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Pergunta 1: As realidades físicas não serão nunca encaradas como causas verdadeiras 
de qualquer coisa: as causas se encontram, tão somente, no campo do inteligível, das 
Ideias. Qual a relação dessa premissa do pensamento platônico para o conceito de belo? 
Como as causas verdadeiras de qualquer coisa são inatingíveis, estando no terreno 
do mistério, como antes formulado pelo Oráculo de Delfos (mencionado por Sócrates 
num dos diálogos de Platão), é impossível definir o belo. 
Se as realidades físicas não são causa de nenhum fenômeno, o bem é impossível de 
ser definido no mundo real, e como a beleza está intimamente ligada ao bem para 
Platão, ela é de impossível aparição no mundo real, onde só vemos sombras da beleza. 
Por estar no campo do inteligível, o belo não pode nunca existir no mundo concreto, 
sensível, sendo tão somente uma Ideia distante, abstrata, um sonho. 
O campo do inteligível só torna possível a aparição da beleza através das 
matemáticas, porque as proporções do corpo podem ser por ela calculadas. 
Como, para Platão, idea e eidos significam a forma interior, a essência das coisas, e 
não mais coisas que estão no terreno do sensível, esse deslocamento para o inteligível 
afeta também a ideia do belo, que, para o filósofo, só pode ser captado pelo 
pensamento. Resposta correta 
Pergunta 2: Qual a diferença mais significativa entre a ideia de belo para Santo 
Agostinho e para São Tomás de Aquino? 
Enquanto para São Tomás de Aquino a beleza depende de três condições prévias, a 
justa proporção, a integridade e a claridade, para Santo Agostinho essas três condições 
são a harmonia, a perfeição e a causa final. 
Enquanto para Santo Agostinho a beleza é o sinal da presença de Deus no mundo, 
da natureza à arte e produto da mão humana, para São Tomás de Aquino apenas Deus é 
a fonte de toda verdade, toda bondade e toda beleza, nas suas manifestações nos seres 
criados, e não exatamente na arte. Resposta correta 
Não há diferenças nas concepções de belo entre os dois filósofos. 
Belo em Santo Agostinho é tão somente o poder de Deus, e para São Tomás de 
Aquino, a arte pode revelar as sutilezas da criação divina, sendo, por isso, a imagem da 
beleza divina na Terra. 
Santo Agostinho era sensível e tinha os olhos do espírito para a beleza das coisas. 
São Tomás de Aquino, muito racionalista, só percebia o brilho da verdade na ideia de 
Deus. 
Pergunta 3: A fusão da filosofia platônica com a doutrina cristã levará a qual conceito 
de belo? 
A beleza está em todas as coisas da natureza. 
As coisas belas são emanações do ser divino. Resposta correta 
Essa fusão torna impossível definir o belo, porque ele passa a ser um critério 
inteiramente pessoal. 
A beleza é uma ideia afastada da realidade. 
As coisas belas são espelhos de seres que habitam um mundo afastado do nosso. 
Pergunta 4: Quais as consequências da primeira e da segunda navegações referidas por 
Platão para as ideias estéticas que ele desenvolveu? 
A beleza só é possível de ser alcançada pela experiência, pelo treino e pela 
dedicação. Desse modo, na primeira navegação ainda não se consegue atingir a ideia do 
belo, que só após o esforço intenso de uma segunda navegação poderá ser formulada. 
Sendo a primeira navegação aquela dos guerreiros de Atenas para chegar a Troia, e 
tendo Homero louvado à beleza das esquadras atenienses antes da batalha; e a segunda 
navegação sendo aquela feita por Odisseu no retorno para Ítaca, como também narrada 
por Homero na Odisseia, ao fim da qual Odisseu encontrou em Penélope a mesma 
beleza de quando partiu para Troia, Platão estabeleceu a noção de belo a partir das 
coisas inanimadas (os navios, os remos, as velas) e também dos seres vivos (Penélope). 
