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+ Meninges: membranas conjuntivas; dura-máter > aracnoide > pia-máter; paquimeninge (meninge espessa) > leptomeninge (no embrião, aracnoide e pia eram um só folheto > meninge fina); meningites (inflamação) e miningiomas (tumor); + Dura-máter cerebral: rica em colágeno, vasos e nervos (única inervada); formada por folhetos externo (comporta-se como periósteo, porém sem atividade osteogênica > não há regeneração dos ossos da abóbada craniana > calos osséos são indesejáveis junto ao sistema nervoso) e interno (contínuo com a dura-máter espinhal); dura aderida aos ossos cranianos > não há espaço epidural como na medula; hematoma epidural > deslocamento do folheto externo da dura da face interna do crânio; folheto externo muito vascularizado > irrigação da dura pela artéria meníngea média (ramo da maxilar interna); ausência de aferências sensitivas no encéfalo > sensibilidade intracraniana na dura e nos vasos sanguíneos > nervos etmoidais anterior e posterior (ramos meníngeos anteriores do nervo etmoidal -NC V1-) inerva ao redor da crista etmoidal > nervo tentorial (ramo meníngeo recorrente do nervo oftálmico -NC V1-) inerva a tenda do cerebelo > ramo meníngeo do nervo maxilar (NC V2) inerva ao redor do seio esfenoparietal > ramos meníngeos do nervo mandibular (NC V3 > inclusive o nervo espinhal) inerva a fossa média do crânio > fibras de C2 e C3 distribuídas pelo nervo facial e fibras de C2 distribuídas pelo nervo vago inervam a fossa posterior do crânio + Pregas da dura-máter no encéfalo: folheto interno destaca-se do externo para formar as pregas; foice do cérebro > separa os hemisférios cerebrais > inserção anterior nas cristas etmoidal e frontal, e posterior na protuberância occipital interna; tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio > divide em compartimentos supratentorial e infratentorial > incisura da tenda pode lesar o mesencéfalo e nervos oculomotor e troclear; foice do cerebelo > separa os hemisférios cerebelares; diafragma da sela > sobre a sela túrcica > envolve e protege a hipófise > buraco para a haste hipofisária + Cavidades e seios da dura-máter: cavidades na separação dos dois folhetos; cavo trigeminal/de Meckel ou loja do gânglio trigeminal; cavidades revestidas por endotélio e que contém sangue venoso são os seios > entre os dois folhetos > se dispõem ao longo das inserções das pregas; lacunas sanguíneas > expansões laterais irregulares > comum no seio sagital superior; veias do encéfalo e do globo ocular > drenagem para os seios da dura > para veia jugular interna; comunicação dos seios com as veias da superfície externa do crânio via veias emissárias através de forames e canalículos; + Seio venosos da abóbada: seio sagital superior > percorre a inserção da foice do cérebro > termina na confluência dos seios junto aos seios reto, occipital e início dos transversos direito e esquerdo; seio sagital inferior > termina no seio reto; seio reto > linha de união entre a foice do cérebro e tenda do cerebelo > recebe anteriomente o seio sagital inferior e a veia cerebral magna > termina na confluência dos seios; seios transversos > inserção da tenda do cerebelo no osso occipital > na parte petrosa do osso temporal vira seio sigmoide; seio sigmoide > continuação do seio transverso até o forame jugular > continua com a veia jugular interna > drena quase todo o sangue venoso do crânio; seio occipital > inserção da foice do cerebelo + Seios venosos da base: seios carvenosos > ao lado do corpo do esfenoide e da sela túrcica > recebe sangue das veias oftálmica superior e central da retina e outras veias do cérebro > drena para os seios petrosos superior e inferior > comunica-se com o seio cavernoso do outro lado pelo seio intercavernoso > artéria carótida interna e nervo abducente centralmente e lateralmente, nervos troclear, oculomotor e ramos oftálmico e maxilar do trigêmio > essas estruturas e o sangue do seio cavernoso são separados por revestimento endotelial > curto-circuito arteriovenoso (perfuração da carótida interna > fístula carótido-cavernosa > dilatação e aumento da pressão no seio cavernoso > inversão do fluxo das veias que ali desembocam, como a veia oftálmica > protusão do globo ocular > exoftalmia pulsátil além de hiperemia da conjuntiva e proptose) > comunicação entre veias oftálmica (drena para o seio cavernoso) e angular (região nasal), assim uma infecção superficial como uma espinha do nariz pode chegar ao seio cavernoso; seio intercavernoso > une os dois seios cavernosos > envolvendo a hipófise; seio esfenoparietal > percorre a asa menor do esfenoide > desemboca no seio cavernoso; seio petroso superior > inserção da tenda do cerebelo na parte petrosa do temporal > drena do seio cavernoso para o sigmoide; seio petroso inferior > percorre o sulco petroso inferior entre seio cavernoso e forame jugular > drena do seio cavernoso para a veia jugular interna, com quem é contínuo; plexo basilar > porção basilar do occipital > comunica seios petroso inferior com cavernoso> liga-se aos plexos do forame occipital e venoso vertebral interno + Aracnoide: dura-máter > espaço subdural (virtual) com líquido lubrificante > aracnoide > espaço subaracnoideo com líquor > pia-máter; trabéculas aracnoideas atravessam o espaço subaracnoideo para ligarem-se à pia; cisternas subaracnoideas > dilatações do espaço subaracnoideo (profundidade variável); granulações aracnoideas > aracnoide penetrando nos seios da dura > divertículos (prolongamentos) do espaço subaracnoideo nos seios da dura > comum no seio sagital superior > líquor separado do sangue pelo endotélio do seio e uma camada de aracnoide > ocorre absorção de líquor que cai no sangue nessa área através de vacúolos > corpos de Pacchioni (granulações calcificadas > impressão na abóbada craniana em adultos e idosos) + Cisternas subaracnoideas: cisterna cerebelomedular ou magna > face inferior do cerebelo, teto do IV ventrículo e face dorsal do bulbo > continua com o espaço subaracnoideo da medula > liga-se ao IV ventrículo por suas aberturas mediana e laterias > maior e mais importante > punção suboccipital (agulha entre occipital e atlas); cisterna pontina > ventralmente à ponte; cisterna interpedencular > na fossa interpeduncular; cisterna quiasmática > adiante do quiasma óptico; cisterna basal: interpenducular e pontina; cisterna superior > cisterna da veia cerebral magna > dorsalmente ao teto do mesencéfalo, entre cerebelo e esplênio do corpo caloso > corresponde, em parte, à cisterna ambiens, além das crural e colicular; cisterna da fossa lateral do cérebro > depressão do sulco lateral de cada hemisfério; cisterna da fossa lateral do cérebro > no sulco lateral + Pia-máter: adere-se intimamente à superfícies do encéfalo e da medula; membrana pio-glial> prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso; espaços perivasculares > parede externa formada pela pia > prolongamentos do espaço subaracnoideo com líquor ao redor de vasos que penetram no tecido nervoso > amortece pulsação das artérias e pico de pressão sobre o tecido circundante > o espaço termina com fusão da pia com a adventícia dos vasos + Líquor: ocupa o espaço subaracnoideo e os ventrículos; funções > proteção mecânica do SN > manutenção da composição química do sistema ventricular > excreção de produtos tóxicos do metabolismo nervoso > veículo de comunicação entre diferentes partes do sistema nervoso; normal > incolor e límpido > 0 a 4 leucócitos por mm³ > pressão de 5 a 20 cm H2O > mais cloretos que o sangue > menos proteína que o plasma > 100 a 150 mL (50mL no espaço subaracnoideo, 75 mL nas cisternas e 25 mL nos ventrículos) > 500 mL produzidos por dia > renovação completa a cada 8 hras; epêndima das paredes ventriculares > 40% da produção de líquor; epitélio ependimário > transporte ativo de sódio e cloreto > produção liquorica; plexos coroides no corno inferior e parte central dos ventrículos laterais e tetos do III e IV ventrículos > 60% da produção liquórica; plexo coroideé formado por pia-máter, epitélio ependimário e vasos sanguíneos; tela coroide é pia-máter e epitélio ependimário; plexo coroide no ventrículo lateral > forame interventricular > III ventrículo > aqueduto cerebral > IV ventrículo > aberturas mediana e laterais > espaço subaracnoideo > granulações aracnoideas (reabsorção do líquor) > seios da dura > circulação sistêmica; circulação de baixo para cima; movimentação lenta do líquor é estimulada, pois há produção em um lugar e absorção em outro, e devido à pulsação das artérias intracranianas + Correlações anatoclínicas: hidrocefalia > aumento da quantidade e da pressão do líquor > dilatação dos ventrículos > compressão do SN contra a parede óssea > lactentes jovens sem suturas consolidadas leva ao afastamento dos ossos da cabeça > em adultos causa cefaleia, desmaio, óbito > hidrocefalia comunicante: aumento da produção ou deficiência na absorção (patologia nos plexos coroides, seios da dura ou granulações aracnoideas) > hidrocefalia não comunicante: obstrução do forame interventricular (dilatação do ventrículo lateral correspondente), do aqueduto cerebral (dilatação do III ventrículo e ventrículos laterais), das aberturas laterais e mediana (dilatação de todo o sistema ventricular) e da incisura da tenda (impede passagem do líquor do compartimento infra para o supratentorial > dilatação do sistema ventricular) > trata-se com derivação ventrículo-peritoneal para drenagem do líquor; hipertensão intracraniana > compressão da veia jugular, por exemplo, que drena o encéfalo > estase sanguínea > aumenta pressão intracraniana (aferição por cateter intraventricular) > aumenta pressão liquórica (aferição na punção lombar) > verifica se espaço subaracnoideo da medula está obstruído > exame de fundo de olho, pois nervo óptico é envolvido por prolongamento do espaço subaracnoideo, comprimindo o nervo óptico > obliteração da veia central da retina > ingurgitamento das veias da retina > edema de papila óptica (papiledema); hérnias intracranianas > compartimentos cranianos divididos pelas pregas da dura > processo expansivo em um deles > protusão para outro compartimento > hérnia intracraniana > hérnia do úncus (compartimento supratentorial com pressão aumentada > úncus