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Prévia do material em texto

Capa 
 
 
Professora 
 
 
 
Especialista em Estudos Linguísticos e Ensino de Línguas pela UNESP; Graduada em Letras 
pela FAI. 
 
Sumario 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura, compreensão e interpretação de textos .................................................................................. 1 
Estruturação do texto e dos parágrafos ............................................................................................. 13 
Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais ............. 15 
Significação contextual de palavras e expressões ............................................................................ 21 
Equivalência e transformação de estruturas ...................................................................................... 30 
Sintaxe: processos de coordenação e subordinação......................................................................... 33 
Emprego de tempos e modos verbais ............................................................................................... 52 
Pontuação ......................................................................................................................................... 52 
Estrutura e formação de palavras...................................................................................................... 61 
Funções das classes de palavras. Flexão nominal e verbal. Pronomes: emprego, formas de 
tratamento e colocação ..................................................................................................................... 66 
Concordância nominal e verbal ........................................................................................................151 
Regência nominal e verbal ...............................................................................................................170 
Ocorrência de crase .........................................................................................................................181 
Ortografia oficial ...............................................................................................................................191 
Acentuação gráfica...........................................................................................................................201 
 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom desempenho 
na prova. 
 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em 
contato, informe: 
 
- Apostila (concurso e cargo); 
 
- Disciplina (matéria); 
 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
 
- Qual a dúvida. 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
 
Bons estudos! 
 
 1 
 
 
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo 
capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). 
 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que 
se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão 
grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter 
um significado diferente daquele inicial. 
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores 
através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de sua ideia 
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamentações -, as argumentações - ou 
explicações -, que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato deve: 
 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época 
(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras. 
 
Condições básicas para interpretar 
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, 
denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
- Capacidade de observação e de síntese; 
- Capacidade de raciocínio. 
 
Interpretar / Compreender 
 
Interpretar significa: 
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. 
- Através do texto, infere-se que... 
- É possível deduzir que... 
- O autor permite concluir que... 
Leitura, compreensão e interpretação de textos 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 2 
 
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que... 
 
Compreender significa 
- entendimento, atenção ao que realmente está escrito. 
- o texto diz que... 
- é sugerido pelo autor que... 
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... 
- o narrador afirma... 
 
Erros de interpretação 
 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão 
no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. 
 
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um 
texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido . 
 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar 
conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. 
 
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, 
mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais. 
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou 
parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma 
conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o 
que já foi dito. 
 
Observação – São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome 
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. 
Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso 
a necessidade de adequação ao antecedente. 
 
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz 
erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo 
adequado a cada circunstância, a saber: 
 
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase. 
- qual (neutro) idem ao anterior. 
- quem (pessoa) 
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
- como (modo) 
- onde (lugar) 
- quando (tempo) 
- quanto (montante) 
 
Exemplo: 
Falou tudo QUANTO queria (correto) 
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ). 
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos 
 
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há 
muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura,mais 
chances terá de resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. 
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas 
forem necessárias. 
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). 
 
 3 
 
- Volte ao texto quantas vezes precisar. 
 
 - Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. 
 
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão. 
 
 - Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. 
 
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. 
- Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de 
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. 
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. 
 
- Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma 
confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas 
as demais questões! 
 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a 
conclusão. 
- Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, 
etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto. 
 
Observe uma questão aplicada pelo ENEM. 
 
NEM SEMPRE É O CRIMINOSO 
QUEM VAI PARAR ATRÁS DAS GRADES 
 
 (Com Ciência Ambiental, nº 10, abr./2007.) 
 
(ENEM/2007) Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa: 
(A) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a 
biodiversidade nacional. 
(B) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é a medida que garante a preservação dessa 
espécie animal. 
(C) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa 
espécie. 
(D) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre 
brasileira. 
(E) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a 
sobrevivência. 
 
Para realizar a interpretação textual da figura acima, que apresenta linguagem verbal e não verbal, é 
necessário observar informações internas e externas ao texto, as quais contribuirão para a 
compreensão do seu sentido e de sua função. Em primeiro lugar, o enunciado da questão afirma que o 
texto “faz parte de uma campanha publicitária‖, informação esta que nos possibilita saber que o texto 
cumpre uma finalidade própria das campanhas: conscientizar as pessoas e estimulá-las a aderir a uma 
causa (no caso, combater o tráfico de animais silvestres). Em segundo lugar, a fonte indica o veículo em 
 
 4 
 
que o texto foi divulgado. O fato de saber que a publicação foi em uma revista com o nome Com Ciência 
(soa: “consciência) é uma dica de que se trata de uma revista lida por pessoas relacionadas com 
ciência e meio ambiente (público-alvo). 
Questões como esta requerem uma leitura, também, da imagem (linguagem não verbal), não só do 
texto. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-interpretar-textos 
http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas 
http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um.html 
http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/questao-117-portugues.htm 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
QUESTÕES 
 
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 
– VUNESP/2013 - ADAPTADO) Leia o texto, para responder à questão 1. 
Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico ―pas de deux‖ (*): sentado, ao fundo do restaurante, o 
cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, 
marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: 
―Amigô?!‖, ―Chefê?!‖, ―Parceirô?!‖; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre. 
Eu disse ―cliente paulista‖, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer 
estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das 
vezes, diante da pergunta ―débito ou crédito?‖.[...] Como pode ele entender que o fato de estar pagando 
não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua 
batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia? 
Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que 
esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. 
[...] Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: 
levou gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, 
recebeu gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com 
Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho 
permanece intacto. 
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia 
soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir 
todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito 
- pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali 
esquecê-lo para todo o sempre. 
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira 
de Cinzas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais 
organizada: ―Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!‖. Acalme-se, 
conterrâneo. 
Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi 
ao restaurante para homenageá-lo. 
(Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha de S.Paulo, 06.02.2013) 
(*) Um tipo de coreografia, de dança. 
 
1. O contexto em que se encontra a passagem – Se deixou de bajular os príncipes e princesas do 
século 19, passou a servir reis e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, corretamente, que a 
menção a 
(A) príncipes e princesas constitui uma referência em sentido não literal. 
(B) reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal. 
(C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal. 
(D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal. 
(E) reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal. 
 
2. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ – ADMINISTRADOR - UFPR/2013) 
Assinale a alternativa que apresenta um dito popular que parafraseia o conteúdo expresso no excerto: 
“Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar‖. 
(A) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. 
 
 5 
 
(B) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. 
(C) “Um dia da caça, o outro do caçador”. 
(D) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. 
 
(TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 - ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão 
3, considere o texto abaixo. 
O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos 
e desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China. 
O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que 
ligava a China à Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, 
evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás. 
Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e 
acessórios de informática fabricados naChina e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim 
e Roma. 
A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de 
camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi'an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida 
por seus guerreiros de terracota − era a capital da China. 
As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que 
acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia 
Central até o mar Cáspio e além. 
Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação 
marítima se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica 
do país migrou na direção da costa. 
Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da 
China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o 
interior do país. 
O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai − e 
de lá por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez – é algo que leva cinco semanas. O 
trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que 
o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável. 
Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas 
planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências 
para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos. 
(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473) 
 
3. (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Depreende-se corretamente do texto: 
(A) A lendária Rota da Seda foi abandonada porque as caravanas de camelos e cavalos tinham 
dificuldade de enfrentar o frio extremo da região. 
(B) A expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da 
China migrasse na direção da costa. 
(C) O frete ferroviário deve ser substituído pelo transporte marítimo no inverno, já que a carga a ser 
transportada pode ser danificada pelas baixas temperaturas. 
(D) A partir da retomada da Rota da Seda, as fábricas chinesas voltaram a exportar quantidades 
significativas de especiarias. 
(E) A navegação chinesa se expandiu e o transporte marítimo atingiu o seu auge durante a época em 
que Xi‟an era a capital da China. 
 
(PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) Leia 
o poema para responder à questão 4. 
 
DA DISCRIÇÃO 
 Mário Quintana 
Não te abras com teu amigo 
Que ele um outro amigo tem. 
E o amigo do teu amigo 
Possui amigos também... 
 
(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade) 
 
 
 6 
 
4. De acordo com o poema, é correto afirmar que 
(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim. 
(B) amigo que não guarda segredos não merece respeito. 
(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos. 
(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado. 
(E) entre amigos, não devem existir segredos. 
 
(GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – 
AGENTE PENITENCIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder às questões de números 5 
e 6. 
 
Casamento 
 
Há mulheres que dizem: 
Meu marido, se quiser pescar, pesque, 
mas que limpe os peixes. 
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto, 
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. 
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, 
de vez em quando os cotovelos se esbarram, 
ele fala coisas como ―este foi difícil‖ 
―prateou no ar dando rabanadas‖ 
e faz o gesto com a mão. 
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez 
atravessa a cozinha como um rio profundo. 
Por fim, os peixes na travessa, 
vamos dormir. 
Coisas prateadas espocam: 
somos noivo e noiva. 
(Adélia Prado, Poesia Reunida) 
 
5. A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que 
(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não gostam que os maridos frequentem 
pescarias, pois acham difícil limpar os peixes. 
(B) o eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar os peixes, 
embora valorizem os esbarrões de cotovelos na cozinha. 
(C) há mulheres casadas que não gostam de ficar sozinhas com seus maridos na cozinha, enquanto 
limpam os peixes. 
(D) as mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vividos com a pessoa 
amada. 
(E) o casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe. 
 
6. As aspas empregadas nos versos 8.º e 9.º servem para 
(A) indicar uma citação do autor. 
(B) explicar uma expressão. 
(C) salientar expressão de outra língua. 
(D) isolar falas de personagem do restante do texto. 
(E) intercalar ideia complementar ao texto. 
 
(SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder 
à questão 7, considere o texto abaixo. 
 
A marca da solidão 
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os 
braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde 
quente. 
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho 
de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só 
 
 7 
 
visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da 
solidão na alma, o mundo cabe numa fresta. 
(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47) 
 
7. No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua 
atenção é 
(A) fresta. 
(B) marca. 
(C) alma. 
(D) solidão. 
(E) penumbra. 
 
(PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 8. 
 
Bolsa rosa, contas no vermelho 
Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o dinheiro –, a criação de um regime de 
aposentadoria para milhões de donas de casa brasileiras de baixa renda até poderia fazer sentido. Há 
diversos projetos de lei em tramitação na Câmara para reconhecer os direitos das mulheres dedicadas 
integralmente às tarefas domésticas. Mas eles ignoram o impacto econômico que isso teria nas contas 
públicas. A deputada Alice Portugal (PT-SC), defensora da criação dessa espécie de bolsa-cor-de-rosa, 
afirma que ―muitas vezes, após 35 anos de casamento, o marido vai embora, e ela (a mulher), que 
prestou serviços a vida inteira, não tem amparo‖. 
Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 bilhões de reais por ano. 
(Exame, edição 988, ano 45, n.º 5, 23.03.2011) 
 
8. O tema desse texto é 
(A) o uso de bolsas cor-de-rosa pelas donas de casa brasileiras. 
(B) o desamparo das mulheres abandonadas pelos maridos. 
(C) a falta de dinheiro para pagar salários a mulheres de baixa renda no Brasil. 
(D) o alto custo das contas públicas brasileiras. 
(E) o impacto econômico da aposentadoria de donas de casa nas contas públicas. 
 
(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – GUARDA MUNICIPAL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 9. 
Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na porta do colégio. Como o 
matador Wellington de Oliveira era ex-aluno, passou à vontade pelo portão. Mas o debate sobre como 
garantir a segurança nas escolas públicas permanece aceso. Nas escolas da rede municipal do Rio, 
funcionários encarregados da merenda e de outras funções eram também incumbidos de zelar pela 
portaria. A ideia agora é dotar as escolas de porteiros responsáveis pela entrada e saída de visitantes 
devidamente identificados. Também haverá mais inspetores, de modo que cada colégio conte com um 
deles por andar. O mais difícil será amenizar a sensação de insegurança que restou. Recentemente, ao 
ouvirem a movimentação de estudantes no corredor,os alunos de uma das turmas da Tasso de Oliveira 
saíram correndo, no meio da aula, aos berros. ―Aquele dia marcou nossa vida para sempre‖, afirma Luís 
Marduk, diretor da escola. 
(Veja, 25.05.2011) 
 
9. De acordo com o texto, o ataque de Wellington de Oliveira 
(A) foi rapidamente esquecido pelos alunos da escola. 
(B) foi facilitado pelos funcionários da escola. 
(C) se deu mesmo com vigília da guarda municipal. 
(D) alterou a rotina da escola Tasso da Silveira. 
(E) tem reforçado a sensação de segurança. 
 
 
 
 8 
 
(CREFITO/SP – OPERADOR DE VÍDEO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) Leia o poema de Carlos 
Drummond de Andrade para responder à questão 10. 
 
Quero me casar 
Quero me casar 
na noite na rua 
no mar ou no céu 
quero me casar. 
Procuro uma noiva 
loura morena 
preta ou azul 
uma noiva verde 
uma noiva no ar 
como um passarinho. 
Depressa, que o amor 
não pode esperar. 
 
10. No poema, revelam-se os seguintes sentidos: 
(A) solidão, irritação e angústia. 
(B) vontade, medo e tranquilidade. 
(C) descaso, imprudência e agitação. 
(D) autoridade, investigação e impaciência. 
(E) desejo, busca e pressa. 
 
11. (TRF – 4ª REGIÃO – TAQUIGRAFIA – FCC/2010) Considere: 
Chama-se "situação de discurso" o conjunto das circunstâncias no meio das quais se desenrola um 
ato de enunciação (seja ele escrito ou oral). É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente 
físico e social em que este ato se dá, a imagem que dele têm os interlocutores, a identidade desses, a 
ideia que cada um faz do outro (inclusive a representação que cada um possui daquilo que o outro 
pensa sobre ele), os acontecimentos que precederam o ato de enunciação (especialmente as relações 
que tiveram antes os interlocutores, e principalmente as trocas de palavras em que se insere a 
enunciação em questão). 
(Ducrot, O.; Todorov, T. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 
2001, p. 297-8) 
 
Segundo o texto, é correto afirmar: 
(A) A análise discursiva deve se ater ao estudo dos enunciados. 
(B) Os enunciados produzem a enunciação. 
(C) A descrição da enunciação é determinada pela identidade dos interlocutores. 
(D) Dados exteriores aos enunciados são apendiculares à compreensão. 
(E) O conceito de situação de discurso engloba a enunciação e seu entorno. 
 
(MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – FCC/2013 - ADAPTADA) Atenção: Considere 
o poema abaixo para responder à questão 12. 
 
O rio 
Ser como o rio que deflui 
Silencioso dentro da noite. 
Não temer as trevas da noite. 
Se há estrelas nos céus, refleti-las. 
E se os céus se pejam de nuvens, 
Como o rio as nuvens são água, 
Refleti-las também sem mágoa 
Nas profundidades tranquilas. 
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar: 1993. p. 285) 
 
12. O poeta 
(A) considera a participação dos seres humanos na natureza, por estarem submetidos a uma série 
ininterrupta de acontecimentos rotineiros. 
 
