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VOLEI - Metodologia para iniciação de 7 a 14 anos

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Metodologia para iniciação de voleibol 
para crianças de 7 a 14 anos 
 
 
 
 
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1. Introdução 
Em tempos hodiernos, onde a competição impera na sociedade, e a 
espera por resultados rápidos é enorme, a iniciação esportiva vem sofrendo 
várias situações que vão contra os princípios básicos da pedagogia da 
iniciação desportiva, entre eles, especialização precoce, estabilização da 
aprendizagem, entre outros inúmeros fatores. Sendo assim é de suma 
importância a utilização de uma metodologia de ensino adequada para cada 
faixa etária, respeitando-se a questão motora, cognitiva, social, e afetiva. 
Na iniciação esportiva existem inúmeros fatores que a tornam 
altamente complexa, pois além de se trabalhar com seres humanos, o que 
por si só já é complexo, ela trabalha também com aprendizagem. Sendo 
assim é de suma importância estudos que dêem um norte para os 
professores e treinadores, haja vista as inúmeras mudanças que ocorrem 
com crianças em idade de iniciação esportiva. Inúmeros enfoques 
metodológicos já foram formulados por estudiosos, cada um com suas 
particularidades. Sendo assim fica a pergunta no ar, quais as metodologias 
de ensino dos esportes são mais adequadas? Quais as diferenças entre as 
faixas etárias? Qual a idade ideal para o início da prática do vôlei? 
Identificar quais as metodologias mais cabíveis na iniciação é o objeto 
de nosso estudo, sendo assim foi necessário verificar quais as metodologias 
existentes, verificar se essas metodologias seguem os princípios básicos da 
aprendizagem motora, e também verificar a existência dos pequenos jogos 
utilizados na iniciação esportiva. 
Sendo o ensino dos esportes coletivos um processo na busca pela 
aprendizagem, é de suma importância uma metodologia de ensino coerente 
com o público-alvo. Baseada em conhecimentos técnicos e científicos e não 
apenas em conhecimentos empíricos e em repetições de sistemas que deram 
certo com alguns públicos, mais que podem não dar certo em alguma 
população diferente. A importância desta pesquisa se apresenta na 
possibilidade de dar um maior embasamento teórico aos professores e 
técnicos que lecionam na modalidade de voleibol, visando que este assunto 
deve ser debatido freqüentemente, sem jamais se tomar uma metodologia 
como verdade científica. 
Diversos autores corroboram com diferentes metodologias de ensino 
dos jogos esportivos coletivos, entre eles destacamos: Bayer (1994), Oliveira 
& Paes (2004), Greco (1998), Paes (2001), entre muitos outros mais. Em 
todas as metodologias existem falhas e acertos, que segundo Greco (1998) a 
idéia básica consiste em não ter uma receita e sim um conjunto de 
alternativas didáticas e metodológicas que combinadas na forma de um 
quebra-cabeça permitam as crianças e adolescentes à construção do 
conhecimento do jogo na fase de iniciação ao esporte. Jogar se aprende 
jogando, através de jogos pode-se construir o conhecimento e a inteligência 
motora. 
Nossa pesquisa se caracteriza por uma revisão de literatura que 
segundo Belo (1999) é a localização e a obtenção de documentos para 
avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de 
pesquisa. Buscando definições sobre metodologia de ensino dos esportes 
coletivos, focando-se no voleibol, buscando compreender as mais coerentes 
para a iniciação. Para o levantamento de literatura serão utilizadas as 
palavras chaves: metodologia de ensino, iniciação de voleibol, aprendizagem 
motora, processo de ensino aprendizagem. 
2. Revisão de literatura 
Nos dias atuais tem se observado um aumento considerável nas 
discussões acerca das metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento 
dos jogos esportivos coletivos (JEC). Por estas razões se fazem necessárias 
uma seqüência de estudos e debates sobre o tema, considerando-se a 
complexidade do mesmo, já que o mesmo engloba aspecto morfo-funcionais, 
psicológicos cognitivos e sociais. 
