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Portifólio-Ciclo 4-Práticas corporais Não Convencionais e Alternativas-Alexandre Oliveira

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA
	Disciplina:
Práticas corporais Não Convencionais e Alternativas
	Tarefa: 
Atividade Portifólio Ciclo 3
	Nome: Alexandre de Oliveira 
	RA: 8084964
	Turma: Ed. Física Licenciatura- 5° Semestre DGEFL1901SPOASOS
	Parecer do Tutor: 
 Projeto de Prática : “Esportes não convencionais sempre convencem no âmbito escolar”
A)Descrição do Projeto:
Elabore um Plano de Aula voltado para a Educação Física Escolar (Ensino Fundamental), elegendo um esporte não convencional, fazendo uma breve pesquisa em uma instituição de ensino (é necessário que verifique com o seu tutor a forma como deverá ser feita esta pesquisa).Obs.:Se achar necessário verifique com seu tutor se o esporte escolhido para elaboração do plano de aula se enquadra no conceito de Esportes Não Convencionais – exemplos: Pique- bandeira, queimada, capoeira, brincadeiras diversas NÃO são esportes não convencionais.
B) Objetivos:
Proporcionar ao aluno situações diversas para que pratique a compreensão do ensinar, do aprender, do pesquisar e do avaliar.
Incentivar o aluno a praticar a elaboração de Planos de Aula.
Identificar e apresentar uma ação com o conteúdo: esportes não convencionais.
ETAPA 1
Elaboração de um Plano de Aula que aborde algum esporte não convencional, com base nas propostas estudadas nesta disciplina. Seu Plano de Aula deverá conter os seguintes itens:
• Título da aula.
• Público alvo: série escolar ou faixa etária.
• Objetivos.
• Materiais ou recursos didáticos (podem ser adaptados ou confeccionados com materiais recicláveis).
• Aquecimento.
• Parte principal ou desenvolvimento.
• Volta à calma.
• Considerações finais.
ETAPA 2
Entre em contato por e-mail, telefone ou rede social com um professor de Educação Física que atue ou já tenha atuado no âmbito escolar.
Escolha o profissional priorizando um, no qual você possa ter um diálogo aberto (de fácil acesso).
Após a escolha e concordância do professor, apresente (por escrito, pode ser e-mail ou rede social) seu Plano de Aula ao professor e faça as seguintes perguntas:
• Os dados pessoais: nome, número do telefone, e-mail. (pergunte ao profissional se estes dados podem constar no seu projeto de pratica) caso ele não concorde, NÃO É NECESSÁRIO PREENCHER ESTE ITEM.
Na escola que ele leciona ou lecionou:
• Existe um espaço disponível para as práticas corporais (exemplo: pátio, quadra, piscina, campinho, gramado, parquinho, sala de dança etc.), os equipamentos fixos disponíveis (tabelas, traves etc.), estado de conservação do espaço e dos equipamentos e quais materiais estão disponíveis atualmente para as aulas de Educação Física.
• Na disciplina de Educação Física, já foi ou é trabalhado algum tipo de esporte não convencional. Quais?
• Solicite ao educador físico um parecer sobre seu Plano de Aula e questione, caso o educador tivesse a oportunidade, se ele aplicaria seu Plano de Aula.
• Por fim, escreva um relatório, de até duas laudas, sobre suas considerações em relação a sua entrevista e sobre as respostas obtidas com seus questionamentos.
Observação: o professor entrevistado deverá estar atuando ou deve ter atuado na educação física escolar ou projetos sociais.
Eventualmente, o tutor desta disciplina poderá ligar para seu entrevistado para confirmar sua pesquisa e a sua pratica seja validada.
 ___________________________________________________________________________
ETAPA1:
Projeto de aula: 
	AULA : Parkour ou Percurso.
Ano/Turma: 5° ano ensino fundamental.
Duração: 2 aulas.
Objetivo: vivência de uma atividade de aventura, conhecimento sobre as limitações e possibilidades físicas, desenvolvimento motor e exploração e conhecimento e interação com ambiente físico, autoconfiança, autonomia, criatividade, cooperação, solidariedade e a participação inclusiva de todos.