 9 
 
(B) se volta para o necessário respeito aos elementos da natureza, como garantia de uma vida 
tranquila, sem sobressaltos inesperados. 
(C) demonstra desencanto em relação aos problemas cotidianos, por sua habitual ocorrência a 
exemplo da natureza, sem qualquer solução possível. 
(D) alude à fatalidade do destino humano sujeito a contínuas alterações, semelhantes às impostas 
pela natureza a um rio, que flui incessantemente. 
(E) propõe adaptação às circunstâncias da vida, sejam elas favoráveis ou não, as quais devem ser 
analisadas e, principalmente, aceitas. 
 
13. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) 
Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: 
— Carta para o 9.326!! 
Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está em branco, e um outro pergunta: 
— Quem te mandou essa carta? 
— Minha irmã. 
 
— Mas por que não está escrito nada? 
— Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando! 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
 
O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre 
A) da identificação numérica atribuída ao louco. 
B) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a carta no hospício. 
C) do fato de outro louco querer saber quem enviou a carta. 
D) da explicação dada pelo louco para a carta em branco. 
E) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele. 
 
14. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) 
Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica: 
— Por favor, quero falar com o dr. Pedro. 
— O senhor tem hora? 
O sujeito olha para o relógio e diz: 
— Sim. São duas e meia. 
— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente. 
— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me paga o aluguel do consultório... 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
 
No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele 
(A) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
(B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o pagamento do aluguel. 
(C) tem relógio e sabe esperar. 
(D) marcou consulta e está calmo. 
(E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
 
15. (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV PROJETOS/2010) 
 
Painel do leitor (Carta do leitor) 
Resgate no Chile 
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de 
permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. 
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo 
e cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material 
que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto 
humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois ―socorristas‖ que, 
demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento. 
 (Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010) 
 
 
 10 
 
Considerando o tipo textual apresentado, algumas expressões demonstram o posicionamento 
pessoal do leitor diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos 
trechos a seguir, EXCETO: 
(A) “Assisti ao maior espetáculo da Terra...” 
(B) “... após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.” 
(C) “Não se pode esquecer a ajuda técnica e material...” 
(D) “... gesto humanitário que só enobrece esses países.” 
(E) “... demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina...” 
 
(DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto 
para responder às questões de números 16 a 18. 
Férias na Ilha do Nanja 
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para 
verem que tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em 
bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras... 
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os 
motoristas da contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, 
isto que já está sendo a negação da própria vida. 
E eu vou para a Ilha do Nanja. 
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e 
azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores 
com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha. 
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado) 
*fissuras: fendas, rachaduras 
 
16. No primeiro parágrafo, ao descrever a maneira como se preparam para suas férias, a autora 
mostra que seus amigos estão 
(A) serenos. 
(B) descuidados. 
(C) apreensivos. 
(D) indiferentes. 
(E) relaxados. 
 
17. De acordo com o texto, pode-se afirmar que, assim como seus amigos, a autora viaja para 
(A) visitar um lugar totalmente desconhecido. 
(B) escapar do lugar em que está. 
(C) reencontrar familiares queridos. 
(D)praticar esportes radicais. 
(E) dedicar-se ao trabalho. 
 
18. Ao descrever a Ilha do Nanja como um lugar onde, “à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio 
cresce como um bosque‖ (último parágrafo), a autora sugere que viajará para um lugar 
(A) repulsivo e populoso. 
(B) sombrio e desabitado. 
(C) comercial e movimentado. 
(D) bucólico e sossegado. 
(E) opressivo e agitado. 
 
 
 
 11 
 
19. (GOVERNO DO MARANHÃO – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – FGV PROJETOS/2012) 
Observe a charge a seguir. 
 
 
 
Assinale a alternativa inadequada em relação aos elementos da charge acima. 
(A) A noção de insegurança é dada, entre outras coisas, pelo arame farpado sobre os muros. 
(B) A fala do personagem indica, também, a falta de coleta normal de lixo. 
(C) O tamanho das casas indica local de poucas possibilidades econômicas. 
(D) As reticências após “segurança pública” indicam reflexão sobre o tema. 
(E) Os termos do personagem indicam vocabulário militar. 
 
20. (DECEA – CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO – CESGRANRIO/2012 
 
Disponível em: <http://aviadordobrasil.blogspot.com.br/> Acesso em: 3 ago. 2012. 
 
Nos dois primeiros quadros do Texto III, as respostas do piloto produzem humor na tirinha. Esse 
humor é baseado em uma atitude repetida pelo piloto, o qual 
(A) simula desconfiar de orientações externas. 
(B) mostra ignorar procedimentos de aviação. 
(C) revela negligenciar a segurança do voo. 
(D) busca compreender linguagem técnica. 
(E) finge desconhecer o objetivo do pedido. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “B”. 
Pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” do século 20 são as personalidades da mídia, 
os “famosos” e “famosas”. Quanto a príncipes e princesas do século 19, esses eram da corte, 
literalmente. 
 
2. RESPOSTA: “A”. 
Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a ideia do excerto (não há muita saída, não há 
escolhas) é: “Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. 
 
 
 12 
 
3. RESPOSTA: “B”. 
Interpretação que requer, apenas, uma leitura atenciosa do texto para que se chegue à resposta 
correta: A expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da 
China migrasse na direção da costa. 
 
4. RESPOSTA: “D”. 
Pela leitura do poema identifica-se, apenas, a informação contida na alternativa: revelar segredos 
para o amigo pode ser arriscado. 
 
5. RESPOSTA: “D”. 
Pela leitura do texto percebe-se, claramente, que a autora narra um momento simples, mas que é 
prazeroso ao casal. 
 
6. RESPOSTA: “D”. 
Através da leitura do poema percebemos o porquê das aspas: servem para indicar as falas da 
personagem. 
 
7. RESPOSTA: “A”. 
Com palavras do próprio texto responderemos: o mundo cabe numa fresta. 
 
8. RESPOSTA: “E”. 
Pela leitura do texto, fica evidente que ele aponta o impacto econômico que o pagamento de 
aposentadoria às donas de casa causará às contas públicas. 
 
9. RESPOSTA: “D”. 
Utilizando trechos do texto: Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na 
porta do colégio... “Aquele dia marcou nossa vida para sempre”... 
 
10. RESPOSTA: “E”. 
Quero = desejo / Procuro = busca / Depressa = pressa 
 
11. RESPOSTA: “E”. 
Utilizemos trechos do texto para que consigamos responder à questão (não se esqueça: você pode – 
deve – fazer isso em seu concurso também!): ...conjunto das circunstâncias no meio das quais se 
desenrola um ato de enunciação (...). É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente físico e 
social em que este ato se dá. = enunciação e seu contexto, ambiente no qual a situação de discurso 
ocorre. 
 
12. RESPOSTA: “E”. 
Com palavras do texto podemos responder à questão: Ser como o rio... Não temer as trevas da noite 
... Refleti-las também sem mágoa. 
 
13. RESPOSTA: “D”. 
Geralmente o efeito de humor desses gêneros textuais aparece no desfecho da história, ao final, 
como nesse: “Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando”. 
 
14. RESPOSTA: “E”. 
“O senhor tem hora? (...) Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente” = a recepcionista quer 
saber se ele marcou horário e se é paciente do Dr. Pedro. 
 
15. RESPOSTA: “B”. 
Em todas as alternativas há expressões que representam a opinião do autor: Assisti ao maior 
espetáculo da Terra / Não se pode esquecer / gesto humanitário que só enobrece / demonstrando 
coragem e desprendimento. 
 
16. RESPOSTA: “C”. 
“pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras – sem falar em bandidos, milhões 
de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...” = pensar nessas coisas, certamente, 
deixa-os apreensivos. 
 
 13 
 
 
17. RESPOSTA: “B”. 
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui = resposta da própria autora! 
 
18. RESPOSTA: “D”. 
Pela descrição realizada, o lugar não tem nada de ruim. 
 
19. RESPOSTA: “B”. 
Dentre as alternativas apresentadas, a única que está inadequada quanto ao tema abordado pela 
charge é “a falta de coleta de lixo”. 
 
