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Medicações pré anestesica

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Medicações pré-anestésicas 
• MPA: medicação administrada antes do 
procedimento cirúrgico, utilizada para preparar o 
animal e diminui o estresse 
• Indução: ato de administrar o fármaco que 
promova anestesia e sedação 
• Manutenção: são fármacos utilizados para manter a 
anestesia, geralmente são utilizados anestésicos 
gerais inalatórios 
• Funções 
Auxiliar a contenção do paciente 
Reduzir o estresse do animal 
Potencializar fármacos indutores anestésicos 
Minimizar os efeitos adversos dos fármacos 
indutores 
Propiciar indução anestésica suave 
Minimizar atividade reflexa autonômica 
Promover analgesia e miorrelaxamento 
Indução e recuperação suave 
Reduzir agentes de manutenção 
 
Antes de medicar – escolha do 
protocolo correto 
• Saber quem é o paciente 
• Como é a condição fisiológica do paciente 
• Metabolismo do paciente 
• Associações com outros medicamentos 
• Escolha do fármaco 
Tipo de procedimento 
Cesariana – bendiazepino deprime o 
feto 
Piometra – não faz promazina 
Corpo estranho- - na endoscopia não 
faz morfina 
Presença de dor pré-operatória 
Classificação ASA 
Em traumas usar morfina IC 
Espécie e temperamento 
Comorbidades 
Estado geral do paciente + classificação ASA 
Grau de sedação desejado 
• Medicamentos mais utilizados: 
Bensodiazepínicos – ansiolítico e tranquilizante 
Fenotiazínicos – ansiolítico e tranquilizante 
Anticolinérgicos – atropina (aumenta FC e não 
faz em equinos), escapolamina e glicipirrolato 
Butirofenonas 
Opioides 
AINES 
Agonistas alfa2 adrenérgicos – sedativos 
Dissociativos 
 
Benzodiazepínicos 
• Mecanismo de ação: receptores específicos SNC, 
atividade GABAérgica, aumenta glicina 
• Metabolizado no fígado 
• Representado principalmente pelo midazolam, 
zolazepam e o diazepam 
• Alta lipossolubilidade 
• Rápida absorção 
• Atravessam com facilidade 
• Mantem estabilidade cardiovascular 
• Características farmacológicos 
Anticonvulsivante 
Sem analgesia 
Efeitos cardiorrespiratórios mínimos 
Estimulação do apetite 
Possui reversor 
• Vantagem: praticamente não alteram os padrões 
fisiológicos 
• Desvantagem: nos animais domésticos eles não 
promovem tranquilização, no máximo uma 
diminuição na ansiedade – exceto em pacientes 
neonatos, geriatras e pacientes debilitados 
• Não promove analgesia 
• Ótimos miorrelaxantes mas com pouco efeito 
tranquilizante 
• Atuam nos receptores gabaérgicos facilitando a 
ação do GABA – ocorrendo diminuição da atividade 
cerebral 
• Ótimo sedativo em aves e lagartos 
• Miorelaxante – mais útil na indução anestésica que 
no MPA 
• Midazolam: Hidrossolúvel 
Tempo de ação de 2-3hrs 
• Diazepam: Tem como diluente o propilenoglicol – 
causa muita dor quando administrado por via 
intramuscular 
Tempo de ação de 2-3hrs, mas pode durar até 
20hrs 
• O,1 -0,5 MG/KG IM/IV em pequenos animais 
• 0,05-0,2 mg/kg IV em grandes animais 
• 1-2 mg/kg IM/intranasal – aves e répteis 
• Pequenos animais: preferência IM 
• Antagonista: Flumazenil 
@paulacharbel..vet
0,07-01 mg/kg IV/IM 
 
