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Sistema urinário - Fisiologia

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Sistema Urinário - Fisiologia
1) Compreender anatomia,
mecanismo de atuação e
funções do sistema urinário.
Os dois rins se situam na parede
posterior do abdome, fora da cavidade
peritoneal. O lado medial de cada rim
apresenta uma região chamada hilo.
Pelo hilo passam a artéria e veias
renais, vasos linfáticos, suprimento
nervoso e o ureter, que transporta urina
do rim para a bexiga. Na bexiga, a urina
é armazenada e periodicamente
eliminada do corpo. O rim é revista por
cápsula fibrosa resistente, que protege
as estruturas internas, que são mais
delicadas.
Se for analisar o rim de cima para baixo,
as 2 principais regiões que podem ser
visualizadas são: Regiões do córtex
externo e medula interna. A medula é
divida em 8 a 10 massas de tecidos em
forma de cone, chamados pirâmides
renais. A base de cada pirâmide se
origina no limite entre as regiões cortical
e medular e termina na papila renal, que
se projeta para o espaço da pelve renal.
A borda externa da pelve é dividida em
estruturas de fundo-cego chamadas de
cálices maiores que se dividem em
cálices menores, que vão coletar a urina
dos túbulos de cada papila.
→ As paredes dos cálices, da pelve e
do ureter contêm elementos
contráteis que arremessam a urina
em direção à bexiga, onde a urina é
armazenada até que seja eliminada
pela micção.
Mecanismos de atuação:
Múltiplas funções dos rins:
Eliminar do corpo o material indesejado
que é ingerido ou produzido pelo
metabolismo. Uma segunda função é a
de controlar o volume a composição de
eletrólitos dos líquidos corporais. Para a
água e praticamente todos os eletrólitos
do corpo, o equilíbrio entre o ganho
(devido à ingestão ou à produção pelo
metabolismo) é mantido, em grande
parte, pelos rins. Essa função
regulatória dos rins mantém o ambiente
interno estável, necessário às células
para a realização de suas funções.
Os rins realizam suas funções mais
importantes pela filtração do plasma e
pela remoção de substâncias do filtrado
em intensidades variáveis, dependendo
das necessidades do corpo. Portanto, os
rins “limpam” as substâncias
indesejáveis do filtrado (e, portanto, do
sangue) por excretá-las na urina,
enquanto devolve as substâncias que
são necessárias à corrente sanguínea.
Outras funções homeostáticas dos
rins são:
● Excreção de produtos
indesejáveis do metabolismo e
de substâncias químicas
estranhas;
● Regulação do equilíbrio de
água e dos eletrólitos;
● Regulação da osmolalidade
dos líquidos corporais e da
concentração de eletrólitos;
● Regulação da pressão arterial;
● Regulação do equilíbrio
ácido-base.
● Regulação da produção de
hemácias;
● Secreção, metabolismo e
excreção de hormônios;
● Gliconeogênese.
● Ativação da vitamina D e
controlam as concentrações de
cálcio e fósforo no nosso
organismo, eles têm
importância na saúde dos
ossos.
Excreção de produtos expelidos do
metabolismo , substâncias químicas
estranhas, fármacos e metabólitos
hormonais.
Os rins são os meios primários para a
eliminação de produtos indesejáveis do
metabolismo que não são mais
necessários ao corpo. Esses produtos
incluem ureia (do metabolismo dos
aminoácidos), creatinina (da creatina
muscular), ácido úrico (dos ácidos
nucleicos), produtos finais da
degradação da hemoglobina (tais como
a bilirrubina) e metabólitos de vários
hormônios. Esses produtos indesejáveis
devem ser eliminados do corpo tão
rapidamente quanto são produzidos. Os
rins também eliminam a maioria das
toxinas e das outras substâncias
estranhas que são produzidas pelo
corpo e ingeridas, tais como pesticidas,
fármacos e aditivos alimentícios.
Regulação do Equilíbrio da Água e
dos Eletrólitos.
