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Estágio Curricular I - ARTUR JOSÉ DA SILVA

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34
Plano de trabalho educação física 
Reformulado devido a pandemia covid-19: 
ESTÁGIO CURRICULAR I:
 INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO
João Pessoa/PB
2021
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE bacharelado EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTUR JOSÉ DA SILVA
João Pessoa/PB
2021
ARTUR JOSÉ DA SILVA 
Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio I do Curso de Educação Física Bacharelado.
Tutora de Sala: Prof.ª Andressa Magalhaes Sampaio da Silva
Tutor Presencial: Ricardo Sérgio Silva Marques 
Plano de trabalho educação física 
Reformulado devido a pandemia covid-19: 
ESTÁGIO CURRICULAR I:
 INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO
João Pessoa/PB
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 04
2. ATIVIDADES ................................................................................................... 05
2.1. Atividade A - - Maturação e Desempenho..................................................... 05
2.2. Atividade B - Especialização Esportiva Precoce........................................... 09
2.3. Atividade C - Método Tradicional ou Tecnicismo.......................................... 13
2.4. Atividade D - O Ensino a partir de Jogos....................................................... 17
2.5. Atividade E – Palestras: Benefícios do exercício físico na saúde................. 22
2.6. Atividade F - Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo.......................................................................................................24
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................30
REFERÊNCIAS.....................................................................................................31
1. INTRODUÇÃO
Devido à inesperada pandemia do COVID- 19 causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), que gerou uma mobilização mundial para impedir a propagação da doença teve-se a necessidade de paralisar várias atividades e dentre elas as educacionais lançando mão de ferramentas tecnológicas para suprimir as necessidades causadas pelo isolamento e distanciamento social. 
Nesse sentido, as instituições educacionais que precisaram suspender as aulas presenciais, introduziram em seus processos de ensino-aprendizagem aulas remotas ou não presenciais. Diante de tantas iniciativas e propostas educacionais diferenciadas, as atividades práticas em campo de estágio do curso de Educação Física tiveram que reformuladas pela impossibilidade de participação.
Desta forma, o Estágio Curricular Obrigatório I foi elaborado para ser desenvolvido pelos acadêmicos do Curso de Educação Física (Bacharelado) da Unopar devido ao contexto da pandemia COVID-19 considerando as orientações do Ministério da Educação – MEC. E versa sobre a temática “Iniciação e Treinamento Desportivo” sendo desenvolvido no semestre atual e tem a finalidade de colocar os alunos frente a diversas situações que envolvem a área de Educação Física e dentre essas situações temos a maturação e desempenho esportivo; analise de prescrição de treinamento com diferentes capacidades motoras associando com o conteúdo da Especialização Esportiva Precoce; elementos do modelo tradicional de ensino; prática de iniciação esportiva ao método situacional. 
Trabalhar essas nuances possibilitará aos acadêmicos desenvolver a capacidade de aplicação de conhecimentos, prescrição de exercícios e produção de conteúdo. Desta forma, esse estágio possibilita aprimorar a formação acadêmica através de estudo de caso, dando a oportunidade aos acadêmicos de refletir e discutir as vertentes expostas no caso e tentar solucioná-las através das competências e habilidades profissionais adquiridas ao longo do Curso de Educação Física. 
2. ATIVIDADES
2.1. Atividade A: Maturação e Desempenho
ESTUDO DE CASO: Você é estagiário em Educação Física de um projeto esportivo de uma instituição de ensino em seu município. Você acompanha as aulas de futsal no contraturno escolar e auxilia o profissional responsável na preparação das atividades e observação dos alunos enquanto estes realizam as ações motoras. Em todo fim de semestre escolar, seu município organiza um evento esportivo que reúne as escolas da região. O projeto esportivo em que você realiza estágio representará a escola ao inscrever uma equipe de Futsal, com meninos de 8 a 10 anos de idade. Durante os treinamentos, você verifica que os meninos apresentam diferenças em capacidades importantes para o desenvolvimento da modalidade, como força e velocidade. Estas diferenças são ainda mais proeminentes em crianças de diferentes idades, acarretando uma desmotivação nos alunos que apresentam pior desempenho. Sabendo disto, responda: 
a) Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem? 
O projeto esportivo de futsal proposto no estudo de caso em questão é composto por um grupo de 10 alunos meninos que estão na faixa etária de 8 a 10 anos, no qual apresenta diferentes capacidades técnicas e motoras como velocidade e força.
Martin et al. (2005) fala que a diferença no desempenho físico em crianças e adolescentes da mesma idade cronológica ou mesmo em idades próximas pode ser explicada pela maturação biológica, caso estivessem em estágios maturacionais diferentes. Isso acontece porque quando se avalia a relação entre o desempenho motor e a maturação, demonstra-se que os desempenhos motores de meninos maturados precocemente podem ser melhores do que os meninos maturados mais tarde na maioria das idades cronológicas. 
Mesmo que haja diferenças de capacidades e de desempenhos, o profissional de educação física deve ajustar o futsal aos padrões de crescimento e desenvolvimento infantil, respeitando as características, necessidades e interesses das crianças sem haver distinção e nem exclusão nas práticas esportivas (MUTTI, 2003). 
Nesse estudo de caso, como foi verificado nos treinamentos, que os meninos apresentavam diferenças de idade e de capacidades para o desempenho da modalidade acarretando uma desmotivação nos alunos que apresentam pior desempenho, necessário se faz que o professor e estagiário da equipe façam treinos que busquem meios de desenvolver as qualidades físicas, táticas e motoras dos alunos, respeitando suas condições estruturais, capacidades e habilidades, bem como, suas limitações, os motivando para que eles sejam capazes de exercer domínio sobre as técnicas corporais básicas e assim, melhorar os elementos técnicos tanto individuais como coletivamente sem sobrecarregá-los. 
b) Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? Descreva um método e suas características. 
