A história da Suinocultura e Avicultura no Brasil

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BRUNA CAROLINA BOHM SCHUSTER
A história da Suinocultura e Avicultura no Brasil associada aos dados da
ABPA.
Santa Cruz do Sul
2021
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Os porcos chegaram ao Brasil em 1532, no litoral de São Paulo, quem os
trouxe foi o navegador Martim Afonso de Souza. Porcos com raças naturais de
Portugal, foram implantadas no Brasil.
No século vinte método de produção mais utilizada da época era o extensivo
com a utilização de raças nacionais, entretanto, neste mesmo século, iniciou-se o
processo de melhoramento genético das raças, para aprimorar as raças já
existentes, dessa forma o plantel brasileito se modificou.
Entre os anos de 1930 a 1940 os suínos das raças Wessex e Hampshire
chegaram ao país, e assim, começou a importação de diversas raças para
habitarem o território brasileiro, como em 1950 chegou a raça Landrace (cruza de
um macho celta com uma fêmea large white) e em 1960 a raça Large White, sendo
duas das três raças de suíno de corte mais comercializadas hoje em dia no Brasil.
A raça Duroc, também estrangeira, é a terceira carne suína mais
comercializada no país atualmente.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) a
exportação brasileira de carne de porco aumentou o dobro de 2010 a 2020. Em
2010 foram exportadas 540 mil toneladas de carne suína e em 2020 foram
exportadas 1.024 mil toneladas de carne suína. O consumo durante os 10 anos
foram crescentes e decrescentes em números, pelo consumo da população que
acabou refletindo no mercado desta proteína.
Atualmente a carne de porco é a proteína animal com menor percentagem de
gordura, sendo um dos motivos por ser mais consumida hoje do que há dez anos. O
teor de gordura obteve redução graças ao melhoramento genético e melhorias na
nutrição deste animal, atingindo uma carcaça com 55% a 62% de carne magra.
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Fonte: ABPA.
Consequentemente, com maior produção de carne suína, obteve-se também
maior consumo da proteína pelos brasileiros.
Fonte: ABPA.
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Fonte: ABPA.
Apesar da exportação da carne suína ter obtido um grande crescimento nos
últimos dez anos, a maior porcentagem da produção é destinada para o mercado
interno brasileiro.
Fonte: ABPA.
As aves chegaram ao Brasil em meados dos anos 1500, pelo navegador
Gonçalo Coelho, um portugues que desembarcou na cidade do Rio de Janeiro,
entretanto a comercialização das aves passou a acontecer em 1830, muito tempo
após a chegada do pássaro ao país.
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O início da criação desses animais foi campestre, os animais eram criados
soltos, livres e demoravam em torno de meio ano para atingir o peso ideal para
serem abatidos.
Atualmente há diversos sistemas de produção, são eles: o integrado,
cooperado e independente. As instalações para que se possa produzir este animal
evoluíram drasticamente, hoje as estruturas são compatíveis com o clima da região
que ela se encontrará, deve apresentar boa ventilação, abastecimento de energia
elétrica, fornecimento de água (qualidade e quantidade), não deve ser implantados
em áreas susceptíveis a alagamentos, evitar áreas com ventos canalizados, piso de
cimento, telhado: amianto, metálica ou barro, a estrutura deve ser: madeira,
alvenaria ou metálica, passeios laterais: 0,60m, sentido leste oeste, tela contra
passarinhos. Os pintinhos devem possuir em seus berçários temperatura adequada
para seu desenvolvimento.
As raças mais utilizadas para a criação de subsistência são: a Plymouth Rock
Barrada (carijós), Rhode Island Red (vermelhas), New Hampshire, Shamo e Asil, já
para a criação comercial são mais utilizadas raças puras, algumas delas são a
Leghorn, Australorp, New Hampshire e entre outras.
As exportações da carne de frango entre os anos de 2010 a 2020
aumentaram, pois o consumo da mesma cresceu, devido a redução do preço desta
proteína.
Fonte: ABPA.
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O recorde de consumo de carne de frango no Brasil foi no ano de 2011,
segundo o Presidente Executivo da UBABEF, isso ocorreu "devido a revolução na
avicultura brasileira".
Fonte: ABPA.
Já a produção da proteína aviária atingiu seu recorde no ano de 2020,
produzindo quase 14 mil toneladas.
Fonte: ABPA.
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Dessa forma, a exportação da proteína de frango obteve sim um crescimento
no último ano, possuindo instabilidade na produção entre os anos de 2010 a 2020,
sendo anos com mais e outros com menor produção, a maior porcentagem da
produção é destinada para o mercado interno brasileiro.
Fonte: ABPA.
Referências:
ABPA. Estatística do setor. Disponível em: <https://abpa-br.org/mercados/>. Acesso
em: 21 de ago. de 2021.
ENGLERT, Sérgio Inácio. AVICULTURA: tudo sobre raça, manejo, alimentação e
sanidade. 3. ed . PORTO ALEGRE: AGROPECUÁRIA, 1980. 288 p.
MFMAGAZINE. Raças de galinhas mais comuns no Brasil. Disponível em:
<https://blog.mfrural.com.br/raca-de-galinha/>. Acesso em: 23 de ago. de 2021.
UBABEF. Suinocultura. Disponível em:
<https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/%20a-historia-do-porco/200911
17-135856-t091>. Acesso em: 21 de ago. de 2021.
UBABEF. Avicultura. Disponível em:
<https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/avicultura-tem-recorde-de-produc
ao-consumo-e-exportacao-em-2011/20120110-081112-v645>. Acesso em: 22 de
ago. de 2021.
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