Para a manutenção da homeostasia, a
excreção de água e eletrólitos deve ser
cuidadosamente combinada com os
respectivos ganhos. Caso o ganho
exceda a excreção, a quantidade de
água e de eletrólitos no corpo
aumentará. Caso o ganho seja menor
que a excreção, a quantidade de água e
de eletrólitos no corpo diminuirá. Embora
possam ocorrer desequilíbrios
temporários (ou cíclicos) de água e
eletrólitos em várias condições
fisiológicas e fisiopatológicas associadas
à ingestão alterada ou à excreção renal,
a manutenção da vida depende da
restauração do equilíbrio de água e
eletrólitos. A entrada de água e de
muitos eletrólitos é controlada
principalmente pelos hábitos da ingestão
de sólidos e de líquidos da pessoa,
requerendo que os rins ajustem suas
intensidades de excreção para coincidir
com a ingestão de várias substâncias.
A resposta dos rins ao aumento súbito
de 10 vezes o normal na ingesta de
sódio de nível baixo de 30 mEq/dia, em
um nível alto de 300 mEq/dia. Cerca de
2 a 3 dias, após a elevação da ingesta
de sódio, a excreção renal também
aumenta para aproximadamente 300
mEq/dia, de modo que o equilíbrio entre
a ingestão e a excreção é restabelecido
rapidamente. Entretanto, durante os 2 a
3 dias de adaptação renal, à alta entrada
de sódio, ocorre acúmulo modesto de
sódio que discretamente eleva o volume
de líquido extracelular e desencadeia
alterações hormonais e outras respostas
compensatórias.
Essas respostas sinalizam os rins para
que aumente a excreção de sódio. A
capacidade dos rins de alterar a
excreção de sódio em resposta às
alterações na ingestão de sódio é
enorme. Estudos experimentais
mostraram que em muitas pessoas a
ingestão de sódio pode ser aumentada
para 1.500 mEq/dia (mais de 10 vezes o
normal) ou diminuída para 10 mEq/dia
(menos de um décimo do normal), com
alterações relativamente pequenas no
volume de líquido extracelular ou na
concentração plasmática de sódio. Esse
fenômeno também se aplica à água e à
maioria dos eletrólitos, tais como cloreto,
potássio, cálcio, hidrogênio, magnésio e
íons fosfato. Nos próximos Capítulos,
discutiremos os mecanismos específicos
que permitem aos rins manter a
homeostasia.
Regulação da pressão arterial
Os rins têm papel dominante na
regulação da pressão arterial a longo
prazo, pela excreção de quantidades
variáveis de sódio e água. Os rins
também contribuem para a regulação a
curto prazo da pressão arterial, pela
secreção de hormônios e fatores ou
substâncias vasoativas (p. ex., renina)
que levam à formação de produtos
vasoativos (p. ex., angiotensina II).
Regulação do Equilíbrio Ácido-base
Os rins contribuem para a regulação do
equilíbrio ácido-base, junto com os
pulmões e os tampões dos líquidos
corporais, pela excreção de ácidos e
pela regulação dos estoques de
tampões dos líquidos corporais. Os rins
são a única forma de eliminar certos
tipos de ácidos do corpo, tais como os
ácidos sulfúrico e fosfórico, gerados pelo
metabolismo das proteínas.
Regulação da Produção de Eritrócitos
Os rins secretam a eritropoetina que
estimula a produção de hemácias pelas
células-tronco hematopoéticas na
medula óssea. Estímulo importante para
a secreção de eritropoetina pelos rins é
a hipoxia. Os rins normalmente
produzem e secretam quase toda a
eritropoetina da circulação. Pessoas
com doença renal grave ou que tiveram
seus rins removidos e fazem
hemodiálise desenvolvem anemia grave,
como resultado da diminuição da
produção de eritropoetina.
Regulação da Produção da
1,25-Di-hidroxivitamina D3
Os rins produzem a forma ativa de
vitamina D, 1,25-di-hidroxivitamina D3
(calcitriol), pela hidroxilação dessa
vitamina na posição “número 1”. O
calcitriol é essencial para a absorção de
cálcio pelo trato gastrointestinal e pela
deposição normal de cálcio nos ossos. O
calcitriol tem papel importante na
regulação de cálcio e fosfato.