Nosso objetivo neste estudo foi avaliar as diferentes metodologias de 
ensino do voleibol, focado na iniciação. Segundo Muller (2009) o voleibol 
ocupa um lugar proeminente no cenário esportivo nacional e internacional. 
Uma grande quantidade de participantes faz do voleibol um dos três esportes 
mais praticados em todo o mundo. Sendo assim se faz necessário que o 
planejamento do voleibol, tanto de alto rendimento, como na iniciação sejam 
baseados em conhecimentos científicos e não apenas em conhecimentos 
empíricos, ou em cópias de sistemas que deram certo em algum tipo de 
população. 
Metodologia de ensino dos esportes coletivos 
Vários autores apresentam propostas de ensino dos esportes coletivos, 
buscando novos conhecimentos e procedimentos acerca de novos 
procedimentos pedagógicos: 
Mertens & Musch apud Oliveira & Paes (2004) apresentam uma 
proposta para o ensino dos jogos coletivos, tomando como referência a idéia 
do jogo, no qual as situações de exercícios da técnica aparecem claramente 
nas situações táticas, simplificando o jogo formal para jogos reduzidos e 
relacionando situações de jogo com o jogo propriamente dito. 
Bayer (1994) afirma coexistir duas correntes pedagógicas de ensino 
para os jogos desportivos coletivos: uma utiliza métodos tradicionais ou 
didáticos, decompondo os elementos (fragmentação), na qual a memorização 
e a repetição permitem moldar a criança e o adolescente à modelo adulto. A 
outra corrente destaca os métodos ativos, que levam encontra os interesses 
dos jovens e que a partir de situações vivenciadas, iniciativa, reflexão, possa 
favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela 
imprevisibilidade. Esta abordagem é chamada de pedagogia das situações. 
 
Já para Galão e Osmum apud Oliveira & Paes (2004) apregoam que 
uma abordagem desenvolvimentista que, ao ensinar as habilidades motoras 
(técnicas) para a faixa etária de 7-10 anos, a aprendizagem deve ser 
totalmente aberta, ou seja, os conteúdos do ensino são aplicados pelo 
professor e praticados pelos alunos, sem interferência e correção dos gestos 
motores. Para a faixa etária de 11-12 anos, o ensino é parcialmente aberto, 
isto é há breves correções na técnica dos movimentos. Na faixa de 13-14 
anos, o ensino é parcialmente fechado, pois inicia-se o processo de 
especificidade dos gestos de cada modalidade na procura da especialização 
esportiva e somente após os 14 anos de idade deve acontecer o ensino 
totalmente fechado.Greco (1998) sugere o ensino através do método situacional, em 
situações 1x0- 1x1-2x1, em que situações, isoladas dos jogos, são 
aprendidas com número reduzidos de praticantes. A técnica desportiva é 
praticada na iniciação aos conceitos da tática, ou seja, aliando o “como fazer” 
à “razão de fazer”. 
Em relação a pedagogia da iniciação esportiva Paes (2001) define 
experiências práticas em situações de jogo, também em 1x1, 2x2, 3x3, e 
ainda o “jogo possível” como uma possibilidade de ensinar jogos desportivos 
coletivos, pois o mesmo pode propiciar aos alunos o conhecimento e a 
aprendizagem dos fundamentos básicos das modalidades coletivas. 
3. Fases da iniciação esportiva 
Segundo Paes & Oliveira (2004) a etapa de iniciação esportiva é um 
período que abrange desde o momento em que as crianças iniciam-se nos 
esportes até a decisão por praticarem uma modalidade. Segundo os mesmos 
autores a iniciação esportiva é dividida em três fases, I, II, III. 
Fase de Iniciação Esportiva I 
Esta fase corresponde da 1ª a 4ª séries do ensino fundamental, 
atendendo crianças da primeira e da segunda infância, com idades entre 7 e 
10 anos. O envolvimento destas crianças nas atividades desportivas deve ter 
caráter lúdico, participativo e alegre, a fim de oportunizar o ensino das 
técnicas desportivas, estimulando o pensamento tático, Paes & Oliveira 
(2004). Ainda segundo Müller (2009) antes de aprender a jogar voleibol ou 
qualquer outro esporte, a criança deve trabalhar com habilidades motoras e 
capacidades físicas gerais. 
