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Universidade Pitágoras Unopar. Metodologia e suas funções ( Portfólio do Semestre) Alunas: Karina Souza do Nascimento Lorrany da Silva Gualandi Professores: Prof. Ewerton Taveira Cangussu Prof. José Adir Lins Machado Profa. Maria Gisele de Alencar Prof. Eduardo Faria Nogueira Matérias: Empreendedorismo Ética, política e sociedade Homem, Cultura e Sociedade Sistemas de Informação Gerencial Trabalho apresentado em requisito a produção textual e grupo referente ao 1° sementre, portifólio para a diciplina de : Ética, Politica e Sociedade Sumário 1.0 INTRODUÇÃO....................................................... 2.0 MÉTODO SOCRÁTICO...................................... 3.0 MAIÊUTICA.......................................................... 4.0 IRONIA.................................................................. 5.0 PLATÃO................................................................ 6.0 POLÍTICA ............................................................ 7.0 ÉTICA E JUSTIÇA.............................................. 8.0 DIALÉTICA DE PLATÃO................................... 9.0 DIALÉTICA DE ARISTÓTELES........................ 10. DIALÉTICA MATERIALISTA........................... 11.HOMEM CULTURA E SOCIEDADE............................... 12.SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL.... CONCLUSÃO............................................................. REFERÊNCIA............................................................ APÊNDICES.................................................................. 1.0 INTRODUÇÃO O método dialético de Sócrates está ligado à sua descoberta da essência do homem como alma (psyché) e tendo o modo consciente a despojar a alma da ilusão do saber. Como sistema de ensinamento usava o dialogo em sintonia com a razão para levar o interlocutor ao encontro da sua alma, fundamentalmente de natureza ética e educativa. Pode-se dizer que o método de Sócrates é dividido em duas partes; na primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e mostra que estas são sempre preconceitos recebidos, opiniões subjetivas e não a definição buscada. A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta de que não sabe aquilo que julgava saber e para melhor entender a si mesmo, era posta como finalidade de quebrar a solidez existente na própria pessoa. Então na segunda parte, ele vai sugerir caminhos para que o interlocutor seja capaz de encontrar a resposta procurada a em si mesmo. O que recebe o nome de Maiêutica, pela arte de ajudar o interlocutor a se despojar de tudo aquilo que se diz saber e o que Sócrates fazia para conseguir desmascarar a pessoa e pôr a frente de sua vaidade, era uma das finalidades de seu método, a ironia, sendo uma espécie de reconhecer a sua própria ignorância. Mas, isto muitas vezes tinha uma aparência negativa e até mesmo revolucionaria para os cidadãos atenienses. Através da simulação, pode-se chegar a esses caminhos traçados por Sócrates, com a finalidade de discernir as aptidões, sendo este um método de análise crítica e sobre tudo um método pedagógico na busca pela verdade através do diálogo. Assim, o interlocutor é convencido do bem que o homem pode ter pela purificação da alma, aprendendo a filosofar e se cuidar com um estímulo irresistível da própria vida. Por razões de método, o dialogo conduz a varias questões que não chegam a uma solução, isto para colocar o interrogado no caminho em que ele mesmo possa encontrar a solução e demonstrar a sua capacidade de uma nova visão filosófica. No entanto, é evidente que esses métodos provocam discussões e irritações ou reações indesejadas nas pessoas as quais dizem saber tudo. Com isso, provoca o verdadeiro efeito de purificação das falsas certezas. Assim compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e maiêutica tem uma determinada finalidade em estar sempre colocando o homem diante de vários questionamentos, no qual leva a um processo de purificação da alma pelo conhecimento já adquirido. E põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha intrínseco a tal conhecimento. Portanto é importante ressaltar as duas passagens dos diálogos de Sócrates pelo seu método. No qual não se encara como um mestre; porém entende que ele limita-se apenas a interrogar, sem ensinar coisa alguma. Mas não pode ver este ilustre homem de Atenas somente como um educador em que sua atividade não era outra coisa senão ensinar através de um “método” de ensino, cuja marca foi deixada por afirmar que “não ensina aquilo que se ensina”. E diante de tudo isso se pode dizer que Sócrates realmente foi um grande mestre, pelas atividades que exercia mesmo que ele não se deixa considerar, mas sim, pelo método que usou para ensinar de forma diferente e tendo como finalidade fazer que o homem faça suas interrogações e descubra a purificação do seu conhecimento. 