Procedimentos Metodologicos: 
Aula1: previamente, discutir com os alunos sobre este esporte, sua história, a questão da segurança para esta prática exige atenção, portanto é preciso conhecimento prévio do professor para ensinar os movimentos seguros do parkour, podendo montar grupos em que o aluno que tenha mais facilidade ajude os outros que tenham dificuldades e selecionar obstáculos que sejam proporcionais a capacidade e habilidade física dos alunos para transpô-los. 
Aula 2: Montar um circuito de percurso com obstáculos próprio do ambiente, podendo dentro do possível os alunos também utilizarem sua criatividade para propor novos obstáculos e novas maneiras de superá-los. Em grupos de alguns alunos, em que uns auxiliarão os outros caso tenham dificuldades na execução da atividade. A atividade é meramente participativa, não tendo vencedor nem perdedor, devendo ter a participação de todos.
Materias: Obstáculos naturais e objetos auxiliares da paísagem urbana como escadas, corre-mão, muretas, meio-fio de calçadas, entre outros.
Espaço físico: Pátio escolar, praça ou parque.
Avaliação: Roda de dialogo sobre o que cada um achou da atividade, sugestões e quais as dificuldades encontradas. Avaliar a participação e cooperação dos alunos.
	AULA : Jogo /Brincadeira- origem indígena: Toloi Kunhugu ou Gavião. 
Ano/Turma: 3° ano ensino fundamental.
Duração: 1 aula.
Objetivo: O objetivo da atividade é a participação lúdica de todos os alunos, a vivência de uma brincadeira que pertence a uma cultura diferente, cooperação e trabalho em equipe.
Procedimentos Metodologicos: fazer previamente marcações no solo em formato de círculos que caibam pelo menos 3 alunos com os pés dentro da circunferência, em locais espalhados e fazer um grande circulo ou aproveitar o desenho do circulo central da quadra poliesportiva, que deverá comportar todos os participantes dentro.
Através de sorteio se define uma pessoa que será o (Gavião), os outros participantes devem ser divididos em grupos de 3 alunos cada grupo, podendo cada grupo ser um tipo de pássaro diferente. Por exemplo: teremos numa sala de 28 alunos, 1 gavião e nove grupos de 3 alunos, podendo ser: (grupo das andorinhas, grupo dos beija-flores, grupo dos bem-te-vis...etc), ao iniciar a brincadeira todos deverão sair de seus ninhos e espalhar-se, enquanto que o gavião saí para tentar pegar os outros pássaros, quem for pego deve se deslocar até o ninho do gavião e lá permanecer até que alguém de seu grupo de pássaros venha lhe salvar e leva-lo de volta ao seu respectivo ninho, porém se nesse trajeto forem pegos, os dois devem retornar ao ninho do gavião, restando uma outra chance apenas de ser salvo pelo participante de seu grupo que ainda está livre. O jogo encerra-se quando todos forem pegos, podendo em outra possibilidade alternar o pegador e a formação dos grupos.
Espaço físico: Quadra poliesportiva ou pátio escolar.
Materias: Giz de lousa ou fita adesiva para a marcação de circunferências no solo onde serão os chamados: (ninhos), da brincadeira.
 Avaliação: Roda de dialogo sobre o que cada um achou da atividade, sugestões e quais as dificuldades encontradas. Avaliar a participação e cooperação dos alunos.
ETAPA 2: ENTREVISTA
Nome do Professor: Paulo G. F.
Escola: Centro Educacional Unificado ( CEU- EMEF)- PERUS- SÃO PAULO-SP
Telefone Escola: 11 3915-8730
RELATÓRIO:
O Prof. : Paulo G. F, nos contou em resposta que em relação à questão de espaço físico a unidade por ser um: Centro de Educação Unificado (CEU), segue um padrão bastante privilegiado neste quesito, possuindo amplo espaço para a realização de atividades físicas e recreativas sendo elas as mais diversas possíveis. A unidade segue com a programação da grade curricular comum básica, aplicáveis à educação infantil e fundamental e também com uma programação extracurricular que se estende aos familiares dos alunos e sociedade civil em geral, (essa modalidade escolar que é oferecida pelo governo municipal, são encontradas nas periferias de várias regiões da cidade de São Paulo).
