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Análise comparativa dos dados de mortalidade por COVID-19 entre o Brasil e a Itália Desde dezembro de 2019, as autoridades de saúde pública de todo o mundo estão em Alerta Devido as notificações de casos de pneumonia de etiologia desconhecida ocorridas na China. a partir de Janeiro de 2020, foi descoberto que se tratava da Síndrome respiratória aguda grave 2 (SARSCoV-2), e a doença causada por esse novo agente zoonótico foi determinada de Coronavírus Disease – 2019 (Covid-19). Desde sua descoberta, o novo coronavírus apresentou uma taxa de transmissão extremamente alta e, em 30 de Janeiro já haviam sido notificadas 7.818 casos de pessoas infectadas em 18 países, e 170 pessoas já haviam falecidos na China por conta do covid-19. Frente a essa situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional. Os casos de contaminação por covid-19 foram crescendo rapidamente em todo mundo e, em 11 de Março, a OMS decretou situação de pandemia, momento em que se registrava mais de 118 Mil casos da doença em 113 países com mais de 4 mil óbitos. O Brasil foi um desses 113 países, tendo o seu primeiro registro do caso da doença em 26 de fevereiro, tratava-se de um idoso com histórico de viagens pela Itália. Desde então, os casos da doença tem apresentado um crescimento diário significativo no país e, até 25 de maio de 2020, foram registrados mais de 374000 casos confirmados e 23.473 mil mortes. Considerou-se como variáveis Independentes relacionados a covid-19, taxa de incidência de mortalidade acumulada em idosos acima de 60 anos de idade. Em 21 de fevereiro de 2020, a Itália ainda não tinha nenhum registro confirmado de transição interna do SARS-CoV-2, Enquanto o mundo contabilizava apenas 76.841 casos e 2.252 óbitos, quase 100% todos na China, o “Marco Zero” daquela que se tornaria a pior pandemia em um século. Até então, a Itália havia registrado apenas 3 infectados: um casal de turistas chineses e o italiano repatriado de Wuhan. No entanto, ao longo daquele fatídico 21 de Fevereiro, as autoridades sanitárias confirmaram algo que já estava à espreita: o novo coronavirus, causador da covid-19, estava sendo transmitido de forma Comunitária dentro das fronteiras do país. Em somente 24 horas foram detectados cerca de 20 casos de Sars-cov-2 (moradores locais, sem passagem pela china) e, já à noite, em entrevista a ANSA, o governador de Vêneto, Luca Zaia, confirmou a primeira vítima em decorrência da covid 19 no país: um pedreiro aposentado de 78 anos. A pandemia do novo coronavírus tem preocupado as autoridades, profissionais da área de saúde e a população em geral, na medida em que as restrições de circulação de pessoas e medidas de contenção são implementadas em diferentes níveis de intensidade em muitos países/estados e municípios, como o local e o distanciamento social cuja aplicação foi efetuada na China Logo no início dos primeiros casos confirmados na cidade de Wuhan. Posteriormente, os países europeus severamente atingidos pela pandemia também adotaram as medidas, principalmente a Itália e a Espanha. No Brasil, optou-se por uma forma mais Branda de restrição, circulação de pessoas e distanciamento social. Várias hipóteses podem ser lançadas para explicar a diferença entre o Brasil e a Itália, enquanto a Itália adotou a Primicia de fazer testes em massa para identificar e isolar doença, o Brasil resolveu testar apenas as pessoas que apresentavam sintomas e recorriam ao atendimento médico. Outra diferença, foi o tipo de isolamento que, na Itália, foi mais rígido e imediato; já no Brasil, foi mais brando e permissivo. Outra hipótese pode ser o engajamento das pessoas que, na Itália, entenderam a gravidade da pandemia e seguiram as orientações de isolamento de forma decisiva, enquanto no Brasil, se discutia ainda se o isolamento era ou não necessário. Como se vê na tabela, o espalhamento da pandemia na Itália começou de forma mais agressiva, mais, como as autoridades locais tomaram medidas imediatas decretando o Lockdown, a partir de