2.0 MÉTODO SOCRÁTICO O método socrático é uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo, que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. Para isso, o professor faz uso de perguntas simples e quase ingênuas que têm por objetivo, em primeiro lugar, revelar as contradições presentes na atual forma de pensar do aluno. Essas contradições são normalmente baseadas em valores e preconceitos da sociedade. Assim, o professor o ajuda a redefinir tais valores, aprendendo a pensar por si mesmo Tal técnica deve seu nome "socrático" a Sócrates, o filósofo grego do século V a.C., que teria sido o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos nos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Nesses textos utilizando um discurso caracterizado pela maiêutica e pela ironia, Sócrates levava o seu interlocutor a entrar em contradição, tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu conhecimento é limitado. No entanto, Aspasia é referida por Sócrates como uma das mais importantes personalidades a orientá-lo em seu desenvolvimento intelectual e filosófico, sobretudo na arte da retórica . Alguns acadêmicos acreditam que teria sido Aspasia quem inventou o método socrático . Desde seu princípio na antiguidade o método socrático foi utilizado e desenvolvido por diversos filósofos até a atualidade. Leonard Nelson e Gustav Heckmann são dois importantes nomes ligados ao uso atual do método em filosofia. Além disso, sobretudo com o desenvolvimento da terapia cognitiva nos anos 60 do séc. XX, o método socrático passou a ser utilizado como método de entrevista em diversos contextos de psicoterapia e aconselhamento. Nietzsche viu em Sócrates a mudança da filosofia, a que denomina funesta, intuitiva, para uma filosofia da "racionalidade" desagregadora da vida, referindo-se à Teoria dos Dois Mundos surgida pelos seus ensinamentos ao discípulo Platão. Já Kierkegaard salienta no método socrático o destaque à ironia. Apreço à ironia é a opinião com que concorda o filósofo Johannes Schuster, e define nele o pouco apreço à própria ciência no popular ditado: "só sei que nada sei"; e a elevação da ética e da ar- [6] te de viver, visto que no seu ensino a felicidade seria o fim a ser alcançado na vida. 3.0 MAIÊUTICA A maiêutica é fundada na idéia de que o conhecimento está armazenado na mente de cada indivíduo. Em grego, a palavra maiêutica significa “parir” ou “dar luz” ao conhecimento. O método socrático, em usar a maiêutica, procura utilizar o próprio conhecimento do indivíduo, sobre si mesmo, para solucionar um problema ou responder uma pergunta. Para Sócrates, a maiêutica possui duas partes; a primeirasendo o questionamento, por parte do indivíduo, sobre o que ele acredita e entende como verdadeiro. Esse conhecimento é normalmente atrelado aqueles preconceitos impostos pela sociedade. A segunda etapa depende do descobrimento de novos conhecimentos pelo indivíduo, que ocupam o lugar do conhecimento “antigo”. O objetivo desse processo é chegar a um novo conhecimento sem depender de outros, e é um processo gradual, que pode ocorrer durante muito tempo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_V_a.C. https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mai%C3%AAutica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ironia https://pt.wikipedia.org/wiki/Aspasia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%B3rica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Leonard_Nelson&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gustav_Heckmann&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Nietzsche https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B8ren_Kierkegaard https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B8ren_Kierkegaard https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_socr%C3%A1tico#cite_note-6 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_socr%C3%A1tico#cite_note-6 https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega 4.0 IRONIA Diferentemente da figura de linguagem, a ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou a palavra (eirein) significa mesmo perguntar. Logo, não era para constranger ou ridicularizar o seu interlocutor, mas sim para purificar seu pensamento, desfazendo ilusões e ajudando-o a sair do estado aporétco. 5.0 PLATÃO Platão era um racionalista, realista, idealista e dualista e a ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiraram essas filosofias mais tarde. Foi o inovador do diálogo escrito e das formas dialéticas da filosofia. Platão também parece ter sido o fundador da filosofia política ocidental. Sua mais famosa contribuição leva seu nome, platonismo (também ambiguamente chamado de realismo platônico ou idealismo platônico), a doutrina das Formas conhecidas pela razão pura para fornecer uma solução realista para o problema dos universais. Ele também é o epônimo do amor platônico e dos sólidos platônicos. Alguns já alegaram que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles. Acredita-se que suas influências filosóficas mais decisivas tenham sido da mesma linha de Sócrates, do pré-socrático Pitágoras, Heráclito e Parmênides, embora poucas das obras de seus antecessores permaneçam íntegras e muito do que sabemos sobre essas figuras