Síntese da Glicose
Durante o jejum prolongado, os rins
sintetizam glicose a partir de
aminoácidos e outros precursores,
processo conhecido como
gliconeogênese. A capacidade dos rins
de adicionar glicose ao sangue, durante
períodos prolongados de jejum, equivale
à do fígado. Na doença renal crônica ou
na insuficiência renal aguda, essas
funções de manutenção da homeostasia
são interrompidas e rapidamente
ocorrem anormalidades graves dos
volumes e da composição do líquido
corporal. Com a insuficiência renal total,
potássio, ácidos, líquidos e outras
substâncias se acumulamno corpo,
causando a morte em poucos dias, a
não ser que intervenções clínicas, como
a hemodiálise, sejam iniciadas para
restaurar, ao menos parcialmente, o
equilíbrio corporal de líquidos e
eletrólitos.
2) Entender as etapas da
formação da urina.
A formação da urina resulta de
filtração glomerular,
reabsorção tubular e secreção
tubular.
As intensidades com que as diferentes
substâncias excretadas na urina
representam a soma de 3 processos
renais. 1 -> filtração glomerular, 2->
reabsorção de substâncias dos túbulos
renais para o sangue e 3-> secreção de
substâncias do sangue para os túbulos
renais.
TAXA DE EXCREÇÃO URINÁRIA
= TAXA DE FILTRAÇÃO - TAXA DE
REABSORÇÃO + TAXA DE
SECREÇÃO
A formação da urina começa quando a
grande quantidade de líquido
praticamente sem proteínas é filtrada
dos capilares glomerulares para o
interior da cápsula de bowman. A
maior parte das substâncias no plasma,
exceto as proteínas, é livremente
filtrada, de modo que a concentração
dessas substâncias no filtrado
glomerular da cápsula de Bowman é a
mesma do plasma. Conforme o líquido
filtrado sai da cápsula de Bowman e flui
pelos túbulos, é modificado pela
reabsorção de água e solutos
específicos, de volta para os capilares
peritubulares ou pela secreção de outras
substâncias dos capilares peritubulares
para os túbulos.
Filtração, reabsorção e secreção de
diferentes substâncias
Em geral, a reabsorção tubular é, em
termos de quantidade, mais importante
do que a secreção na formação da urina,
mas a secreção tem papel importante na
determinação das quantidades de
potássio, íons hidrogênio e outras
substâncias que são excretadas na
urina. A maioria das substâncias que
devem ser retiradas do sangue,
principalmente os produtos finais do
metabolismo, como ureia, creatinina,
ácido úrico e uratos, é pouco
reabsorvida e, assim, excretada em
grande quantidade na urina. Certos
fármacos e substâncias estranhas são
também pouco reabsorvidos, mas, além
disso, são secretados do sangue para os
túbulos, de modo que suas intensidades
de excreção são altas. De modo oposto,
eletrólitos como os íons sódio, cloreto e
bicarbonato, são reabsorvidos e, assim,
pequena quantidade aparece na urina.
Certas substâncias nutricionais, como os
aminoácidos e a glicose, são
completamente reabsorvidas dos túbulos
para o sangue e não aparecem na urina,
mesmo que grande quantidade seja
filtrada pelos capilares glomerulares.
IMPORTANTE!!! -> Cada um dos
processos — filtração glomerular,
reabsorção tubular e secreção tubular
— é regulado de acordo com as
necessidades corporais. Por exemplo,
quando ocorre excesso de sódio no
corpo, a intensidade com que o sódio
normalmente é filtrado aumenta e
pequena fração do sódio filtrado é
reabsorvida, resultando em excreção
urinária aumentada de sódio.
Para a maioria das substâncias, as
intensidades de filtração e de
reabsorção são extremamente altas em
relação às de excreção. Portanto,
mesmo ligeiras alterações na filtração
glomerular ou na reabsorção tubular
podem levar a alterações relativamente
grandes da excreção renal. Por
exemplo, aumento da filtração
glomerular de apenas 10% (de 180 para
198 L/dia) poderia elevar o volume
urinário por 13 vezes (de 1,5 para 19,5
L/dia) se a reabsorção tubular
permanecesse constante. Na realidade,
alterações da filtração glomerular e da
reabsorção tubular geralmente agem de
forma coordenada para produzir as
alterações necessárias da excreção
renal.
