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Benicio Araújo Ler/Dort DOENÇAS OCUPACIONAIS • LTC - Lesões por Traumas Cumulativos • DCO - Doença Cervicobraquial Ocupacional • CTD - Cumulative Trauma Disorders • SSO - Síndrome da Sobrecarga Ocupacional • LER - Lesões Por Esforços Repetitivos • DORT- Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho O AUMENTO DE TRABALHO INADEQUADO PODE SER UMA INESGOTÁVEL FONTE DE PROBLEMA • Aumento da produtividade • O cliente é rei • Repetição de atividades • Má divisão de tarefas • Mobiliário não adaptado • Pressão no ambiente de trabalho • Sobrecarga física no trabalho DETERMINANTES DO SURGIMENTO DE LESÕES • Organização da produção • Concepção de equipamentos • Ambiente físico • Contrato de trabalho • Concepção de ferramentas • Organização do trabalho LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS - LER Resultado dos desequilíbrios entre as exigências das tarefas e as margens deixadas pela organização do trabalho para que o trabalhador, na realização de suas tarefas, mobilize as suas capacidades dentro das suas possibilidades DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO - DORT Uma “síndrome clínica” caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. Benicio Araújo CAUSAS • Primeiro Dano o Diminuição do aporte sanguíneo à região o Repetitividade e/ou força dos movimentos quanto na atividade estática das estruturas envolvidas • Segundo Dano o Trauma ou microtrauma - formação de processos inflamatórios locais. DIAGNÓSTICO • A DORT se manifesta clinicamente por um sintoma subjetivo e peculiar a cada indivíduo que é a DOR. • Consequência de trauma direto de estruturas orgânicas por sobrecarga funcional ou traumatismos externos, acarretando danos aos tecidos mais comumente afetados, como músculos, tendões, fáscias, nervos e articulações EXAMES COMPLEMENTARES • Imagem o RX o Ultrassonografia o RNM o Tomografia. • ENMG (Eletroneuromiografia) SINTOMAS • Desconforto, tensão, rigidez ou dor nas mãos, dedos, antebraços e cotovelos • Mãos frias, dormência ou formigamento • Redução da habilidade (destreza manual) • Perda de força ou coordenação nas mãos • Dor capaz de interromper o sono ➢ Estes sintomas podem ser exacerbados ao realizar determinados movimentos, mas também é importante observar quanto tempo duram, quais atividades o agravam, qual a sua intensidade e se há sinais de melhora com o repouso, nos feriados, fins de semana, férias, folgas ou se mesmo assim ainda permanecem ➢ Normalmente os sintomas se iniciam de forma leve e pioram apenas nos momentos de pico de produção ou no final do dia ou, no final da produção, ou no final da semana. TRATAMENTO • Objetiva a melhoria de sua qualidade de vida, propicia alívio aos sintomas e recupera sua capacidade de trabalho; • Itens dos quais dependem o sucesso terapêutico MS (2001): o Não há um esquema padrão para o tratamento de LER / DORT, entretanto percebe-se como ponto fundamental para o sucesso do tratamento e reabilitação do paciente a constituição de uma equipe para um trabalho multidisciplinar; Benicio Araújo o A partir daí, averígua-se a situação do paciente (sintomas, incapacidades e limitações, as situações enfrentadas, a dor) para estabelecer os objetivos do tratamento e da reabilitação, que devem ser de conhecimento do paciente de forma a valorizar cada? − Momento do diagnóstico e início do tratamento; − Momento do afastamento do paciente das condições - causais ou agravantes: Gravidade do quadro clínico; Família e círculo social do paciente; Empresa com políticas de prevenção; Previdência Social; Serviços de tratamento FATORES DE RISCO • Falta de diagnóstico adequado, tanto clínico como exames complementares; • Falta de tratamento adequado, principalmente fisioterápico; • Falta de conhecimento do médico do trabalho que falha na análise das circunstâncias que levaram o indivíduo a apresentar este quadro; • Falta de apoio de níveis superiores para uma atuação adequada; • Falta de acompanhamento adequado durante o tratamento médico e, principalmente, na sua readaptação ao trabalho; • Falta de um programa ergonômico. FATORES BIOMECÂNICOS Movimentos repetitivos Movimentos repetitivos com uso da força Postura inadequada Uso de ferramentas manuais FATORES ADMINISTRATIVOS Ineficácia da empresa em eliminar riscos potenciais Método de trabalho inadequado, uso de ferramentas e equipamentos impróprios FATORES PSICOSSOCIAIS Pressões no trabalho Inexistência de autonomia e controle sobre o trabalho Inexistência de ajuda ou apoio de colegas de trabalho Pouca variabilidade no conteúdo das atividades Estresse • Estado emocional causado pela discrepância entre o grau de exigência do trabalho e os recursos disponíveis para gerenciá-lo, sendo que é subjetivo, na medida que depende da compreensão individual; • Situações de trabalho que representam sobrecarga no sentido de estresse: o Falta de supervisão e vigilância causando sobrecarga emocional, sem o conhecimento do grau de participação dos trabalhadores na produção; o Falta de apoio e reconhecimento dos superiores; o Insatisfação causada pela carga de trabalho; Benicio Araújo o Exigências de trabalho, determinadas pela carga e prazo de realização de tarefas; o Falta de estabilidade no emprego; o Sobrecarga mental causada por responsabilidade excessiva pela vida e pelo bem-estar dos outros; o Ambiente físico com ruído, iluminação deficiente, espaço físico inadequado, clima; o Grau de complexidade do trabalho muito baixo, tornando-o monótono, ou muito alto com exigência excessiva. PREVENÇÃO • Organização do Trabalho (função da relação entre o homem e a máquina) → Ergonomia Postura errada; • Mudanças nas características relacionadas à: o Repetitividade; o Excesso de movimentos; o Falta de flexibilidade de tempo e ritmo; o Exigência de produtividade; o Falta de canais de diálogo entre trabalhadores e empresa; o Pressão de chefias para manter a produtividade; o Mobiliários e equipamentos inadequados. AÇÕES PARA A DORT • Incentivar o trabalhador a prestar atenção em sintomas e limitações, mesmo que pequenas, e orientá-lo a procurar logo o auxílio; • Propiciar aos médicos que atendem aos trabalhadores um diálogo com a empresa nos casos que houver necessidade de mudar as características do posto de trabalho; • Propiciar aos médicos reciclagem para que possam atender adequadamente o trabalhador; • Ter uma atitude de amparo ao trabalhador com DORT tanto em relação ao tratamento quanto em relação a reabilitação; • Ter uma política de prevenção, para que se evite o adoecimento de mais trabalhadores. UM DIAGNÓSTICO BEM FEITO DA LER/DORT, TEM MUITO A CONTRIBUIR PARA QUE PARA SAÚDE FÍSICA E MENTAL DO CLIENTE, UMA VEZ QUE SERÁ POSSÍVEL ELABORAR UM PROGNÓSTICO NO QUAL AJUDARÁ O CLIENTE NA RESSIGNIFICAÇÃO DA DOENÇA E AJUSTES EM SUA VIDA PARA QUE POSSA SE ADAPTAR A SUA NOVA REALIDADE.
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