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AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO - Prática Empresarial -

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE CLÁUDIO/MG
TEÓFILO MONTES, Microempreendedor individual, nacionalidade…, profissão…, estado
civil…, residente e domiciliado em…., nº…., bairro…, CEP…, cidade…, Estado...., endereço
eletrônico…, RG nº…, inscrito no CPF/MF sob o nº…, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, por meio de seu advogado, conforme procuração em anexo, nos termos do
artigo 103, CPC, com endereço profissional …, nº…, bairro…, CEP…,cidade…, Estado…,
onde recebe intimações, na forma do art. 77, V, do CPC, com fulcro no art. 26, §3º, da Lei
9.429/97 e art. 318, CPC, ,propor a seguinte
AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO
em face de ANDRADAS, MONLEVADE & BOCAIÚVA LTDA, Pessoa Jurídica de Direito
Privado, com sede no logradouro…, nº…, bairro…, CEP…, cidade…, Estado…, inscrita no
CNPJ sob o nº… , endereço eletrônico…, representada por seu ADMINISTRADOR (art. 75,
VIII, do CPC) Nome …, nacionalidade…, profissão…, estado civil…, residente e
domiciliado no logradouro…, nº…, bairro…, CEP…, cidade…, Estado…, inscrito no RG sob
o nº…, CPF/MF…, conforme (contrato social/estatuto) anexo, pelas motivações de fato e de
direito a seguir delineadas:
I - DA SINOPSE FÁTICA
No caso em apreço, o autor emitiu uma nota promissória, em caráter pro soluto, em 11
de setembro de 2013, no valor de R$7.000,00 (sete mil reais), em favor da empresa ré,
pagável no mesmo lugar da emissão, a saber, a cidade de Cláudio/MG, comarca de Vara
ùnica e sede da credora.
Ocorre que, na data de vencimento da promissória, dia 28 de fevereiro de 2014, o
autor não efetuou o pagamento, por falta de condições financeiras. Em decorrência disso, a
nota promissória foi levada a protesto por falta de pagamento, lavrado em 07 de março de
2014, persistindo até os dias atuais e, frise-se, sem que nenhuma ação haja sido ajuizada
visando à cobrança dos valores que ensejaram o protesto.
Por entender que subsistem motivações para a extinção do registro de protesto e seus
efeitos, o autor recorre à via judicial como meio de resolução da demanda.
II - DO DIREITO
No caso em tela, verifica-se , de pronto, a natureza pro soluto da nota promissória, o
que, por si, torna irrelevante questionamentos acerca da obrigação subjacente, uma vez que
tal modalidade de promissória gera efeitos de pagamento. Ademais, verifica-se, ainda,
decurso de mais de três anos da data estipulada para pagamento, qual seja 28 de fevereiro de
2014, o que caracteriza a ocorrência da prescrição de ação cambial, nos termos dos artigos 70
e 77 do Decreto 57.663/66.
Importa salientar ainda que embora tenha sido efetuado protesto em cartório, o que
interromperia a prescrição, não houve, por parte do credor, ora réu, qualquer outro ato
interruptivo, na forma do art. 202, III, do Código Civil. E, ainda acerca da prescrição
verificada, o réu não ajuizou ação monitória a fim de atacar os efeitos negativos do prazo
transcorrido, o que possibilitaria a cobrança do valor em dinheiro, na forma do art. 700, I, no
CPC.
Clarividente é, ainda, o decurso de prazo superior a cinco anos para o exercício da
pretensão de cobrança de dívidas líquidas consignadas em instrumento particular, na forma
do art. 206, §5º, I, do Código Civil, bem como da Súmula 504 do STJ.
Destaque-se, neste ponto, a impossibilidade de o autor apresentar o título protestado
original ou a declaração de anuência para a obtenção do cancelamento do protesto
diretamente do Tabelionato de Protesto de Tìtulos.
Ademais, com fulcro no artigo 26, §3º, da Lei 9.492/97, frente à ausência de
pagamento do título, outra solução não há, ao autor, senão pleitear o cancelamento da do
protesto por via judicial.
III - DOS PEDIDOS:
Diante exposto, requer:
a) A citação dos réus, na forma do art. 247 do CPC, para querendo, oferecer contestação no
prazo legal, sob pena de revelia, manifestando interesse na participação de audiência de
conciliação, em atendimento às exigências do art. 319, VII, CPC.;
b) A total procedência dos pedidos autorais para que se proceda o cancelamento do registro
do protesto, nos termos do §3º, art. 26, Lei 9492/97, com o respectivo mandado ao
tabelionato competente;
c) Condenação dos réus ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários sucumbenciais, a serem fixados por este Douto Juízo, na forma dos artigos 82 §2º
e art. 85, caput, ambos do CPC.
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente por documentos, nos termos do art. 319, VI, CPC.
Dá-se à causa o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), nos termos do art. 292, II, CPC.
Nestes termos, pede deferimento.
Município…, Data…
Advogado...OAB/n. ...

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