crescimento assumir uma trajetória descendente desde o início até se tornar negativa no quinto período, ou seja, um mês após a primeira notificação do contágio. Analisando o gráfico, a taxa de crescimento dos dois países ao longo de 18 períodos, podemos visualizar a queda persistente da taxa italiana até assumir valores negativos a partir do 5º período. Já para o Brasil, a taxa de cresce mais lentamente, com altos e baixos, Chegando próximo a zero apenas em junho de 2020, quatro meses depois do início da pandemia. Vale ressaltar que a taxa italiana assume um valor positivo no 16° período desse gráfico, que corresponde ao período de 4 de junho a 17 de junho, gerando um temor de uma “segunda onda” de contaminação. Já no período subsequente, a parte italiana voltou a registrar valores negativos. A taxa de mortalidade da covid-19 no Brasil é de 40 a cada 100 mil habitantes. Outra medida valiosa e facilmente confundida com a taxa de mortalidade e a taxa de letalidade, que avalia o número de mortes em relação às pessoas que apresentam a doença ativa, e não em relação à população toda, ou seja, É a em porcentagem de pessoas infectadas que evoluem para o óbito. Diversas condições podem explicar as diferenças nas medidas epidemiológica referente à covid-19 entre países e regiões: diferença entre notificações de casos; diferença entre acesso a sistemas de saúde e a qualidade dos mesmos. Além disso, a diferença na composição das populações, uma vez que a mortalidade tende a ser maior em países com populações mais velhas, por exemplo, por ser uma doença recente e, outros fatores ainda desconhecidos também podem estar envolvidos. Uma em cada seis pessoas infectadas pelo covid-19 fica gravemente doente ou ocasionando óbito. Porém, algumas pessoas infectadas apresentam sintomas leves ou assintomáticos; criando um “quadro misto” na trajetória do vírus. Passado um ano, a Itália, um dos principais focos da pandemia em todo mundo, contabiliza quase 2,8 milhões de casos em cerca de 95,2 mil mortes, enquanto tenta acelerar a campanha de vacinação para colocar o vírus sobre controle. Em cifras Absolutas a Itália é o décimo país em número de contágios e o oitavo em óbitos. Já o Brasil, é o terceiro em número de Contágios e o segundo em número de mortes. Na Itália, apesar do pico da “segunda onda" doença ter sido entre outubro e novembro de 2020, após 8 meses, a Itália registrou no dia 13 de junho de 2021, seu menor número diário de mortes por covid-19. Já o Brasil, no mesmo mês, atingiu o número de 500 mil mortes. O Marco de 500 mil mortes por covid, atingindo pelo Brasil, não leva em conta o tamanho da população ou a quantidade de idosos, mas ele é bastante simbólico. Atualmente, esse total de mortos é o segundo mais alto do mundo, se comparado os números absolutos oficiais. Fica atrás apenas dos Estados Unidos que ultrapassou em junho, a marca de 600 mil mortes. Porém, a tendência é que o Brasil ultrapasse os Estados Unidos nos próximos meses porque o país norte-americano tem conseguido controlar o avanço da pandemia e ampliado a vacinação de sua população. Desde o começo da pandemia temos comparado a situação do Brasil com outros lugares do mundo para tentar dimensionar a tragédia. Cada tipo de cálculo tem suas limitações, mas, em todos eles, o Brasil aparece entre os 10 países onde mais morreu gente por covid. Só para ter uma ideia, o Brasil tem 2,7% da população do planeta e atualmente concentra 30% das mortes pela doença no mundo inteiro. O número de 500 mil mortes esconde um monte de diferença em relação a outros países, como o tamanho da população e a quantidade de idosos em relação a população total. Ou seja, um país como 200 milhões de habitantes tendem a ter mais mortes por covidtendo em vista uma nação com uma população de 2 milhões. Além disso, a covid-19 mata mais idosos em qualquer lugar do mundo. Portanto, ao compararmos o impacto da doença em dois países com a mesma população, aquele que tiver mais idosos tenderá a ter mais mortes.
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