Paes (1989) pontua que, no processo evolutivo, essa fase- participação 
de atividades variadas de caráter recreativo- visa à educação do movimento, 
buscando-se o aprimoramento dos padrões motores e do ritmo geral por meio 
das atividades lúdicas ou recreativas. Ainda segundo Paes & Oliveira (2004) 
as crianças encontram-se favorecidas, aproximadamente entre os 7 e os 10 
anos, em função da plasticidade do sistema nervoso central, e as atividades 
devem ser desenvolvidas sob diversos ângulos: complexidade, variabilidade, 
diversidade e continuidade durante todo o processo de desenvolvimento. 
A educação física escolar tem função primordial nesta fase, pois 
através da mesma se tem um aumento da quantidade e das qualidades das 
atividades, onde o foco e o melhoramento das capacidades motoras e físicas, 
auxiliando no aprendizado das demais fases. 
Fase da Iniciação Esportiva II 
Esta fase é marcada por oportunizar os jovens o aprendizado de várias 
modalidades esportivas, atendendo as crianças e adolescentes da 5ª a 7ª 
séries do ensino fundamental, com aproximadamente de 11 a 13 anos, 
correspondendo a primeira idade puberal. 
Segundo Paes & Oliveira (2004) a importância da diversificação, ou 
seja, da prática de varias modalidades esportivas contribui para futuras 
especializações. Ainda segundo os autores supramencionados, a 
diversificação dos conteúdos de ensino de uma modalidade, evitando todavia, 
a repetição dos mesmos, repetição esta que leva à estabilização da 
aprendizagem, empobrecendo o repertório motor dos praticantes. 
De acordo com a literatura os iniciantes devem participar de jogos e 
exercícios advindos de esportes específicos e de outros, que auxiliem a 
melhora de sua base multilateral e no preparo com base diversificada pára o 
esporte escolhido. 
Para Weineck (1991) Esta fase além de ser ótima para aprender, no 
qual as diferenças em relação à fase anterior são graduais e as transições 
são contínuas, as capacidades coordenativas dão base para futuros 
desempenhos. 
Nesta fase o tempo dedicado ao treinamento segundo Gomes (1997) 
gira em torno de 300 a 600 horas anuais, dos quais apenas 25 % do tempo é 
dedicado a conteúdos específicos e 75% aos conteúdos da preparação geral. 
Segundo Paes & Oliveira (2004) nesta fase a escola é o melhor local 
para a aprendizagem, pois são inúmeros os motivos no qual crianças e 
adolescentes procuram o desporto, entre eles: encontrar e jogar com outras 
pessoas da mesma idade, diversão, aprender a jogar, e na escola ainda o 
professor terá o controle da freqüência e da idade dos alunos, facilitando as 
intervenções pedagógicas. 
Fase da Iniciação esportiva III 
Segundo os autores neste momento do processo, esta fase 
corresponde à faixa etária de 13 a 14 anos, ás 7ª e 8ª séries do ensino 
fundamental, passando os atletas-alunos pela pubescência, nesta fase 
ocorrem o refinamento das habilidades aprendidas até então. 
Automatização e refinamento da aprendizagem anterior 
De acordo com Gallahue apud Paes & Oliveira (2004) nesta fase 
acontece a passagem do estágio de aplicação para estabilização, a qual 
ficará o resto da vida. De acordo com Stallings apud Paes & Oliveira (2004) a 
automatização se refere a persistência da proficiência em uma habilidade 
depois de um período sem prática, sendo assim a habilidade motora pode ser 
considerada aprendida quando ela é incorporada ao acervo motor da criança. 
Para Weineck (1999) a automatização de uma habilidade motora permite ao 
aluno se concentrar não no mecanismo da execução da mesma, mais sim 
nas situações onde elas deverão ser executadas. 
Nesta fase é comum iniciar-se a especialização em uma modalidade, 
sendo importante que os jovens decidam por conta própria este momento. 
