tudo tais como: cores, formas, imitar os animais, lavar as mãos, coordenação motora fina e grossaetc. Além de as crianças amarem, elas aprendem mais rápido, elas prestam mais atenção, e ampliam o seu vocabulário das crianças.De acordo com Batista ( 2001 ) citado por Brito L, Brito R, Almeida S (2019, p.16). “Ao argumentar que uma abertura da educação para uma cultura musical na infância contribuirá para a formação de pessoas mais equilibradas emocionalmente, facilitando o convívio social, ao mesmo tempo em que contribui para um espírito livre, uma mente aberta e um ser humano que capaz de construir comunidades fraternas.” 
A música, assim como a cultura, é parte indissociável da vida humana. Impossível imaginarmos vivermos sem o acalanto de um som, seja de uma música artificial seja da natureza. A cultura da infância é música e vice-versa. Mesmos as sociedades mais primitivas têm seus cânticos para embalar o sono de suas crianças, o que nos leva a afirmar que, ao ser utilizado na escola á música não somente é um suporte pedagógico, mas também um artefato que tornará as crianças em pessoas mais humanas. Brito L, Brito R, Almeida S (2019, p.17). 
 
3- Musicalização e as brincadeiras 
A música acompanha a história da humanidade e está presente em diversos momentos da vida do sujeito, dos povos, das culturas ao redor do mundo, desempenhando muitas funções. Há, por exemplo, músicas para cantar e dançar, para protestar, para se concentrar, para festejar, como festas juninas e o carnaval, e para brincar. Desta maneira, segundo o RCNEI (1998), a música remonta à sua função ritualística, seguindo os costumes que respeitam os momentos próprios de cada manifestação musical. Sendo assim, a criança está, desde ao seu nascimento, em contato com as diversas manifestações musicais. 
Assim como o brincar, a linguagem musical também é considerada importante no desenvolvimento da criança, contribuindo nos aspectos afetivos, sociais e cognitivos, articulando-se à brincadeira, no que diz respeito à aprendizagem de músicas, cantigas e brincadeiras de roda, aos brinquedos cantados, jogos de mão, manuseios de instrumentos etc. 
Nogueira (2004) contribui afirmando que, quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. Para 
Brito (2003), a criança é um ser “brincante” e, brincando, faz música, pois assim se relaciona com o mundo que descobre a cada dia. A criança “descobre” materiais sonoros, “descobre” instrumentos musicais, inventa e imita melódicos e rítmicos e ouve com prazer a música de todos os povos. A autora afirma ainda que o processo de musicalização dos bebês e crianças começa espontaneamente, de forma intuitiva, por meio do contato com toda a variedade de sons do cotidiano, incluindo aí a presença da música. 
O que se espera do trabalho com música nas instituições de educação infantil, de acordo com RCNEI (1998), é preciso que a prática do professor da educação infantil articule os objetivos gerais e específicos em cada etapa. 
A criança vive e reflete sobre questões musicais, desenvolve habilidades, formula hipóteses e elabora conceitos.
Segundo Vorcaro, ao brincar a criança constitui um discurso lúdico/motor no qual ela assume sentidos e lugares, muito antes de ela dominar a língua e falar em seu próprio nome. Ao brincar, ela transpõe a posição de termo operado pelo outro para a de jogador, se destacando sujeito (VORCARO, 2006) Nesse sentido brincar já é linguagem Nesse sentido brincar já é linguagem. A ideia que se tem é que a criança primeiro adquire a linguagem, como se fosse algo externo a ela, após considerasse que já tenha certa individualidade para moldar sua realidade. No entanto, ela já é um ser de linguagem, constituída nela e por ela; o seu corpo vai sendo tomado pelas representações de símbolos. 
Podemos entender que o brincar, ou mesmo o processo de musicalização, não se espontânea. Um indivíduo é constituído por outro indivíduo, e assim são transmitidas heranças culturais, em que a pessoa pode apreender para formar algo novo. 
3.1- O brincar e sua importância 
 
O hora da brincadeira é oportuna para a criança, sendo assim ela aprende brincando e vivencia um mundo todo, criando possibilidades, relações sociais, praticando sua autonomia e explorando suas emoções. O objetivo da brincadeira para a criança é explorar, tudo é novo. A brincadeira é um momento para explorar sentimentos e valores, a criança aprende se conhecer e a conhecer, a fazer, a conviver, valorizando a sua autoconfiança, aguçando a curiosidade, autonomia, a linguagem e pensamento. 
 
 Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade. (VIGOTSKY 1997) 
 
A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que vive, discutindo sobre regras e papeis sociais, mesmo sem saber a real importância do brincar. A partir da brincadeira, observamos que a exploração e a sequência lúdica dependem, única e exclusivamente, de cada criança, o lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão , autonomia e da criatividade. Ao brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade. 
Quando a criança tem a oportunidade de escolha, que inicia com o brincar, ela pratica a sua liberdade e assim se torna uma criança mais observadora e crítica, não aceitando com facilidade que seja mandada sem antes questionar. Para enfrentar o mundo, temos que ser críticos, manifestar desejos e expressar opiniões, com isso desde criança precisamos saber o nosso papel de acordo com cada ambiente, seja em casa, na escola, na rua, no bairro, por fim, na sociedade em geral, para, a partir desse conhecimento, fazer as suas próprias escolhas. 
 
Por meio de atividades lúdicas, 
 o homem desenvolve capacidades sociais, morais e estéticas necessárias à sua inserção socia (KISHIMOTO, 1993). 
 
Na brincadeira a criança explora, coleta, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua vontade e/ou por meio de observações e experiências anteriores. Sendo assim, ela aprende a desenvolver suas reflexões, criar suas próprias técnicas, elaborar sua criatividade, permitindo que aumente a sua experiência no meio em que vive. As brincadeiras favorecem no desenvolvimento infantil de forma definitiva, para que no futuro se torne um adulto que acredita em seu potencial , cultivando dentro de si uma forte vontade de viver em um mundo melhor. 
 
 3.2- O brincar e sua importância na aprendizagem 
 
Os argumentos para brincar, quando afirmamos que brincar é uma fase essencial da infância, aceitaremos que o lúdico é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. É brincando que a criança expressa vontades e desejos que foram construídos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades a criança tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento no ensino aprendizagem. 
 
Segundo Carneiro e Dodge (2007, p. 59), “... o movimento é, sobretudo para criança pequena, uma forma de expressão e mostra a relação existente entre ação, pensamento e linguagem”. 
 
 
A criança sabe como lidar com situações novas e inesperadas, e age de maneira autônomas , e consegue enxergar e entender o mundo fora do seu convívio diário. 
As crianças nos dias atuais entendem por brincadeira os jogos eletrônicos, fazendo com que elas não se movimentem e as deixando sedentárias e com isso e com mais facilidade para a obesidade infantil. Com as brincadeiras tradicionais, como, por exemplo, pular corda, pega -pega, etc, fazem com que as crianças se movimentem, gastando energia e dando liberdade para criar, proporcionando alegria e prazer. 
Os motivos para brincarsão inúmeros, posto que a brincadeira só faz bem, e só não entendemos por que em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas, pais, professores, uma vez que o brincar é um direito da criança, conforme preconiza a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, que no seu Capítulo II, Art. 16°, Inciso IV, fixa que toda criança tem o direito de brincar, praticar esportes e divertir-se. 
Assim sendo, a criança tem o direito de brincar, pois está amparada por lei, e esta é mais uma razão para brincar, além das inúmeras que já citamos, porque o brincar enriquece a curiosidade, uma vez que ajuda na concentração, na percepção, na observação, e, além disso, as crianças desenvolvem os músculos, absorvem oxigênio, crescem, movimentam-se no espaço, descobrindo o seu próprio corpo. 
 Na análise de Piaget (1971), o brincar é entendido como um comportamento de assimilação e se manifesta como uma forma de comportamento, com características de espontaneidade e prazer, em que as crianças podem acumular conhecimentos. Para Piaget (1971), quando brincava, a criança assimilava o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o alvo não dependia da natureza do objeto, mas das características da criança.ribuído a ele .O brincar representa uma fase do desenvolvimento intelectual, é caracterizado pela capacidade de adaptação à assimilação e tem a função de consolidar a experiência passada. No entanto, para Vygotsky, o processo psicológico é baseado em proibições no contexto da cultura social. Explica que o paradigma da brincadeira infantil está no mundo filosófico, é o resultado de processos sociais históricos, que não só mudaram os estilos de vida social, mas até mudaram a maneira de pensar dos seres humanos. Para Freud, a brincadeira infantil é um meio de estudar as crianças e perceber seu comportamento. Segundo a pesquisa realizada por Moura (1991), a importância da brincadeira é tornar as crianças mais acessíveis ao conhecimento científico, orientando-as a vivenciar a Circunstância de resolução de problemas isso a faz se aproximar do homem ou da pessoa que ela enfrenta. 
 Ainda segundo Antunes (2003), as brincadeiras constituem extraordinário instrumento de motivação, uma vez transformam o conhecimento a ser assimilado em um recurso de ludicidade e em sadia competitividade. Antunes (2003) também considera que professores erram ao ensinar seus alunos, pois não os ensinam a ouvir, a concentrar-se, a exporem com objetividade suas ideias. 
 Acredita que o emprego de jogos na aprendizagem, contribui poderosamente, pois, na análise de Antunes (2003)... desta forma, antes de iniciarmos a criança na aprendizagem de operações aritméticas, por exemplo, é interessante levá-la a exercitar, através de brincadeiras lúdicas, seu senso de raciocínio e sua capacidade de abstração; da mesma maneira como é interessante jogarmos com a criança práticas visuais e verbais, antes de iniciála nas regras da Comunicação e Expressão ou nos fundamentos da Arte. 
Alunos que brincam com jogos que operacionalizam suas reflexões espaciais e temporais aprendem mais facilmente Geografia e História, enquanto os jogos voltados para o aprimoramento da capacidade de concentração da criança facilitam em diversos aspectos em sua futura missão estudantil. (2003, p. 15) Antunes (2003, p. 140) enfatiza, que os jogos lúdicos, se praticados ocasionalmente ou em desacordo, representam apenas inocentes e inconsequentes momentos de alegria. Mas, se visam um plano específico e são propostos níveis de dificuldades, podem contribuir bastante para aprimorar conhecimentos, pois entende que a criança, ainda que dotada intuições, é um ser em permanente busca de aprimoramento e que tais aprimoramentos, somente são eficazes se propostos de forma agradável, envolvente, mas, sobretudo motivador. 
 