Desde o nascimento as pessoas passam por diversas transformações no organismo. Tais transformações são chamadas de maturação biológica. Assim Guedes e Guedes (2006), conceitua a maturação biológica como sendo sucessivas modificações que se processam em determinado tecido, sistema ou função até que seu estágio final seja alcançado. 
Nesse sentido a maturação deve ser entendida como o processo de amadurecimento pelo qual se atinge o estado maduro, ou seja, a maturidade. Na prática desportiva, é comum realizar a avaliação da maturação em crianças e adolescentes. Pois, através dessa análise é que se pode prescrever o melhor treinamento de acordo com desenvolvimento de cada aluno, para poder mensurar as potencialidades e limitações de acordo com a faixa etária, capacidades físicas e motoras. 
Nas duas primeiras décadas de vida, as pessoas passam por três processos interativos que são o crescimento, maturação e desenvolvimento. O primeiro processo refere-se ao tamanho e proporções físicas; o segundo refere-se ao aprimoramento das funções esquelética, reprodutora, somática, neuroendócrina e neuromuscular; o terceiro processo refere-se ao desenvolvimento cognitivo, emocional, social, motor e moral e o ponto final da maturação, no contextodo crescimento, é o alcance da fase adulta, quando o indivíduo atinge a maturidade funcional, que no contexto biológico, implica na habilidade de procriar com sucesso e promover a descendência, a qual por si mesma procriará com sucesso (OLIVEIRA JUNIOR, et al. 2013).
Guedes e Guedes (2006) apontam diversas formas de mensurar a idade biológica dentre elas; a Maturidade dentária, que são estágios analisados através da arcada dentária; a Maturidade esquelética ou óssea, que é mensurada por meio da ossificação dos membros; método da maturidade sexual, que está associada às manifestações hormonais e mudanças fisiológicas, além da Maturidade morfológica ou somática que é verificada por intermédio de medidas antropométricas (GUEDES e GUEDES, 2006) e ainda existem outros dois métodos citadas na literatura que são Método Greulich-Pyle (GP) e Método Tanner-Whitehouse (TW). 
No treinamento de futsal o melhor método para avaliar a maturação dos alunos é o da maturidade esquelética ou óssea. Segundo Malina et al. (2004), a maturação do esqueleto é amplamente reconhecida como o melhor indicador isolado do estado de maturidade. A idade óssea tem sido o indicador mais comumente usado nos estudos sobre crescimento e desenvolvimento, sendo considerada como um registro verdadeiro da idade biológica. 
Atualmente a técnica antropométrica é um dos métodos utilizados para analisar as medidas externas e dimensões do corpo, tais medidas permitem verificar o crescimento através da estatura e peso corporal. Isso explica que, tanto no futsal como em outros esportes, as variáveis antropométricas, como também as qualidades técnicas/táticas e a performance física, são elementos importantes para êxito de uma equipe (QUEIROGA et al, 2005).
	
c) Como a maturação está associada ao desempenho esportivo?
 Segundo Silva (2010), se a avaliação da maturação biológica não for levada em consideração, não será possível interpretar se um determinado desempenho está ocorrendo em função do estágio maturacional ou da capacidade diferenciada do indivíduo para aquela atividade. Complementando, na área esportiva, não será possível explicar se um determinado sujeito pode ser considerado um talento pelo que apresenta ou se o que é demonstrado no desempenho é apenas fruto da sua precocidade. 
Com relação à maturação nas práticas esportivas Ré et al (2005) nos treinamentos oferecidos, encontra-se jovens em diferentes estágios maturacionais no mesmo grupo. Tozetto et al (2009), explica que as atividades motoras dos adolescentes estão relacionadas ao seu estado maturacional, já que os jovens mais desenvolvidos geralmente demonstram melhores desempenhos com relação aos mais atrasados, e de acordo com Seabra et al (2001) o treino e a atividade física geralmente influenciam favoravelmente no crescimento, na maturação e na aptidão física da criança e adolescente.
Já Bohme (2004) fala que é de acordo com os processos de crescimento e desenvolvimento que deve elaborado o planejamento das diferentes fases do treinamento esportivo, com seus respectivos objetivos, conteúdos, métodos e avaliações. 
Esse entendimento é ratificado por Malina e Bouchard (2002) quando ele fala que a evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está fortemente associada aos processos de crescimento e maturação e devido a essa relação de interdependência, na avaliação do desempenho motor devem ser considerados os aspectos do crescimento físico e as idades cronológica e biológica, haja vista que o crescimento e a maturação não ocorrem, necessariamente, em sincronia com a idade cronológica da criança. 
Assim, dentro de um grupo de crianças do mesmo sexo e da mesma idade ou em faixas etárias semelhantes sempre haverá variações na idade biológica, ou no nível de maturação, depende, portanto, do professor saber identificar e trabalhar de acordo com o desenvolvimento de cada aluno. 
2.2. Atividade b - Especialização Esportiva Precoce
ESTUDO DE CASO: Você acaba de ser aprovado em um processo seletivo para estagiar em um grande clube esportivo. Como você passou em primeiro lugar, poderá escolher a modalidade que deseja trabalhar, assim, você escolheu o Atletismo. Ao chegar ao clube, você verifica que no grupo de atletas especialistas na prova dos 400 metros rasos constam 3 atletas de nível internacional, com experiência de pelo menos 10 anos de treinamento na modalidade. No início do treinamento, o técnico responsável adiciona ao grupo um adolescente de 14 anos que pratica a modalidade há 6 meses. Durante a prática, você verifica que são realizados exercícios específicos e que não ocorre distinção na prescrição das atividades entre os participantes deste grupo de velocistas, ou seja, todos os participantes realizam o mesmo treinamento (os 3 atletas de nível internacional e o adolescente de 14 anos). Ademais, você descobre que este grupo sempre realiza o mesmo programa de treinamento e que desde que entrou no clube, o adolescente sempre fez as mesmas atividades que os atletas adultos. Sabendo disto, você se preocupa com a situação e deverá explicar ao técnico que este tipo de prescrição não é o adequado. Neste caso, responda:
a) Como você explicaria esta situação ao técnico? 
