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LIVRO CHACO BRASILEIRO - FINAL 26 2 21

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Prévia do material em texto

CHACO BRASILEIRO
um manifesto fotográfico
da biodiversidade
BRAZILIAN CHACO
a photographic manifest 
of biodiversity
Paulo Robson de Souza
Ângela Lúcia Bagnatori Sartori 
Arnildo Pott
Flávia Maria Leme
Thomaz Ricardo Favreto Sinani
Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
Adriano Afonso Spielmann
CHACO BRASILEIRO
um manifesto fotográfico 
da biodiversidade
BRAZILIAN CHACO
a photographic manifest
of biodiversity
CHACO BRASILEIRO
um manifesto fotográfico 
da biodiversidade
BRAZILIAN CHACO
a photographic manifest
of biodiversity
Paulo Robson de Souza
Ângela Lúcia Bagnatori Sartori 
Arnildo Pott
Flávia Maria Leme
Thomaz Ricardo Favreto Sinani
Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
Adriano Afonso Spielmann
Campo Grande
Mato Grosso do Sul
2021
CONSELHO EDITORIAL | EDITORIAL COMMITTEE
Claudenice Faxina - Doutora em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Mato 
Grosso do Sul (UFMS); especialista em avifauna regional. | Doctor in Ecology and Conservation 
(UFMS); specialist in regional avifauna.
Fábio de Oliveira Roque - Doutor em Ecologia pela UFSCar; secretário executivo do programa 
Biota-MS. Professor na UFMS. | Doctor in Ecology (UFSCar); executive secretary of the program 
Biota-MS, lecturer at UFMS.
Flávio Macedo Alves - Doutor em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Pau-
lo. Professor na UFMS. | Doctor in Biological Sciences (Botany) (USP); lecturer at UFMS.
Gustavo Graciolli - Doutor em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal 
do Paraná. Professor na UFMS. | Doctor in Biological Sciences (Entomology) (UFPR); lecturer at 
UFMS.
Jacques Hubert Charles Delabie - Doutor em Entomologia - Université Paris VI (Pierre et Marie 
Curie). Pesquisador em Tecnologia e Ciência Agrícola do Centro de Pesquisa do Cacau. Pro-
fessor Pleno da Universidade Estadual de Santa Cruz. | PhD in Entomology (Université Paris VI 
Pierre et Marie Curie); Research Officer at Cocoa Research Center; Full Professor at Universidade 
Estadual de Santa Cruz.
Jimi Naoki Nakajima - Doutor em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas. 
Professor na Universidade Federal de Uberlândia. | Doctor in Plant Biology (Unicamp), lecturer 
at Universidade Federal de Uberlândia.
José Milton Longo - Doutor em Ecologia e Conservação pela UFMS; sócio-diretor da FIBRAcon 
Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais. | Doctor in Ecology and Conservation (UFMS); FIBRA-
con Environmental Consultancy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
Chaco brasileiro [recurso eletrônico] = Brazilian Chaco : um manifesto fotográfico da 
biodiversidade = a photographic manifest of biodiversity / Paulo Robson de Souza 
... [et al.] ; [tradução Arnildo Pott]. -- Campo Grande, MS : P. R. Souza, 2021. 
 
Dados de acesso: https://figshare.com/s/bac35dc9d6e9925bca7a 
Texto em português com tradução paralela em inglês. 
Bibliografia: p. 371-373. 
ISBN 978-65-86943-35-1 
doi: 10.6084/m9.figshare.13262726 
 