Especificidades de cada fase 
Segundo Müller (2009) cada fase tem suas especificidades no processo 
de ensino aprendizagem: 
Fase I.​ Desenvolvimento básico segundo Müller (2009) 
Objetivos -motivar as crianças a gostarem de voleibol; 
-adquirir habilidades básicas dos fundamentos; 
-iniciação as táticas coletivas e individuais; 
-desenvolver espírito de equipe e respeito pelos 
colegas, árbitros e adversários; 
-diversão e participação são o que mais importa; 
-jogar uma grande variedade de jogos modificados; 
-Reconhecer as regras básicas. 
Técnicas -ensinar a mecânica das técnicas básicas; 
-processo evolutivo; 
-posição expectativa/ deslocamentos; 
-toque; 
-recepção/Manchete; 
-saque por baixo 
-ataque (passada e movimentos de braços). 
Tática -introdução ás táticas básicas; 
-postura e movimentação dentro da quadra; 
-formação básica (6x0) 
-tática de equipe (sistemas básicos) 
-recepção, ataque e defesa 
-regras básicas. 
Habilidades de 
jogo 
-jogos pré-desportivos: mini vôlei, 1x1, 2x2, peteca, etc.; 
-participar em competições (objetivos educacionais); 
-experimentar a alegria de jogar dentro dos fundamentos 
e situações de jogo; 
-usar as habilidades dos fundamentos aprendidos de 
forma bem executada; 
-transição ao voleibol regular. 
Físico -coordenação motora geral; 
-desenvolver velocidade, agilidade e tempo de reação; 
-corrigir e aprimorar deslocamentos e saltos. 
Psicológico -introduzir técnicas de treinamento mental; 
Motivação 
Concentração 
Percepção 
-ensinar/preparar o jogador para vencer e perder. 
Geral -Definição do “espírito de equipe”; 
-comunicação eficiente entre colegas e técnico. 
Sessões -3 vezes por semana; 
-treinos de no máximo 90 minutos; 
Treinos de deslocamento e coordenação. 
 
Fase II.​ Aperfeiçoamento 
Objetivos -aperfeiçoamento das técnicas simples e aprendizado 
das técnicas mais complexas; 
-desenvolvimento da condição física geral; 
-ensinar táticas fundamentais; 
-polimentodos fundamentos; 
-adicionar algumas habilidades complementares; 
-Individualizar o treinamento técnico, físico e treino 
continuado para todas as posições. 
Técnicas -aperfeiçoamento das técnicas básicas 
-introduzir novas técnicas; 
-saque por cima; 
-levantamento, todas as posições, saltando; 
-bloqueio simples e duplo; 
-defesa em queda e em extensão; 
-ataque: variações de ataques e alvos. 
Tática -individual; 
-analise e percepção da ação do oponente 
-equipe 
-formação básica de ataque e defesa; 
-formação de percepção do saque. 
Habilidades de 
jogo 
-principais sistemas de jogo; 
-apitar para aprender as regras; 
-participação em competições (objetivos formativos). 
Físico -desenvolvimento das capacidades aeróbicas e 
anaeróbicas, velocidade, agilidade, tempo de reação; 
-treinos de resistência, pliometria e flexibilidade. 
Psicológico -melhorar as habilidades psíquicas; 
-concentração; 
-motivação; 
-percepção; 
Imaginação. 
Geral -cooperação e responsabilidade com a equipe. 
Sessões -3 a 5 treinos por semana; 
-treinos de 90 a 120 minutos; 
-treinos específicos de tática. 
 
Fase III. ​Especialização 
Objetivos -aperfeiçoamento das técnicas e táticas individuais; 
-treinamento em posição específica, dentro da técnica, 
tática e preparação física exigida para a posição; 
-individualizar o treinamento técnico e tático; 
Condicionamento físico específico para cada 
posição/jogador. 
Técnicas -refinamento dos detalhes técnicos; 
-consolidação das técnicas; 
-variações: saque/viagem 
-novas técnicas coletivas; 
-bloqueio duplo e triplo; 
-variações e combinações de ataque; 
-levantadores: habilidades e criatividade; 
- determinar funções 
-passadores; 
-levantadores; 
-atacantes: pontas, meios, saídas/opostos, fundo 
-bloqueadores: extremas e meio; 
-especialistas em defesa e passe; 
-líbero; 
-passadores. 