A busca de desenvolver possíveis talentos tem provocado à fuga da realidade teórica preconizada nos centros acadêmicos (OLIVEIRA, 2007), como já constatados em estudos. Nesta perspectiva, isso faz com que a busca pelo retorno rápido acaba acelerando de forma incontínua treinamento do atleta, antecipando muitas vezes fases desse processo, promovendo assim a Especialização Esportiva Precoce. 
A especialização precoce é o processo em que crianças tornam-se especializadas em um determinado esporte mais cedo do que a idade considerada apropriada tendo um treinamento intensivo precoce (especialização esportiva), usando métodos de treinamento especializados para o aprimoramento técnico, tático e físico, visando o rendimento esportivo voltado para a participação em competições regulares (SANTANA, 1996).
 No Brasil, a especialização precoce já tem se tornado comum. Nos centros esportivos mesmo que desenvolvam programas de treinamentos com conteúdo adequados, não deixam de promover especialização inferior as idades recomendadas (ARENA, 2011). As justificativas dos técnicos sobre especialização precoce vão desde a cobrança dos dirigentes na busca de resultados imediatos, como à cobrança de pais. (SILVA, 2001). Bem, também, como as instituições absolvem que essa prática se dá por questões de tradição. (ARENA, 2011).
Desta, forma, sabendo que um adolescente de 14 anos, além do desenvolvimento motor, maturação biológica e capacidade física e técnica diferente dos atletas internacionais não pode executar as mesmas atividades que os atletas adultos, pois não é adequado deve-se deve explicar ao técnico que embora todos os alunos sejam de nível de competição, o adolescente deverá ter um treinamento diferenciado, com cargas e intensidades menores de acordo com seu desenvolvimento e condicionamento, para não induzir a especialização precoce, sobrecarregando-o com treinos intensos e exaustivos, estagnando assim o seu desenvolvimento da sua performance na fase adulta.  
Nesse sentido, necessário se faz que o profissional de Educação Física para contribuir na formação e no desenvolvimento motor da criança deve, necessariamente, possuir conhecimento teórico, prático, específico sobre seus comportamentos, características fisiológicas, maturação, treinabilidade (OLIVEIRA et al, 2007) e, sobretudo contato sadio entre técnico e atleta.
b) Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento?
	Quando pessoas menores de idade aprofundam seus conhecimentos técnicos, táticos e físicos em certo esporte, em uma idade não condizente com este tipo de aprofundamento para que adquiram um maior condicionamento físico e motor para participarem de competições e quando essa prática intensa,sistematizada e regular é realizada antes do momento adequado, tendo treinos não adequados e utilização de sistemas de adultos em crianças e jovens é considerada especialização precoce. 
A maior problemática do caso em tela é que não se pode colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento porque cada faixa etária tem um nível de capacidade e desenvolvimento motor diferente além de que Rodrigues (2010) fala que crianças em contato a um treinamento unilateral com participações em competições antes da fase pubertária impossibilitaria à criança a ter vivência em outras atividades primordiais para a sua formação bio-psico-social. 
Leite (2007) ressalta que o ensino do esporte às crianças vai além da mera repetição de treinos de adultos, pois o ideal é que se preocupem e contribuam para a formação do indivíduo em sua totalidade, nos aspectos, motores, físico, cognitivo, afetivo e social. Deste modo, para a especialização esportiva não precoce, ainda assim se faz necessário uma preparação desportiva (iniciação esportiva) em diversas modalidades até a fase pubertária e após este momento também não se deve fazer o treinamento em outras categorias como, a prática de treino com adultos. 
Somando-se a este pensamento Perroni (2007), relatou que na sua pesquisa observou-se que a precocidade em treinamento de jovens atletas com a equipe adulta resultava em sobrecarga dos jogos, o não afastamento quando estavam lesionadas, constituindo como fatores principais para o agravamento de lesões, por serem submetidos a um treinamento de mais de uma categoria.
Portanto, o quantitativo de treinamento semanal, duração e tipos deverão se planejadas de acordo com a idade e capacidade motora e devem ser introduzidas gradualmente independente de competições e respeitando as faixas etárias adequadas. 
 c) Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce?
 A prática de esporte competitivo de alto nível durante a infância não só tem limites biológicos de rendimento, mas, traz riscos de natureza psicológica, biológicas e de desenvolvimento social. Ou seja, prática de atividades motoras inadequadas pode acarretar danos, sejam eles, físicos, motores, cognitivos e afetivos. (LEITE, 2007). 
No campo psicológico, causa estresse, fadiga mental devido às exigências, rotina exaustiva, cargas inadequadas de treinamento e técnicas inapropriadas (DONDONI e PERINI, 2014). 
No campo biológico os problemas são desequilíbrios musculares, as alterações de base inferior e superior associadas às da coluna vertebral e no campo social os maiores problemas que o treinamento especializado precoce exerce sobre a vida da criança podem ser a deficiência na formação escolar; unilateralidade no seu desenvolvimento; reduzida participação em brincadeiras e jogos infantis. (NASCIMENTO, 2005). 
Portanto de acordo com Vieira e Bojikian (2008), todas estas consequências tornam-se mais prejudiciais do que e é de suma importância que professores de educação física e treinadores, tenham conhecimento de cada fase e estágio pelos quais o indivíduo se apresenta, para que estes possam verificar o nível de desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social de seu aluno, avaliando e direcionando os conteúdos de acordo com os seus limites e necessidades e assim impedir que os problemas decorrentes da especialização esportiva precoce. 