A presença da proteinúria reflete a
instalação de modificações relevantes
da função renal, decorrentes das lesões
glomerulares, dentre as quais a mais
freqüente é a glomeruloendoteliose.
3) Entender o equilíbrio
eletrolítico no sistema urinário.
ELETRÓLITOS NOS LÍQUIDOS
CORPORAIS
Os íons formados quando os
eletrólitos se separam tem quatro
funções gerais no corpo:
1. Como eles são limitados a um
compartimento de líquido em particular e
são mais numerosos do que os não
eletrólitos, certos íons controlam a
osmose da água entre compartimentos
de líquidos.
2. Os íons ajudam a manter o
equilíbrio acidobásico necessário para
as atividades celulares normais.
3. Os íons conduzem a corrente
elétrica, o que permite a produção de
potenciais de ação.
4. Diversos íons servem como
cofatores necessários para a atividade
ideal das enzimas.
Eletrólitos nos líquidos corporais
1. Os eletrólitos controlam a osmose
da água entre os compartimentos de
líquidos, ajudam a manter o equilíbrio
acidobásico, conduzem a corrente
elétrica e agem como cofatores das
enzimas.
2. Os íons sódio(Na+)são os íons
extracelulares mais abundantes.Estão
envolvidos nos potenciais de ação,
nas contrações musculares e no
equilíbrio hídrico e eletrolítico. O nível
de Na+ é controlado pela aldosterona,
pelo hormônio antidiurético e pelo
peptídeo natriurético atrial.
4) Explicar como os hormônios
atuam no sistema urinário
(sistema renina-
angiotensina-aldosterona).
Quando há uma diminuição do
volume circulante, que é a
hipovolemia, a hipoperfusão renal
estimula o aparelho justaglomerular a
secretar renina, que é responsável
por converter angiotensinogênio
(produzido pelo fígado) em
angiotensina I. A angiotensina I sofre
ação de uma enzima produzida pelos
pulmões denominada enzima
conversora de angiotensina (ECA),
convertendo em angiotensina II.
A angiotensina II é responsável por
exercer 3 ações:
(1) Estimular o centro da sede no
hipotálamo para tentar aumentar a
volemia;
(2) Em nível renal, diminuir a excreção
de sódio e da água, na tentativa de
aumentar a pressão sanguínea e a
volemia;
(3) Estimular a adrenal a sintetizar e
secretar a aldosterona, também
responsável por diminuir a excreção de
sódio e água (estimulando a reabsorção
dos dois).
PORTANTO, o eixo
renina-angiotensina-aldosterona é
responsável por promover uma
hipertensão fisiológica, e é ativado
em condições de hipovolemia. Então,
é por isso isso que fármacos
inibidores da ECA (enzima conversora
de angiotensina), têm como um de
seus efeitos a diminuição da volemia,
servindo como opção terapêutica
para o tratamento da hipertensão
arterial.
Aldosterona:
A aldosterona é um hormônio
hidrofóbico que tem papel de
fundamental importância no controle da
calemia (que é a concentração de
potássio no sangue), pois promove a
secreção de potássio e secreção de
ácidos na urina (secreção de prótons
H+). A aldosterona, como típico
hormônio hidrofóbico, liga-se ao seu
receptor e vai ao núcleo para estimular a
transcrição gênica. Da mesma forma, a
aldosterona tem um efeito que é o de
estimular a mitose dos miócitos
ventriculares do miocárdio. Além disso,
uma das grandes complicações da
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é
a hipertrofia ventricular, sendo, em parte,
estimulada pela aldosterona. Quando se
usa inibidor de ECA, além de poder
controlar a volemia do paciente, há
uma diminuição do efeito de
remodelação do miocárdio.
Angiotensina II:
● Estimula a liberação da
aldosterona;
● Vasoconstrição renal e em
outros vasos sistêmicos;
● Aumenta o controle
túbulo-glomérulo - torna a
mácula densa mais sensível.
