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AULA 9 - CUIDADO INTEGRAL AO RECÉM NASCIDO E A CRIANÇA (vitaminas e anemina ferropriva)

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Cuidado Integral ao 
recém-nascido e à criança 
AULA 9 – VITAMINAS E ANEMIA 
FERROPRIVA 
Primeiros 1000 dias de vida: janela de oportunidade 
para intervenções que visam potencializar o pleno 
desenvolvimento das crianças 
 
No cuidado à saúde da Criança, o Ministério da 
Saúde recomenda quantas consultas de rotina da 
Puericultura no Primeiro ano de vida? 
 
Anemia ferropriva – microcítica 
Anemia ferropriva é o tipo de anemia decorrente da 
privação, deficiência, de ferro dentro do organismo 
levando à uma diminuição da produção, tamanho e 
teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos, 
hemácias. 
 
O ferro é essencial para a produção dos glóbulos 
vermelhos e seus níveis baixos no sangue 
comprometem toda cascata de produção das 
hemácias. 
 
“evidencias cientificas sugerem a importância do 
ferro no desenvolvimento cognitivo nos primeiros 
anos de vida” 
 
Segundo a organização mundial da saúde, a anemia 
é uma condição na qual a concentração sanguínea 
de hemoglobina se encontra abaixo dos valores 
esperados (inferior a – 2DP), tornando-se 
insuficiente para atender às necessidades fisiológica 
exigidas de acordo com idade, sexo, gestação e 
altitude. 
 
Principais causas 
• Carência nutricional 
• Hemorragias agudas e crônicas 
• Diminuição de absorção de ferro pela mucosa 
intestinal 
• Parasitarias 
• Trânsito intestinal acelerado Doença celíaca 
 
Consequências de anemia 
• Danos ao desenvolvimento neuropsicomotor 
• Repercussões futuras na idade escolar e na 
adolescência 
• Adultos com menor capacidade produtiva 
• Repercussões na economia dos países 
Sinais/sintomas 
• Palidez cutâneo-mucosa 
• Dispneia aos esforços 
• Fraqueza muscular 
• Intolerância aos exercícios 
• Prejuízo no desenvolvimento 
• Irritabilidade 
• Anorexia 
• Perversão do apetite 
• Geofagia 
• Apatia 
• Adinamia 
• Cefaleia 
 
 
 
 
 
Determinantes de anemia por deficiência de 
ferro 
Gestação 
• Alimentação inadequada 
• Não uso de suplemento de ferro profilático 
• Complicações nutricionais 
• Parasitose 
 
Parto e nascimento 
• Clampeamento precoce do cordão umbilical 
• Ausência de aleitamento materno na 
primeira hora de vida. 
 
Primeiros seis meses de vida 
• Ausência de aleitamento materno exclusivo 
até o sexto mês 
• Introdução precoce de alimentos e outros 
leites 
• Parasitoses 
 
A partir dos seis meses 
• Elevada necessidade de ferro 
• Alimentação complementar inadequada 
• Baixa ingestão de ferro heme 
• Não uso suplemento de ferro profilático 
• Parasitoses 
 
 
 
O que é deficiência de vitamina A 
O corpo não pode fabricar vitamina A, portanto, 
toda a vitamina A de que necessitamos deve provir 
dos alimentos. O corpo pode armazenar vitamina A 
no fígado, garantindo uma reserva do 
micronutrientes, que vai sendo utilizada na medida 
de sua necessidade. 
Se essa reserva está reduzida e não ingerimos 
alimentos que contêm vitamina A suficiente para 
satisfazer as necessidades nutricionais do nosso 
corpo, ocorre a deficiência de vitamina A. 
 
Alguns fatores merecem investigação, pois 
podem evidenciar a deficiência da vitamina: 
• Criança ou gestante com dificuldade para 
enxergar à noite (cegueira noturna) 
• Presença de alguma alteração ocular 
sugestiva de xeroftalmia (ressecamento do 
olho) 
• Ocorrência frequente de diarreia e infecção 
respiratória 
• Crianças com desnutrição energético-
proteica 
 
O Vitamina A Mais – Programa Nacional de 
Suplementação de Vitamina A – é um programa do 
Ministério da Saúde que busca reduzir e controlar a 
deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 
6 a 59 meses de idade e mulheres no pós- parto 
imediato (antes da alta hospitalar), residentes em 
regiões consideradas de risco. 
 