	
2.3. Atividade C - Método Tradicional ou Tecnicismo
ESTUDO DE CASO: Você está há uma semana já estagiando em um Clube Esportivo. A modalidade que você está fazendo o estágio é o futsal, com 2 equipes de meninos 10 a 12 anos de idade. Você, já com seu conhecimento adquirido ao longo de sua formação, percebe que o treinador é tecnicista. No entanto, você começa a perceber que ele não necessariamente ensina a partir de um método tradicional, tecnicista. Isso está mais na postura dele com os garotos, na forma de ensinar e cobrar do que, necessariamente, um planejamento baseado nesse método. Na terceira semana você percebe que o treinador repete muitas às atividades, tendo um repertório pequeno. Você começa entender melhor que ele não planeja as aulas, não há uma estruturação do ensino. Ele acaba reproduzindo atividades que ele vivenciou como aluno na escola, como atleta em equipes na cidade. Bem, ao final dessa terceira semana você precisa apresentar a este professor o seu planejamento de duas (2) semanas de trabalho em que você vai ser o regente, você vai intervir diretamente, com dois (2) encontros por semana com cada uma das duas equipes. 
	Tendo como referência o método tradicional, tecnicista, que mais se aproxima da realidade que você encontrou: 
a) Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho.
	O método tradicional de ensino implica em fragmentação e decomposição d suas partes constitutivas. É uma operacionalização de ensino que se divide a representação totalizadora de uma técnica, prescrição ou jogo em suas partes (MAGILL, 2000). Tem como características a centralização e disseminação do conhecimento por parte do professor; avaliações padronizadas para toda turma e foco na quantidade e na repetição de técnicas e passes.
Na metodologia de ensino tecnicista a habilidade motora é desenvolvida passo a passo, fragmentada em partes, antes de realizar a habilidade por completo. O lado positivo quanto ao uso dessa metodologia é que é um dos métodos de ensino mais antigos, por isso vários professores sentem-se mais à vontade utilizando-o e tem sido associado à possibilidade de um melhor refinamento da habilidade aprendida, corrigindo e praticando apenas o movimento que apresenta maior dificuldade (COSTA, 2007). 
Já os pontos negativos segundo Kunz (2001), estão pautados na passividade do aluno no aprendizado, sendo apenas o receptor do conteúdo detido pelo professor. Na maior parte das vezes tendo que memorizar conhecimentos e técnicas sem sequer entendê-los. Bem como, esse método tradicional desconsidera as diferenças entre as crianças e a forma como elas aprendem. O intuito é a padronização. Desta forma, as reais habilidades e potencialidades do aluno, a criatividade e a expressão acabam sendo desconsideradas e o ensino torna-se excludente, uma vez que dificilmente toda a turma se encaixará nos mesmos parâmetros.
Nos níveis mais inferiores de competitividade o jogo é mais globalizado e o rendimento final do time, é uma consequência da regularidade (acertos divididos por erros) nas funções do jogo. Os erros e acertos se sucedem ilogicamente, pois os jogadores, por estarem em formação, sofrem maior influência dos fatores emocionais. O fator preponderante é a versatilidade dos jogadores (CAVALCANTE, 2013). 
Rigotti (2018) aponta como uma das principais dificuldades para o aprendizado do iniciante no voleibol a pequena quantidade de vezes que o aluno toca na bola em situações reais de jogo. Quando durante o treinamento se propõem atividades em conjunto, jogos simulados ou com regras, o aluno iniciante pouco contato tem com a bola, devido à complexidade das ações. O nível de habilidades técnicas e físicas nos primeiros estágios de aprendizado do voleibol não é suficiente para que o jogo tenha uma sequência, com a bola caindo constantemente no chão. Tal fato causa um desestímulo, uma sensação de frustração na criança, levando-a, muitas vezes, a desistir da modalidade.
b) Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade.
Plano de Aula do Primeiro Encontro
· Objetivo: Trabalhar os fundamentos do futsal, técnicas básicas e treinar o deslocamento e posicionamento da ofensiva e defensiva. 
· Conteúdo: Treinar as possibilidades das táticas defensiva e ofensiva.
· Metodologia: Aula prática dos fundamentos de ataque e defesa.
· Treino I: 
1ª parte: Aquecimento
- Utilizar bola de borracha de iniciação desportivapara que os alunos façam deslocamento de uma área à outra com o domínio de bola. 
2ª parte: Aula Atividade propriamente dita
- Treinar o domínio de bola
- Treinar Chute 
3ª parte:
- Avaliação da aula no centro da quadra com todos sentados no circuito central e mostram-se os erros e acertos cometidos. 
Plano de Aula do segundo Encontro
· Objetivo: Aprimorar as técnicas aprendidas na aula anterior 
· Conteúdo: Fundamentos do Futsal
· Metodologia: Aula prática dos fundamentos do futsal
· Treino I: 
1ª parte: Aquecimento
- Realizar alongamento de pernas com pequenas flexões e lateralidade com movimentação e sem bola
2ª parte: Aula Atividade propriamente dita
- Treinar os passes 
- Treinar a recepção de bola 
3ª parte:
- Avaliar todas as técnicas aprendidas e esclarecer as dúvidas que ficaram. Nesse momento de avaliação os alunos ficam todos de pé no círculo central da quadra
‘
2.4. Atividade D - O Ensino a partir de Jogos
ESTUDO DE CASO: Você acaba de iniciar seu estágio em uma escolinha de voleibol que trabalha com a iniciação a partir do Minivoleibol, com crianças de 7 a 14 anos: 
a) Quais as características do método de ensino a partir de jogos? 
	O método de ensino a partir de jogos é a metodologia de jogos mais importante no conceito recreativo do jogo esportivo. Podemos entendê-lo como uma sistematização racional e metodológica das formas de jogo na metodologia do jogo. Na metodologia de jogo, as estações isoladas de uma série de jogos são os sistemas de jogo. O objetivo dos sistemas básicos dos jogos esportivos e os minijogos 	esportivos é chegar ao grande jogo. 
