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AULA 6 - CUIDADO AO IDOSO (violência contra a pessoa idosa)

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Cuidado ao Idoso 
AULA 6 – VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA 
IDOSA 
Definição: não é algo novo; crescimento exorbitante 
• É imprescindível, entretanto considerar que a 
violência que se abate contra o idoso se 
restringe à sua relação com causas de óbito. O 
fenômeno se expressa, também, com 
agressões sofridas no seio da própria família, 
abandono em asilos, perda de direitos próprios 
ao exercício da cidadania, preconceito e, em 
última instância, ostracismo e exclusão social. 
 
Tipos de violência: 
• Violência física: utiliza a força física para 
obrigar o idoso a fazer o que não se deseja e, 
desta forma ferir, provocar dor, dano ou morte 
• Violência psicológica: diz respeito as 
agressões verbais ou gestuais, com o intuito de 
amedrontar e coagir, humilhar, impedir a 
liberdade e privar com convívio social 
• Violência sexual: refere-se ao ato sexual, 
homo ou heterossexual, sem consentimento da 
pessoa, e visa excitação, a relação sexual ou às 
práticas eróticas, por meio de ameaças e 
agressões física. 
• Violência financeira: corresponde à 
exploração ao uso do consentido dos recursos 
financeiros e patrimoniais do idoso, comum no 
meio familiar. 
 
Negligência: diz respeito a recusa ou à omissão de 
cuidados adequados e primordiais por partes dos 
responsáveis legais, familiares e institucionais. Esse é 
o tipo de violência mais comum no brasil e 
geralmente, associa-se a outros tipos de violência 
física e psicológica. 
 
“um ato único ou repetido, ou falta de ação 
apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento 
onde exista uma expectativa de confiança que cause 
dano ou sofrimento a uma pessoa idosa” – definição: 
OMS 
 
Pode divergir em culturas diferentes – 
vulnerabilidade 
 
 
 
 
 
DADOS 
Estudo: lancet global Health (2017) – OMS 
• Quase 16% das pessoas com 60 anos ou mais 
foram submetidas a abusos psicológicos, 
abusos financeiros, negligência, abusos 
físicos ou abusos sexuais 
• A pesquisa se baseia nas melhores 
evidencias disponíveis de 52 estudos em 28 
países de diferentes regiões, incluindo 12 
países de baixa e média renda 
• Violência intrafamiliar 
 
Caso: não são corretamente diagnosticados: 
• Falta de informação e preparo dos 
profissionais de saúde para enfrentar esses 
eventos 
• Descrédito para os relatos dos idosos por 
parte dos familiares e destes profissionais 
• Constrangimento do idoso em acusar 
pessoas de sua família 
 
O contexto familiar da violência contra a pessoa 
idosa e o impacto na saúde 
• Violência familiar: ocorre quando há laços 
entre a vítima e o agressor. Pode ser dentro ou 
fora do domicílio da vítima. 
 
 
• Violência doméstica: implica em proximidade 
com a vítima, não exatamente ligada a laços de 
parentesco, podendo assim ser exercida por 
pessoas que compartilham o espaço doméstico, 
como empregados, agregados e visitantes 
 
Os homens sofrem mais violência que levam a óbito 
e tornam-se visíveis nos índices de mortalidade. 
 
Em outros segmentos, porém, sobretudo o de 
criança, adolescente, mulher e idoso, as violências 
não resultam necessariamente em óbito, mas 
repercutem, em sua maioria, no perfil de morbidade, 
devido ao seu impacto sobre a saúde 
 
IMPACTOS NA SAÚDE 
• Consequências 
o Depressão 
o Déficit cognitivo 
o Incapacidade funcional 
o Suicídio 
 
 
 
• Fatores relacionados ao suicídio 
o Isolamento social 
o Ser negligente em sua situação social ou de 
saúde 
o Ser acometido por doenças graves 
o Possuir deficiências e/ou transtornos mentais 
o Ter sintomas depressivos 
o Conflitos familiares e conjugais 
 