faz protusão no mesencéfalo pela incisura da tenda do cerebelo > compressão do nervo oculomotor > midríase do lado correspondente à lesão > resposta lenta à luz > desvio lateral do olhar > hemiplegia contralateral) > hérnia das tonsilas (processo expansivo na fossa posterior ou punção lombar em quadro de pressão intracraniana elevada > tonsilas para o forame magno > compressão do bulbo -centros respiratório e vasomotor- > parada cardiorespiratória) > hérnia do giro do cíngulo (protusão na foice cerebral > hérnia subfalcina) + Hematomas extradurais e subdurais: ruptura das artérias meningeas (sobretudo a média) > acúmulo de sangue entre dura e osso > hematoma extradural > aspecto biconvexo nas imagens; ruptura de veia cerebral no ponto em que entra no seio sagital superior > sangue entre dura e aracnoide > hematoma subdural > aspecto de meia-lua nas imagens + Consideração: trauma > hemorragia no espaço subaracnoideo não provoca hematoma > sangue espalha-se no líquor + Vascularização do sistema nervoso central: encéfalo consome 20% do oxigênio sanguíneo e recebe 15% do fluxo sanguíneo; falta de perfusão, cessa glicose ou oxigênio > lesão do neocórtex cerebral primeiro > centro respiratório por último; não possui circulação linfática + Vascularização encefálica: + Fluxo sanguíneo cerebral: DP à pressão arterial > IP à resistência cerebrovascular, depende da pressão intracraniana (aumento da pressão, aumenta resistência), da condição da parede vascular (aterosclerose aumenta resistência), da viscosidade do sangue e do calibre dos vasos cerebrais (CO² potente vasodilatador > NO liberado pelos neurônios também); substância cinzenta possui mais sinapses > maior taxa metabólica > maior fluxo sanguíneo + Vascularização arterial do encéfalo: artérias carótidas internas e vertebrais > sistemas carotídeo interno e vertebro-basilar; artérias cerebrais são propensas à hemorragia > possuem parede fina > túnica média que possui menos fibras musculares > túnica elástica interna mais espessa e tortuosa (proteção ao SN contra o choque da onda sistólica que ocorre na pulsação) > são artérias terminais funcionais; artéria carótida interna > segmento cervical > penetra pelo canal carotídeo do osso temporal (segmento petroso) > atravessa o seio cavernoso e forma o sifão carotídeo (segmento cavernoso na altura de C3) > segmento intracraninano divide-se em artérias cerebrais média e anterior (ramos terminais) > origina as artérias oftálmica (irrigação do bulbo ocular), comunicante posterior (anastomose com a artéria cerebral posterior > conexão entre os 2 sistemas de irrigação) e a corióidea anterior (irriga o plexos coroide, núcleos da base, cápsula interna e diencéfalo > acompanha o trato óptico); artérias vertebrais > vêm das artérias subclávias no segmento cervical (V1) > sobem pelos forames transversários no segmento foraminal (V2) > segmento atlântico (V3) > perfura a membrana atlaantooccipital, a dura e a aracnoide penetrando no crânio pelo forame magno > segmento intradural (V4) > anastomose por fusão na artéria basilar > originam duas artérias espinhais posteriores e uma anterior (irrigação medular), e as artérias cerebelares inferiores posteriores (irrigam a porção posterior da face inferior do cerebelo); artéria basilar > termina originando as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda > origina a artéria cerebelar superior (irriga mesencéfalo e parte superior do cerebelo), aa cerebelares inferiores anteriores (irrigam parte anterior da face inferior do cerebelo), ramos pontinos e em 20% origina a artéria labiríntica (que vai para o meato acústico interno acompanhada dos nervos facial e vestibulococlear); em 80% dos casos, a artéria labiríntica é originada da artéria cerebelar inferior anterior + Círculo arterial do cérebro ou polígono de Willis: anastomose arterial de formato poligonal; circunda o quiasma óptico e o túber cinério; formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior, artérias comunicantes anterior e posteriores direita e esquerda, e parte do segmento C4 da artéria carótida interna; quase não tem troca de sangue entre os dois hemisférios e nem entre os 2 sistemas; artérias cerebrais dão ramos corticais (irrigação do córtex e substância branca subjacente) e centrais (vascularização da cápsula interna, diencéfalo e núcleos da base) > artérias estriadas (ramos centrais) passam pelas substâncias perfuradas anterior e posterior > aa estriadas da cerebral média penetra na SPA e vasculariza corpo estriado e cápsula interna (passagem da maioria das fibras de projeção do córtex) + Território cortical das artérias cerebrais: ao contrário dos ramos profundos, os ramos corticais possuem anastomoses, mas são artérias terminais funcionais; artéria cerebral anterior > segmento pré-comunicante (A1) > artéria corioidea póstero-medial > segmento pós-comunicante (A2) > artéria polar frontal > segmento pré-caloso (A3 > termina no joelho do corpo caloso) > artéria pericalosa no segmento supra-caloso (A4) > artéria calosomarginal origina a artéria paracentral que irriga lóbulo paracentral (injúria causa paralisia e diminuição da