 
Fenotiazínicos 
• Mecanismo de ação: dopamina 
• Metabolismo hepático 
• Principal medicamento é a acepromazina – 
promove efeito tranquilizante bloqueando as vias 
serotoninérgicas, dopaminérgicas e katecolinérgicas 
Acepromazina 
Levomeprazina 
Clorpromazina 
Prometazina – antipisicoticos/ tranquilizacao leve 
• Não promove analgesia 
• Funções: 
Tranquilizante 
Anti-histamínico 
Antiemética 
Antiarrítmica 
• Acepromazina não tem resposta dose dependente 
– alta dose promove excitação, catalepsia e 
tremores musculares 
• Pode causar: depressão do sistema cardiovascular- 
diminuição da contabilidade do miocárdio e 
hipotensão (gerando queda de pressão arterial em 
até 30%) e causa depressão do miocárdio 
(diminuindo a pressão pós carga e refletindo na 
pressão arterial), além de causar aumento de 
hematócritos, taquicardia/braquicardia, efeito 
inotrópico negativo e antiarrítmico 
Leve ataxia 
Ptose palpebral/ protrusão da membrana 
nictante 
Hipotensão 
Hipotermia 
Prolapso peniano 
Aumento da perfusão cutânea e visceral 
Diminuição limiar convulsivo 
• Tempo de ação 4-8hrs 
• Período de latência 3 a 5 mins IV e 10 a 20 minutos 
IM 
• Evitar em animais com alguma instabilidade 
cardiovascular/ distúrbios hemodinâmicos 
• Efeito antisialagogo – diminuição na salivação 
• Efeito antiarrítimico – diminui a possibilidade de 
taquiarritimias 
• Efeito antiemético – tende a diminuir a habilidade 
do animal de apresentar emasse 
• Termolítico – bloqueio do centro térmico regulados 
(hipotermia no ambiente cirúrgico e hipertermia no 
sol) 
• Vantagens: agente de manutenção 
Tranquilizantes 
Depressão respiratória mínima 
Podem prevenir arritmias 
• Desvantagens: não possuem reversores 
Hipotensão 
Hipotermia 
Sem efeito analgésico 
Redução do limiar convulsivo 
• Contraindicações: pacientes chocados 
Cardiopatia grave 
Epiléticos 
Esplenectomia 
Procedimentos com riscos de hemorragia 
• Acepromazina: 0,02-0,05 mg/kg IM/IV – cães 
preferencialmente IM 
Cães braquicéfalos são bastante sensíveis, 
utilizando até 50% menos de dose 
Gatos e ruminantes: não funciona muito bem, 
pode até deixar eles excitados 
Equinos: 0,03-0,5 mg/kg IV – exposição 
“permanente” do pênis? 
 
Anticolnérgicos 
• Mecanismo de ação: bloqueia aceltilcolina 
• Consiste em basicamente três medicamentos – 
atropina, hioscina/escopolamina e o glicopirrolato 
• Muito utilizado antigamente para combater os 
efeitos de outros medicamentos utilizados na época 
• Atropina 
Mínimo efeito PAS e PAD 
Menor motilidade gástrica e intestinal 
Taquicardia sinusal 
Menor tempo de enchimento ventricular 
Maior consumo de oxigênio pelo miocárdio 
o Efeitos adversos: 
Maior hipertensão dos agonistas a2 
Maior consumo de oxigênio pelo miocárdio 
Em altas doses pode causar estimulação do 
SNC, desorientação e delírio 
• Efeitos adrenérgicos: taquicardia, xerostomia 
(diminuição de salivação), midríase, broncodilatação 
e hipomotilidade. 
• Atropina: 0,03-0,05 mg/kg IV/IM – pequenos 
animais 
Periodo de latência de 1 minituo e pode durar 
3omins 
• Escopolamina (hioscina): 0,01-0,02 mg/kg IV/IM -
grandes animais 
Período de latência de 1mins com efeito por até 
90mins 
• Efeito praticamente nulo na pressão arterial 
• Antagonista: Neostigma 
0,05mg/kg IV/IM 
 