hoje deriva do próprio Platão. O filósofo lituano Algis Uždavinys chega a propôr e evidenciar de forma acadêmica que sua filosofia deriva de uma continuidade de um pensamento filosófico que pode ser visto desde as inscrições do Egito Antigo, relatada por diversas fontes gregas antigas. Pesquisadores da chamada Escola Tübingen e de Milão alegam que seu corpo textual contém fragmentos de doutrinas não escritas que eram lecionadas oralmente na sua Academia. Ao contrário do trabalho de quase todos os seus contemporâneos, acredita-se que o corpo inteiro de trabalho de Platão tenha sobrevivido intacto por mais de 2 400 anos. Embora sua popularidade tenha oscilado ao longo dos anos, os trabalhos de Platão nunca ficaram sem leitores desde a época em que foram escritos. 6.0 POLÍTICA Sócrates afirma que as sociedades têm uma estrutura de classe tripartida correspondente à estrutura de apetite / espírito / razão da alma individual. O apetite / espírito / razão é análogo às castas da sociedade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aporia https://pt.wikipedia.org/wiki/Racionalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_plat%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Idealismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Dualismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_pol%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Platonismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Platonismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_ideias https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Problema_dos_universais https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_plat%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_plat%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_plat%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3lido_plat%C3%B3nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras https://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%A1clito https://pt.wikipedia.org/wiki/Parm%C3%AAnides https://pt.wikipedia.org/wiki/Algis_U%C5%BEdavinys https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrinas_n%C3%A3o_escritas_de_Plat%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrinas_n%C3%A3o_escritas_de_Plat%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_de_Plat%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o#cite_note-28 Produtores (trabalhadores), os artesãos, carpinteiros, encanadores, pedreiros, comerciantes, fazendeiros etc. Correspondem ao "apetite" da alma. Guardiães (protetores ou guerreiros), aqueles que são aventureiros, fortes e corajosos, as forças armadas, são encarregados de proteger. Correspondem à parte "espiritual" da alma. Governantes (governantes ou reis filósofos), aqueles que são inteligentes, racionais, autocontrolados, apaixonados pela sabedoria, adequados para tomar decisões pela comunidade. Correspondem à parte "racional" da alma e são muito poucos. A utopia platônica da República é igualitarista, para Sócrates, deve haver a igualdade absoluta entre homens e mulheres, ambos devem ter a mesma educação e as mesmas oportunidades de chegar a ser guardiães ou governantes.Guardiães e governantes não devem constituir família ou manter propriedade privada, ambos permitidos somente aos produtores. De acordo com esse modelo, os princípios da democracia ateniense (como existiam em seus dias) são rejeitados, pois apenas alguns são adequados para governar. Em vez de retórica e persuasão, Sócrates diz que a razão e a sabedoria devem governar, assim ele diz: Até que os filósofos sejam reis, ou até que os reis e príncipes deste mundo tenham o espírito e o poder da filosofia, e até que a grandeza política e a sabedoria se encontrem, e até que a natureza dos plebeus que perseguem uma até a exclusão da outra seja forçada a se retirar, as cidades nunca se livrarão dos seus males... não, nem a raça humana, segundo creio. — Sócrates, República, 473c–d Até que isso aconteça, Sócrates diz que a humanidade terá de se contentar com uma sombra de justiça, caracterizada por uma "Mentira real" que diz que aqueles que governam merecem fazê-lo e que aqueles que são governados também o merecem. Sócrates descreve esses "reis filósofos" como "aqueles que amam a visão da verdade" e apóia a ideia com a analogia de um capitão e seu navio ou um médico e seu remédio. Segundo ele, vela e saúde não são coisas que todos estão qualificados a praticar por natureza. Uma grande parte da República aborda como o sistema educacional deve ser para produzir reis-filósofos. De acordo com Sócrates, um estado composto de diferentes tipos de almas, em geral, decai para a aristocracia (regra pelos melhores), para uma timocracia (regra pelos honoráveis), depois para uma oligarquia (regra pelos poucos), depois para uma democracia (regra do povo) e, finalmente, para a tirania (regra de uma pessoa, regra de um tirano). A aristocracia no sentido de governo (politeia) é defendida na República de Platão, é o regime governado por um rei-filósofo e, portanto, baseia-se na sabedoria e na razão. Para