● Aumenta a função dos canais
de sódio e do trocador
sódio-hidrogênio para
promover reabsorção do
sódio;
● Induz hipertrofia renal;
● Estimula a rede e liberação de
ADH por ação direta nos
núcleos hipotalâmicos.
5) Entender quais fatores afetam
a concentração urinária e sua
densidade.
A concentração da urina depende da
dieta hídrica e da ingestão de eletrólitos.
O principal íon que determina o
mecanismo de contracorrente na
formação da urina é o sódio.
Papel da ureia na concentração da
urina:
Quanto maior for a dieta proteica,
maior é a concentração de ureia,
tornando a urina mais concentrada. A
ureia, que é produzida no fígado a
partir da amônia para que a amônia,
na forma de ureia, seja excretada. A
ureia é produto da inativação das
proteínas não tem um papel relevante
para o organismo, sendo necessária a
sua excreção. Com isso, a ureia
servirá para a prática médica para
provar funcionalidade renal.
A ureia é filtrada, parte é reabsorvida e
parte é secretada (por este motivo, a
creatininaé mais confiável para o
cálculo de taxa glomerular, uma vez que
ela não é reabsorvida, servindo como
melhor prova de função renal.
Obs: A excreção de ureia aumenta com
o aumento do fluxo.
A ureia é tóxica em altas concentrações,
mais últil em baixa contração, pois
devido a sua reabsorção e secreção,
cria-se um aumento da concentração na
medula interna que ajuda a criar um
gradiente osmótico na alça de helen o q
aumenta a reabsorção de água.
7) Entender quais fatores afetam a
concentração urinária na
pré-eclâmpsia (sistema imunológico)
anasarca e proteinúria.
A oligúria é causada pela tentativa do
rim de suprir a
desidratação da paciente por meio da
reabsorção de
água. Então, a urina fica com menor
volume e mais
concentrada.
A hiperproteinemia da paciente
advinda da pré-
eclâmpsia.
A pré-eclampsia caracteriza-se pela
tríade sintomática: edema, hipertensão e
proteinúria. A hipertensão arterial é
condição “sine qua non” e deverá estar
acompanhada de edema ou proteinúria
ou ambas. O aparecimento dessas
manifestações, principalmente em
primigestas, ou o agravamento de
quadro hipertensivo, após a vigésima
semana, sugerem o diagnóstico.
Progressivamente, com a evolução e a
intensificação do quadro, um largo
espectro de situações pode surgir, assim
como os componentes da sídrome
podem se expressar de diferentes
maneiras. A propedêutica laboratorial
dependerá da gravidade de cada caso e
das possibilidades para sua realização e
inclue: Hemograma completo com
contagem de plaquetas, proteinúria de
fita e/ou de 24 horas, uréia e creatinina,
urina tipo I, ácido úrico, perfil hemolítico
(DHL), enzimas hepáticas (TGO e TGP)
e bilirrubinas totais e frações.
Na maioria das vezes, a oliguria na PE
tem causa pré-renal. Por isso, quando o
debito urinário cair para níveis abaixo de
25 mL/h, deve se administrar 1.000 mL
de solução salina em 30 minutos com
exame clínico rigoroso, pelo risco de
edema pulmonar. Se o debito urinário
nao normalizar, esta indicada a
monitoração hemodinâmica central.
Uma pressão capilar pulmonar (PCP)
normal ou aumentada e uma
concentração urinaria aumentada
significam que a oliguria e causada
por espasmo arteriolar renal
intrínseco provocado pelo
angioespasmo. Outras vezes, a oliguria
pode ser consequência de uma função
ventricular diminuída. Essas pacientes,
em geral, tem PCP muito elevada e
edema pulmonar incipiente.
Edema pulmonar A maioria dos casos
de edema pulmonar em gestantes esta
associada a hipertensão de difícil
controle. Na PE, o edema pulmonar
ocorre com mais frequencia após o
parto, associado a infusão excessiva de
líquidos. A etiologia do edema pulmonar
na PE parece ser multifatorial. A redução
na pressão coloidosmotica (PC), o
aumento na permeabilidade capilar e a
elevação na pressão hidrostática
vascular produzem extravasamento de
fluidos no interstício e no espaço
alveolar. Em pacientes nao gestantes, a
diminuição do gradiente PC/PCP tem
sido correlacionada com o
desenvolvimento de edema pulmonar. A
gestação induz a diminuição na PC,
sendo tal diminuição acentuada na PE.