Tendo sido navegador antes de se fixar em Atenas como filósofo, Platão empregava 
em seus diálogos filosóficos muitas metáforas navais, relacionando a beleza a uma 
busca incessante, em que a primeira viagem é sempre infrutífera. 
A primeira navegação é uma metáfora dos filósofos da natureza, que, para Platão, 
tão somente observaram o visível, o que seria mais fácil, comparável a um navio com 
velas sob um vento favorável. A “segunda navegação” seria a metáfora das indagações 
filosóficas mais complexas, que não se apoiam apenas no visível, mas investigam o 
mundo suprassensível, exigindo do filósofo um esforço muito maior, como se precisasse 
usar os remos, já que os ventos cessaram: nesta segunda forma, os remos correspondem 
aos raciocínios e aos postulados, que exigem muito mais esforço de pensamento do que 
as bases da primeira navegação. Resposta correta 
Sendo uma cidade cujo comércio marítimo era pujante, e sendo a família de Platão 
composta por ricos mercadores, o filósofo elaborou a metáfora sobre uma primeira 
viagem em que se descobrem as possíveis riquezas de um porto distante, e, a partir 
disso, uma segunda navegação em que se consegue finalmente encher os navios com as 
riquezas dessa terra distante: as riquezas seriam as conclusões filosóficas só 
conseguidas após o esforço da segunda viagem. 
Pergunta 5: Por que razão seria impossível compreender os conceitos da Estética sem 
historicizar, como defendeu o teórico e crítico da cultura Fredric Jameson? 
Porque os filósofos da Idade Média, todos eles padres da Igreja, ao se basearem nas 
Escrituras Sagradas, fundamentaram na história a sua teoria estética. 
Porque Vitrúvio introduziu o pensamento histórico nos conceitos formulados pelos 
gregos, e a partir deles formulou uma História da Arquitetura fundamentada nos 
aspectos concretos e técnicos da atividade, influenciando todos que pensaram Estética 
depois dele. 
Porque não se conseguiria compreender profundamente o caminho que as ideias da 
Estética foram adotando ao longo do tempo, mudando progressivamente desde que suas 
primeiras premissas foram pensadas pelos filósofos da natureza até os dias de hoje. 
Resposta correta 
Porque Santo Agostinho, quando escreveu Confissões, tratou do belo como um 
conceito que percorreu a história do mundo, pelo menos desde os pré-socráticos. 
Porque Platão e Aristóteles eram, em seu tempo, historiadores, e desenvolveram a 
Estética a partir de uma profunda vinculação com os processos históricos que 
acompanharam. 
Pergunta 6: Qual, dentre todos os livros de Aristóteles, contém toda a sua teoria 
estética? Assinale a opção correta. 
Metafísica. 
Arte Retórica. 
Arte Poética. 
Física. 
N.R.A. Resposta correta 
Pergunta 7: Como aparecem as ideias no mundo suprassensível, levando em conta a 
teoria dos Princípios? Que relação tem isso com a ideia de belo? 
O mundo suprassensível é habitado por seres que criam as ideias das coisas 
livremente, como a ideia do cavalo, a ideia do ser humano, a ideia da mesa, e tais 
criações são a imagem da beleza. 
A teoria dos Princípios define que o um segue o dois, o dois segue o três, e assim 
sucessivamente – formulação apropriada por Pitágoras para desenvolver seu famoso 
teorema, que foi por séculos considerado a própria síntese da beleza. 
Para Platão, o inteligível é o princípio da ideia do belo, que só pode ser 
materializado pelos números. 
O momento de geração ou de nascimento das ideias só é possível porque primeiro 
existiu o Uno, e depois a Dualidade, e da combinação dos dois foram nascendo os 
outros números: o ponto (o um), a linha (o dois), a superfície (o três) e o corpo ou do 
volume (o quatro). A sequência dos números 1 – 2 – 3 – 4 se mostra, para Platão, como 
um paradigma ideal da sequência ponto – linha – superfície – corpo, desse paradigma, 
que faz do dez o número da perfeição, tornando possível a concepção matemática do 
belo. Resposta correta 
As ideias são criadas pelo daimon, antes que ele reencarne, e quando ele finalmente 
encontra um corpo, traz a ideia do belo para o mundo sensível. 