	De acordo com Farias Junior (2002), as séries de jogos podem guiar de forma precisa, notadamente resumida, o processo de ensino aprendizagem, por meio de sistemas menos simplificados dos jogos esportivos, aos minijogos e ao jogo esportivo. O propósito deste sistema é oportunizar conhecimentos básicos do jogo final com a ajuda de componentes isolados da série, chegando assim, aos poucos, no jogo complexo. Bem como se baseia no aperfeiçoamento da técnica motora, no domínio do material do jogo e no ensino do comportamento tático. 
	Segundo Coutinho (2009), a metodologia de ensino a partir de jogos apresenta modelos básicos de aulas que são: aquisição de experiência de jogo onde é nas aulas em que os alunos aprendem a experimentar as mais diversas formas básicas de jogo, em condições sempre renovadas; o aprendizado do condicionamento físico através do jogo é pautado no aumento da força, velocidade, agilidade, e outros aspectos físicos e motores são requisitos para as formas mais difíceis de jogo e determinados comportamentos técnicos e táticos durante um jogo; e também pela introdução de um novo jogo ou de uma série de jogos no qual possibilita a aprendizagem de novos movimentos decorrentes de pequenos e grandes jogos esportivos e nova aquisição de elementos técnicos de jogo. 
	A aprendizagem é colocada dentro do jogo, fundamentalmente como elaboração e aumento de conhecimentos inerentes de jogo. Programas de ação e convívios sociais sem excluir a aprendizagem motora. 
b) O que seria o Método Situacional? 
	A metodologia situacional é constituída pela própria forma de conduta, onde a criança deve adquirir uma capacidade geral do jogo através de situações mais próximas possíveis da realidade de jogo (KROGER, ROTH, 2002). Definida como uma das novas correntes metodológicas, sendo caracterizada como uma opção metodológica ativa que enfatiza o desenvolvimento da compreensão tática e dos processos cognitivos subjacentes à tomada de decisão, evitando aos praticantes um desgastante processo de ensino técnico e uma especialização precoce na modalidade desta forma visa oportunizar ao aluno uma construção do conhecimento tático-técnico (GIACOMINI, 2007). 
	O método situacional também denominado de situacional cognitivo representa a metodologia não tradicional, composta por situações semiestruturadas compõe-se de jogadas básicas extraídas de situações de jogo (TOMAZELLI, 2010) envolvendo comportamentos individuais e coletivos. Essas situações ou estruturas funcionais possibilitam ao aprendiz o confronto com situações reais de jogo (GRECO, 1998). Apresenta como vantagem a proximidade das situações apresentadas no treinamento com as ações do jogo competitivo formal (ANDRADE, 2010) e o aprendizado das habilidades por meio de resolução de problemas. 
	O objetivo deste método é a formação do jogador inteligente, ou seja, o jogador que pensa ou analisa na situação de jogo antes de realizar um movimento técnico. Outro objetivo é a formação de flexíveis automatismos de movimentos ideais, otimização dos programas motores, aprimoramento da capacidade de variar, combinar e adaptar do comportamento motor na execução da técnica na situação de competição (GRECO, 1998).
	
c) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol? 
	A metodologia do mini vôlei oferece múltiplas possibilidades de desenvolvimento motor para os alunos, proporcionando a eles um melhor desempenho, como também apropriarem-se dos fundamentos do voleibol, assim, adquirindo consequentemente uma maior agilidade e mobilidade, na qual executam todo este aprendizado de forma recreativa e lúdica.
	Desta forma, a prática do Minivoleibol consiste na adequação de regras, como por exemplo, a redução do tamanho da quadra, número de jogadores, entre outras. No entanto, a característica marcante desta prática seriam os ajustes na dinâmica do jogo propriamente dito, em que a redução da quadra permite a criança jogar com uma sua estruturação de jogo mais simples, consequentemente a execução dos fundamentos, em virtude da utilização de bola apropriada a sua idade, torna-se facilitada em função das dimensões (DORIVAL, 2010). 
	Na prática do minivoleibol é possível o desenvolvimento dos elementos técnicos da modalidade de voleibol em conjunto com a capacidade tática dos iniciantes, ou seja, a prática em jogos reduzidos permite as crianças exercitar as respostas, elementos técnicos em situações análogas ao jogo formal, além de estimular a autonomia e criatividade em suas ações e decisões.
	 Na dimensão do método situacional aplicando ao minivôlei pode-se propôs que o jogo possa ser simplificado por meio de atividades em que a exercitação ocorra em estruturas funcionais, ou seja, em unidades mais reduzidas do voleibol, mas que mantenha dinâmica similar, possibilitando aos alunos de modo geral uma prática adequada às suas características momentâneas de desenvolvimento.
	 O método situacional, segundo Greco (1998), se compõe de jogadas básicas extraídas de situações padrões de jogo, estas situações podem, às vezes, não envolve a ideia total do jogo, porém elas têm o elemento central dele, incorporando o desenvolvimento paralelo de processos cognitivos essenciais à compreensão das regras (táticas) do jogo.
d) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol.
	Nas atividades relacionadas ao minivoleibol o encaminhamento metodológico (a forma de ensinar) que se pretende realizar em todas as técnicas, brincadeiras e jogos, tentará seguir as orientações da prática pedagógica participativa, na qual os estudantes são envolvidos de forma ativa nas atividades da aula, em forma de descoberta dirigida, desafios e resoluções de problemas, situações que os próprios alunos também poderão sugerir criar e discutir, sempre considerando as ideias da inclusão (aprendizagem para todos) e da cooperação, contando com a intermediação do professor.
Atividades de ensino do minivoleibol:
1ª Atividade:
· Começa-se fazendo perguntas para a turma. Exemplos: o que vocês conhecem a respeito do vôlei? Costumam praticar este esporte fora da escola? 