Pré-Eclampsia Grave Para a
Comissão de Terminologia,
clinicamente a pré-eclampsia é
considerada grave quando um ou
mais dos seguintes sinais ou
sintomas está presente:
1) pressão arterial igual ou acima de
160/110 mmHg, confirmada em pelo
menos duas tomadas, com intervalo de
seis horas; 2) proteinúria de 5 g ou mais
em urina de 24 horas (3 ou 4+ em teste
de tira); 3) oligúria ou diurese menor do
que 400 ml por dia; 4)sintomatologia de
iminência de eclampsia, ou seja,
cefaléia, dor epigástrica e transtornos
visuais; 5) cianose e edema pulmonar; A
estes foram acrescentados outros, que
também sugerem gravidade da doença
tais como: 6) dor no hipocôndrio direito;
7) trombocitopenia ou plaquetas abaixo
de 100.000/ mm3; 8) anemia hemolítica
microangiopática decorrente da
hemólise; 9) icterícia e/ou elevação das
enzimas hepáticas e 10) restrição do
crescimento fetal. Estes últimos, não são
critérios para definir o quadro como
grave, uma vez que quando presentes,
sempre um dos cinco anteriores, ditos
clássicos, já terá aparecido.
Certamente, existem evidências de uma
troca entre acasalamento e defesa
imunológica contra infecções ( 195 - 197
). Consistente com isso (embora com
muito mais) é o fato ( 198 - 200 ) de que
a gravidez está associada a um aumento
da gravidade de pelo menos algumas
doenças infecciosas. Há evidências (
201 , 202 ) de que “as respostas imunes
adaptativas estão enfraquecidas, o que
potencialmente explica a depuração viral
reduzida. As evidências também
sugerem uma resposta inata aumentada,
que pode representar um mecanismo
imunológico compensatório para
proteger a mãe grávida e o feto e que
pode implicar diminuição da
suscetibilidade à infecção inicial ”
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles
/PMC5758600/
8) Explicar como a diálise altera a
fisiologia renal.
A diálise é o processo físico-químico em
que duas soluções de concentrações
diferentes são separadas por uma
membrana semipermeável e após um
certo tempo as espécies passam pela
membrana para igualar as
concentrações. A diálise tem grande
importância no tratamento da
insuficiência renal crônica e aguda.
No nosso organismo, a única substância
que atende de maneira ideal a todas as
características de uma substância ideal
é a creatinina. A depuração de
creatinina é a remoção da creatinina do
corpo. Na fisiologia renal, a depuração
de creatinina é o volume de plasma
sanguíneo que é depurado de creatinina
por unidade de tempo. Clinicamente, a
depuração de creatinina é uma medida
útil para estimar a taxa de filtração
glomerular dos rins.
O padrão de depuração de creatinina
baixo de 70 ou 50 ml/min/1,73m² já é
considerado compatível para diálise,
representando que o paciente já não
filtra mais nada. Por este motivo, utilizar
a creatinina como anabolizante pode
levar a insuficiência renal, uma vez que,
ao aumentar as quantidades de creatina
no sangue, mais a função renal é
forçada.
O princípio básico do rim artificial é de
passar sangue por canais sanguíneos
sanguíneos limitados por uma delgada
membrana. No outro lado da membrana,
passa o líquido dialisador, para que
substâncias indesejáveis no sangue
passarem por difusão.
9)Descrever os tipos de acidose e
suas relações com o sistema renal.
A acidose metabólica é uma das
complicações da doença renal
crônica e está associada ao aumento
do catabolismo protéico, à diminuição
da síntese de proteínas e ao balanço
nitrogenado negativo. A dieta tem
forte influência sobre a geração de
ácidos, podendo contribuir, portanto,
para determinar a gravidade da
acidose no paciente com doença
renal crônica. Alguns pesquisadores
têm observado que é possível estimar
a excreção ácida renal, e que o
cálculo dessa carga ácida a partir de
alguns componentes da dieta,
permitiria uma predição apropriada
dos efeitos da dieta na acidose
metabólica. Este artigo é uma
comunicação sobre as bases
fisiológicas, bem como as
implicações clínicas da acidose em
pacientes com doença renal crônica e
a influência da dieta no balanço
ácido-básico desses pacientes.