A unidade CEU-Perus, conta com: 1 quadra poliesportiva coberta, 2 quadras menores ao ar live, 3 piscinas, 1 pista de skate, 1 sala de dança, 1 sala de jogos/ exemplo: xadrez, 1 sala de lutas eamplo pátio e espaço ecológico, além de sala de cinema e teatro.
A instalação possui equipamentos e materiais que são considerados satisfatórios assim como seu o estado de conservação, porém, dependendo do esporte a ser trabalhado não há, ou está incompleto,(principalmente esportes considerados raros ou muito desconhecidos), se fazendo necessário uma improvisação. Assim sendo, o professor diz se sentir em parte à vontade para trabalhar os esportes não convencionais, mas assume que também se faz necessário criatividade tanto para a improvisação de materiais quanto para à adequação ao esporte dentro do ambiente escolar. O professor faz questão de ressaltar sobretudo a importância deste modelo escolar :(CEU) para os alunos e moradores destas regiões de SP, considerados bairros periféricos com um público mais pobre e com menos acesso à bens culturais, ao lazer, esporte e recreação, que são itens considerados direitos de todo cidadão; (fazendo referência a nossa Constituição Federal e outros documentos), mas que nem sempre são garantidos e respeitados em nosso País, principalmente quando se trata de setores populares com menos poder aquisitivo. 
 Em relação as aulas aplicadas, o professor diz que frequentemente trabalha a educação física com os alunos, mesclando atividades ditas convencionais e outras não convencionais, procurando contribuir ao máximo para a apropriação e vivências da multicuturalidade corporal, segundo relatou, procura trabalhar de forma didática e aplica as atividades de maneira adaptada à educação física escolar, ressaltando a importância cultural, social e histórica também afim de contribuir para a reflexão consciente e crítica dos alunos. Argumenta que se faz necessário que o professor tenha um conhecimento prévio sobre o esporte ou atividade a ser realizada, por isso costuma frequentemente pesquisar sobre estas e formular uma maneira de moldar a atividade para o cenário escolar, porém quando se trata de esportes que exigem mais conhecimento específico, por exemplo no caso de lutas, existe a opção de trazer alguém especializado no tema para um diálogo, apresentação e um desenvolvimento primário do esporte, também abrindo espaço para o professor trabalhar em outro momento alguns elementos daquele esporte, além de que é uma das formas de estimular os alunos de modo convidativo a se interessar por aquela cultura corporal que lhe foi apresentada, podendo aprofundar seu conhecimento e desenvolver sua prática posteriormente fora da escola. 
Entre os esportes não convencionais, o professor diz já ter trabalhado: Atletismo,Badminton, Rugby, elementos do cricket, esportes de cultura indígena, cultura Afro, entre outros.
PLANO DE AULA: Rugby
Ano/Turma: 5° Ano do Ensino Fundamental
Duração: 2 aulas ( a 1°- aula inicial, utilizada para a compreensão deste esporte, adequação as regras, entendimento da dinâmica do jogo, movimentos e posicionamento teórico dentro de uma perspectiva simplificada, pedagógica); e a 2° o jogo propriamente dito.
Objetivo: Levando-se em conta que o esporte é um patrimônio cultural da humanidade, Tani (1996); essa atividade tem como objetivo a vivência de um esporte menos conhecido e pouco divulgado em nosso país; visa também agregar, estimular e ampliar os conhecimentos próprios da: cultura corporal do movimento, seja através da compreensão histórica e social deste esporte e também da absorção do conhecimento da dinâmica própria do esporte, regras, movimentação, execução; gerando a apropriação cultural por parte dos alunos e autonomia na sua prática. Além de que o esporte é utilizado como ferramenta pedagógica para o desenvolvimento integral do aluno, formação cidadã e crítica.
Procedimentos Metodologicos: 
1° Aula:
 Passo 1:Por se tratar de um esporte não convencional convém investigar o que os alunos sabem sobre este esporte.