20. RESPOSTA: “E”. 
O humor é produzido através da fala do piloto, que leva os pedidos ao pé da letra: “Diga: sua altitude” 
(como ele a interpreta). 
 
Primeiramente, o que nos faz produzir um texto é a capacidade que temos de pensar. Por meio do 
pensamento, elaboramos todas as informações que recebemos e orientamos as ações que interferem 
na realidade e organização de nossos escritos. O que lemos é produto de um pensamento transformado 
em texto. 
Logo, como cada um de nós tem seu modo de pensar, quando escrevemos sempre procuramos uma 
maneira organizada do leitor compreender as nossas ideias. A finalidade da escrita é direcionar 
totalmente o que você quer dizer, por meio da comunicação. 
Para isso, os elementos que compõem o texto se subdividem em: introdução, desenvolvimento e 
conclusão. Todos eles devem ser organizados de maneira equilibrada. 
 
Introdução 
 
Caracterizada pela entrada no assunto e a argumentação inicial. A ideia central do texto é 
apresentada nessa etapa. Essa apresentação deve ser direta, sem rodeios. O seu tamanho raramente 
excede a 1/5 de todo o texto. Porém, em textos mais curtos, essa proporção não é equivalente. Neles, a 
introdução pode ser o próprio título. Já nos textos mais longos, em que o assunto é exposto em várias 
páginas, ela pode ter o tamanho de um capítulo ou de uma parte precedida por subtítulo. Nessa 
situação, pode ter vários parágrafos. Em redações mais comuns, que em média têm de 25 a 80 linhas, 
a introdução será o primeiro parágrafo. 
 
Desenvolvimento 
 
A maior parte do texto está inserida no desenvolvimento, que é responsável por estabelecer uma 
ligação entre a introdução e a conclusão. É nessa etapa que são elaboradas as ideias, os dados e os 
argumentos que sustentam e dão base às explicações e posições do autor. É caracterizado por uma 
“ponte” formada pela organização das ideias em uma sequência que permite formar uma relação 
equilibrada entre os dois lados. 
O autor do texto revela sua capacidade de discutir um determinado tema no desenvolvimento, e é 
através desse que o autor mostra sua capacidade de defender seus pontos de vista, além de dirigir a 
atenção do leitor para a conclusão. As conclusões são fundamentadas a partir daqui. 
Estruturação do texto e dos parágrafos 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 14 
 
Para que o desenvolvimento cumpra seu objetivo, o escritor já deve ter uma ideia clara de como será 
a conclusão. Daí a importância em planejar o texto. 
Em média, o desenvolvimento ocupa 3/5 do texto, no mínimo. Já nos textos mais longos, pode estar 
inserido em capítulos ou trechos destacados por subtítulos. Apresentar-se-á no formato de parágrafos 
medianos e curtos. 
Os principais erros cometidos no desenvolvimento são o desvio e a desconexão da argumentação. O 
primeiro está relacionado ao autor tomar um argumento secundário que se distancia da discussão 
inicial, ou quando se concentra em apenas um aspecto do tema e esquece o seu todo. O segundo caso 
acontece quando quem redigetem muitas ideias ou informações sobre o que está sendo discutido, não 
conseguindo estruturá-las. Surge também a dificuldade de organizar seus pensamentos e definir uma 
linha lógica de raciocínio. 
 
Conclusão 
 
Considerada como a parte mais importante do texto, é o ponto de chegada de todas as 
argumentações elaboradas. As ideias e os dados utilizados convergem para essa parte, em que a 
exposição ou discussão se fecha. 
Em uma estrutura normal, ela não deve deixar uma brecha para uma possível continuidade do 
assunto; ou seja, possui atributos de síntese. A discussão não deve ser encerrada com argumentos 
repetitivos, como por exemplo: “Portanto, como já dissemos antes...”, “Concluindo...”, “Em conclusão...”. 
Sua proporção em relação à totalidade do texto deve ser equivalente ao da introdução: de 1/5. Essa 
é uma das características de textos bem redigidos. 
Os seguintes erros aparecem quando as conclusões ficam muito longas: 
 
→ O problema aparece quando não ocorre uma exploração devida do desenvolvimento, o que gera 
uma invasão das ideias de desenvolvimento na conclusão. 
→ Outro fator consequente da insuficiência de fundamentação do desenvolvimento está na 
conclusão precisar de maiores explicações, ficando bastante vazia. 
→ Enrolar e “encher linguiça” são muito comuns no texto em que o autor fica girando em torno de 
ideias redundantes ou paralelas. 
→ Uso de frases vazias que, por vezes, são perfeitamente dispensáveis. 
→ Quando não tem clareza de qual é a melhor conclusão, o autor acaba se perdendo na 
argumentação final. 
 
Em relação à abertura para novas discussões, a conclusão não pode ter esse formato, exceto pelos 
seguintes fatores: 
 
→ Para não influenciar a conclusão do leitor sobre temas polêmicos, o autor deixa a conclusão em 
aberto. 
→ Para estimular o leitor a ler uma possível continuidade do texto, o autor não fecha a discussão de 
propósito. 
→ Por apenas apresentar dados e informações sobre o tema a ser desenvolvido, o autor não deseja 
concluir o assunto. 
→ Para que o leitor tire suas próprias conclusões, o autor enumera algumas perguntas no final do 
texto. 
 
A maioria dessas falhas pode ser evitada se antes o autor fizer um esboço de todas as suas ideias. 
Essa técnica é um roteiro, em que estão presentes os planejamentos. Naquele devem estar indicadas 
as melhores sequências a serem utilizadas na redação; ele deve ser o mais enxuto possível. 
 
Fonte de pesquisa: 
http://producao-de-textos.info/mos/view/Caracter%C3%ADsticas_e_Estruturas_do_Texto/ 
 
 15 
 
 
Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a 
compreensão do que é dito, ou lido. Estes mecanismos linguísticos que estabelecem a coesão e 
retomada do que foi escrito - ou falado - são os referentes textuais, que buscam garantir a coesão 
textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também 
entre a sequência de orações dentro do texto. Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo 
implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. 
Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - 
que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles. Dessa 
forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, 
associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem- 
-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual. 
Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes 
essa incoerência é resultado do mau uso dos elementos de coesão textual. Na organização de períodos 
e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento 
do texto. Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal. 
Nas palavras do mestre Evanildo Bechara, ―o enunciado não se constrói com um amontoado de 
palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência 
sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios‖. 
Não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou 
seja, que as frases estejam coesas e coerentes formando o texto. Relembre-se de que, por coesão, 
entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual. 
 
Formas de se garantir a coesão entre os elementos de uma frase ou de um texto: 
 
1. Substituição de palavras com o emprego de sinônimos - palavras ou expressões do mesmo campo 
associativo. 
 
2. Nominalização – emprego alternativo entre um verbo, o substantivo ou o adjetivo correspondente 
(desgastar / desgaste / desgastante). 
 
3. Emprego adequado de tempos e modos verbais: Embora não gostassem de estudar, participaram 
da aula. 
 
4. Emprego adequado de pronomes, conjunções, preposições, artigos: 
O papa Francisco visitou o Brasil. Na capital brasileira, Sua Santidade participou de uma reunião com 
a Presidente Dilma. Ao passar pelas ruas, o papa cumprimentava as pessoas. Estas tiveram a certeza 
de que ele guarda respeito por elas. 
 
5. Uso de hipônimos – relação que se estabelece com base na maior especificidade do significado de 
um deles. Por exemplo, mesa (mais específico) e móvel (mais genérico). 
 
 6. Emprego de hiperônimos - relações de um termo de sentido mais amplo com outros de sentido 
mais específico. Por exemplo, felino está numa relação de hiperonímia com gato. 
 
Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, 
operadores sequenciais 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 16 
 
 7. Substitutos universais, como os verbos vicários. 
 
 
(Ajuda da Zê: verbo vicário é aquele que substitui um outro já utilizado no período, 
evitando repetições. Geralmente é o verbo fazer e ser. Exemplo: Não gosto de 
estudar. Faço porque preciso. O “faço” foi empregado no lugar de “estudo”, evitando 
repetição desnecessária). 
 
A coesão apoiada na gramática se dá no uso de conectivos, como pronomes, advérbios e 
expressões adverbiais, conjunções, elipses, entre outros. A elipse justifica-se quando, ao remeter a um 
enunciado anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Ex.: O jovem recolheu-se cedo. Sabia 
que ia necessitar de todas as suas forças. O termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a 
relação entre as duas orações). 
 
Dêiticos são elementos linguísticos que têm a propriedade de fazer referência ao contexto 
situacional ou ao próprio discurso. Exercem, por excelência, essa função de progressão textual, dada 
sua característica: são elementos que não significam, apenas indicam, remetem aos componentes da 
situação comunicativa. 
Já os componentes concentram em si a significação. Elisa Guimarães ensina-nos a esse respeito: 
“Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participantes do ato do discurso. Os 
pronomes demonstrativos, certas locuções prepositivas e adverbiais, bem como os advérbios de tempo, 
referenciam o momento da enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou 
posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ultimamente, recentemente, ontem, 
há alguns dias, antes de (pretérito); de agora em diante, no próximo ano, depois de (futuro).‖ 
 
A coerência de um texto está ligada: 
- à sua organização como um todo, em que devem estar assegurados o início, o meio e o fim; 
- à adequação da linguagem ao tipo de texto. Um texto técnico, por exemplo, tem a sua coerência 
fundamentada em comprovações, apresentação de estatísticas, relato de experiências; um texto 
informativo apresenta coerência se trabalhar com linguagem objetiva, denotativa; textos poéticos, por 
outro lado, trabalham com a linguagem figurada, livre associação de ideias, palavras conotativas.Fontes de pesquisa: 
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2586/1/COESAO-E-COERENCIA-TEXTUAL/Paacutegina1.html 
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa 
Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. 
 
QUESTÕES 
 
1. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) Na passagem – Nesse contexto, governos e empresas estão fechando 
o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo-se dos mais variados mecanismos... – a oração 
destacada expressa, em relação à anterior, sentido que responde à pergunta: 
(A) “Quando?” 
(B) “Por quê?” 
(C) “Como?” 
(D) “Para quê?” 
(E) “Onde?” 
 
(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – GUARDA MUNICIPAL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 2. 
Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na porta do colégio. Como o 
matador Wellington de Oliveira era ex-aluno, passou à vontade pelo portão. Mas o debate sobre como 
garantir a segurança nas escolas públicas permanece aceso. Nas escolas da rede municipal do Rio, 
funcionários encarregados da merenda e de outras funções eram também incumbidos de zelar pela 
 
 17 
 
portaria. A ideia agora é dotar as escolas de porteiros responsáveis pela entrada e saída de visitantes 
devidamente identificados. Também haverá mais inspetores, de modo que cada colégio conte com um 
deles por andar. O mais difícil será amenizar a sensação de insegurança que restou. Recentemente, ao 
ouvirem a movimentação de estudantes no corredor, os alunos de uma das turmas da Tasso de Oliveira 
saíram correndo, no meio da aula, aos berros. ―Aquele dia marcou nossa vida para sempre‖, afirma Luís 
Marduk, diretor da escola. 
(Veja, 25.05.2011) 
 
2. A frase – Como o matador Wellington de Oliveira era ex-aluno, passou à vontade pelo portão. – 
equivale a: 
(A) O matador Wellington de Oliveira passou à vontade pelo portão, portanto era ex-aluno. 
(B) O matador Wellington de Oliveira passou à vontade pelo portão, mas era ex-aluno. 
(C) O matador Wellington de Oliveira passou à vontade pelo portão, porque era ex-aluno. 
(D) O matador Wellington de Oliveira passou à vontade pelo portão, conforme era ex-aluno. 
(E) O matador Wellington de Oliveira passou à vontade pelo portão, apesar de ser ex-aluno. 
 
3. (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012) 
O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade, a 
história, a concepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as 
coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em todos os 
seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo. 
Mikhail Bakhtin. A cultura popular na Idade Média e o Renascimento: o contexto de François 
Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987, p. 73 (com adaptações). 
 
Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente textual “O riso”. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
4. (COLÉGIO PEDRO II/RJ – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO – AOCP/2010) “A carga foi 
desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo.‖ 
Pela leitura do fragmento acima, é correto afirmar que, em sua estrutura sintática, houve supressão 
da expressão 
(A) vigilantes. 
(B) carga. 
(C) viatura. 
(D) foi. 
(E) desviada. 
 
(METRÔ/SP – TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Leia 
o texto abaixo para responder à questão 5. 
O criador da mais conhecida e celebrada canção sertaneja, Tristeza do Jeca (1918), não era, como 
se poderia esperar, um sofredor habitante do campo, mas o dentista, escrivão de polícia e dono de loja 
Angelino Oliveira. Gravada por ―caipiras‖ e ―sertanejos‖, nos ―bons tempos do cururu autêntico‖, assim 
como nos ―tempos modernos da música ‗americanizada‘ dos rodeios‖, Tristeza do Jeca é o grande 
exemplo da notável, embora pouco conhecida, fluidez que marca a transição entre os meios rural e 
urbano, pelo menos em termos de música brasileira. 
Num tempo em que homem só cantava em tom maior e voz grave, o Jeca surge humilde e sem 
vergonha alguma da sua ―falta de masculinidade‖, choroso, melancólico, lamentando não poder voltar 
ao passado e, assim, ―cada toada representa uma saudade‖. O Jeca de Oliveira não se interessa pelo 
meio rural da miséria, das catástrofes naturais, mas pelo íntimo e sentimental, e foi nesse seu tom que a 
música, caipira ou sertaneja, ganhou forma. 
―A canção popular conserva profunda nostalgia da roça. Moderna, sofisticada e citadina, essa música 
foi e é igualmente roceira, matuta, acanhada, rústica e sem trato com a área urbana, de tal forma que, 
em todas essas composições, haja sempre a voz exemplar do migrante, a qual se faz ouvir para 
registrar uma situação de desenraizamento, de dependência e falta‖, analisa a cientista política Heloísa 
Starling. 
Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira: ―foi entre 1902 e 1960 que a música sertaneja 
surgiu como um campo específico no interior da MPB. Mas, se num período inicial, até 1930, ‗sertanejo‘ 
indicava indistintamente as músicas produzidas no interior do país, tendo como referência o Nordeste, a 
partir dos anos de 1930, 'sertanejo' passou a significar o caipira do Centro-Sul. E, pouco mais tarde, de 
 
 18 
 
São Paulo. Assim, se Jararaca e Ratinho, ícones da passagem do sertanejo nordestino para o ‗caipira‘, 
trabalhavam no Rio, as duplas dos anos 1940, como Tonico e Tinoco, trabalhariam em São Paulo‖. 
(Adaptado de: HAAG, Carlos. “Saudades do Jeca no século XXI”. In: Revista Fapesp, outubro de 
2009, p. 80-5.) 
 
5. Os pronomes “que” (1º parágrafo), “sua” (2º parágrafo) e “a qual” (3º parágrafo), referem-se, 
respectivamente, a: 
(A) exemplo − Jeca − composições 
(B) fluidez − Jeca − voz exemplar do migrante 
(C) Tristeza do Jeca − homem − canção popular 
(D) exemplo − homem − voz exemplar do migrante 
(E) fluidez − homem − canção popular 
 
6. (MPE/RO – ANALISTA – AUDITORIA – FUNCAB/2012 - ADAPTADA) 
(...) As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes 
locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que 
enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra 
meninas, praticado pelos próprios pais.(...) 
A que se refere a expressão UMA AÇÃO? 
(A) vontade política. 
(B) governantes locais. 
(C) pesquisas feitas em Kerala. 
(D) investimento na educação das mulheres. 
(E) o infanticídio contra meninas. 
 
