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CASOS CLINICOS - CLINICA INTEGRADA

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A cavidade abdominal habitualmente não tem líquido → algumas doenças acumulam, gerando ascite! Comum na hipertensão portal!
Quando o paciente começa a ter abdome globoso: aumenta a quantidade de líquido na cavidade abdominal; 
Som normal: maciço (baço e fígado), timpânico (vísceras ocas);
Macicez móvel: ocorre em casos de ascite → som timpânico na parte média do abdome e maçico nos flancos; 
Já quando o paciente está em decúbito dorsal o líquido acumula-se na região lateral do abdome, revelando timpanismo na região quando o paciente posiciona-se em decúbito lateral, o líquido desloca-se para o mesmo lado, onde fica maciço e a região acima fica timpânica; 
Semi-círculo de Skoda: o líquido ascítico ocupam as áreas de declive do abdome, em hipogástrio e flancos, ao se percutir o abdome a partir do andar superior, delimita-se uma linha circular na transição entre o timpanismo e macicez das áreas de maior declive;
Sinal de Piparote: coloca uma das mãos em um dos flancos, no lado oposto posicionar a ponta do dedo médio, dobrado, apoiado e tensionado contra o polegar, disparar contra o flanco contralateral; o abalo irá produzir uma onda de choque que será transmitido no líquido ascítico, sendo percebido pela palma da mão no flanco oposto; 
positivo: quando o examinador sentir uma onda líquida nas polpas digitais da outra mão; 
Cirrose → inflamação crônica do fígado → substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso → Independente da causa, todas as etiologias culminam com a mesma via final de lesão hepática e estímulo a deposição de colágeno; 
A principal consequência da cirrose é o surgimento de insuficiência hepatocelular e hipertensão porta; 
As principais causas de morte relacionadas são: insuficiência hepática e sangramento de varizes esofágicas; 
Paracentese: obtenção de líquido ascítico para análise. Pode também ser feita para tratamento de ascite tensa que provoca dificuldade respiratória ou dor, ou ainda como tratamento para a ascite crônica.
Contraindicações: distúrbios de coagulação graves + obstrução intestinal + parede abdominal infectada; + falta de cooperação do paciente, presença de cicatriz cirúrgica ao longo do ponto de punção, grandes massas intra-abdominais e hipertensão portal grave com presença de circulação colateral.
Material específico: lidocaína + seringa + agulha para anestésico + Jelco 14 + Seringa 20ml + Equipo estéril; 
pedir cálice graduado!
Antes do procedimento: Hemograma completo, contagem de plaquetas e coagulograma; 
Punção diagnóstica pode ser feita na fossa ilíaca esquerda; 
põe agulha → aspira → se não vir sangue insere anestésico; → aprofunda 45 graus na direção da cavidade peritonial → quando vir líquido ascitico você sabe que chegou na cavidade → volta um pouco e isso indica que está com o peritônio na frente da seringa → anestesia de novo!
- pega a agulha (mais grossa) que vai fazer a punção e repete o trajeto com o jelco 14 → quando entra e aspira pega líquido ascitico → joga o cateter pra frente e recua a agulha metálico; 
Após esvaziar a bexiga, o paciente se deita no leito com a cabeça elevada em 45 a 90°. 
Em pacientes com ascite evidente, localiza-se um ponto na linha média entre o umbigo e o púbis e limpa-se o local com solução antisséptica e álcool. 
Por meio de técnica estéril, a área é anestesiada até o peritônio com lidocaína a 1%. 
Recomenda-se a infusão concomitante de albumina IV durante a paracentese de grande volume para ajudar a evitar uma alteração significativa no volume intravascular e a hipotensão pós-procedimento.
GASA = gradiente albumina-soro-ascite = dosa a albumina da ascite → diferença entre a albumina do soro e a albumina da ascite; 
Punção licórica
coleta do líquido cefalorraquidiano (líquor) na medula espinhal, através da utilização de uma agulha, para exame citológico e também para injeção de quimioterapia com a finalidade de impedir o aparecimento (profilaxia) de células leucêmicas no SNC ou para destruí-las quando existir doença; 
contraindicações: infecção no local + diátese hemorrágica + Pressão intracraniana aumentada devido a lesão em massa intracraniana, fluxo de líquor obstruído; 
Indicações: avaliar a pressão intracraniana e a composição do líquor + reduzir terapeuticamente a hipertensão intracraniana + administrar fármacos por via intratecal ou um agente de contraste radiopaco para mielografia; 
Procedimento: 
Paciente fica tipicamente em posição de decúbito lateral esquerdo. Pede-se a um paciente cooperativo para abraçar os joelhos e se curvar o máximo possível. 
Uma área de 20 cm de diâmetro é lavada com iodo e, em seguida, esfregada com álcool para remover o iodo e impedir sua entrada no espaço subaracnoideo. 
Uma agulha de punção lombar com estilete é inserida entre as vértebras L3 a L4 ou L4 a L5. 
O líquor normal é límpido e incolor; 
≥ 300 células/muL produzem opacidade ou turbidez.
O líquido com sangue pode indicar punção traumática (inserção muito profunda da agulha, atingindo o plexo venoso na parte anterior do canal vertebral) ou hemorragia subaracnoidea. 
Meningite e sinais meningeos
Meningite = processo inflamatório das leptomeninges (conjunto de membranas pia-mater e aractoide) caracterizado pela presença de exsudato no espaço subaracnóide detectável no LCR; 
Meningoencefalite = quando o processo inflamatório se estende até a medula espinhal e parênquima cerebral; 
Sinais meníngeos: Kernig’s + Brudzinski’s neck + Lasegue!
A meningite bacteriana aguda é uma emergência infecciosa e a introdução da antibiotico terapia!
Sinal de kernig = flexão involuntária do joelho quando o examinador realizava a flexão passiva de 90° graus do quadril com o joelho estendido. Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo.
Sinal de Brudzinski = pessoa em decúbito dorsal, com os braços e pernas esticadas, o profissional de saúde deve colocar uma mão no peito e com a outra tentar fletir a cabeça da pessoa em direção ao peito → Se ao realizar este movimento, ocorrer a flexão involuntária das pernas e, em alguns casos, dor, pode significar que a pessoa tem meningite, o que se deve à compressão nervosa causada pela doença. Reflexão passiva do pescoço estica as raízes nervosas pelas meninges inflamadas, causando dor e movimento involuntário dos membros inferiores.
Sinal de Lasegue = pessoa em decúbito dorsal e os braços e pernas esticadas, o profissional de saúde realiza a flexão da coxa sobre a bacia→ o sinal é positivo se a pessoa sentir uma dor na face posterior do membro que está a ser examinado (atrás da perna).

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