Táticas -melhor escolha de uma resposta motora; 
-treino tático avançado; 
-formação de equipe e combinações táticas; 
-sistema de jogo completo: 
Sistema de ataque e contra-ataque 
Sistema de cobertura de ataque 
Sistema de recepção 
Sistema de bloqueio 
Sistema de defesa 
Habilidades de 
Jogo 
-voleibol com aplicações técnicas e táticas de maneira 
correta; 
-participação em competições (objetivos competitivos) 
-identificação/entendimento pelos jogadores dos 
sistemas de jogo; 
-conhecimento geral das regras. 
Físico -desenvolver capacidades físicas específicas ao voleibol 
e à posição; 
-pliometria e velocidade; 
-grande flexibilidade, braço rápido e força. 
Psicológico -desenvolver e manter uma atitude positiva; 
-concentração; 
-motivação, percepção e imaginação; 
-traçar objetivos de carreira. 
Geral Dinâmicas sociais de grupo 
Sessões -4 a 8 treinos por semana; 
-treinos de 60 a 180 minutos; 
-treinos físicos em separado. 
Esta não é uma fórmula pronta a ser seguida, mais sim um norte para 
onde conduzir e sistematizar o planejamento da iniciação ao voleibol levando 
em conta os vários aspectos apresentados. 
Seqüência pedagógica 
Segundo Bojikian (2005) seqüência pedagógica é um procedimento 
metodológico pelo qual um determinado movimento é ensinado em partes e 
estas vão sendo associadas entre si progressivamente. Ensina-se um 
fragmento de habilidade motora, que uma vez aprendido, a ele será 
conectado um outro elemento, depois outro, até que se tenha a execução 
completa. Stallings apud Bojikian (2005) afirma que : a cada estágio 
sucessivo da habilidade motora, a nova habilidade é construída sobre 
aprendizagens anteriores. Magill (1998) chama este processo de 
transferência de aprendizagem, aonde a influência da experiência anterior no 
desempenho de uma nova habilidade num novo contexto ou na 
aprendizagem de uma nova habilidade. Esta transferência pode ser positiva, 
quando melhora a qualidade de desempenho de uma habilidade devido a 
experiência anterior, ou negativa, quando a experiência prévia foi negativa de 
modo que a pessoa apresenta um desempenho pior do que teria sem a 
experiência prévia. 
Jogos Pré-desportivos e a iniciação do voleibol 
Os jogos pré-desportivos são muito importantes na iniciação do 
voleibol, principalmente na fase I da iniciação, aonde o principal objetivo é 
desenvolver além das capacidades físicas e coordenativas, o gosto pela 
prática do esporte em questão. Segundo Müller (2009) o gosto pelo jogo é 
fundamental para a manutenção do atleta no esporte, sendo a maior 
motivação para o aprimoramento das exigências técnicas, táticas, e físicas. 
Existem diversos jogos pré-desportivos, como por exemplo: mini-volei, 
peteca, câmbio, jogo dos quatro cantos. Iremos tratar mais a fundo do 
mini-volei. 
Segundo Gotsch apud Konnor Quadros & Gordia (2007) o mini-volei é 
um método simples e adaptado ás necessidades das crianças de 8 à 14 
anos, para o aprendizado do voleibol, jogando em duas equipes compostas 
de menos de 6 jogadores em cada time, resultante de reflexões didáticas 
onde as ações complexas se reduzem a situações de jogos simplificados, 
correspondente ao estado de desenvolvimento dos jogadores. Ainda segundo 
Konnor Quadros & Gordia (2007) apesar das vantagens do mini-volei para o 
desenvolvimento das crianças de 8 a 14 anos são poucas as escolas que 
utilizam esta prática esportiva, fato este que acarreta tanto em prejuízos ao 
desenvolvimento dos alunos/atletas. 