Sócrates, a democracia nasce da revolta do pobre contra a oligarquia, o estado é "cheio de liberdade e generosidade"e cada um pode viver a seu modo, "Estas e outras características parecidas são comuns na democracia, que é uma forma fascinante de governo, cheia de variedade e desordem, dispensando um tipo de igualdade tanto entre os iguais quanto entre os desiguais", porém, "os cidadãos são dominados por https://pt.wikipedia.org/wiki/Igualitarismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Aristocracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Timocracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Oligarquia https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Tirania desejos desnecessários que estão sempre gastando, nunca produzindo" e "lhes falta talentos, objetivos justos e palavras sinceras", como resultado, o estado é governado por pessoas que não são adequadas para governar. O estado aristocrático, e o homem cuja natureza lhe corresponde, são os objetos das análises de Platão em grande parte da República, em oposição aos outros quatro tipos de estados/homens, que serão discutidos mais adiante em seu trabalho. No livro VIII, Sócrates declara em ordem as outras quatro sociedades imperfeitas com uma descrição da estrutura e caráter individual do estado. Na timocracia, a classe dominante é composta principalmente daqueles com caráter de guerreiro. A Oligarquia é composta por uma sociedade na qual a riqueza é o critério de mérito e os ricos estão no controle. Na democracia, o estado tem semelhança com a antiga Atenas com características como igualdade de oportunidades políticas e liberdade para o indivíduo fazer o que quiser. . A democracia então degenera em tirania devido ao conflito entre ricos e pobres, é caracterizada por uma sociedade indisciplinada existente no caos, onde o tirano se destaca como um campeão popular, levando à formação de seu exército privado e ao crescimento da opressão. 7.0 ÉTICA E JUSTIÇA Na República, Platão define a justiça como a vontade de um cidadão de exercer sua profissão e atingir seu nível pré-determinado e não interferir em outros assuntos, Para que a justiça tenha alguma validade, ela terá que ser uma virtude e, portanto, contribuidora de modo constitutivo para a boa vida de quem é justo. Na filosofia de Platão, é possível visualizar duas modalidades de justiça: uma, absoluta, e outra, relativa. A justiça relativa é a justiça humana que espelha-se nos princípios da alma e tenta dela se aproximar.Platão situa a justiça humana como uma virtude indispensável à vida em comunidade, é ela que propicia a convivência harmônica e cooperativa entre os seres humanos em coletividade. 8.0 DIALÉTICA DE PLATÃO A dialética de Platão não é um método simples e linear, mas um conjunto de procedimentos, conhecimentos e comportamentos desenvolvidos sempre em relação a determinados problemas ou "conteúdos" filosóficos. O papel da dialética no pensamento de Platão é contestada, mas existem duas interpretações principais: a dialética platônica é tipo de raciocínio ou um método de intuição. Simon Blackburn adota o primeiro, dizendo que a dialética de Platão é "o processo de extrair a verdade por meio de perguntas destinadas a abrir o que já é implicitamente conhecida, ou de expor as contradições e confusões de posição de um oponente". Karl Popper afirma https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o#cite_note-Ferrari2007-89 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Virtude https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Simon_Blackburn https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper que a dialética é a arte da intuição para "visualizar os originais divinos, as formas ou ideias, de desvendar o grande mistério por trás do comum mundo das aparências do cotidiano do homem." 9.0 DIALÉTICA DE ARISTÓTELES Aristóteles foi discípulo de Platão. Apesar da divergência com seu mestre, o filósofo continuou na esteira da dialética, dando a ela novo significado e nova interpretação. Para Aristóteles, a dialética consiste num procedimento lógico de verificação da validade dos argumentos, construídos em cima da linguagem. Na filosofia aristotélica, existem dois processos centrais que delimitam o conhecimento: a lógica e a dialética. A lógica busca fundamentação na demonstração cabal do que foi enunciado e nos chamados axiomas. Já a dialética assenta-se na opinião, mas em um tipo específico de opinião: a endoxa (boa opinião). Para o filósofo, a opinião poderia ser descartável ou proporcionar um conhecimento válido, de acordo com o que é demonstrado no argumento apresentado. Se o conhecimento opinativo for válido e coerente, podemos ver nele o resultado de um processo dialético. 