EVASAO ESCOLAR DA POPULACAO TRANS NO EJA - PROJETO DE PESQUISA FINALIZADO (1)

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
EVASÃO ESCOLAR DA POPULAÇÃO TRANS NO EJA 
CAMPUS PARAÍSO
SÃO PAULO – 2019
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
		
EVASÃO ESCOLAR DA POPULAÇÃO TRANS NO EJA 
compreensão das intervenções dos professores, e o entendimento dos alunos diante da população trans. 
Trabalho para contribuição da graduação, em Psicologia, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador(a): Dra. Ma. Prof.ª 
SÃO PAULO 
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 OBJETIVO	8
3 METODO	8
3.1 Participantes e local	8
3.2 Instrumentos	8
3.3 Procedimentos	8
4 ANÁLISE	9
5 HIPOTESE	9
6 JUSTIFICATIVA	9
REFERENCIAS	10
RESUMO
Há no Brasil índices extremamente preocupantes envolvendo toda a população LGBT, ainda mais quando afunilamos o nosso olhar para a população trans e nos deparamos com dados como: Brasil em 1º lugar nas estatísticas de assassinatos às pessoas trans no mundo; 85,7% dos homens trans já pensaram em cometer suicídio e 90% das mulheres trans e travestis acabam na prostituição por conta da discriminação. Diante disso, não há muitos dados concretos a respeito da escolaridade dessa população e este é o assunto que queremos tratar neste trabalho. Nosso objetivo é entender, por meio de entrevistas e questionários, que iremos executar em uma das instituições de Educação para Jovens e Adultos – EJA do Estado de São Paulo, como professores intervêm nessa questão e qual o entendimento dos alunos sobre a transexualidade.
Palavras chave: Transexualidade; Evasão escolar; Identidade de gênero.
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1 INTRODUÇÃO
A questão social das pessoas transexuais, transgêneros e travestis tem ganhado cada vez mais visibilidade e aberto possibilidades de discussão sobre o assunto. Uma questão de grande importância é a relação das instituições escolares e seus integrantes para com este grupo e a possível evasão provocada por uma má gestão interpessoal.
No Brasil, as estatísticas referentes à população trans referem-se principalmente à morte, violência e prostituição, tendo como exemplo dados como: país em 1º lugar nas estatísticas de assassinatos às pessoas trans; 85,7% dos homens trans já pensaram em cometer suicídio e 90% das mulheres trans e travestis acabam na prostituição por conta da discriminação. Esses dados mostram a vulnerabilidade dessas pessoas e a necessidade de abrir espaço para olharmos com mais atenção à essa situação. 
A problemática que encontramos na busca por essas estatísticas é o fato de, justamente, esses serem os principais assuntos tratados quando falamos de transexuais, sendo outros temas como: educação, empregabilidade, etc, difíceis de serem encontrados e com um recorte muito pequeno de pessoas.
Além disso, academicamente, encontram-se trabalhos que acabam por confundir sexualidade e gênero, trazendo resultados controversos:
“Os/as transexuais e os/as travestis são identidades que mais questionam os padrões comportamentais normativos; denunciam as situações nas quais variações da orientação heterossexual são marginalizadas, ignoradas ou perseguidas por práticas sociais, crenças ou políticas; que relações sexuais e maritais são normais somente entre pessoas de sexos diferentes; e que cada sexo tem certos papéis naturais na vida.” (BENTO, 2006) 
Mais recentemente, começam a surgir estudos estatísticos sobre como os profissionais da educação atuam para com este grupo, entretanto, dentro de recortes muito específicos.
“A metodologia foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com seis diretoras de escola semiestruturada. Com relação aos resultados, observou-se que as discriminações e preconceitos surgidos no espaço escolar ou são encaminhadas por um trabalho pontual e não sistemático ou se reduzem a sermões que envolvem o poder atribuído à diretora na exigência do respeito às diferenças.” (SILVIA, 2019)
Como contraponto, trabalhos recentes encontrados nos EUA investigam mais diretamente as respostas sociais e educativas de representantes desta população, ampliando suas análises de experiências escolares de jovens trans.