1. Ecossistemas – Chaco (Brasil). 2. Biodiversidade – Chaco (Brasil). I. Souza, 
Paulo Robson de. 
 
 
CDD (23) 577.0981 
 
Bibliotecária responsável: Wanderlice da Silva Assis – CRB 1/1279 
Concepção da publicação Figshare | 
Conception of the Figshare publication
Ângela Lúcia Bagnatori Sartori e 
Paulo Robson de Souza
Projeto editorial | Editorial project
Lennon Godoi e Paulo Robson de Souza
Diagramação | Diagramming
Renan da Silva Dalago
Revisão | Review
Claudenice Faxina, 
Fábio de Oliveira Roque, 
Flávio Macedo Alves, 
Jacques Hubert Charles Delabie, 
Jimi Naoki Nakajima, 
Gustavo Graciolli, 
Darien Prado e autores | and authors.
Checagem de dados e referências | 
Data and reference check
Flávia Maria Leme
Fotografias | Photos
Adriano Afonso Spielmann (pp. 86 c; 125 a, b; 
145; 168; 196; 200; 202; 203 b; 206; 207; 208 a; 
209; 211; 213; 214; 367 b)
Cariolando da Silva Farias (p. 175 b, c) - in me-
moriam
Fabio de Matos Alves (pp. 154; 155)
Flávia Maria Leme (p. 108)
Maria Ana Farinaccio (pp. 74; 78 d; 79)
Robert Lücking (p. 369 - Adriano)
Rosani do Carmo de Oliveira Arruda (175 a)
Thomaz Ricardo Favreto Sinani (pp. 37 c; 39 a; 
52 a; 66; 68 b; 74; 76 a; 78 d; 115 a; 119 b; 120 b; 
143 c, d; 147; 149 b; 155 b, c; 157 c; 166; 169 c; 
170 b; 172; 178 c; 184 a; 190 a, b; 191 b; 238 c; 
258 a; Seção 6 | Section 6)
Vali Joana Pott (p. 112)
Paulo Robson de Souza (demais fotos) | (all 
other photos)
Tradução | English version
Arnildo Pott
Mapas (cortesia) | Maps (courtesy)
João dos Santos Vila da Silva
Identificação ou confirmação das espécies | 
Identification or confirmation of the species
Liquens | Lichens
Dr. André Aptroot (Lecanora caesiorubella e Te-
phromela)
Plantas | Plants
Apocynaceae: Dra. Maria Ana Farinaccio (Araujia 
stormiana, A. odorata, Aspidosperma triternatum)
Asteraceae: Dr. Jimi Naoki Nakajima (Urolepis 
hecatantha)
Bromeliaceae: Dr. Bruno Paixão-Souza (Tillandsia)
Cactaceae: Dra. Daniela Zappi e Dr. Nigel Taylor 
(Cleistocactus baumannii, Cereus stenogonus, Frai-
lea cataphracta, F. schilinzkyana, Gymnocalycium 
anisitsii, Opuntia elata, O. retrorsa)
Leguminosae: Dr. Matias Morales (Mimosa sensibi-
lis, Mimosa debilis var. debilis, Mimosa xanthocen-
tra, Mimosa velloziana); Dra. Ana Paula Fortuna 
(Zornia reticulata)
Lythraceae: Dra. Taciana Cavalcanti (Cuphea co-
risperma)
Malpighiaceae: Dr. Augusto Francener Nogueira 
Gonzaga
Malvaceae: Dr. Peter Gibbs (Ceiba pubiflora)
Polygonaceae: Dr. Marccus Vinicius Alves (Cocco-
loba)
Solanaceae: Dr. João Renato Stehmann (Solanum 
guaraniticum, Solanum glaucophyllum, Rivina hu-
milis)
Animais | Animals
Abelhas | Bees: Dr. Felipe Varussa de Oliveira Lima 
(Arhysosage flava); Dr. Gustavo Graciolli (Melipona 
orbignyi)
Anfíbios | Amphibians: Dra. Cynthia Peralta de Al-
meida Prado
Aves | Birds: Dra. Claudenice Faxina
Formigas | Ants: Dr. Rogério Silvestre (Atta salten-
sis; Pogonomyrmex uruguayensis); Dr. Jacques 
Delabie (Camponotus spp. Cephalotes sp.)
Peixes | Fish: Dr. Francisco Severo Neto
Répteis | Reptiles: Dr. Franco L. Souza
CRÉDITOS | CREDITS
AGRADECIMENTOS
 Aos 23 especialistas que gentilmente se dispuseram a identificar ou confirmar 
algumas das espécies de plantas, liquens e animais abordados neste livro.
 A todos os técnicos, pesquisadores, bolsistas e estagiários voluntários que nos 
auxiliaram nas pesquisas de campo e laboratório ao longo de 20 anos de trabalhos no 
Chaco Brasileiro, município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul.
 Às agências de fomento Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento 