sensibilidade na perna e no pé contralaterais) > segmento caloso posterior (A5); artéria cerebral média > segmentos esfenoidal (M1), insular (M2), opercular (M3) e cortical (M4) > irrigação dorsolateral da área motora e somestésica e do centro da fala > injúria causa paralisia e diminuição da sensibilidade contralateriais no corpo, com exceção da perna e do pé, e distúrbio de linguagem > se atingir aa estriadas da artéria cerebral média irá afetar os núcleos da base e a cápsula interna; artéria cerebral posterior > segmentos pré-comunicante (P1), pós-comunicante (P2), quadrigeminal(P3) e segmento cortical (P4 > irriga a parte visual nos lábios do sulco calcarino > injúria causa cegueira em parte do campo visual); + Vascularização venosa do encéfalo: veias maiores e mais calibrosas que as artérias > leito venoso encefálico é muito maior que o arterial > circulação mais lenta > pressão venosa varia muito pouco (capacidade de distensão das veias); drenam para os seios da dura-máter que drenam para veia jugular interna; veias emissárias ligando veias extracranianas aos seios da dura; são desprovidas de musculatura, controle da circulação venosa se faz por aspiração da cavidade torácica, pela força gravitacional (avalvular) e pela pulsação arterial (muito evidente no seio cavernoso > a carótida interna); formada pelos sistemas venosos superficial e profundo (possuem diversas anastomoses entre si > veias anastomótica superior ou de Trolard -liga veia cerebral média superficial ao seio sagital superior- e anastomótica inferior ou de Labbé -liga veia cerebral média superficial aos seios transversos) + Sistema venoso superficial: drena córtex e substância branca subjacente; veias cerebrais superficiais superiores > drenam face medial e metade superior da face dorsolateral > desemboca no seio sagital superior; veias cerebrais superficias inferiores > drenam face inferior e metade inferior da face dorsolateral > desemboca nos seios transversos, petroso superior e cavernoso) > destaque para a veia cerebral média superficial percorre o sulco lateral e termina no corpo cavernoso + Sistema venoso profundo: drenam corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e centro branco medular do cérebro; as veias cerebrais internas e a veia cerebral magna confluem no esplênio do corpo caloso e desembocam no seio reto > responsáveis pela drenagem de quase todo o sangue venoso do sistema venoso profundo + Angiografia cerebral: contraste na carótida interna ou vertebrais > encontrar tromboses, aneurismas, embolismos: angiografia por ressonância magnética não precisa de contraste + Vascularização da medula: irrigação pelas artérias espinhais anterior e posteriores, e pelas artérias radiculares; artéria espinhal anterior > união de ramos curtos das artérias vertebrais direita e esquerda > irrigação das colunas, dos funículos anterior e lateral da medula > estão ao longo da fissura mediana anterior até o cone medular > emite artérias sulcais; artérias espinhais posteriores direita e esquerda > vêm das artérias vertebrais correspondentes > irrigam coluna e funículo posterior da medula; artérias radiculares > vêm de ramos espinhais de artérias segmentares do pescoço e do tronco (tireóidea inferior, intercostais, lombares e sacrais) > penetram nos forames interventriculares com os nervos espinhais; artéria espinhal anterior > anastomose > artérias radiculares anteriores // espinhais posteriores com radiculares posteriores + Barreiras encefálicas: barreira hematoencefálica (sangue e tecido nervoso) > no capilar do tecido nervoso central > formada por endotélio, membrana basal e pés vaculares de astrócitos > endotélio dos capilares encefálicos possuem células endoteliais unidas por junções oclusivas, não possuem fenestrações e são raras as vesículas pinocitóticas; barreira hematoliquórica (sangue e líquor) > está nos epitélio ependimário dos plexos coroides > epitélio ependimário que revestem os plexos coroides possuem junções oclusivas; impedem a passagem de toxínas, NT (adrenalina) para o sistema nervoso central > filtra trânsito de substâncias > permite entrada de glicose e aa’s > deficiência do gene da molécula transportadora de glicose (Glo 1) provoca síndrome com retardo e epilepsia; feto e recém-nascido possuem fenestrações nos capilares do sistema nervoso > no envelhecimento, os pés dos astrócitos provocam o fechamento dessas fenestrações > eritroblastose fetal mais grave no feto e no recém-nascido que não possuem barreira hematoliquórica fechada + Órgãos circunventriculares: receptores de sinais químicos do sangue (área postrema, órgão subfornicial e órgão vascular da lâmina terminal) ou relacionados à secreção de hormônios (pineal, eminência média, neuro-hipófise e órgão subcomissural) em áreas de capilares fenestrados e que não possuem junções oclusivas > então ao redor do III e IV ventrículos; pineal > epitálamo > melatonina; eminência média > hipotálamo > passagem de hormônios hipotalâmicos à hipófise anterior; neuro-hipófise > liberação de hormônios hipotalâmicos; órgão subfornicial > no forame interventricular > sensíveis a baixa de angiotensina II > estimula centro de sede no hipotâlamo lateral; órgão vascular da lâmina terminal > hipotâlamo > sensível ao aumento da pressão osmótica do sangue > estimula centro da sede e secreção de ADH; área postrema > sensível à sinais químicos presentes no sangue + Neuroimagem: técnicas convencionais (olha anatomia) mais utilizadas > tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética; técnicas funcionais (olha o funcionamento) mais utilizadas > ressonância magnética funcional e tomografia por emissão de pósitrons; tomografia computadorizada > utiliza raios X > mede radiointensidade de cada ponto > mostra facilmente sangue, líquor e tecido nervoso; ressonância magnética > não utiliza raios X > ressonância dos núcleos atômicos de hidrogênio, presentes na molécula de água, em campos magnéticos > tecido ósseo = sem água = sem imagem > resolução melhor que a TC-X > identifica pequenos grupos de neurônios ectópicos causadores de epilepsia > variações: angiorresonância, espectroscopia por RM (avaliação da composição química das lesões) e tratografia (tratos e vias encefálicas individualizadas); neuroimagem funcional detecta modificações no fluxo sanguíneo e no metabolismo cerebral > áreas mais ativas, consumem mais oxigênio e glicose, fluxo maior vai à elas > permitiu definição localização mais precisa das funções cerebrais; tomografia por emissão de pósitrons (PET) > injeção de isótopos acoplados à glicose, emitindo pósitrons > usa material radioativo, alto custo, longo tempo, menor resolução espacial em comparação com a RMf; ressonância magnética funcional > mede razão entre oxi-hemoglobina e desoxi-hemoglobina, já que possuem ressonâncias diferentes + Orelha: órgão da audição e do equílibrio; orelhas externa, média e interna; + Orelha externa: pavilhão auricular e meato acústico externo (canal auditivo externo); meato acústico externo > ⅓ lateral > composto por cartilagem e pele fina > presença das glândulas ceruminosas // ⅔ mediais > parte óssea do meato > osso revestido por pele fina; limite medial é a membrana timpânica; inervação da pele do pavilhão auricular > nervos auriculotemporal e auricular magno; sensibilidade geral da orelha externa > nervos VII, IX e X; membrana timpânica > face externa é inervada pelos nervo auriculotemporal e ramo auricular do nervo vago > mucosa da face interna pela nervo glossofaríngeo; o nervo corda do tímpano passa entre o martelo e a bigorna + Orelha média (cavidade timpânica): parte petrosa do osso temporal; dividido em recesso epitimpânico (comunicação com as células mastoideas pelo antro mastoideo), mesotímpano e recesso hipotimpânico; revestimento por mucosa inervada pelo nervo glossofaríngeo; comunica-se com a nasofaringe através da tuba auditiva (equalização da pressão); contém os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo) > mm estapédio e tensor do tímpano > nervo corda do tímpano > plexo timpânico no promontório; paredes da cavidade timpânica > lateral (membrana timpânica) > teto (tegmen timpani -porção da parte petrosa do osso temporal-) > assoalho (fossa jugular) > anterior (semicanal para o músculo tensor do tímpano, tuba auditiva e canal carótico) > posterior (antro mastoideo e células mastoides) > medial (proeminências do canal para o nervo facial e do canal semicircular lateral > janela do vestículo -oval, onde encaixa a base do estribo- > janela da cóclea -redonda, membrana timpânica secundária- > processo cocleariforme >promontório -giro basal da cóclea-); tuba auditiva > equaliza pressões entre orelha média (recesso hipotimpânico) e nasofaringe para permitir que a membrana timpânica vibre adequadamente > abertura -mm tensor do véu palatino e levantador do véu palatino-; ossículos da audição > cadeia óssea móvel que faz a condução da vibração da membrana timpânica à janela do vestíbulo (oval) que conduz ao vestíbulo do labirindo ósseo (orelha interna) > base do estribo recebe a força vibratória intensificada em 10x em relação à membrana timpânica devido ao seu menor tamanho; músculo tensor do tímpano fixado ao cabo do martelo > reduz amplitude das vibrações da membrana > inervado pelo nervo mandibular; músculo estapédio fixado ao colo do estribo e na janela do vestíbulo > reduz amplitude oscilatória > inervado pelo nervo corda do tímpano (ramo do nervo facial) + Orelha interna: embutida na parte petrosa do osso temporal > contém a cóclea e o aparelho vestibular; labirinto ósseo > cóclea, vestíbulo e canais semicirculares envolvidos pela perilinfa (semelhante ao líquido extracelular); labirinto membranáceo > ductos semicirculares, sáculo, utrículo e ducto coclear envolvidos pela endolinfa (semelhante ao líquido intracelular); pelo meato acústico interno passam os nervos vestibular e coclear; vestíbulo > contém utrículo e sáculo > na janela do vestibulo fixa-se a base do estribo > aqueduto do vestíbulo contém ducto e saco endolinfáticos; cóclea > descreve 2 giros e meio > ducto coclear e rampas timpânica e vestibular > janela da cóclea (redonda) é a membrana timpânica secundária > modíolo (onde estão os gânglios espirais) e lâmina espiral óssea > aqueduto da cóclea (comunica