 
Agonistas alfa 2 adrenérgicos 
• Grupo extremante versátil 
• Mecanismo de ação: receptores alfa-adrenérgicos 
bloqueiam norepinefrina 
• Sedação intensa, miorrelaxamento e analgesia 
• Principais utilizados: xilazina, detomidina, romifidina, 
medetomidina e dexmedetomidina 
• Dex não é agonista alfa2 puro 
Receptoras noradrenérgicos de imidazolina 
Cérebro, pancres e rim 
Ação hipotensora central 
antiarritmogênica 
• Xilazina: mais utilizado, faz relaxamento intenso, 
podendo resultar em sedação e hipnose, os 
primeiros 15mins tem analgesia, causa êmese 
Mais comum administrar xilazina com quetamina 
ou acepram – diminui os efeitos colaterais 
Efeitos hemodinâmicos alfa 2 
Efeitos sobre PA descritos como bifásico 
Diminuição da frequência cárdica e do índice 
cardíaco 
Aumento de RVS e PVC 
Fase 1 – pressão arterial 
Efeito alfa após sinápticos no musculo liso 
Aumento de tônus vagal 
Diminuição de frequência cardíaco 
Fase 2 – pressão arterial 
Diminuição de RVS e predomínio da hipotensão 
central 
Tônus simpático reduzido e diminuição da FC 
duradoura 
Receptores imidazolina 
Débito cardíaco: mecanismo preciso é desconhecido 
Efeito depressor direto do miocárdio 
Diminuição da função pelo aumento da pós-
carga 
Hipóxia e disfunção por vasoconstrição 
coronariana 
 
 
Opióides 
• Mecanismo de ação: inibição da transmissão da dor 
no corno dorsal, inibição de fibras norceptivas 
aferentes em nível espinhal e ativação de vias 
inibitórias descendentes 
• Receptores opióides 
Cérebro 
Medula espinhal 
Coração 
TGI 
Rins 
Capsula articular 
• Ação: 
Analgesia 
Sedação/excitação 
Depressão respiratória 
Depressão cardiovascular• Receptor Um: analgesia, depressão respiratória e 
dependência física 
Morfina 
Metadona 
Meperidina 
Fetanil/remifenta/ fulfenta 
Analgesia supra-espinhal 
Depressão respiratória 
Euforia 
Dependência física 
• Receptor Kappa: analgesia espinhal, miose e 
sedação 
Butorfanol 
Nalbufina 
Analgesia espinhal 
Miose 
Sedacao 
Disforia 
• Receptor Sigma: alucinações, estímulo respiratório e 
vasomotor 
Disforia 
Alucinações 
Estimulação respiratória e vasomotora 
• Receptor delta: seletivo por opiódes endógenos 
• SNC 
Sedação 
Analgesia 
Excitação 
• Sistema respiratório 
Depressão 
FR x VT 
Associados a outros agentes 
Humanos pode ser fatal 
Monitoração insuficiente 
doença neurológica previa 
• Sistema cardíaco 
Doses menores – efeito mínimo 
Bradicardia leve – DC mantido 
Bradicardia mais grave – associado 
Cuidado animais muito jovens 
 
Efeitos vasculares mínimos 
Rins 
Via de administração – retenção 
Sistêmica (efeito desconhecido na veterinária) 
Epidural 
Morfina 
• Morfina 
Amplamente utilizado na veterinária 
Segurança, eficácia, tolerabilidade e relação 
custo-benefício 
Agonista u completo 
Dor moderada a intensa 
Efeitos adversos: náuseas, vômitos, defecação 
imediatamente após administração, constipação 
intestinal, sedação, hipotermia, bradicardia, 
retenção de urina e depressão ventilatória 
Evitar: animais com depressão respiratória 
grave, TCE, obstrução do TGI, pacientes 
portadores de mastocitoma 
• Metadona 
Agotista u e efeitos antagonista NMDA 
Sedação 
Analgesia 
Raramente vômitos 
Não degranula mastócitos 
Efeitos adversos: sedação, bradicardia, 
depressão ventilatória/ hiperventilação e BAV 
• Meperidina 
Agonista u 
Período de ação – 2ª3h 
Promove liberação de histamina 
Não é observado hiperventilação 
• Fetanil 
Agonista u 
Mais potente que a morfina 
Período de ação curto 
Infusão continua 
Efeitos adversos: bradicardia, BAV e depressão 
ventilatória 
• Butorfanol 
Kappa 
Analgesia discreta 
Platô de efeito máximo 
Sedação 
Antitussígeno 
Antiemético 
• Tramadol 
Mecanismo misto de ação 
Mu 
Recaptação serotonina 
Recaptação noradrenalina 
Metabólito 
Efeitos adversos: sialorréia. Náusea, vomito, 
midríase e excitação

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