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23/08 Prof Rafael Benjamin corrente de influxo se refere à entrada de carga positiva ou saída de carga negativa, enquanto corrente de efluxo é uma expressão usada para a saída de carga positiva ou entrada de carga negativa impulsos: Nodo sinoatrial(marcapasso mestre início do impulso)→ fibras musculares atriais→ vias internodais anterior, média e posterior(fibras condutoras especializadas) → nodo atrioventricular(AV)→átrios→fascículo atrioventricular(feixe de his se divide em dois ramos)→ septo interventricular→ ramos subendocárdicos(fibras de purkinje)→ ventrículos→cardiomiócitos contráteis→ contração muscular ● automatismo cardíaco: não necessita de estímulos do sistema nervoso para contrair ● SA: marcapasso do coração ● AV: via unidirecional, átrio→ ventrículo ● SA e NAV são conduzidos por nervos parassimpáticos: nervo vago Nó SA: cardiomiócitos que geram impulsos autônomos,NÃO CONTRAI, estão do pericárdio Nó AV: está próximo ao seio coronário, NAV retarda o impulso do átrio para o ventrículo para que haja diferença de pressão e assim haja fluxo TRÍGONO FIBROSO DIREITO: NAV É uma breve alteração na voltagem ao longo da membrana celular das células cardíacas Esta alteração no potencial é causada pelo movimento de íons entre o interior e o exterior da célula CÉLULA CONTRÁTIL Potencial Elétrico Cardíaco Fase 0 = Deflexão inicial despolarização rápida Abertura dos canais de Na+ (e aumento da condutância) Deslocamento do potencial de membrana em direção ao potencial de equilíbrio do Na+ Ultrapassagem do P.A. Fase 1 = Repolarização precoce/rapida e transitória Canais de Na+ fecham, inativam Abertura rápida dos canais de K+ rápido (e aumento da condutância) (PRIMEIRA DIFERENÇA ENTRE CÉLULAS DO NEURÔNIO E CÉLULAS CARDÍACAS) É a chanfradura entre o final da deflexão e o platô Fase 2 = Platô cardíaco Canais de Ca++ lento abrem Canais de K+ fecham-se rapidamente O platô é formado pela extensão da despolarização - entrada de Ca++ lento e retardo na saída de K+) Balanço entre influxo de cálcio e efluxo de K+ (retificadores retardados) Fase 3 = Repolarização final Canais de Ca++ fecham Canais de K+ abrem-se rapidamente, sai K Fase 4 = Potencial de repouso da membrana já é -90mv, quando o cálcio fecha já está no repouso Retorno do potencial de membrana ao valor negativo (não hiperpolariza pois nao entra mais potássio) Correntes de influxo e efluxo se igualam Potencial de Ação do Nó SA/sinoatrial/sinusal Fase 0 = Deflexão ascendente Influxo de Ca++ (bem mais suave) Fase 3 = Repolarização Efluxo de K+ Ventrículo relaxando Fase 4 = Despolarização espontânea Influxo de Na+ Ritmo cardíaco BAVT: bloqueio atrioventricular total → introduzir fio guia pela jugular, e inserir o fio de marca-passo pelo fio guia, com o objetivo de controlar a intensidade e a amplitude do disparo. Potencial de Ação no Músculo Cardíaco → Potencial de repouso no Nodo AS = -55mV a -60 mV. → Potencial de repouso no Nodo AV = -85 a -90mV. Auto excitação no Nodo SA Íons de Na+ entram devido ao gradiente de concentração Quando o potencial alcança -40 mV, canais de Ca+ -Na+ se abrem Canais de Ca+ -Na+ ficam inativos em150 ms Grande número de canais de K+ se abrem (efluxo) Canais de K+ demoram a fechar o potencial fica hiperpolarizado. → Potenciais de Ação em diferentes regiões cardíacas: resposta rápida e resposta lenta (segundo o nível de potencial de repouso e a velocidade de despolarização) IMAGEM/GRÁFICO A é apresentado o esquema de um potencial de ação rápido, característico do miocárdio de trabalho atrial e ventricular, do feixe de His e das fibras de Purkinje B: potencial de ação lento Características das Respostas Lentas 1) Não apresentam a fase 1: fase inicial de repolarização, não há participação de canais de Na 2) Fase 4 (retorno ao repouso): mais negativa 3) A principal corrente despolarizante é provocada