labirinto ósseo com o espaço subaracnoideo superior ao forame jugular); canais semicirculares > aloja os ductos semicirculares > anterior (superior), posterior e lateral; labirinto membranáceo > labirinto vestibular (utrículo, sáculo, ductos semicirculares e gânglios vestibulares -células bipolares que recebem sinal das células ciliadas-) e labirinto coclear (ducto coclear -rampa média-, rampas timpânica e vestibular, helicotrema -encontro das rampas vestibular e timpânica- e gânglios cocleares/espirais -células bipolares com aferência das células ciliadas-) > ductos semicirculares (células ciliadas na crista ampular de cada ampola detectam a aceleração rotacional da cabeça) > utrículo (células ciliadas na mácula detectam aceleração linear horizontal > comunica-se com o sáculo pelo ducto utriculossacular > ducto endolinfático dentro do aqueduto do vestíbulo, origina-se do ducto utriculossacular e termina no saco endolinfático) > sáculo (células ciliadas na mácula detectam aceleração linear vertical > comunica-se com o ducto coclear através do ducto reuniens) > ducto coclear (órgão espiral ou de Corti, membranas vestibular e tectórica, células ciliadas interna e externas) + Fisiologia da audição: aparelho auditivo > capta as ondas sonoras (vibrações períodicas do ar que produzem sons -som são as variações audíveis da pressão do ar-) > amplitude da onda determina intensidade (grande amplitude > som intenso > ‘’alto’’ // pequena amplitude > som menos intenso > ‘’baixo’’) e é medida em decibel (medida adimensional) > frequência determina a altura do som (alta frequência > som agudo // baixa frequência > som grave) e é medida em Hertz (ciclos/min); humano percebe sons na faixa de frequência entre 20 a 20.000 Hz > melhor distinção entre 2.000 a 3.000 (fala humana) > não ouvimos infra-sons e ultra-sons; orelha externa composta pelo pavilhão auditivo e meato acústico externo/canal auditivo externo > funções de captação e de amplificação dos sons > auxilia na localização da fonte sonora > proteção da membrana timpânica (mantém temperatura e umidade necessárias na preservação do componente elástico da membrana timpânica) > contribuem para essas funções as glândulas ceruminosas dos pelos que são produtoras de cerúmen; orelha média composta pela membrana timpânica e pelos ossículos (martelo, bigorna, estribo) > funções de converter mecanicamente as vibrações do tímpano em ondas de pressão na cóclea e de amplificação do sinal > propagação do som (onda sonora move a membrana timpânica > que move os ossículos > que move a membrana da janela oval (vestibular) > que move o fluido vestibular da cóclea > movimentação das membranas na rampa média -ducto coclear- > energia transferida para o ducto timpânico que dissipa pela janela redonda ou energia mecânica chega às células ciliadas pelo ducto coclear que promovem uma resposta nos neurônios sensoriais do nervo coclear); orelha interna composta pela cóclea, labirinto > nervos coclear e vestibular > funções de transdução da informação mecânica (pressão) em elétrica (feito pelo órgão coclear ou de Corti que está localizado na cóclea) > cóclea é dividida em três camâras preenchidas por fluido (rampas vestibular, média -onde está o órgão de Corti- e timpânica) e separadas por membranas > membrana vestibular separa rampa vestibular da média > órgão de Corti (receptores auditivos) dentro da rampa média está coberto pela membrana tectorial e em cima da membrana basilar > membrana basilar separa rampa média da timpânica > estereocílios (em meio a endolinfa) das células ciliadas interna e externas (em meio a perilinfa) no órgão de Corti sofrem inclinação pela deflexão para cima das membranas basilar e reticular provoca pelo som (ligamentos apicais que ligam os estereocílios estirados > abertura dos canais apicais para potássio > despolarização celular > abertura de canais cálcio dependente de voltagem na membrana lateral das células ciliadas > influxo de cálcio > NT liberado pelas vesículas sinápticas > gânglio espiral) > frequência (tonotopia > distinção do som por frequência > base coclear ressoa em altas frequências -20.000 Hz- > ápice coclear ressoa em baixas frequências -20Hz-) e intensidade (amplitude da deflexão) dos sons são codificadas pela deflexão da onda na membrana basilar > membrana basilar aumenta sua largura conforme segue em direção ao ápice + Vias nervosas auditivas: receptores ciliados (órgão de Corti) > gânglio espiral > núcleos cocleares dorsal e ventral (bulbo) > núcleo olivar superior (ponte > localiza as fontes sonoras) > lemnisco lateral > colículo inferior (mesencéfalo > organiza os reflexos de orientação da cabeça em resposta ao som) > núcleo geniculado medial (mesencéfalo) > córtex auditivo primário (início do processo de percepção sonora); toda a via auditiva possui representação tonotópica que é bilateral > desde a membrana basilar até o córtex auditivo primário (lobo temporal > A1 > ativado por todos os sons) > córtex auditivo secundário é ativado apenas pelos sons da fala humana (fonemas > 2.000 a 3.000Hz) > área de Wernicke (área de associação sensorial) faz a compreensão tanto das palavras