10.0 DIALÉTICA MATERIALISTA A dialética materialista foi proposta pelo filósofo contemporâneo Karl Marx. Marx foi profundamente influenciado pelo filósofo (também alemão) Georg Wilhelm Friedrich Hegel, um pensador considerado partícipe do movimento intelectual chamado idealismo alemão. Como idealista, Hegel estava profundamente ligado à teoria platônica das ideias. Por isso, ele ressuscitou a dialética platônica e aprimorou-a, formulando-a da seguinte maneira: a dialética consiste na contraposição entre uma tese e uma antítese (tese contrária), que formam uma síntese (conhecimento novo). No início de seus estudos, Marx ligou-se ao idealismo alemão e à filosofia de Hegel, mas, com o passar dos tempos, o pensador afastou-se dessas teorias. Para Karl Marx, um dos fundadores do socialismo científico, não fazia sentido uma filosofia que não propusesse e nem interferisse na prática, na realidade material da sociedade. Ele havia entendido que a história da humanidade dá-se por sua produção material, e que essa produção material é que compõe o mundo objetivo das relações. Por isso, o filósofo alemão rompeu com a tradição idealista e fundou o materialismo histórico dialético, uma teoria que enxergava o mundo com base em suas contradições e seus desvios. Para Marx, a história do mundo dá-se por meio de uma contradição (em especial no contexto capitalista industrial europeu do século XVIII), que é a contradição de classes sociais. Segundo o filósofo, o mundo expressa a sua dialética no embate entre as classes, que se opõem enquanto conceitual e materialmente diferentes. https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/logica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/karl-marx.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/hegel.htm No capitalismo, as duas classes sociais seriam a burguesia (donos dos meios de produção) e o proletariado (trabalhadores). Para Marx, essa diferenciação levaria ao momento em que o proletariado perceberia as contradições do sistema capitalista (que explora os trabalhadores) e revelaria uma nova situação. Essa nova situação seria como uma antítese, que revelaria a revolução do proletariado, que se libertaria de sua situação de exploração. HOMEM CULTURA E SOCIEDADE Homem, cultura e sociedade fala sobre os diversos filósofos, bem como, suas maneiras de pensamento. Dentre esse filósofos pode - se citar: Platão, Satre e Aristóteles. Nesse sentido, a abordagem do livro engloba toda a parte da razão humana que vem para retirar as "cegueiras sociais" dos seres humanos. Dessa forma, por meio do desenvolvimento da razão fundamentada pelos filósofos busca - se a felicidade plena. Sócrates: Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 AC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego : Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana. Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas idéias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticoumuitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos. Apesar de nunca ter escrito uma obra, a atividade filosófica de Sócrates está documentada nos livros do também filósofo grego Platão. Os célebres diálogos de Platão incluem o "Êutifron", o "Critão", o "Fédon" e "Um Banquete". Em todos eles, Sócrates aparece como personagem. Platão: Em resumo, para Platão a realidade se dividia em duas partes. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco (aproximados e imperfeitos) sentidos. Neste mundo dos sentidos, tudo "flui" e, consequentemente, nada é perene. Nada é nomundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem e desaparecem. A outra parte é o mundo das idéias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo das idéias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação, asidéias (ou formas) são eternas e imutáveis. Aristoteles: Aristóteles, por sua vez, dizia que os sentidos são um ponto de partida importante para a compreensão do mundo. Só há um mundo e é este que pode ser percebido por nossos sentidos. É neste mundo sensível que vivemos e é dele que devemos retirar o conhecimento. Somente a partir da análise criteriosa do mundo que nos cerca poderemos perceber as relações que as coisas apresentam entre si. Para Aristóteles, seu mestre cometeu um grave equívoco: duplicou o mundo, e esse não é o melhor caminho para compreendê-lo. Os europeus entram em contato com a filosofia aristotélica durante a invasão dos povos árabes, inicialmente tal filosofia é vista como ameaça à fé cristã, pois Aristóteles afirmava ser impossível o homem ter contato direto com a divindade. Através de Santo Tomás de Aquino, o pensamento aristotélico fornece ao cristianismo da época, uma estrutura racional para sobreviver no ambiente laico e acadêmico. Até Hegel, século XIX, toda a filosofia ficou calcada nos preâmbulos das afirmações de Aristóteles. Atualmente, a filosofia não desconsidera Aristóteles, mas o coloca em vários pontos e idéias já superadas. Durante séculos, a própria ciência trabalhou sob o pensamento aristotélico. O surgimento de uma ciência moderna ocorre com o rompimento com a ciência aristotélica através dos trabalhos de Galileu e tantos outros cientistas que questionaram o geocentrismo. Maquiavel: Quando queremos dizer que alguém é ardiloso, astuto ou pérfido, costumamos dizer que émaquiavélico. O adjetivo não é nada lisonjeiro, mas o responsável por ele é um dos filósofos mais importantes da história da filosofia política. Niccolò Maquiavel (1469-1527) nasceu em Florença, na época do Renascimento. A Europa passava então por grandes transformações. Uma nova classe social, aburguesia comercial, buscava espaço político junto à nobreza, ao mesmo tempo em que assistia a um movimento de centralização do poder que daria origem aos Estados absolutistas (Portugal, Espanha, França e Inglaterra). Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder. A contribuição de Nicolau Maquiavel para o mundo é imensa. Ensinou, através da sua obra , a vários políticos e governantes. Aliás, a obra de Maquiavel entrou para sempre não só na história, como na nossa vida cotidiana atual, já que é aplicável a todos os tempos. Sartre: Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. Sistemas de informação gerencial. O sistema de informação gerencial dá base aos papéis de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG), são "um processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados O S.I.G. é um conjunto de pessoas e softwares, organizados que fornecem e auxiliam informações às tarefas executadas pelos diretores da empresa. ... Marketing, produção, finanças e outras áreas funcionais recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão ligados através de um banco de dados comum. Existem cinco componentes principais na infra-estrutura: hardware do computador, software de propósito geral, redes e instalações de comunicação (incluindo internet), banco de dados e o pessoal do gerenciamento da informação. Fases do SIG: a) fase de conceituação; b) fase do levantamento e análise; c) fase de estruturação; d) fase de implementação e avaliação. um Sistema de Informações Gerencial (SIG) abrange uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que fornecem informação rotineira aos gerentes e aos tomadores de decisão. ... a eficiência operacional em estar auxiliando todos os departamentos da organização. CONCLUSÃO A estrutura a partir da qual é proposta a dialética de Platão evidencia os traços presentes na epistemologia proposta pelo filósofo, segundo a qual, existe uma hierarquia inerente às formas de conhecimento. Dito de outra forma, para Platão, existe um conhecimento superior e um inferior e essa dualidade está presente na dialética que ele propõe. Segundo ele, tem status de inferioridade o conhecimento sensível. Nesse âmbito, está tudo que se apreende a partir da prática e dos sentidos do corpo. Por outro lado, seria superior o conhecimento inteligível, ou seja, aquele que é obtido por meio da racionalidade e do intelecto. a dialética de Platão, ele vai propor que o conhecimento inferior seja refutado e superado. Ao propor a hierarquização, o filósofo deseja evidenciar as fragilidades existentes no conhecimento não racional. Seu método de produção do saber filosófico permite a construção de contradições apenas como formas de superá-las. Para isso, é importante a adoção de uma atitude crítica e o questionamento das opiniões. Dentro da dialética de Platão, entre as contradições permitidas estão: opinião x verdade; desejo x razão; interesse particular x interesse universal; e senso comum x filosofia. O pensamento dicotômico que estrutura a epistemologia de Platão tem ligação com a divisão entre alma e corpo. Segundo essa concepção, a alma diz respeito à imortalidade, ao que perdura após a vida e, por conseguinte, está associada ao conhecimento intelectual. Por outro lado, o corpo, enquanto materialidade e instância imperfeita, estava associado às formas de conhecimento inferiores. Para o filósofo, a alma carrega o verdadeiro conhecimento, que é esquecido no momento da reencarnação, mas que poderia ser rememorado. E a educação seria o mecanismo que possibilitaria esse processo. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/epistemologia REFERÊNCIAS https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialet ica-de-platao https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-dialetico- socrates-sua-finalidade-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/dialetica.htm APÊNDICES https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/ filosofia/dialetica-de-platao https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-plataohttps://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-platao https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-dialetico-socrates-sua-finalidade-1.htm https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-dialetico-socrates-sua-finalidade-1.htm https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-dialetico-socrates-sua-finalidade-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/dialetica.htm https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-platao https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-platao https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-platao Ética, Politica e Sociedade Sumário 1.0 INTRODUÇÃO 4.0 IRONIA 5.0 PLATÃO REFERÊNCIAS https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/dialetica-de-platao
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