TEORIAS 
A teoria situacional: identificar um ambiente 
propício ao abuso a partir de um cuidador 
sobrecarregado que não consegue prover as 
necessidades do individuo idoso 
 
A teoria de trocas explica o quanto a 
interdependência do idoso e seu agressor está 
relacionado com táticas e respostas estabelecidas há 
muito na vida familiar 
 
A teoria de aprendizado social identifica o abuso 
como um comportamento aprendido, influenciado 
pelo comportamento no ambiente propício 
 
Teoria econômica política focaliza o abuso nos 
desafios enfrentados pelos idoso quando estes 
perdem seu papel social e passam a depender de 
outros para seu bem-estar. 
 
Teoria da psicopatologia do cuidador: examinar o 
papel do cuidador portador de um problema de 
saúde mental colocando os idosos em uma situação 
de risco de abuso. 
 
FATORES DE RISCO 
• Idoso é dependente físico ou mental 
• É um idoso que é isolado socialmente 
• Idoso entra em situações de conflitos com o 
cuidador 
• Cuidador desempregado/falta de 
capacitação 
• Agressor é dependente economicamente 
• Cuidador é usuário de drogas lícitas ou 
ilícitas 
• Cuidador com algum problema de saúde 
• Cuidador com altos níveis de estresse 
 
SINAIS DE ALERTA 
• Ter medo de um familiar ou de um cuidador 
profissional 
• Não responder quando se pergunta, ou olha 
para o cuidador/familiar antes de responder 
• Manifesta sentimento de solidão, diz que precisa 
amigos, família, dinheiro, etc. 
• Expressa frases que indicam baixa autoestima 
“não sirvo pra nada”, “só estou incomodando” 
• Seu comportamento muda quando o 
cuidador/familiar entra ou sai do espaço físico 
onde se encontra 
• Mostra exagerado respeito ao cuidador/familiar. 
 
Sinais de que o cuidador pode ser um possível 
agressor: 
• Apresenta um importante nível de estresse ou 
sobrecarga nos cuidados com a pessoa idosa 
• Dificulta ou evita que o profissional e a pessoa 
idosa conversem em particular 
• Insiste em contestar as perguntas dirigidas à 
pessoa idosa 
• Põe obstáculos para que se proporcione com 
domicílio a assistência necessária à pessoa idosa 
• Não está satisfeito em cuidar da pessoa idosa 
• Mostra descontrole emocional, fica sempre na 
defensiva 
• Mostra-se excessivamente “controlador” nas 
atividades que a pessoa idosa realiza na vida 
cotidiana 
• Culpabiliza o idoso por tudo que acontece, 
inclusive pelas suas condições de saúde 
 
No estatuto do idoso (Lei n° 10.741, de 1° de 
outubro de 2003) 
Disposições preliminares: 
• Art. 4° nenhum idoso será objeto de 
qualquer tipo de negligencia, discriminação, 
violência, crueldade ou opressão, e todo 
atentado aos seus direitos, por ação ou 
omissão, será punido na forma da lei 
 
Capitulo II (do direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade) 
• § 3° É dever de todos zelar pela dignidade do 
idoso, colocando-o a salvo de qualquer 
tratamento desumano, violento, 
aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 
 
CAPÍTULO IV – do direito à saúde 
• Art. 19 os casos de suspeita ou confirmação 
de violência praticada contra idosos serão 
objeto de notificação compulsória pelos 
serviços de saúde público e privados à 
autoridade sanitária, bem como serão 
obrigatoriamente comunicados por eles a 
quaisquer dos seguintes órgãos: 
I. Autoridade policial 
II. Ministério público 
III. Conselho municipal do idoso 
IV. Conselho estadual do idoso 
V. Conselho nacional do idoso 
 