	Estabelecer uma conversa inicial com os alunos a respeito da modalidade é fundamental para compreender o que eles já sabem. Aproveite este momento para contar à turma mais sobre a origem (história e regras antigas) e a evolução do voleibol e exponha ou questione algumas das regras da modalidade. 
· Reúna dois ou três estudantes em umespaço amplo, mas menor que a quadra esportiva da escola. A ideia é explorar os movimentos do esporte, inclusive saques e cortadas. 
· Garanta que os meninos joguem com as meninas e cuide também para que a composição dos grupos mude com o passar do tempo da atividade a fim de que todos se ajudem, dando dicas aos colegas e corrigindo ou aperfeiçoando os movimentos deles. 
· Cada aluno pode participar com frequência das jogadas, pois a atividade é desenvolvida com grupos pequenos.
· Combinar as regras com os jovens: algumas podem ser copiadas do jogo oficial, como a obrigatoriedade de passar a bola a um colega depois de dar um toque. Outras podem ser criadas pela própria turma ao longo da vivência. Por exemplo, dar uma cortada somente depois da terceira jogada consecutiva.
2ª Atividade:
Iniciar a aula com um voleibol Divertido: 
· Reúna seis jogadores de cada lado da rede, podendo este número ser ampliado de acordo com os objetivos do facilitador. O objetivo do jogo é jogar voleibol, modificando as regras para que se torne um jogo Cooperativo, pois, esse jogo permite o exercício da visão sistêmica do voleibol, da cooperação e da alegria. 
· Utilize uma corda elástica ou uma corda feita com tiras de tecido colorido e uma bola que poderá ser de voleibol ou outra mais leve, dependendo do grupo. 
· A duração é indefinida, enquanto os jogadores estiverem se divertindo e/ou enquanto o facilitador verificar ser importante continuar. 
· O facilitador e um auxiliar, ou mesmo dois auxiliares seguram uma corda atravessada na quadra e os times se colocam um de cada lado da corda.
· Seu objetivo agora é não deixar a bola cair no chão. É um jogo de voleibol, respeitando-se as regras do jogo.
· Os dois times juntos devem atingir os 25 pontos no maior tempo possível (ou quantidade a combinar), e depois tentar ultrapassar este tempo (como no voleibol infinito, no qual a ideia é não parar o jogo não deixando a bola cair, podendo trocar os discentes aos poucos).
2.5. Atividade E - Treinamento das capacidades motoras
ESTUDO DE CASO: No seu estágio, uma equipe de futebol de um clube da sua cidade recebeu a incumbência de auxiliar o preparador físico da equipe no treinamento das capacidades motoras. O profissional responsável disse que as capacidades motoras que serão desenvolvidas são: Força muscular, velocidade, resistência, coordenação e flexibilidade. No intuito de discutir com você sobre as capacidades motoras ele apresentou alguns conceitos e definições, tipos, classificação e as variações de cada capacidade. No entanto, ele te passou como tarefa também apresentar estes fatores das capacidades motoras. Procure fazer de forma resumida e indicando quais tipos destas capacidades seriam mais inerentes ao futebol, considerando o início da temporada.
	As manifestações das capacidades motoras são bastante variáveis em função das particularidades da constituição genética: idade, sexo, maturação das funções psicomotoras, diferenças sociais, culturais, e étnicas dos grupos e populações demográficas.
	Para Nascimento (2005), ao falar sobre o desenvolvimento individual das capacidades motoras, deve-se considerar o genótipo e fenótipo. Herdado pelos genes dos pais é o genótipo e determinado pela reação do organismo morfologicamente influenciado pelo ambiente externo, é o fenótipo. Pois, não existe limite inferior de idade para o desenvolvimento das capacidades motoras. Existem apenas métodos e meio adequados para isso, período de desenvolvimento mais intenso e outro de relativa estagnação. 
	Mitra e Mogos (1982) comenta que as capacidades físicas estão intimamente ligadas aos objetivos de treinamento: velocidade, força e resistência (aeróbia e anaeróbia). 
	Em propostas preocupadas apenas com as questões motoras e o aperfeiçoamento da especialidade, de gestos técnicos que indicam uma especialização esportiva precoce, observa-se que este procedimento reduz as possibilidades do esporte e limita a sua dimensão apenas na busca de um resultado em curto prazo. 
	No futebol há exigência tanto dos aspectos cognitivos, como dos aspectos motores, sendo que a porcentagem de participação destes aspectos varia de acordo com a situação de jogo (CAMPOS 2004).
	Como no futebol, onde o atleta não sabe quais as situações que podem ocorrer durante uma partida. Além das habilidades motoras serem classificadas quanto à precisão de movimentos e da previsibilidade do ambiente, existe mais uma possibilidade de classificação, quanto à organização do movimento. A Habilidade Motora discreta, definida como aquela que tem o começo e o final claramente definidos, como chutar uma bola parada. Já a Habilidade Motora Seriada, é composta por várias habilidades discretas, executadas de forma integrada. E por último as Habilidades Motoras Contínuas, que são aquelas habilidades que os pontos finais e iniciais são determinados por fatores ambientais, como a linha de chegada (BARBATI, 2005).
	É de muita importância a interpretação da manifestação das habilidades motoras, pois a partir deste ponto poderemos compreender como é dada a aprendizagem motora dos indivíduos, sendo estes esportistas ou não. 
 2.6. Atividade F - Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo
ESTUDO DE CASO: Ao participar de um estágio em um clube desportivo, com várias modalidades desportivas, principalmente com jovens em fase de iniciação desportiva. Quando participou de uma reunião com os todos os profissionais responsáveis para o treinamento dos jovens atletas, surgiu a ideia de realizar uma série de palestras aos praticantes e vários temas foram distribuídos entre todos, no qual seria responsável de apresentá-los no dia destas palestras. No seu caso, ficou decidido que você irá abordar sobre os avanços científicos e tecnológicos que ocorreram no treinamento desportivo em vários momentos no esporte competitivo. Para colaborar em sua palestra, o diretor citou alguns momentos e avanços científicos e tecnológicos que você deveria abordar. Sendo eles: 
a) Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens.
Durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens, considerado um marco histórico na época de 1936 quando o esporte foi usado por alguns governantes para propagar ideologias políticas e exaltar a força da Alemanha. 
Hitler utilizou um evento mundial e de cunho não político para mostrar que a Alemanha renascia depois da Primeira Guerra Mundial, fazendo dessa forma a propaganda nazista durante os Jogos de Berlim em 1936. 
Dentre as finalidades estava a exaltação da força do Estado, a capacidade de organização e, principalmente, a tentativa de demonstrar a superioridade da raça ariana.
A finalidade dos governantes nazistas era a exaltação da força do Estado, a capacidade de organização, resgatar a autoestima do povo alemão, difundir seus dogmas e, principalmente, a tentativa de demonstrar a superioridade da raça ariana. 
 A maneira com que o corpo ganhou importância na sociedade alemã da época apontado no filme Olympia, demonstra a força que o esporte tinha para disciplinar e preparar a juventude para a guerra que estava por vir. Um dos exemplos mais famosos de como o esporte pode ser usado para fins políticos e para exaltar um regime e um povo.
b) O avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo. 
Na atualidade, vemos que as tecnologias de última geração integram amplamente o universo esporte tornando-se evidentes em diferentes instâncias, isto é, desde o tipo de superfície utilizada nos setores de competição, até os equipamentos usados pelos atletas profissionais e/ou amadores em seus treinamentos. 
Desta forma, ao analisarmos as diferenças nos materiais utilizados no esporte ao longo dos anos, percebe-se o avanço das tecnologias em prol do aperfeiçoamento destes materiais, a fim de favorecer a prática esportiva, além de proporcionar a busca por um melhor rendimento. 
Contudo, toda essa mudança que podemos evidenciar nos esportes eme especial no atletismo tem uma intima relação com o contexto esportivo como um todo. A transformação do esporte em um grande espetáculo pela mídia, sobretudo, pela televisão e, mais recentemente pela internet, fez de todas as modalidades esportivas um grande polo de investimento e de lucro garantido.
Desta forma, podemos dizer que não é suficiente termos o desenvolvimento de tecnologias de última geração no atletismo, mas sim, deve-se viabilizar o acesso a essas inovações por todos os profissionais do atletismo, para que novos conhecimentos sejam adquiridos, permitindo, assim, um melhor aproveitamento dessas tecnologias dentro dessa modalidade esportiva. 
Dentre as tecnologias usadas no atletismo temos: o tênis de corrida que minimiza o impacto devido ser constituído de solas que absorvem o choque; as “tecnologias de vestir” que são equipamentos que medem alguma característica da corrida e que são portáteis e práticos o suficiente para serem usados pelos corredores durante sua atividade, mesmo em ambiente externo. O GPS é um exemplo. Ele mede a distância percorrida e se associado a um acelerômetro dá também a cadência do corredor, sendo um dispositivo fácil de usar por suas características estruturais semelhantes a um simples relógio.
Esse tipo de tecnologia está avançando bastante e pode ser o futuro da ciência do esporte, já que os equipamentos de vestir estão sendo capazes de medir parâmetros cada vez mais complexos da corrida. Assim, espera-se que seja possível entender melhor as causas das lesões na corrida, maneiras de preveni-las e estratégias para melhora da performance.
Vários outros avanços tecnológicos bem interessantes estão sendo lançados para serem empregados na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo como: medidor de lactato; medidor de potência e a biomecânica. A eficácia e acurácia desses equipamentos ainda precisam ser testadas, e os resultados obtidos através deles precisam ser bem interpretados pelos profissionais da saúde para gerarem benefícios aos corredores. Embora ainda exista um longo caminho pela frente, com certeza esses avanços tecnológicos apontam para o futuro do tratamento e prevenção de lesões na corrida.
c) Análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol. 
A presença de aparatos tecnológicos nos esportes pode ser percebida de diversas maneiras, e isso vai muito além do uso do Nintendo Wii como forma de exercícios físicos diários. No vôlei, por exemplo, há meios de auxílio principalmente ao técnico do time. Com estatísticas baseadas no desempenho de cada jogador, ali na quadra mesmo, durante o jogo, a comissão técnica tem as informações necessárias para tomar as decisões de substituição. 
Já o futebol é considerado uma prática pouco sofisticada, apesar das inovações que já surgiram para a leveza e a durabilidade da bola, a eficiência das chuteiras e a absorção do suor pelas camisas. A não adesão à bola inteligente; com um chip no interior para detectar o momento da pontuação e, assim, auxiliar a arbitragem em lances duvidosos; pelo Comitê Executivo da FIFA, foi um fator que reforçou a propagada tese de que o esporte mais querido no Brasil seja mesmo muito tradicional. A mesma tentativa de implantação ocorre no vôlei, com um projeto da Penalty que custou US$ 2 milhões e ainda não está em uso.
Mas, apesar de algumas controvérsias acerca das tecnologias nos esportes, podemos dizer que em ambas as modalidades vôlei e futebol os recursos atuais permitem a análise de jogo mediante o registro in loco da partida ou treino, por meio de uma grelha ou lista de atributos, que será composta por categorias pré-determinadas ou categorias construídas e inseridas no software, Data Project e Simi Scout. Respectivamente. 
O filtro desses programas de computador permite a combinação da ação selecionada, seja uma ou mais categorias combinadas, com a calibração do tempo da imagem em vídeo do respectivo registro da ação. Assim, ao se efetuar o estudo do jogo será possível perceber toda movimentação tática individual, de grupo ou coletiva efetuada, pois poderá ser determinado o tempo de visualização antes e após o registro da ação, como cinco segundos antes e três depois, para se averiguar todo o contexto que compõe a tomada de decisão. Ao filtrar as categorias e calibrar o tempo de registro da imagem, será possível perceber outras variáveis integrantes do contexto da decisão, seja pela imagem real, pela reconstrução geométrica do registro da ação na quadra ou campo da modalidade, estatística descritiva e gráficos desta.