7. (CONDER/BA – JORNALISTA – FGV PROJETOS/2013) "Agora compreendo o entusiasmo de 
gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e 
depois dele". Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual. Assinale a alternativa em 
que a referência coesiva é adequada. 
(A) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual. 
(B) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino. 
(C) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino". 
(D) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente. 
(E) Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. 
 
8. (POLÍCIA MILITAR/TO – SOLDADO – CONSULPLAN/2013) Em “O criminoso encontra uma 
forma de entrar, mas precisa de um ambiente favorável.” há uma relação estabelecida no período de 
(A) restrição. 
(B) conclusão. 
(C) acréscimo. 
(D) explicação. 
 
9. (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DE 
CLASSE I – VUNESP/2013 - adaptada) Leia a passagem: 
Cheguei à conclusão, então, de que não é o dinheiro o vilão da história. O problema está em nós 
mesmos, que, insatisfeitos com aquilo que já temos, criamos novas necessidades a todo o tempo e, a 
fim de supri-las, consumimos de forma desenfreada e irresponsável. Movidos por desejos que parecem 
não ter fim, compramos coisas das quais não precisamos, com o dinheiro que muitasvezes não temos. 
O pronome las, em supri-las, refere-se a 
(A) história. 
(B) coisas. 
(C) nós mesmos. 
(D) conclusão. 
(E) novas necessidades. 
 
10. (GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ – ESCRIVÃO E INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL – 
SEAD/2013) No trecho: Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não 
saiu esbravejando e dizendo que o dia começou ruim? A repetição do conectivo “e” tem efeito de 
marcar uma: 
 
 19 
 
(A) sequência cronológica dos fatos. 
(B) repetição dos acontecimentos. 
(C) descontinuidade de fatos. 
(D) implicação natural de consequência dos fatos. 
(E) coordenação entre as ideias do período. 
 
11. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – BNDES/2012) As orações abaixo, separadas por 
vírgula, podem ter a relação entre elas explicitada por meio de uma expressão. 
“Algumas precisam beber mais água, outras precisam de isotônico.” 
A expressão que mantém o sentido original está empregada em: 
(A) Algumas precisam beber mais água, a fim de que outras precisem de isotônico. 
(B) Algumas precisam beber mais água, ao passo que outras precisam de isotônico. 
(C) Já que algumas precisam beber mais água, outras precisam de isotônico. 
(D) Por mais que algumas precisem beber mais água, outras precisam de isotônico. 
(E) Contanto que algumas precisem beber mais água, outras precisam de isotônico. 
 
12. (DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESAF/2013) Grandes metrópoles em diversos países já 
aderiram. E o Brasil já está falando sobre isso. O pedágio urbano divide opiniões e gera debates 
acalorados. Mas, afinal, o que é mais justo? O que fazer para desafogar a cidade de tantos carros? 
Prepare-se para o debate que está apenas começando. 
(Adaptado de Superinteressante, dezembro2012, p.34) 
 
Marque N(não) para os argumentos contra o pedágio urbano; marque S(sim) para os argumentos a 
favor do pedágio urbano. 
( ) A receita gerada pelo pedágio vai melhorar o transporte público e estender as ciclovias. 
( ) Vai ser igual ao rodízio de veículos em algumas cidades, que não resolveu os problemas do 
trânsito. 
( ) Se pegar no bolso do consumidor, então todo mundo vai ter que pensar bem antes de comprar um 
carro. 
( ) A gente já paga garagem, gasolina, seguro, estacionamento, revisão....e agora mais o pedágio? 
( ) Nós já pagamos impostos altos e o dinheiro não é investido no transporte público. 
( ) Quer andar sozinho dentro do seu carro? Então pague pelo privilégio! 
( ) O trânsito nas cidades que instituíram o pedágio urbano melhorou. 
 
A ordem obtida é: 
(A) (S) (N) (N) (S) (S) (S) (N) 
(B) (S) (N) (S) (N) (N) (S) (S) 
(C) (N) (S) (S) (N) (S) (N) (S) 
(D) (S) (S) (N) (S) (N) (S) (N) 
(E) (N) (N) (S) (S) (N) (S) (N) 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “C”. 
Questão que envolve conhecimento de coesão e coerência. Se perguntássemos à primeira oração 
“COMO o governo está fechando o cerco contra a corrupção?”, obteríamos a resposta apresentada pela 
oração em destaque. 
 
2. RESPOSTA: “C”. 
A alternativa que apresenta coerência com o enunciado é a que tem a presença da conjunção 
explicativa – “porque”. 
 
3. RESPOSTA: “CERTO”. 
Vamos ao texto: O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo (...). Os 
termos relacionam-se. O pronome “ele” retoma o sujeito “riso”. 
 
4. RESPOSTA: “D”. 
“A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São 
Paulo.” Trata-se da figura de linguagem (de construção ou sintaxe) “zeugma”, que consiste na omissão 
 
 20 
 
de um termo já citado anteriormente (diferente da elipse, que o termo não é citado, mas facilmente 
identificado). No enunciado temos a narração de que a carga foi desviada e de que a viatura foi 
abandonada. 
 
5. RESPOSTA: “B”. 
Recorramos ao texto: 
“que” (1º parágrafo) = fluidez que marca / “sua” (2º parágrafo) = o Jeca surge humilde e sem 
vergonha alguma da sua “falta de masculinidade” / “a qual” (3º parágrafo) = haja sempre a voz 
exemplar do migrante, a qual se faz ouvir. 
Obtivemos: fluidez / Jeca / a voz exemplar do migrante. 
 
6. RESPOSTA: “D”. 
Recorramos ao texto: em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. 
Uma ação que... O termo retoma “investiu tanto na educação das mulheres”. 
 
7. RESPOSTA: “A”. 
(A) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual. 
(B) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.= (a Fernando Sabino e a Millôr) 
(C) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino"..= (a Fernando Sabino e a Millôr) 
(D) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente. 
(E) Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. (vide a alternativa A, 
por exemplo) 
 
8. RESPOSTA: “A”. 
O criminoso encontra uma forma de entrar, mas precisa de um ambiente favorável = a palavra 
destacada é uma conjunção adversativa, estabelecendo entre as orações ligadas por ela uma ideia de 
oposição, adversidade. 
 
9. RESPOSTA: “E”. 
Recorramos ao texto: criamos novas necessidades a todo o tempo e, a fim de supri-las = suprir as 
novas necessidades. 
 
10. RESPOSTA: “E”. 
Se retirarmos o conectivo “e” (conjunção aditiva), o período não perderá o sentido, ou seja, as 
orações são independentes entre si. Coordenadas. 
 
11. RESPOSTA: “B”. 
O sentido exposto no período é de que, enquanto umas algumas precisam beber água, outras 
precisam de isotônico. Analisando as opções apresentadas, a única coerente com o que foi relatado é a 
“ao passo que”. 
 
12. RESPOSTA: “B”. 
(S) A receita gerada pelo pedágio vai melhorar o transporte público e estender as ciclovias. 
(N) Vai ser igual ao rodízio de veículos em algumas cidades, que não resolveu os problemas do 
trânsito. 
(S) Se pegar no bolso do consumidor, então todo mundo vai ter que pensar bem antes de comprar 
um carro. 
(N) A gente já paga garagem, gasolina, seguro, estacionamento, revisão....e agora mais o pedágio? 
(N) Nós já pagamos impostos altos e o dinheiro não é investido no transporte público. 
(S) Quer andar sozinho dentro do seu carro? Então pague pelo privilégio! 
(S) O trânsito nas cidades que instituíram o pedágio urbano melhorou. 
S - N - S - N - N - S - S 
 
 21 
 
 
Semântica é o estudo da significação das palavras e das suas mudanças de significação através do 
tempo ou em determinada época. A maior importância está em distinguir sinônimos e antônimos 
(sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia). 
 