Acidose metabólica: Resulta de
menor concentração de bicarbonato
no líquido extracelular. Se refere a
todos os outros tipos de acidose, além
da causada por excesso de CO2 nos
líquidos corporais. A acidose
metabólica pode ter origem de
diversas causas gerais: 1: deficiência
na excreção renal dos ácidos
formados no corpo, formação de
quantidades excessivas de ácidos
metabólicos no corpo, adição de
ácidos metabólicos ao corpo por
ingestão ou infusão parenteral e
perda de base pelos líquidos
corporais, que tem o mesmo efeito
que acrescentar ácido aos líquidos
corporais. Alguma condições
específicas que causam acidose
metabólica são:
10) Entender como a carombola atua
de forma tóxica no sistema renal.
Há relatos de que a neurotoxicidade
ocorre devido à presença de oxalato
na carambola; porém, achados
recentes mostram que o efeito
neurotóxico se dá pela toxina
caramboxina, que parece inibir o
sistema GABAérgico, que é o principal
sistema inibitóriodo sistema nervoso
central (SNC), envolvendo alterações
como soluços e confusão mental, até
quadros mais sérios como convulsões e
morte.
A toxina presente na carambola
apresenta um poder excitatório,
convulsivante e neurodegenerativo.4
Essa toxina parece apresentar
especificamente inibição sobre o
sistema de condução GABAérgico.3
Das duas classes principais de
aminoácidos neuroativos, o GABA é o
principal aminoácido inibitório do
SNC, enquanto o glutamato é o
principal aminoácido excitatório.5 A
caramboxina inibe discretamente a
captação de glutamato pelos
transportadores de alta afinidade
presentes nos astrócitos adjacentes à
sinapse, e altera a ligação do GABA aos
seus receptores.1
Fatias cortadas transversalmente
possuem a forma de estrela, que lhe
dá o nome na literatura inglesa de
“star fruit”. Ela pode ser amarela ou
esverdeada com sabor variando do
ácido ao doce.
A carambola possui uma neurotoxina
capaz de provocar alterações
neurológicas em pacientes com doença
renal crônica (DRC), envolvendo
alterações como soluços e confusão
mental, até quadros graves como
convulsões e morte Essa neurotoxina
parece apresentar inibição sobre o
sistema GABAérgico, que é o principal
sistema inibitório do Sistema Nervoso
Central (SNC), formado por neurônios
que contém ácido gama-aminobutírico
(GABA.
A caramboxina não é filtrada pelos
rins e o seu
acúmulo pode lesionar os rins
(células
endotubulares) e afetar o cérebro.
11) Interpretar os exames de controle
da função renal.
A ureia elevada é porque o AA não é
reabsorvido e ele fica acumulado e
causa cetoacidose.
Sódio baixou no sangue porque não está
havendo reabsorção
Proteínas grandes não passam por
causa da barreira anatômica.
Albumina carrega sódio e magnesio.
OLHAR O MATERIAL, AS PARTES
SOBRE DEPURAÇÃO DE
CREATININA
A creatinina, um resíduo, está aumentada
no sangue quando a taxa de filtração do
rim está muito diminuída.
A depuração de creatinina – um exame
mais preciso – pode ser calculada a partir
de uma amostra de sangue com o uso de
uma fórmula que relaciona o nível de
creatinina no sangue à idade, peso e sexo
da pessoa. Para determinar a depuração
da creatinina com maior precisão, é
necessária uma quantidade de urina
recolhida num exato momento em
conjunto com a determinação da creatinina
no sangue.
A cistatina C, uma proteína no sangue,
muitas vezes também é medida como
indicador da função renal.
O nível de ureia nitrogenada no sangue
(blood urea nitrogen, BUN) também pode
indicar como os rins estão funcionando
bem, embora muitos outros fatores
possam alterar o nível de BUN.

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