 Desse modo, não existe a limitação do “lápis e papel” ou softwares que fazem apenas o registro simples da tomada de decisão, tal como erro ou acerto em uma determinada jogada, que impossibilita melhor análise da pessoa, do ambiente e da tarefa.
d) Avanço científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca.
Nos últimos anos, o uso do lactato sanguíneo, como indicador do estado de condicionamento físico, ou da intensidade de treinamento, ganhou grande impulso. Isto se deve, principalmente, à facilidade na obtenção e análise de amostras através de instrumentos semiautomatizados. Em particular, esta medição tem sido amplamente utilizada em exercícios aeróbios e anaeróbios. 
A necessidade de se medir a intensidade do treinamento. Lactato é a melhor maneira disto, porque ele mede o stress e efeitos do treinamento nos músculos. Frequência Cardíaca sozinha somente mede o stress no coração o que é uma pequena parte da imagem global do estado de um atleta. 
Enquanto um sistema cardiocirculatório bem condicionado é altamente desejável para todo mundo, treinamento para melhorar o sistema cardíaco não irá necessariamente criar adaptações em determinados músculos necessários para uma ótima performance. Entretanto, o inverso é verdadeiro. Através de uma otimização o treinamento dos músculos o atleta irá quase certamente ver granes melhoras no sistema cardiocirculatório. 
  	Normalmente verifica-se uma baixa concentração de lactato no sangue em repouso. Já nos exercícios de longa duração, com duração superior a 30 minutos, a energia para a contração muscular provém da combustão aeróbica do glicogênio, gorduras e proteínas.
Em exercícios de baixa intensidade, há predominância da utilização de gorduras sobre a de glicogênio, ocorrendo o inverso nos de alta intensidade. Em exercícios de longa duração, o atleta está sujeito à fadiga devido a vários fatores: depleção de glicogênio muscular, acidose induzida pelo lactato, desequilíbrio hídrico ou mineral etc., onde a acidose induzida pelo lactato é um importante fator de fadiga.
    A resposta do lactato sanguíneo durante um exercício incremental tem sido muito utilizada na área esportiva como forma de mensuração dos efeitos do treinamento, prescrição das intensidades de exercícios e como forma de estimar o desempenho em diferentes modalidades esportivas. 
e) A utilização do GPS (global positioning system) que é um sistema de navegação por satélite que também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte.
O uso de tecnologia de sistemas de posicionamento global (GPS) em esporte de equipe permite a medição da posição do jogador, velocidade e padrões de movimento. GPS fornece espaço para melhor compreensão das demandas fisiológicas específicas e posicionais do esporte de equipe e pode ser usado para projetar programas de formação que preparam adequadamente os atletas para a competição com o objetivo de otimizar o desempenho em campo. 
O GPS, do inglês Global Positioning System, é, como o próprio nome já diz, um sistema de posicionamento global, utilizado para determinação de um receptor na superfície da terra, ou em órbita.
Trazendo para o futebol os dispositivos GPS, que se tornaram aliados das comissões técnicas, pode fazer com que possa se mapear atletas, em individual, ou mapeando taticamente, em grupo.
Com o passar dos tempos, a tecnologia tem sido uma importante ferramenta para consultas e, até intervenções na forma como o futebol é jogado.E isto vai desde os softwares e aplicativos de scout táticos que auxiliam os departamentos técnicos das equipes, passando pelos que possibilitam avaliar e registrar indicadores de dor, Creatina-Kinase, quantificação de volumes e cargas, para preparadores físicos e fisiologistas. 
Portanto, GPS é uma tecnologia que está sendo inserida no futebol com o objetivo de alcançar um melhor desempenho físico e tático, sendo um importante instrumento para a utilização no futebol e que sua utilização vem crescendo cada vez mais para ajudar tanto na melhora do desempenho em geral quanto específico para cada jogador. Pode-se constatar também que o GPS mede as distâncias percorridas pelos atletas com precisão e é um instrumento válido e fidedigno.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista atual conjuntura educacional que se encontra o país devido à pandemia as instituições precisaram se reinventar para suprir as lacunas do não presencial. Desta forma, foi pensado em uma alternativa que os alunos pudessem simular rotinas e atitudes através de estudo de caso. 
Nesse sentido o estágio curricular como disciplina obrigatória no Curso de Educação Física (Bacharelado) da Unopar precisou ser adaptado e reformulado. E introduziu um plano de trabalho reformulado através de estudos de casos para trabalhar a Iniciação e Treinamento Desportivo. Este plano de trabalho com as devidas orientações possibilitou ao aluno conhecer, investigar e problematizar as questões da temática além de promover o desenvolvimento competências e habilidades de acordo com o objetivo proposto no plano de trabalho. 
Como profissional de Educação Física possui um papel importante no desenvolvimento e planejamento das práticas desportivas devendo sempre buscar atingir os objetivos propostos em cada modalidade e para cada aluno, essa experiência de problematizar os estudos de casos proporcionou um conhecimento técnico-científico muito grande, pois, gerou novas descobertas, novas habilidades, aprendizagem e senso crítico. 
Portanto, construir o estágio curricular nesse formado favoreceu formar profissionais adaptáveis a novas situações emergentes, proporcionando de forma progressiva a autonomia profissional para que nós possamos colaborar na construção de saberes, bem como, essas experiências, contribuem no processo ensino-aprendizagem, pois, a formação do profissional em educação física envolve saberes englobando os conhecimentos, as competências, as habilidades e as atitudes de cada caso concreto. 
REFERÊNCIAS
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