• § 1° para os efeitos desta lei, considera-se 
violência contra o idoso qualquer ação ou 
omissão praticada em local público ou 
privado que lhe cause morte, dano ou 
sofrimento físico ou psicológico 
• § 2° aplica-se, no que couber, à notificação 
compulsória prevista no caput deste artigo, 
o disposto na lei n° 6.259, de 30 de outubro 
de 1975 
 
e o ministério da saúde / SUS? 
• Violência intrafamiliar: orientações para a 
prática em serviço 
• Caderno de atenção básica n°19: 
envelhecimento e saúde da pessoa idosa 
(2006) 
• Política nacional de redução da 
morbimortalidade por acidentes e violências. 
• Valorizar a capacitação do profissional 
 
Para o profissional: 
• O idoso não tem forças para sair do ciclo de 
violência 
• O profissional tem acesso ao idoso: atuamosprevendo sinais e na abordagem: Ex: visita 
domiciliar 
• Necessidade de capacitação 
 
Dificuldade para o profissional: 
• Falta de informação adequada para 
identificar corretamente os sinais, os 
indicadores e os procedimentos adequados 
para a intervenção na violência contra a 
pessoa idosa 
• Ausência de protocolos para a detecção, 
avaliação e intervenção nas situações de 
VCPI 
• Ausência de meios adequados para 
diagnosticar de forma diferencial a violência 
quando se apresentar lesões e traumatismo 
ou quando do aparecimento de 
desidratação, desnutrição, hipotermia ou 
quedas. 
• Acreditar no mito de que a família sempre 
proporciona apoio e amor aos idosos. A 
existência deste mito impede que os 
profissionais considerem possíveis situações 
abusivas 
• Medo de que a pessoa responsável pelo 
idoso tome represálias contra a pessoa idosa. 
• Não querer envolver-se com questões legais 
• Inexistência ou desconhecimento de 
recursos disponíveis 
• Sentir-se impotente mediante as situações 
de violência 
• Não dispor de tempo necessário para a 
realização de uma avaliação minuciosa da 
situação 
• Manter determinadas atitudes, tais como: 
ambivalência: pensar, por exemplo: “roupa 
suja se lava em casa”; tendencia a culpar a 
pessoa idosa pelo que está passando: “ela 
deve estar pagando o que fez na vida” ou 
“não é fácil cuidar de pessoa idosa”; acreditar 
que se a vítima quisesse, ela poderia ter saído 
da situação sozinha. 
 
Durante a visita domiciliar: 
• é importante para as equipes de saúde da 
família: 
o identificar outras formas de violência como a 
violência institucional, que pode ocorrer nas 
instituições de longa permanência para 
pessoas idosas (ILPI) (antigos asilos), nos 
serviços de saúde, e demais instituições 
situadas na área de atuação da equipe 
o cabe a elas a identificação dos casos suspeitos 
ou conformados de violência, notificando-se; 
bem como a promoção de ações de 
prevenção dessas violências, por meio de 
educação em saúde com familiares e 
estimulando uma rede de proteção à pessoa 
idosa 
o promover e estimular a cultura da paz e 
promoção da saúde, estimulando hábitos e 
comportamentos saudáveis, como também 
propor estratégias intersetoriais que 
busquem ambientes e entornos seguros 
• orientar para a importância da denúncia: (podem 
se negar, podem não querer) 
 