No Brasil, são consideradas áreas de risco a região 
Nordeste, o Estado de Minas Gerais (região Norte, 
Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucurici) e o Vale 
do Ribeira em São Paulo. 
 
Entre as medidas de prevenção da deficiência de 
vitamina A, destacam-se: 
• Promoção do aleitamento materno exclusivo até 
o 6º mês e complementar até 2 anos de idade, 
pelo menos; 
• Garantia da suplementação periódica e regular 
das crianças de 6 a 59 meses de idade, com 
doses maciças de vitamina A distribuídas pelo 
Ministério da Saúde; 
• Garantia da suplementação com megadoses de 
vitamina A para puérperas no pós-parto 
imediato, antes da alta hospitalar; 
• Promoção da alimentação saudável, 
assegurando informações para incentivar o 
consumo de alimentos ricos em vitamina A pela 
população. 
 
Quem precisa de vitamina A? 
Todas as pessoas necessitam de vitamina A para 
proteger sua saúde e visão. 
 
Porém, alguns grupos populacionais, pelas 
características da fase da vida em que se encontram, 
necessitam de atenção especial, porque são mais 
vulneráveis à deficiência de vitamina A: 
• Mulheres que amamentam (puérperas) 
necessitam de mais vitamina A 
• para manter a sua saúde e também para garantir 
que o leite materno tenha conteúdo adequado 
do nutriente para atender às necessidades do 
bebê; Crianças que passam a receber outros 
alimentos, além do leite materno, a partir do 6º 
mês, precisam de quantidades adequadas da 
vitamina, pois ela é essencial para o crescimento 
e o desenvolvimento saudáveis 
 
A vitamina A ajuda a proteger nossa saúde e visão 
de diversas maneiras: 
• Reduz a gravidade das infecções: a 
vitamina A ajuda a diminuir a gravidade de 
muitas infecções, tais como diarréia e 
infecções respiratórias, possibilitando 
recuperação mais rápida; 
• Aumenta as chances de sobrevivência: 
crianças que recebem a vitamina A têm 
maior probabilidade de sobreviver a uma 
infecção; 
• Crescimento: a vitamina A é necessária para 
o processo de crescimento, especialmente, 
para as crianças, que crescem rapidamente 
• Visão e olhos: a vitamina A é vital para o 
bom funcionamento dos olhos. A parte 
transparente do olho, a córnea, através da 
qual vemos, é protegida pela vitamina A. 
• A falta dessa vitamina pode gerar 
dificuldades de se enxergar em lugares com 
luz fraca, causar alterações oculares, levando 
até mesmo à cegueira total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é obesidade infantil? 
É uma doença que provoca um aumento de gordura 
corporal. Uma criança é considerada obesa quando 
possui 20% a mais do peso ideal para a sua idade. O 
cálculo é feito através do índice de massa corporal, 
calculado da seguinte maneira: peso (em Kg) 
dividido pela altura ao quadrado. A obesidade 
infantil atinge cerca de 10% da população brasileira. 
 
Causas da obesidade infantil 
• Período curto de amamentação 
• Ingestão de alimentos inadequados muito 
cedo 
• Distúrbio na alimentação relação familiar 
instável 
• Problemas genéticos 
 
Obs: os período mais propício para o surgimento da 
obesidade infantil são durante o primeiro ano de 
vida e a fase pré-escolar. 
 
Consequências da obesidade infantil 
• Traumas psicológicos por apelidos 
• Alto nível de triglicérides 
• Alto nível de colesterol 
• Alterações estéticas 
• Alterações respiratórias 
• Diabetes 
• Lesões ortopédicas e musculares 
• Distúrbios do sono 
• Hipertensão arterial 
 
Efeitos na saúde 
Muitos efeitos adversos na saúde estão relacionados 
com o excesso de peso verificado entre as crianças 
e adolescentes. O excesso de peso na infância e, 
particularmente, na adolescência, está relacionado 
com o aumento da morbidez e da mortalidade mais 
tarde 
• Asma 
• Diabetes (tipo 2) 
• Hipertensão 
• Complicações ortopédicas 
• Efeitos psicossociais e estigmas 
• Apneia do sono

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