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Procedimentos em pequenos ruminantes

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PROCEDIMENTOS EM PEQUENOS RUMINANTES
Introdução:
➔ Procedimentos comuns a animais ruminantes:
◆ Cesárea;
◆ Enucleação;
◆ Orquiectomia;
◆ Uretrostomia;
◆ Desvio de pênis.
Toxemia da gestação:
➔ Transtorno metabólico caracterizado por hipoglicemia e hipercetonemia (o
aumento dos corpos cetônicos - principal dele é o beta hidroxibutirato) como
consequência de uma incapacidade da ovelha em manter o seu equilíbrio
energético (afeta diretamente o equilíbrio energético delas).
◆ Ovelhas muito gordas;
◆ Ovelhas extremamente magras;
◆ Ovelhas com características raciais com parto gemelar ou trigêmeos.
➔ Último mês de gestação > pré parto;
➔ Importância econômica/genética: morte de fetos, procedimento cirúrgico e
comprometimento da parte reprodutiva do animal.
Perfil da enfermidade:
Queda na ingestão e diminuição do espaço físico > Maior exigência de glicose do
feto > Lipídeos são mobilizados e os ácidos graxos produzidos são levados ao
fígado para serem oxidados.
Ainda:
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Estabilizar o animal antes da cirurgia: com glicose endovenosa e alguns
aditivos que atuam no metabolismo da ureia, por exemplo, a ornitina, ela pega a
amônia e joga para fora da célula para ser excretada como ureia. Quando ocorre a
lesão hepática relacionada com a toxemia da prenhez, temos uma hiperamonemia,
pois temos uma falha hepática na hora de pegar a amônia e transformar em ureia,
causando uma infalopatia hepática.
Sintomatologia clínica:
➔ Apatia, apetite diminuído, bruxismo, mucosas hipercoradas (toxemia),
desidratação e atonia ruminal;
➔ Inapetência, dificuldade na locomoção, tremores musculares, decúbito;
➔ Quadros de comprometimento do SNC > encefalopatia hepática > animal
começa a pedalar;
➔ Fezes agrupadas e com muco;
➔ Aumento FC e FR.
Diagnóstico:
➔ Anamnese/Sinais clínico;
➔ US;
➔ CC - corpos cetônicos/Rothera - teste de nitroprussiato de sódio, onde ele
reage com a urina do animal ficando uma avermelhado/arroxeado, dizendo
que existe a presença de corpos cetônicos na urina;
➔ AST/GGT;
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➔ Necropsia/Diferencial;
➔ Prognóstico? Reservado.
Tratamento:
➔ Solução glicosada 10 - 20 % > para fazer a manutenção do animal;
➔ Protetores hepáticos (Quando já se tem sintomatologia nervosa) > Ornitina >
em casos que temos lesões relacionadas a lipidose hepática, parênquima,
para atenuar a sintomatologia nervosa;
➔ Terapia de suporte > polivitamínicos;
➔ Feita a estabilização do paciente: cesárea ou indução do parto (caso o animal
esteja bem clinicamente).
Controle e profilaxia:
➔ Nutrição;
➔ E.C.C (escore corporal) > 3 a 3,5;
➔ Manejo dos animais.
Ceratoconjuntivite:
➔ Infecciosa endêmica;
➔ Inflamação conjuntiva e córnea.
Perfil da enfermidade:
➔ Branhamella ovis;
➔ Mycoplasma conjunctivae;
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➔ Moraxella bovis;
➔ Inflamação da conjuntiva;
➔ Ulceração de córnea.
Tratamento:
➔ Teste de fluoresceína para ver se há presença de úlcera e jamais usar
corticoide;
➔ Se tratado de forma incorreta pode evoluir para um tumor de córnea e ser
necessário a enucleação.
Epidemiologia:
➔ Mundial;
➔ Fim da primavera até fim de outono;
➔ Diversas idades;
➔ Transmissão realizada por moscas e insetos;
➔ Animais que ficam em bastante contato com poeiras, em mangueiras;
➔ Impacto econômico > animal tem -700g.
Sintomatologia clínica:
➔ Conjuntivite;
➔ Secreção ocular;
➔ Blefaroespasmo;
➔ Fotofobia;
➔ Curso clínico 3 – 10 dias , após isso evolui para:
◆ Ulceração de córnea.
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Diagnóstico:
➔ Anamnese/sinais clínicos;
➔ Isolamento;
➔ Colírio de fluoresceína;
Tratamento e controle:
➔ Colírios;
➔ ATB subconjuntival: enro ou gentamicina;
➔ Sprays oculares;
➔ Cirúrgico;
➔ Cura espontânea? Depende da resposta imune;
➔ Vacinação? Se 15% do rebanho for afetado, senão não.