Passo2:Apresentar o esporte aos alunos, tal qual às questões históricas e sociais, culturais, de modo simplificado e pedagógico, afim de desconstruir mitos e tabus; como de que se trata de um esporte de homens ou que seja um esporte violento.
Passo3: Separar materiais e através de atividades/brincadeiras dinâmicas começar a trabalhar movimentos, regras principais, movimentações próprias do esporte, afim de ambientar os alunos à essa nova prática. Na medida em que esses conhecimentos são apropriados e assimilados, introduzir novos desafios afim de chegar o mais próximo possível do jogo propriamente dito. 
Em relação ao contato físico, as chamadas: interceptações são feitas da seguinte forma: o defensor para interceptar o ataque da equipe oposta deverá encostar as duas mãos na região da cintura do atacante desfazendo assim seu ataque; (gerando portanto pouco contato físico, o que viabiliza na questão da segurança à integridade física dos alunos e reduz a possibilidade de agressão, violência ou desproporcionalidade física ( podendo ser desta forma uma atividade em que todos possam participar, tanto meninos quanto meninas e diferenças de biótipo como altura ou peso não interfiram de modo que se privilegie e ganhe vantagens para alguns e deprecie outros).
2°Aula:
Separar as equipes mistas com meninos e meninas de forma proporcional, com 6 ou no máximo 7 alunos por equipe.
Cada jogador deverá ter duas fitas, presas nas laterais do corpo, na região da cintura, uma de cada lado. O objetivo do jogo é que através da troca de passes se alcance o fundo da quadra, que quando transpassado pelo jogador de ataque detentor da bola, após troca de passes que podem ser determinadas como regra, exemplo: Só valerá pontuar depois que a equipe fizer troca mínima de 10 passes; (possibilitando uma maior participação de todos, evitando-se individualismos exagerados e valorizando o trabalho em equipe ).
Os jogadores atacantes podem correr livremente com a bola, porém deve executar a passagem da bola de forma parada, fixa (com os dois pés no chão), caso o defensor puxe uma fita que está presa na cintura do atacante quando este está com a bola, ocorre a interceptação, dando posse de bola à equipe adversária. Pode-se discutir e assim estabelecer regras de acordo com a preferencia dos participantes como: (passagem de bola: se pode passar apenas para as lateais paralelas e para trás ou se pode-se passar para o jogador que está à frente, saídas de bola e infrações), sendo portanto uma atividade que permite ser trabalhada com múltiplas adaptações.
Espaço físico: Campo de futebol reduzido, quadra poliesportiva ou pátio amplo.
Materias: Bola oval, na ausência desta pode-se usar bola de handebol ou bola de borracha de tamanho proporcional para a prática do esporte; fitas coloridas feitas com tiras de feltro tnt.
 Avaliação: Avalar participação mútua, espiríto de equipe, dedicação. Por fim, através de roda de diálogo, discutir a atividade, tal qual, saber da parte dos alunos o que acharam da atividade, possíveis facilidades, dificuldades, o que pode ser alterado na dinâmica do jogo para jogos futuros, tendo assim um parecer geral e democrático.
___________________________________________________________________________
Em resumo a entrevista foi de grande valia, contribuindo de forma grandiosa para a formação acadêmica profissional, humana e ética. Indo ao encontro dos conhecimentos já adquiridos nas CRCs, complementando e dando subsidio experimental através do olhar do profissional atuante na área educacional nos fornecendo embasamento técnico, responsável e pedagógico, para tratar do tema: Esportes não convencionais na escola. Neste caso em particular vimos que neste modelo de escola: (CEU), encontra-se uma grande facilidade em se aplicar os: ENC, porém sabemos e temos consciência que diante das diferenças sociais, politicas, entre outras que permeiam o enorme território brasileiro, nem sempre temos um ambiente favorável para se trabalhar o tema, necessitando acima de tudo criatividade, adaptação e iniciativa por parte do professor.
REFERÊNCIAS: 
TERRA, J.D./LORENZETTO,L.A. PRÁTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS- (CRC). Batatais, SP: Claretiano, 2013.
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