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MODO DE SALVAR PADRÃO – PEÇAS PROCESSUAIS 7o SEMESTRE
 
2. JEC_ TATIANA RODRIGUES DE ASSIS SILVA, 312491
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO FORO DA __ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA SÃO CAETANO DO SUL/SP
FERNANDA SANTOS, brasileira, solteira, estudante, portadora do RG xxxxxx e CPF xxxxxx, tendo como endereço eletrônico xxxxx, residente e domiciliada na rua xxxxx, bairro: x, São Caetano do Sul - sp, CEP: xxxxx por meio de seu advogado e procurador com escritório na Rua XX n ºx, bairro: xx, cidade xx, CEP: xxxxxx, vem respeitosamente perante vossa excelência, propor o presente.
AÇAO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATÉRIAS DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRANSITO 
Em fase de ANTONIO SAMUEL RODRIGUES, brasileiro, estado civil X, motorista com cédula de identidade RGº xxxxxx, CPF: xxxxxxxx, com endereço eletrônico xxxxxxxxxxx, residente e domiciliado a rua xxxx, nº x, são caetano do sul/ sp e LUIZ LOPES, brasileiro, estado civil X, empresário, portador do RG XXXX, CPF: XXXXXX, com endereço eletrônico xxxxxxxx, residente e domiciliado xxxx nº, são caetano do sul/ sp, pelos motivos de fato e direito a seguir expostos.
DOS FATOS
A autora trafegava por volta da xxx do dia x de xxx de xxxxx, pelo cruzamento entre a Avenida goiás e a Rua Amazonas em são Caetano do Sul/sp, quando teve seu veículo x, placa xxxx, abalroado pelo condutor pelo réu ANTONIO SAMUEL RODRIGUES. O réu, simplesmente, atravessou com o automóvel Ferrari, placa x , pela faixa imediatamente à esquerda em relação à autora se encontrava, em alta velocidade, e colidiu lateralmente com a autora.
O boletim de ocorrência policial que acompanha a presente inicial, demostra a materialidade do acidente, inclusive, constando a autora como vítima.
Entretanto, a autora sofreu danos por força da colisão e a situação não foi resolvida de forma amigável. Apesar de seu veículo ser segurado, a autora teve que arcar com o prejuízo sozinha, pagando franquia de R$1.900,00 (MIL E NOVECENTOS REAS) e sofrendo a perda do desconto quando da renovação do seguro R$ 600,00 (seiscentos reias), conforme orçamento anexos.
Diante destes fatos a autora decidiu buscar uma solução por meio da presente ação.
DIREITO
Conforme os fatos relatados acima, no artigo 34 do código de transito brasileiro diz:
“Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. ”
 
Com relação a invasão da preferencial, o artigo 44 do mesmo também é claro quanto a responsabilidade do requerido no caso em questão.
Art.44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demostrar prudência especial, transitando e velocidade moderada, de forma que possa deter se veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenha, o direito de preferência. 
Logo, sob qualquer aspecto, resta indubitável a culpa do réu que agiu de forma ilegal ao invadir a preferencial por onde trafegada a autora, colidindo contra seu veículo.
Portanto, nada mais justo de que a autora seja indenizada na ordem de R$3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) por danos material, com juros e correção monetária.
DANO MATERIAL
Conforme demostrado, o acidente acarretou para autora um grande prejuízo financeiro devido aos danos ocasionados ao seu veículo. Acerca do tema, dispo o artigo 927 do CC.
“Art. 927. Aquele que, or ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
O dano material resta comprovado pelas fotografias e orçamentos anexos, ficando claro os prejuízos que o acidente causou a autora.
Sobre isso Maria Helena Diniz diz:
“O dano patrimonial vem a ser a lesão concreta que afeta um interesse relativo ao patrimônio da vítima, consistente na perda ou deterioração, total ou parcial, dos bens materiais que lhe pertencem, sendo suscetível de avaliação pecuniária e de indenização pelo responsável (...)” (DINIZ, 2011, p.84)
Sendo assim, juntando nessa oportunidade os orçamentos relativos os prejuízos causados, requer a condenação do pagamento do dano material, cujo valor de R$3.000,00(TRÊS MIL REAIS) com juros e correção monetária desde a data do dispêndio em data. 
DANO MORAL
Conforme demostrado o acidente trouxe a autora abalos que vão além de meros aborrecimentos, pois o requerente não apenas se sentiu ultrajado pela recusa do réu e contribuir para o custo dos danos ocasionados ao seu veículo, como também ficou sem veículo para deslocar ao trabalho, faculdade e demais compromisso do dia a dia dependendo de taxi, aplicativos de transporte e amigos e familiares.
A este respeito os incisos V e X do art. 5º da CF diz:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e os estrangeiro residentes no pais a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V- É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
X- São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem das pessoas assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. ” 
Com relação ao dano moral puro, resta igualmente comprovado que foram violados diretamente direitos da autora, quais sejam, de ter sua paz interior e exterior inabalado por situações com as quais não concorreu.
Desta maneira, requer que o réu seja condenado ao pagamento de indenização pelos danos morais causados a autor, no valor de R$ 2.500,00 (DOIS MIL E QUINHENTOS REAIS) além de juros e correção monetária.
DA RESPONSABILIDADE SOLIDARIA
O código civil conceitua em seu art.264 a obrigação solidaria nos seguintes termos: 
 “Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. ”
Ou seja, há obrigação solidaria pela multiplicidade de credores e de devedores, rendo cada credor direito à totalidade da prestação como se apenas ele fosse credor da obrigação, ou, estando cada devedor obrigado pela dívida toda como se apenas ele fosse o devedor da obrigação.
REQUERIMENTO
Pelo exposto requer:
A) Requer a intimação da parte do réu, para apresentar defesa no prazo legal.
B) Seja o réu condenado ao pagamento do ressarcimento pelo dano material ocasionado, no valor de R$3.000,00(TRÊS MIL REAIS), com juros e correção monetária desde a data.
C) Seja o réu condenado ao pagamento de custa judiciais e honorário advocatícios, no importe de 20% (vinte por cento), caso haja recurso.
Protesta provar o alegado por todos os meios permitido em direito e cabíveis a espécie, em especial documental, pela oitava de testemunhas e pelo depoimento do requerido, sob pena de confissão.
Dá-se à presente o valor de R$ 5.500,00 (CINCO MIL E QUINHENTOS REAIS)
Termos em que,
Pede deferimento 
Local, data, assinatura

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