Sinônimos 
 
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, 
apagar - abolir. 
Duas palavras são totalmente sinônimas quando são substituíveis, uma pela outra, em qualquer 
contexto (cara e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quando, ocasionalmente, podem ser 
substituídas, uma pela outra, em deteminado enunciado (aguadar e esperar). 
 
Observação: A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos pares de 
sinônimos: adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemiciclo; contraveneno e 
antídoto; moral e ética; colóquio e diálogo; transformação e metamorfose; oposição e antítese. 
 
Antônimos 
 
São palavras que se opõem através de seu significado: ordem - anarquia; soberba - humildade; 
louvar - censurar; mal - bem. 
 
Observação: A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo: bendizer e 
maldizer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e 
desesperar; comunista e anticomunista; simétrico e assimétrico. 
 
Homônimos e Parônimos 
 
- Homônimos = palavras que possuem a mesma grafia ou a mesma pronúncia, mas significados 
diferentes. Podem ser 
 
a) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia: 
rego (subst.) e rego (verbo); 
colher (verbo) e colher (subst.); 
jogo (subst.) e jogo (verbo); 
denúncia (subst.) e denuncia (verbo); 
providência (subst.) e providencia (verbo). 
 
b) Homófonas: são palavrasiguais na pronúncia e diferentes na escrita: 
acender (atear) e ascender (subir); 
concertar (harmonizar) e consertar (reparar); 
cela (compartimento) e sela (arreio); 
censo (recenseamento) e senso (juízo); 
paço (palácio) e passo (andar). 
Significação contextual de palavras e expressões 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 22 
 
 
c) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou perfeitas): São palavras iguais na escrita e na 
pronúncia: 
caminho (subst.) e caminho (verbo); 
cedo (verbo) e cedo (adv.); 
livre (adj.) e livre (verbo). 
 
- Parônimos = palavras com sentidos diferentes, porém de formas relativamente próximas. São 
palavras parecidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e 
sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocorrer), osso 
(substantivo) e ouço (verbo), sede (substantivo e/ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), 
comprimento (medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar (agir), infligir (aplicar 
pena) e infringir (violar), deferir (atender a) e diferir (divergir), suar (transpirar) e soar (emitir som), 
aprender (conhecer) e apreender (assimilar; apropriar-se de), tráfico (comércio ilegal) e tráfego (relativo 
a movimento, trânsito), mandato (procuração) e mandado (ordem), emergir (subir à superfície) e imergir 
(mergulhar, afundar). 
 
Hiperonímia e Hiponímia 
 
Hipônimos e hiperônimos são palavras que pertencem a um mesmo campo semântico (de sentido), 
sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais específico; o hiperônimo, mais abrangente. 
 
O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipônimo, criando, assim, uma relação de dependência 
semântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hiperonímia com carros, já que veículos é 
uma palavra de significado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. Veículos é um hiperônimo de 
carros. 
Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é 
possível. A utilização correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de 
termos. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.coladaweb.com/portugues/sinonimos,-antonimos,-homonimos-e-paronimos 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua Portuguesa – 2ªed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000. 
 
QUESTÕES 
 
1. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) O sentido de marmóreo (adjetivo) equivale ao da expressão de 
mármore. Assinale a alternativa contendo as expressões com sentidos equivalentes, respectivamente, 
aos das palavras ígneo e pétreo. 
(A) De corda; de plástico. 
(B) De fogo; de madeira. 
(C) De madeira; de pedra. 
(D) De fogo; de pedra. 
(E) De plástico; de cinza. 
 
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 
– VUNESP/2013 - ADAPTADO) Para responder à questão 2, considere a seguinte passagem: Sem 
querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% 
das vezes, diante da pergunta ―débito ou crédito?‖. 
 
2. Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de 
(A) considerar ao acaso, sem premeditação. 
(B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido dela. 
(C) adotar como referência de qualidade. 
(D) julgar de acordo com normas legais. 
 
 23 
 
(E) classificar segundo ideias preconcebidas. 
 
3. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E 
PROCESSAMENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Em – os procedimentos se tornaram 
muito mais céleres e fáceis – o termo destacado apresenta como antônimo: 
(A) ágeis. 
(B) modernos. 
(C) desenvoltos. 
(D) arcaicos. 
(E) morosos. 
 
4. (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) 
Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 
40°C negativos. (último parágrafo). 
Sem que se faça nenhuma outra alteração no segmento acima, mantêm-se a correção e, em linhas 
gerais, o sentido original, substituindo-se 
(A) atingir por cair à. 
(B) adotam por recorrem. 
(C) para proteger por afim de proteger. 
(D) complexas por amplas. 
(E) isso por tanto. 
 
5. (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012) A importância de Rodolfo Coelho 
Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes... 
Sem qualquer outra alteração da frase acima e sem prejuízo da correção, o elemento grifado pode 
ser substituído por: 
(A) contrastada. 
(B) confrontada. 
(C) ombreada. 
(D) rivalizada. 
(E) equiparada. 
 
(UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para 
responder à questão 6. 
 
RIO DE JANEIRO – A Prefeitura do Rio está lançando a Operação Lixo Zero, que vai multar quem 
emporcalhar a cidade. Em primeira instância, a campanha é educativa. Equipes da Companhia 
Municipal de Limpeza Urbana estão percorrendo as ruas para flagrar maus cidadãos jogando coisas 
onde não devem e alertá-los para o que os espera. Em breve, com guardas municipais, policiais 
militares e 600 fiscais em ação, as multas começarão a chegar para quem tratar a via pública como a 
casa da sogra. 
Imagina-se que, quando essa lei começar para valer, os recordistas de multas serão os cerca de 300 
jovens golpistas que, nas últimas semanas, se habituaram a tomar as ruas, pichar monumentos, 
vandalizar prédios públicos, quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, depredar bancos, 
saquear lojas e, por uma estranha compulsão, destruir lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barricadas 
de fogo com ele. 
É verdade que, no seu ―bullying‖ político, eles não estão nem aí para a cidade, que é de todos – e 
que, por algum motivo, parecem querer levar ao colapso. 
Pois, já que a lei não permite prendê-los por vandalismo, saque, formação de quadrilha, desacato à 
autoridade, resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos públicos, talvez seja possível 
enquadrá-los por sujar a rua. 
(Ruy Castro, Por sujar a rua. Folha de S.Paulo, 21.08.2013. Adaptado) 
 
6. Na oração – ... parecem querer levar ao colapso. – (3.º parágrafo), o termo em destaque é 
sinônimo de 
(A) progresso. 
(B) descaso. 
(C) vitória. 
(D) tédio. 
 
 24 
 
(E) ruína. 
 
7. (TRT/SC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2010) 
Mas a novela não é um retrato do Brasil, ou melhor, é sim... 
O emprego da expressão grifada acima assinala uma 
(A) contradição involuntária. 
(B) repetição para realçar a ideia. 
(C) retificação do que havia sido dito. 
(D) conclusão decorrente da afirmativa inicial. 
(E) condição básica de um fato evidente. 
 
8. (INSS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FUNRIO/2013) Conforme a posição que as palavras ocupem 
na frase, sua significação e seu papel gramatical podem mudar. É isso que pode ocorrer com um dos 
adjetivos grifados nas alternativas abaixo: ele mudará de significado e classe se for antecipado ao 
substantivo com o qual se relaciona. Assinale-o. 
(A) A fábrica fica perto de uma praça antiga, hoje bem pouco arborizada. 
(B) Amanhã cedo sairemos em comitiva para inaugurar uma fábrica nova. 
(C) Nessa fábrica, bem provavelmente conheceremos equipamentos modernos. 
(D) Os operários dedicados dessa fábrica moram em bairros próximos e bem localizados. 
(E) Os produtos dessa fábrica demandam vigilância forte na sua fase de armazenamento. 
 
9. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – BNDES/2012) Considere o emprego do verbo levar no 
trecho: “Uma competição não dura apenas alguns minutos. Leva anos”. A frase em que esse verbo está 
usado com o mesmo sentido é: 
(A) O menino leva o material adequado para a escola. 
(B) João levou uma surra da mãe. 
(C) A enchente leva todo o lixo rua abaixo. 
(D) Otrabalho feito com empenho leva ao sucesso. 
(E) O atleta levou apenas dez segundos para terminar a prova. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “D”. 
Questão que pode ser resolvida usando a lógica ou associação de palavras! Veja: a ignição do carro 
lembra-nos fogo, combustão... Pedra, petrificado. Encontrou a resposta? 
 
2. RESPOSTA: “E”. 
Classificar conforme regras conhecidas, mas não confirmadas se verdadeiras. 
 
3. RESPOSTA: “E”. 
Ao estudarmos conteúdo de Direito, percebemos que um dos princípios da Justiça é o da celeridade, 
da rapidez no julgamento/andamento do processo, o que nos facilita responder à questão: antônimo de 
célere, rápido = moroso. 
 
4. RESPOSTA: “E”. 
Já podemos descartar a alternativa “C” de imediato, já que a ortografia correta seria “a fim” (com a 
intenção de), não “afim” (= afinidade); quanto à alternativa “A”, não teria acento grave (crase) no “a”, 
pois “graus” é palavra masculina; “complexas” e “amplas” não são palavras sinônimas, já que “as 
providências” podem ser “restritas”, mas complexas. 
 
5. RESPOSTA: “E”. 
Ao participar de um concurso, não temos acesso a dicionários para que verifiquemos o significado 
das palavras, por isso, caso não saibamos o que significam, devemos analisá-las dentro do contexto em 
que se encontram. No exercício acima, a que se “encaixa” é “equiparada”. 
 
6. RESPOSTA: “E”. 
Pela leitura do texto, compreende-se que a intenção do autor ao utilizar a expressão” levar ao 
colapso” refere-se à queda, ao fim, à ruína da cidade. 
 
 
 25 
 
7. RESPOSTA: “C”. 
A expressão em destaque é usada para consertar, retificar uma informação dada anteriormente. É 
utilizada comumente, por isso, a resposta à questão torna-se mais fácil, desde que saibamos em qual 
contexto tal expressão é empregada. 
 
8. RESPOSTA: “B”. 
A única alternativa que sofrerá alteração caso coloquemos o adjetivo anteposto ao substantivo é a 
“B”, pois ao “inaugurar uma fábrica nova” = abriremos uma filial da mesma; mas, ao “inaugurar uma 
nova fábrica” = não se refere, necessariamente, à mesma fábrica. 
 
9. RESPOSTA: “E”. 
No enunciado, o verbo “levar” está empregado com o sentido de “duração/tempo” 
(A) O menino leva o material adequado para a escola. = carrega 
(B) João levou uma surra da mãe. = apanhou 
(C) A enchente leva todo o lixo rua abaixo. = arrasta 
(D) O trabalho feito com empenho leva ao sucesso. = direciona 
(E) O atleta levou apenas dez segundos para terminar a prova = duração/tempo 
 
Semantica 
 
Semântica é a parte da gramática que estuda os aspetos relacionados ao sentido das palavras e dos 
enunciados. As palavras não apresentam apenas um significado objetivo e literal, mas uma variedade 
de significados, mediante o contexto em que ocorrem e as vivências e conhecimentos das pessoas que 
as utilizam. 
 
Exemplos de variação no significado das palavras: 
 
Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido literal) 
Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido figurado) 
Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado) 
 
As variações nos significados das palavras ocasionam o sentido denotativo (denotação) e o sentido 
conotativo (conotação) das palavras. 
 
Denotação 
 
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, 
independentemente do contexto em que aparece. Refere-se ao seu significado mais objetivo e comum, 
aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos 
dicionários, sendo o significado mais literal da palavra. 
A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, 
assumindo um caráter prático. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais 
de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, entre outros. A palavra “pau”, por exemplo, em 
seu sentido denotativo é apenas um pedaço de madeira. Outros exemplos: 
O elefante é um mamífero. 
As estrelas deixam o céu mais bonito! 
 
Conotação 
 
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados, sujeitos a 
diferentes interpretações, dependendo do contexto em que esteja inserida, referindo-se a sentidos, 
associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante 
a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico. Como no 
exemplo da palavra “pau”: em seu sentido conotativo ela pode significar castigo (dar-lhe um pau), 
reprovação (tomei pau no concurso). 
A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da 
expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na 
literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, 
entre outros. Exemplos: 
 
 26 
 
Você é o meu sol! 
Minha vida é um mar de tristezas. 
Você tem um coração de pedra! 
 
 
 
Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de definição literal, quando 
o termo é utilizado com o sentido que consta no dicionário. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/ 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
 
QUESTÕES 
 
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 1. 
Outro dia, meu pai veio me visitar e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba. Eu os lavei, botei 
numa tigela na varanda e comemos um por um, num silêncio reverencial, nos olhando de vez em 
quando. Enquanto comia, eu pensava: Deus do céu, como caqui é bom! Caqui é maravilhoso! O que 
tenho feito eu desta curta vida, tão afastado dos caquis?! 
Meus amigos e amigas e parentes queridos são como os caquis: nunca os encontro. Quando os 
encontro, relembro como é prazeroso vê-los, mas depois que vão embora me esqueço da revelação. 
Por que não os vejo sempre, toda semana, todos os dias desta curta vida? 
Já sei: devem ficar escondidos de mim, guardados numa caixa, lá em Sorocaba. 
(Antônio Prata, Apolpando. Folha de S.Paulo, 29.05.2013) 
 
1. Considerando o contexto, assinale a alternativa em que há termos empregados em sentido 
figurado. 
(A) Outro dia, meu pai veio me visitar… (1.º parágrafo) 
(B) … e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba. (1.º parágrafo) 
(C) … devem ficar escondidos de mim, guardados numa caixa… (último parágrafo) 
(D) Enquanto comia, eu pensava… (1.º parágrafo) 
(E) … botei numa tigela na varanda e comemos um por um… (1.º parágrafo) 
 
2. (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) No 
verso – Não te abras com teu amigo – o verbo em destaque foi empregado em sentido figurado. 
Assinale a alternativa em que esse mesmo verbo “abrir” continua sendo empregado em sentido 
figurado. 
(A) Ao abrir a porta, não havia ninguém. 
(B) Ele não pôde abrir a lata porque não tinha um abridor. 
(C) Para aprender, é preciso abrir a mente. 
(D) Pela manhã, quando abri os olhos, já estava em casa. 
(E) Os ladrões abriram o cofre com um maçarico. 
 
(CREFITO/SP – ANALISTA FINANCEIRO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) Para responder à 
questão 3, considere o trecho a seguir. 
Uma lei que, por todo esse empenho do governo estadual, ―pegou‖. E justamente no Rio, dos tantos 
jeitinhos e esquemas e da vista grossa. 
 
3. No contexto em que está empregada, a expressão “pegou” assume um sentido que também está 
presente em: 
(A) Já não há dúvidas de que essa moda pegou. 
(B) O carro a álcool não pegou por causa do frio. 
 
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(C) O trem pegou o ônibus no cruzamento. 
(D) Ele, sem emprego, pegou o serviço temporário. 
(E) Ele correu atrás do ladrão e o pegou. 
 
(SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder 
à questão 4, considere o texto abaixo.

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