Pergunta 8: Qual a principal característica dos filósofos da natureza, os pré-socráticos, 
no que diz respeito aos conceitosda Estética? 
Sendo ainda muito vinculados a um pensamento mítico, depositaram sobre os 
deuses todas as explicações da natureza, porque os deuses expressavam os princípios da 
beleza, da justiça, do bem etc. 
Ao participarem todos da vida nas cidades, e havendo nas cidades belas construções 
como o Parthenon, verificaram a necessidade do belo para a vida cotidiana. 
Ao pensar o mundo a partir da percepção de sua realidade física, mas tentando 
extrair dela o princípio estruturador do mundo, começaram a lançar as bases para um 
pensamento cosmológico que relacionava o bem ao belo, pela via da perfeição. 
Resposta correta 
Percebiam que o mistério divino era o fundamento da beleza e do bem, sendo o 
mundo físico mera ilusão que só poderia ser ultrapassada pelo pensamento estético. 
Ao estabelecerem um princípio comum como explicação do mundo – o fluxo 
incessante das coisas – perceberam que a impermanência da beleza vinha da 
impermanência de todas as coisas criadas. 
Pergunta 9: O pensamento de Platão indica dois âmbitos separados: o mundo das 
ideias, que ocupa um plano superior, caracterizado pela possibilidade do conhecimento 
da Verdade, e é, simultaneamente, estático e absoluto; o outro âmbito é o mundo 
percebido pelos sentidos. Este último, em sua aparência sensível, consiste na imitação 
de objetos ideais concebidos no “mundo das ideias”, estabelecendo um contínuo 
processo de cópia. De que forma isso se relaciona com a ideia do belo? 
A contraposição que Platão estabelece entre os sentidos e o pensamento racional 
como meios distintos de alcançar a verdade, diferenciando-se dos filósofos naturalistas 
pelo método, fez com que o filósofo formulasse a teoria de que o belo só pode ser 
percebido pelos “olhos da alma” porque apenas ela é capaz de considerar a verdade das 
coisas. Resposta correta 
A beleza expressa, unicamente, o poder das ideias, e estas são variáveis e instáveis, 
havendo por esse motivo as coisas mais ou menos belas sobre o mundo. 
Por causa do orfismo, que estabeleceu uma concepção dualista da existência (a alma 
e o corpo), a visão naturalista da vida deixou de ser majoritária, aparecendo então dois 
tipos de seres, os visíveis e os invisíveis, sendo apenas os primeiros possuidores da 
possibilidade de serem belos. 
Sendo tudo o que percebemos uma cópia de objetos ideais e perfeitos que habitam 
esse outro plano, não é possível se falar em “belo” no mundo dos sentidos. 
Sendo as realidades físicas encaradas como causas verdadeiras de qualquer coisa, as 
causas nunca vão estar de fato no campo do inteligível, nas Ideias. Por isso a ideia de 
belo é abstrata, por um lado, e concreta, por outro, na medida em que só podemos 
chamar de belo aquilo que vemos. 
Pergunta 10: Como vimos, Alexander Gottlieb Baumgarten buscou fundar uma ciência 
das coisas sensíveis, unificando os domínios da arte, da beleza e da sensibilidade em 
busca da verdade estética. Ao realizar esse passo do pensamento humano, ao que 
Baumgarten procurava contrapor à sensibilidade? 
Ao nôus como pensado por Anaximandro. 
Ao pensamento conceitual e abstrato. Resposta correta 
Aos sentidos políticos da arte. 
À afirmação de Platão de que os sentidos são a base para o conhecimento. 
Ao conceito de claritas, formulado por São Tomás de Aquino.

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