Atenção as pessoas idosas em situação de 
violência 
• utilizar linguagem adequada em nível 
sociocultural da pessoa idosa atendida, a fim de 
tornas a comunicação mais eficiente, 
possibilitando ao idoso que compreenda 
adequadamente a principal mensagem a ser 
repassada 
• realiza o atendimento em ambiente seguro, no 
qual haja privacidade e segurança das 
informações a serem repassadas 
• estabelecer sempre uma relação empática – 
colocando-se no lugar do outro – favorecendo 
que o idoso se sinta compreendido e sinta-se 
compreendido e confiante em expor o que 
realmente lhe preocupa considerando a 
vulnerabilidade do idoso, cabe ao profissional 
dar o primeiro passo 
• não emitir juízo de valor ou julgamentos sobre 
as crenças ou percepções da pessoa idosa. 
• Mantenha uma boa postura de aproximação 
com a pessoa idosa 
• Observe aspectos de comunicação não verbal, 
tais como a expressão facial, o tom de voz, o 
contato visual 
• Demostre atenção e receptividade às 
informações trazidas pelo idoso 
• Repita ideias expressadas pelo idoso com as 
mesmas palavras que ele utilizou (ou as mais 
próximas possíveis) para compreender melhor a 
informação relatada 
• Evite fazer perguntas que possam denotar tom 
de acusatório. Seus questionamentos devem 
propiciar um clima de escuta e confiança 
• Não emita juízos de valor sobre as pessoas e 
demonstre sensibilidade diante das 
necessidades de todos os membros da família 
• Utilize um tom de voz sereno, sem demonstrar 
surpresa, cansaço ou rejeição ao discurso trazido 
pelo idoso. 
 
FERRAMENTAS DE ATUAÇÃO 
• Projeto terapêutico singular 
• Visita domiciliar 
• Entrevista familiar 
 
Fases da entrevista familiar: 
• Cumprimento 
• Entendimento 
• Discussão 
• Identificar 
• Estabelecer 
 
a primeira fase da entrevista é a dos cumprimentos, 
tem uma duração aproximada de 5 minutos. É a 
etapa de identificação, observar as pessoas no 
espaço da entrevista e falar com cada membro da 
família ou presentes no atendimento 
 
a segunda fase da entrevista é a do entendimento 
da situação, dura aproximadamente 5 minutos. 
Deve-se solicitar a cada pessoa que deseja falar que 
explique suas preocupações. Cada preocupação 
deve se tornar clara, realística e concisa. Deve-se 
acrescentar as preocupações que pensamos ser 
necessárias em relação aos cuidados, além de 
priorizar os objetivos e observar se existem conflito. 
 
A terceira fase é discussão, dura aproximadamente 
15 minutos, deve-se solicitar que cada pessoa 
mostre seu ponto de vista, encorajando a família a 
perguntar, questionando-os como já lidaram com os 
problemas em situações anteriores 
 
A fase de identificar recursos, dura 
aproximadamente 10 minutos. Nela, identifica-se os 
pontos fortes da família, os recursos de saúde de 
que as pessoas dispõem e os recursos comunitários 
 
A fase do estabelecimento de plano dura 
aproximadamente 10 minutos. Solicita-se um plano 
da família; contribui-se quando necessário com 
informações profissionais ou aconselhamento; 
enfatizam-se as questões em comum; realizam-se 
combinações lembrando os objetivos de cuidado; 
questiona-se sobre dúvidas; remarca-se novo 
encontro se necessário, e se agradece a participação 
de todos. 
 
Na entrevista: avaliação focada em possíveis 
situações de risco. Isto não requer um aumento 
substancial de tempo. É preciso classificar e ordenar 
os possíveis fatores de riscos físicos, psicológicos, 
sociais e econômicos 
 