 4- Considerações finais 
 
 A música, os jogos e as brincadeiras são elementos fundamentais para a aprendizagem na Educação infantil, neste artigo observamos o quão é satisfatório o educador que consegue despertar e incluir os seus alunos em momentos tão importantes de aprendizagem ,através disso a criança desenvolve aspectos físicos/motores, aspectos cognitivos, valores sociais, morais, e se torna cooperativo e sociável. Este trabalho teve como objetivo propor aos educadores a reflexão da variedade de metodologias para o desenvolvimento das crianças da educação infantil. Sendo assim, foi abordado métodos e justificativas que fazem com que os docentes repensem em aulas lúdicas para desenvolver principalmente a atenção e despertar a curiosidade desses alunos. 
Durante o trabalho foi visto que aulas preparadas com foco na aprendizagem dos alunos, visam melhorar de forma saudável a concentração e bons resultados em suas tarefas, já que a criança aprende de forma prazerosa em brincadeiras musicais, jogos e brincadeiras educativas. 
O tema escolhido é extremamente importante para que as nossas práticas sejam repensadas, sempre que for aplicar uma atividade a esses discentes, rever se condiz com a realidade em que ele vive, por esse motivo a escolha das brincadeiras e repertório musical devem ser inseridas com cautela, trazendo assim o conhecimento e interação entre todos em sala de aula. É importante lembrar que para o momento musical o professor não precisa de formação em música, mas sim, sensibilidade e interesse para que através de histórias, danças e músicas sejam trabalhados momentos de reflexões, sentimentos e movimentos que possibilitem a aprendizagem coletiva e individual. 
 
 5- Referências Bibliográficas 
 
 
 
BOSI, E. O tempo vivo da memória. Ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 
 
BRITO, Teca Alencar. Música na educação infantil – propostas para a formação integral da criança. 1° Ed. São Paulo: Peirópolis, 2003. 52 p. 
BRITO, Teca Alencar. Música na educação infantil – propostas para a formação integral da criança. 1° Ed. São Paulo: Peirópolis, 2003. 53 p. 
BRITO, Teca Alencar. Música na educação infantil – propostas para a formação integral da criança. 1° Ed. São Paulo: Peirópolis, 2003. 35 p. 
Brito L, Brito R, Almeida S. NEUROPLASTICIDADE E MÚSICA: EMOÇÃO 
ESTÉTICA, HARMONIA E COGNIÇÃO PROMOVENDO APRENDIZAGEM. 
2019. 16 p. 
 
KISHIMOTO, Tisuko Morchida (org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002; __________. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª.Ed. São Paulo: Cortez,1999. 
 
KISHIMOTO, Tisuko Morchida (org.). Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação.11. ed. São Paulo: Cortez, 2008

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