“Os resultados das análises multiníveis mostram que, em relação aos jovens não transgêneros, os jovens transgêneros eram mais propensos a fugir da escola, a sofrer vitimização e o bullying com base em preconceitos e a relatar percepções mais negativas do clima escolar, embora não diferissem no notas relatadas.” (K. Day, Jack et al, 2018)
O movimento LGBT+ como um todo, objetiva combater o desrespeito contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e outras identidades como um primeiro passo, pois suas lutas vão além disso, expandindo-se para outras esferas. Com isso, nós, futuros psicólogos, buscaremos afirmar o compromisso no enfrentamento da transfobia, com a exposição e conhecimento sobre essa questão social, que ainda se encontra fortemente presente na nossa sociedade. 
2 OBJETIVO 
O objetivo desta pesquisa e análise é compreender a temática da transexualidade entre os discentes e docentes de uma instituição EJA – Educação de Jovens e Adultos. Para uma melhor compreensão de dados, iremos especificar em compreender as intervenções pelos professores para estes alunos, e o entendimento dos outros alunos sobre a questão da transexualidade. 
3 METODO
3.1 Participantes e local
Farão parte da presente pesquisa, professores e alunos do EJA, de uma escola Estadual de São Paulo. 
3.2 Instrumentos
Será utilizado para a pesquisa, um roteiro de entrevista semi-estruturado com 5 perguntas, para aplicação nos professores; um questionário com 6 questões, voltadas para os alunos; e com a autorização necessárias, utilizaremos um gravador para auxiliar na coleta de dados; 
3.3 Procedimentos 
Para esta pesquisa, iremos buscar uma escola que melhor se encaixa com nosso propósito, apresentaremos numa Carta de Apresentação fornecida pela UNIP, juntamente com as devidas autorizações para as entrevistas e aplicação do questionário. Após colher os dados, analisaremos com embasamento cientifico, como: artigos acadêmicos, livros, etc... 
4 ANÁLISE
As respostas dadas pelos professores e alunos, serão analisadas estatisticamente e comparadas com os protocolos sistêmicos apresentados nas bibliografias, principalmente em evasão escolar.
5 HIPOTESE
Pressupõe-se que ainda há discriminação da população trans no âmbito escolar, já que não há indícios de preparo para recepção dessas pessoas.
6 JUSTIFICATIVA
Entende-se que, enquanto psicólogos, é importante identificar a intervenção e compreensão dos professores e alunos quanto a questão trans nas escolas, visando avaliar os vários motivos do alto índice de evasão escolar desta população. 
REFERENCIAS
CRUZ, Leyse. DESAFIOS DA EJA: O ESPAÇO ESCOLAR PARA AS TRANSEXUAIS E TRAVESTIS. 2012 
Day JK, Perez-Brumer A, Russell. Safe Schools? Transgender Youth's School Experiences and Perceptions of School Climate. 2018. Disponivel em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29858740>; Acesso em 03 set. 2019. 
SILVA, Gabriela. GÊNERO E SEXUALIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR: CONCEPÇÕES DAS DIRETORAS FRENTE A PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÕES COM ESTUDANTES LGBTT; Unisul, 2015. Disponível em: <https://riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/585/110144_Jesualdo.pdf?sequence=1&isAllowed=y>; Acesso em 12 set. 2019. 
APÊNDICE A – Entrevista que será aplicado aos professores. 
Entrevista: 
1. Você já teve algum aluno(a) trans(gênero/sexual)? 
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2. Como foi para a instituição receber esse aluno(a)? Ou como imagina que seria para a instituição receber esse aluno(a)?
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3. E para os alunos(a)?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________4. O número de evasão escolar de pessoas trans é muito grande no Brasil, quais barreiras educacionais e sociais na escola que você acredita que colabore para isso acontecer?
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5. Um aluno(a) trans está sendo alvo de piada, sendo impedido de usar o banheiro pelo qual se sente mais à vontade e/ou está sendo tratado pelo nome de registro. Qual sua posição diante de tal situação?
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APÊNDICE B – Questionário que será aplicado aos alunos. 
Questionário
1. Como você se identifica?
· Mulher cis
· Homem cis
· Mulher trans
· Homem trans
· Não-binárie
· Travesti
· Outro:_____________________
2. Sobre a transexualidade/ transgeneridade, você:
· Tem conhecidos trans
· Conhece por rede social e/ou outras mídias
· Tem pouco ou nenhum conhecimento sobre o assunto.
3. Como você se sente frente a alguém trans?
· Bem
· Normal
· Não me sinto à vontade
4. O que você entende por pessoa trans? ______________________________________________________________________________________________________________________________________
5. O que é uma mulher trans? Ou transfeminina?
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6. O que é um homem trans? Ou transmasculina?
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