Urolitíase:
➔ Doença metabólica caracterizada pela formação de cálculo com matriz
orgânica e cristais nela depositados;
➔ Acomete cordeiros que foram castrados muito cedo, causando o
encurtamento do processo uretral e em carneiros de exposição, fêmea é
incomum devido o diâmetro da uretra;
➔ Todas as categorias produzem cálculos;
➔ Forma clínica de obstrução uretral somente em machos castrados em
confinamento ou pastagens ricas em silicatos;
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➔ Carneiros de cabanhas.
Tipos de urólitos:
➔ Cálculos de silicato:
◆ Únicos, regulares, duros, brancos, 4-7mm;
◆ Animais em pastos pobres, deficiência de vit. A;
➔ Cálculos de estruvita:
◆ Vários, irregulares, macios;
◆ Animais de confinamento, relação Ca:P > 1:3 (temos mais fósforo que
cálcio), porém quando tem cálcio demais também é ruim, o bom é
apresentar Ca:P > 2:1.
Fatores:
➔ Dietas: ricas em silicato, magnésio (mg), Ca:P > 1:3;
➔ Água: menor ingestão no inverno;
➔ pH:
◆ ácido: forma cálculos de silicato, oxalato, xantina;
◆ alcalino: forma cálculos de estruvita.
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Patogenia: aumento de fósforo, aumento do fósforo oriundo da questão salivar,
causando maior absorção de fósforo aumentando o fósforo sanguínea, então no
decorrer do processo ocorrem as formações dos cálculos no rim ou bexiga, pode
ocorrer também no processo vermiforme.
Formas clínicas:
➔ Obstrução uretral;
➔ Ruptura de uretra;
➔ Ruptura de bexiga.
Obstrução uretral:
➔ Dor uretral, intranquilidade, agito da cauda, coice no abdômen, hematúria.
➔ Diagnóstico diferencial: outras causas de dor abdominal, coccidiose,
indigestão.
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Ruptura uretra:
➔ Pouca dor, acúmulo subcutâneo, necrose e gangrena abdominal.
➔ Diagnóstico diferencial: abcessos subcutâneos, hematomas de pênis e
prepúcio.
Ruptura de bexiga:
➔ Melhora significativa dos sinais;
➔ Sequela mais séria, bexiga não palpável, uroperitônio, óbito;
➔ Diagnóstico diferencial: timpanismo e ascite;
➔ Paracentese: quando temos timpanismo ou ascite, podemos coletar o líquido
esquenta e cheirar, se for urina tem cheiro de amônia. Realizar 4-5 cm
caudal ao umbigo à direita da linha média.
Diagnóstico:
➔ Anamnese/sinais clínicos/prognóstico;
➔ Exames complementares (Creatinina e Nitrogênio uréico no sangue);
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➔ Desidratação;
➔ Uréia/creatinina;
➔ Líquido da paracentese (creatinina/odor amoniacal).
Tratamento:
➔ Conservador: aminopromazina e anti-espasmódicos;
➔ Cateterismo retrógrado: divertículo uretral;
➔ Cateterismo normógrafo: após cistotomia;
➔ Uretrostomia perineal: estenose após 6 meses.
Sondagem:
➔ Amputação processo vermiforme;
➔ Limpeza, ácido acético, lidocaína, dexametasona.
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Cirúrgico:
Uretrostomia: se não houver rompimento de bexiga ou uretra, fixamos a uretra
atrás e ele vai urinar de forma sentada, como se fosse uma fêmea.
Cistostomia: cirúrgica mais evasiva, acessa-se a bexiga, coloca-se uma sonda
para fazer a limpeza e forçar o animal a urinar, é realizado uma sutura de bailarina
para fixar a sonda, consequentemente, em 7-10 dias se a ureia e creatinina
começar a regularizar e o animal começar a urinar normalmente, retiramos a sonda
e o orifício fechará por conta própria.
Controle e profilaxia:
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➔ Inclusão de cálcio na dieta: calcário calcítico 2%;
➔ Inclusão de sal na dieta (4-5%): estimula o consumo de água;
➔ Água a vontade e de qualidade;
➔ Cloreto de amônia para evitar cálculo de estruvita;
➔ Atrasar castração: redução do diâmetro da uretra em 40% (problemas de
manejo).
Prevenção:
➔ Animais que tiveram urolitíase tiveram aumento de fósforo sérico
Conclusão:
➔ Cirurgias gerais;
➔ Cirurgias específicas;
➔ Clínica de rebanho.
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