ouvidas como lidas; idade causa desgaste do sistema de transmissão ósseo e morte das células ciliadas sensoriais > presbiacúsia; limiar da dor > 140 decibeis + Olho: órbitas contém pálpebras, mm extrínsecos do bulbo ocular, nervos e vasos, túnica conjuntiva da pálpebra e do bulbo (reveste as pálpebras e a face anterior dos bulbos oculares > lubrificada pelo aparelho lacrimal > fórnices inferior e superior da conjuntiva, saco conjuntival inferior) e corpo adiposo da órbita; fissura orbital superior > nervos oculomotor, troclear e abducente, além dos nervos frontal, nasociliar, lacrimal e veias oftálmicas; fissura orbital inferior > nervos infraorbital e zigomático; canal óptico > artéria oftálmica e nervo óptico (revestido por dura e aracnoide, com presença de espaço subaracnoideo); tarsos superior e inferior > densas faixas de tecido conjuntivo/conectivo que fortalecem as pálpebras; aparelho lacrimal > glândula lacrimal (partes orbital e palpebral), ductúlos excretores da glândula lacrimal (conduzem líquido lacrimal das glândulas para o saco conjuntival inferior), lago lacrimal, ponto lacrimal e canalículos lacrimais (drenam do lagopara o saco lacrimal), saco lacrimal e ducto nasolacrimal (conduz líquido lacrimal do saco para o meato nasal inferior); nervo facil > nervo petroso maior > nervo do canal pterigoideo > gânglio pterigopalatino > nervos zigomático e lacrimal (inervação da glândula lacrimal) e nervo maxilar + Músculos extrínsecos do bulbo ocular: m levantador da pálpebra superior > inervado pelo nervo oculomotor (III) > eleva a pálpebra superior; m oblíquo superior > nervo troclear (IV)> abduz, abaixa e gira medialmente o bulbo ocular (BO); m oblíquo inferior > nervo oculomotor > abduz, eleva e gira lateralmente o BO; m reto superior > nervo oculomotor > aduz, eleva e gira medialmente o BO; m reto inferior > nervo oculomotor > aduz, abaixa e gira lateralmente o BO; m reto medial > nervo oculomotor > aduz o BO; m reto lateral > nervo abducente (VI) > abduz o BO + Túnicas: túnica fibrosa > formada pela escléra (pouca vascularizada > onde ocorre fixação dos mm extrínsecos) e pela córnea (avascular > inervada pelo nervo oftálmico > responsável pela refração luminosa); túnica vascular > formada pela corioide (muito vascularizada), pelo corpo ciliar (onde tem-se a fixação do cristalino/lente > processos ciliares fazem a produção do humor aquoso) e pela íris (delimita o orifício por onde entra a luz, a pupila); túnica interna > formada pela retina > possui 10 camadas > parte cega (acompanha o corpo ciliar e a íris) > parte óptica > ora serrata (transição entre as partes cega e óptica da retina) > disco do nervo óptico (papila óptica > chegada e saída de vasos e fibras do nervo óptico) > mácula lútea e fóvea central (local de maior acuidade visual e com maior concentração de cones > mácula lútea é lateral ao disco do nervo óptico) + Gânglios ciliar: fibras sensitivas do ramo oftálmico do nervo trigêmio pela raiz nasociliar/sensitiva do gânglio ciliar; fibras parassimpáticas pré-ganglionares do nervo oculomotor pela raiz oculomotora/parassimpática do gânglio ciliar; fibras simpáticas pós-ganglionares do plexo carotídeo interno pela raíz simpática do gânglio ciliar + Bulbo ocular: segmento anterior > contém câmara anterior (entre córnea e íris/pupila) e câmara posterior (entre íris/pupila e cristalino/corpo ciliar); segmento posterior > posteriormente ao corpo ciliar/cristalino > contém o humor vítreo; musculatura intrínseca do bulbo ocular > músculo ciliar (recebe fibras pós-ganglionares parassimpáticas do gânglio ciliar -nervo oculomotor- > atua modificando o formato da lente > sem estímulo nervoso, m ciliar está relaxado, fibras zonulares estão sob tensão e a lente distendida para visão de longe > com atuação parassimpática, contração do m ciliar, fibras zonulares relaxam e lente mais esférica -espessa- para visão de perto) > m dilatador da pupila (recebe fibras pós-ganglionares simpáticas do plexo carotídeo interno através do gânglio cervical superior > atua na dilatação da pupila -midríase-) > m esfíncter da pupila (recebe fibras pós-ganglionares parassimpáticas do gânglio ciliar -nervo oculomotor- >atua na constricção da pupila -miose-) + Fisiologia da visão: fotorreceptores > localizado na retina > são receptores sensoriais especializados na conversão de energia luminosa em impulsos elétricos + O olho: envolvida por 3 camadas de tecidos especializados > esclera (branco do olho > permite fixação dos 3 mm extra-oculares > córnea sobre a íris e a pupila) > corioide (região intermediária muito vascularizada que nutre a retina > a íris em sua região anterior controla a entrada de luz) > retina (mais interna, contendo os cones e os bastonetes); músculos radial (dilatador da pupila) e circular (esfincter da pupila) da íris > baixa luminosidade provoca midríase é a dilatação da pupila por ação do sistema nervoso simpático > alta luminosidade provoca miose é a contricção da pupila por ação do sistema nervoso parassimpático; cristalino está ligado aos músculos ciliares através das fibras zonulares; córnea e cristalino formam o sistema