 
Fases do mini-volei 
Fase um, 1x1 
Nesta fase a criança se familiariza com a bola, a quadra , a rede, 
ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; segurando, 
arremessando, lançando e rolando diferentes tipos de bola (plástico, 
borracha, vôlei, futebol, etc.) praticando diferentes tipos de pequenos jogos 
para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e 
reação (Santos, 1999). 
Fase dois, 2x2 
São ensinados os princípios de formação inicial, movimentos de acordo 
com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do 
oponente e posicionamento da quadra, bem como contínuo desenvolvimento 
de preparação física básica, através de movimentos rápidos em direção a 
bola saltos e deslocamentos de diferentes formas (Santos, 1999). 
Fase 3, 3x3 
Nesta fase o objetivo é a aquisição de gestos técnicos básicos: toque, 
manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como estimular situações 
que são exigidas no voleibol. 
Fase 4, 4x4 
Introdução do bloqueio e da defesa, melhora dos fundamentos e 
habilidades técnicas e táticas, aperfeiçoamento em todos os fundamentos, 
novas variações. Na preparação física, continuação da preparação física 
geral e o aperfeiçoamento de todas as habilidades relativas aos fundamentos. 
(Santos, 1999). 
No mini-volei todos os jogadores atacam, defendem, levantam, 
evitando assim uma especialização precoce, algo que deve ser evitado ao 
máximo tendo em vista que a mesma acarreta em estabilização do 
desenvolvimento motor. 
Considerações finais 
Fica claro ao fim deste estudo que inúmeras perguntas continuam sem 
resposta e que novos estudos desta natureza devem ser feitos sob diversos 
enfoques, e que debates acerca deste tema devem acontecer sempre que 
plausível. Fica claro porém que algumas metodologias devem ser seguidas, 
como por exemplo jogos pré-desportivos na fase I (7 a 10 anos) com uma 
aprendizagem aberta, na fase 2, a aprendizagem deve ser parcialmente 
aberta,proporcionando aos jovens o maior número possível de vivências 
motoras, buscando uma base multilateral para a fase III, onde ocorre o 
refinamento das aprendizagens anteriores. Também fica claro ao fim deste 
estudo que o técnico ou professor, devem ter um conhecimento contextual, 
sempre priorizando por conhecimentos técnicos e científicos, tanto em sua 
prática de ensino como em seu planejamento e estruturação. 
Referências bibliográficas 
● BAYER, C. ​O ensino dos desportos coletivos. ​Paris: Vigot, 1994. 
● BOJIKIAN, José Crisóstomo Marcondes. ​Ensinando voleibol. ​3 ed. São 
Paulo: Phorte, 2005. 
● GARGANTA, J. Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. In: 
GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (Eds). ​O ensino dos jogos desportivos 
coletivos​. 3 ed. Lisboa: Universidade do Porto, 1998. 
● GOMES, A.C. ​Treinamento Desportivo: ​Estruturação e periodização. 
Porto Alegre: Artmed, 2002. 
● GRECO, Pablo Juan​; iniciação esportiva universal​, vol. 1. Da 
aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Ed. 
UFMG, 1998. 
● MÜLLER, Antonio José. ​Voleibol: desenvolvimento de jogadores. 
Florianópolis: Visual Books, 2009. 
● PAES, R.R. ​Aprendizagem e competição precoce: "O caso do 
Basquetebol"​, Universidade Metodista de Piracicaba: Dissertação de 
Mestrado, 1989. 
● PAES, Roberto Rodrigues; e OLIVEIRA, Valdomiro de. A pedagogia da 
iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos Jogos desportivos 
coletivos.​ EFDeportes.com, Revista Digital. ​Buenos Aires, Nº 71, 1994. 
http://www.efdeportes.com/efd71/jogos.htm 
● SANTOS, M. A. G. N. dos. Mini-voleibol: um caminho para a iniciação. 
Sprint Magazine​, mar/abr, p. 8-13, 1999. 
● WEINECK, J. ​Biologia do esporte​. São Paulo: Manole, 1991. 
 
POR 
Sandro Luiz Lenzi 
 
http://www.efdeportes.com/efd71/jogos.htm
 
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