Avaliação física 
• Grau de dependência: necessita de ajudar 
para realizar a maioria das suas atividades 
de vida diária (vestir, tomar banho, 
alimentação) 
• Idade: tem mais de 75 anos? Quanto mais 
idade, maior o risco de dependência 
• Sono: altera o sono do resto da família? 
Levanta-se diversas vezes à noite? 
• Dor: tem alguma dor crônica que não esta 
sendo tratada de forma adequada? 
• Higiene pessoal: apresenta-se em 
condições satisfatórias de higiene? Tem 
forte odor? Suas roupas estão limpas ou 
muito velhas? 
• Alimentação: come bem? Perde peso 
frequentemente? 
• Quedas: a casa esta preparada para evitar 
quedas? 
Avaliação Psicológica: 
• Solidão: passa muitas horas sozinho? Tem 
horário diferente dos demais membros da 
família para alimentar, dormir ou realizar a 
higiene pessoal? 
• Comunicação: é incapaz de comunicar suas 
emoções, desejos, sentimentos? 
• Mostra-se inibido? Quando lhe é feita uma 
pergunta, olha para o cuidador antes de 
responder para observar a reação dele, como 
se tivesse “pedindo autorização” para poder 
responder? 
• Estado de ânimo: parece assustado, 
desconfiado, tímido, como medo? Chora 
com facilidade, muda de humor de forma 
inexplicável? 
• Intimidade: a sua intimidade é respeitada? 
• Autopercepção: diz que se sente 
maltratada? Expressa desgosto quando se 
refere a convivência com a família? 
 
Avaliação financeira: 
• Autonomia: necessita de ajuda para fazer 
uma compra ou vende seu patrimônio, 
controla sua conta bancária ou cartão de 
segurado? Administra seus recursos 
financeiros com total liberdade ou delega a 
uma outra pessoa para administrar esse 
assunto? 
• Condições de moradia: reside com algum 
membro da família sem ajuda 
economicamente? 
• Escassez de recursos: reclama que está 
sempre sem dinheiro? 
 
Avaliação do possível agressor 
• Tempo do cuidador: o cuidador esta na 
função há mais de dois anos? 
• Capacitação: a pessoa que cuida está 
capacitada para fazê-lo? Tem osconhecimentos, habilidades e atitudes 
precisas para realização da tarefa? 
• Divisão da tarefa: é o principal ou o único 
cuidador? há revezamento na tarefa? 
• Alteração da rotina de vida: foi necessário 
renunciar um trabalho, férias, estudo para ser 
o cuidador da pessoa idosa? Tem dificuldade 
de encontrar tempo para si mesmo? Está 
isolado, sem relacionamento social, 
absorvido pela responsabilidade de cuidar? 
• Alteração física e psicológica: apresenta 
sintomas de cansaço no exercício da tarefa? 
Tem sentimentos de desespero, de 
impotência, chora ou se irrita com facilidade 
quando fala do trabalho que realiza como 
cuidador? Tem problemas de saúde e sente 
que não pode cuidar de si porque está 
cuidando da pessoa idosa? Sofre de dores 
crônicas que não tem explicação orgânica? 
• Impacto econômico: realiza de forma 
gratuita a função? Tem dificuldades 
econômicas? 
• Relacionamento com a pessoa idosa: não 
se comunica com a pessoa idosa? Recebe da 
pessoa idosa sinais de agradecimento pelo 
trabalho que o cuidador presta? 
• Relação com os serviços públicos: permite 
que sejam realizadas visitas domiciliares? 
Dificulta a intervenção dos profissionais? 
• Saúde mental: tem problemas com o uso de 
substancias químicas? Tem antecedentes de 
problemas relacionados com saúde mental? 
Está passando por algum problema de 
ordem pessoal de extrema importância? 
 
Avaliação da presença de violência e maus tratos 
contra a pessoa idosa 
Segundo o caderno de atenção básica: 
 
 
 
 
Notificação 
 
 
Trabalho em rede: nas praticas dos serviços de 
saúde é essencial que a rede de atendimento à 
pessoa idosa se integre com a rede de serviços 
sociais nos vários níveis de complexidade, 
otimizando os centros de convivência, entre outros, 
para melhorar, a qualidade de vida da pessoa idosa 
e a capacidade funcional 
 
Finalizando... 
• Formação e capacitação de cuidadores de idoso 
• Oferecer apoio, inserindo-os na rede do SUS, 
auxiliando-os nos centrais de informações 
gerenciamento e propondo-lhes alternativas do 
cuidado, pois estes cuidadores poderiam 
melhorar a condição do idoso, constituindo-se 
em grandes parceiros para o sistema de saúde

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