pelo cálcio e não pelo sódio (fase 0 mais lenta) períodos refratários: Excitabilidade e Refratariedade → Um período refratário é um momento durante o qual nenhum outro potencial de ação normal pode ser gerado em uma célula excitável = PR ABSOLUTO (PRA) ● período refratário absoluto cardíaco muito maior que nos neurônios, o que faz ele ser maior é o platô, devido ao canal de cálcio ● inativação dos canais iônicos responsáveis pela despolarização inicial do potencial de ação. → Também pode ser um período em que seja necessário um estímulo maior que o normal (supralimiar) para a excitação = PR RELATIVO (PRR) Período refratário: período em que a célula não consegue ser estimulada Nota-se que, no coração, diferentemente do axônio, ocorre despolarização (diminuição do potencial de repouso) tanto na condição de hiperpotassemia (aumento da concentração plasmática de K+) como na condição de hipopotassemia (redução da concentração plasmática de K+). FIBRA CARDÍACA X FIBRA ESQUELÉTICA 1. fibra muscular cardíaca 2. fibra muscular esquelética - sem o relaxamento necessário o músculo entra em fadiga muscular, está no somatório de contrações, tetania (células musculares esqueléticos e neurônios) - o coração não entra em fadiga, nem tetania - Uma observação interessante em relação ao potencial de ação lento é o longo período refratário que, neste caso, ultrapassa a própria duração do potencial de ação. Isso é uma consequência do maior tempo requerido para que o canal para Ca2+ dependente de voltagem do tipo L saia do estado inativado e volte para o estado fechado. Um fenômeno relacionado a esse fato é a fadiga de transmissão através do NAV. Ela se manifesta como um bloqueio de condução pelo NAV à medida que a frequência cardíaca aumenta. - ● if: corrente funny, corrente ativada por hiperpolarização, em -60mv, abertura de canais if, trafega sodio e potassio ao mesmo tempo, tende a entrar mais sódio do que sair potássio, positiva o meio intracelular ● fechamento dos canais if e abertura lenta dos canais de cálcio, calcio entra e positiva mais o marca passo, leva o potencial próximo ao limiar ● atinge limiar e abre canais de cálcio voltagem dependentes ● repolarização, sai potássio lentamente ● canais de potássio fecham ● canais if abrem, entra sódio, novo potencial de ação gerado - os canais de if abrem mais lentamente em NAV - SA tem maior frequência - disparo menor em NAV, quando NAV assume papel como marcapasso a frequência cardíaca é menor, bradicardia - Síndrome de Stokes-Adams: atraso nos batimentos cardíacos,desmaios periódicos, devido ao nao estímulo imediato pelo SA em gerar impulsos, o NAV ou as fibras de purkinje assumem e geram atraso no impulso, deixando os ventrículos sem bombardear sangue por segundos, falta de fluxo sanguíneo no cérebro, desmaios periódicos. - o coração funciona como um um grande sincício, onde as fibras musculares encontram-se interconectadas por discos intercalares, que promovem a propagação do potencial de ação potencial de acetilcolina: parassimpático, ativa canal de potássio, hiperpolariza membrana,dificulta limiar de disparo, mais longe de realizar potencial de ação, diminui batimento cardíaco, bradicardia potencial de norepinefrina: simpático, deixa o potencial marcapasso mais próximo do potencial de disparo, já gera potencial de ação maior contração, mais contração cardíaca aumenta batimentos cardíacos, taquicardia Fatores determinantes da frequência de disparo. A frequência de disparo dos tecidos automáticos é função do tempo gasto para a membrana se despolarizar do potencial diastólico máximo (PDM) até o potencial limiar (TP). Este tempo depende da inclinação da fase 4 (compare as letras a e b, gráfico superior), do nível do PDM (compare as letras a e d, gráfico inferior) e do nível do potencial limiar (compare as letras b e c, gráfico inferior)
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