de lentes do olho; acomodação do cristalino > para ver objeto distante há relaxamento dos mm ciliares e o cristalino fica mais fino e alongado > para ver objeto perto necessita-se de maior refração, assim há contração dos mm ciliares e o cristalino fica mais espesso e pequeno, possuindo maior poder de refração; a córnea é a lente com maior poder de refração; presbiopia > diminui a capacidade de acomodação do cristalino com a idade; humor aquoso > localizado no segmento anterior do bulbo ocular > serve como meio nutritivo aos tecidos avasculares dos olhos (córnea) > glaucoma é o aumento da pressão por acúmulo de humor aquoso; humor vítreo > mantém o globo ocular esférico devido a sua pressão; fotorreceptores do olho são sensíveis aos comprimentos de onda de 400 a 700 nm > luz deve atravessar a córnea, o humor aquoso, cristalino, o humor vítreo até chegar na retina (fotorreceptores) > a mácula (dedicada à visão central) possui a fóvea (região mais delgada) em seu centro e não possui grandes vasos; principal função do olho é focalizar os raios luminosos nos cones e bastonetes + Retina: fluxo da informação visual ao chegar na retina > fotorreceptores > células bipolares > células ganglionares > nervo óptico; células amácrina (mais proximais) e horizontal via conexões laterais; epitélio pigmentar (onde estão inseridos cones e bastonetes) ajuda a minimizar a dispersão da luz no fundo do olho > regeneração dos fotopigmentos (absorvem fótons de luz) e nutri e protege os fotorreceptores > fotopigmentos estão nos fotorreceptores + Fotorreceptores: convertem energia luminosa em elétrica ao alterarem a condutância dos canais iônicos em suas membranas > possuem segmento externo (onde estão os discos que abrigam os fotopigmentos que fazem absorção luminosa), segmento interno e corpo celular, e o terminal sináptico; bastonetes > fotossensíveis com maior captura de luz > maior quantidade de discos e fotopigmentos > visão noturna (escotópica) > adaptados à baixa luminosidade; cones > visão em cores (azul, vermelho e verde) com alta acuidade > visão diurna (fotópica) > adaptados à alta luminosidade; fototransdução nos bastonetes > no escuro completo os canais iônicos são mantidos abertos por ativação pelo GMPc com influxo de sódio e liberação de glutamato (NT) > essa é a corrente do escuro > na luz os canais iônicos fecham, pois a luz ativa a ação enzimática do GMPc fosfodiesterase, ocorrendo hiperpolarização dos fotorreceptores e diminuição da liberação de glutamato > glutamato age inibindo células bipolares tipo ON, enquanto a luz age excitando-as; rodopsina > fotopigmento dos discos dos bastonetes, formado pela união de proteínas transmembrana (opsina) e um derivado de vitamina A (retinal) > absorção de luz provoca mudança conformacional no retinal, ativando a rodopsina > que ativa a proteína G, transducina > que ativa a GMPc fosfodiesterase > diminui GMPc > fechamento dos canais de sódio > hiperpolarização da membrana dos bastonetes (mesmo processo ocorre nos cones) > reduz glutamato; células bipolares do tipo ON (excitadas pela luz, pois o glutamato as inibe > possuem PPSI) e do tipo OFF (excitadas no escuro, pois glutamato as ativa > PPSE); na retina central (fóvea), um ou poucos fotorreceptores alimentando uma célula ganglionar > na retina periférica, diversos fotorreceptores alimentam uma célula ganglionar; campo receptivo > área da retina em que há mudança no potencial de membrana de célula ganglionar por ativação da luz > centro do campo recepitivo (aferência direta do fotorreceptor a células bipolares) e periferia do campo recepitivo (aferência com células horizontais) > conta com organização antagônica do centro-periferia para responder melhor a contrastes das cores e contornos > célula do tipo ON no centro terá em sua periferia células do tipo OFF e vice-versa > centro ON possui potencial de ação (PA) máximo quando só o centro está iluminado, e mínimo quando no escuro > centro OFF possui frequência de PA máximo quando centro totalmenteno escuro, e mínima quando centro está iluminado; fototransdução nos cones diferencia-se devido ao tipo de receptores nos discos membranosos > cones dependem de luz e estão concentrados na fóvea central + Vias visuais: projeção retinofugal > via neural formada pelos axônios das células ganglionares (são fonte de sinais de saída da retina) que sai do olho > nervo óptico; quiasma óptico > cruzamento das fibras das duas metades nasais das retinas > as metades temporais seguem para o trato óptico sem decussação > alcançam o corpo geniculado lateral (tálamo > via da percepção visual) > via geniculocalcarina > córtex visual primário (lobo occipital); vias extrageniculadas > núcleo supra-quiasmático (diencéfalo, hipotálamo > relação com o ciclo circadiano) > área pré-tectal (mesencéfalo > miose e acomodação visual) > colículo superior (mesencéfalo > orientação dos olhos e reflexos oculares) + Defeitos: hipermetropia > imagem formada após a retina > correção por lente convergente/convexa; miopia > imagem formada antes da retina > correção com lente divergente/côncava
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