do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), CNPq (Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes (Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e à nossa instituição, Universidade 
Federal de Mato Grosso do Sul, pelo apoio financeiro e/ou institucional aos mais de 130 
projetos de pesquisa desenvolvidos entre 2001 e 2020 no Chaco Brasileiro.
 Aos proprietários e administradores das fazendas Retiro Conceição, Biguá, 
Agro-Comercial Aubi, Porto Conceição, Anahy, Flores, Santa Vergínia/Água Boa, Santa 
Helena/Retiro Palhaty, São Fernando, Patolá, Perseverança, Campo Florido, São Ma-
noel, Santa Ana, Santo Antônio, Quebracho, Costa Mesa, Água Doce, Londrina II; e ao 
Destacamento Ingazeira/Exército Brasileiro (mun. de Porto Murtinho), por terem gen-
tilmente nos disponibilizado os ambientes para coletas científicas e documentação fo-
tográfica.
ACKNOWLEDGEMENTS
 To the 23 specialists who kindly spent time identifying or confirming some species 
of plants, lichens and animals shown.
 To all drivers, technicians, researchers, students and volunteer trainees who hel-
ped us in laboratory and field research over 20 years in the Brazilian Chaco, township of 
Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul.
 To the research funding agencies Fundect, CNPq, CAPES and our institution Fede-
ral University of Mato Grosso do Sul, for financial support and facilitiesto more than 130 
research projects carried out between 2021 and 2020 in the Brazilian Chaco.
 To the owners and managers of the ranches Retiro Conceição, Biguá, Agro-Comer-
cial Aubi, Porto Conceição, Anahy, Flores, Santa Vergínia/Água Boa, Santa Helena/Retiro 
Palhaty, São Fernando, Patolá, Perseverança, Campo Florido, São Manoel, Santa Ana, 
Santo Antônio, Quebracho, Costa Mesa, Água Doce, Londrina II; and Headquarter Inga-
zeira/Brazilian Army (township of Porto Murtinho), for kindly allowing scientific collection 
and photographic documentation.
A perda de biodiversidade implica a redução e o desaparecimento de espécies e da 
diversidade genética e a degradação de ecossistemas. Coloca em risco as contri-
buições vitais da natureza para a humanidade, as economias, meios de subsis-
tência, segurança alimentar, diversidade cultural e qualidade de vida, e constitui 
uma grande ameaça à paz e segurança globais. A perda de biodiversidade também 
afeta desproporcionalmente os mais vulneráveis, exacerbando a desigualdade.
Documento “Compromisso da UNESCO com a biodiversidade”
(Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)
Biodiversity loss implies the reduction and disappearance of species and genetic di-
versity and the degradation of ecosystems. It jeopardizes nature’s vital contributions 
to humanity, endangering economies, livelihoods, food security, cultural diversity 
and quality of life, and constitutes a major threat to global peace and security. 
Biodiversity loss also disproportionally affects the most vulnerable exacerbating 
inequality.
UNESCO’s commitment to biodiversity
<https://en.unesco.org/themes/biodiversity>
O CONTEXTO DA OBRA
 Este compêndio foi concebido originalmente como suplemento fotográfico ao 
livro Chaco: caracterização, riqueza, diversidade, recursos e interações, organizado 
por Ângela Lúcia Bagnatori Sartori, Paulo Robson de Souza e Rosani do Carmo de Oli-
veira Arruda (Editora UFMS, 2021), versão eletrônica gratuita disponível em <https://
repositorio.ufms.br/handle/123456789/3432> . 
 À medida que os trabalhos de compilação dos dados, seleção das fotografias 
e a redação propriamente dita foram se desenvolvendo, percebemos que tínhamos 
incontáveis observações de campo (algumas inéditas) ao longo de 20 anos de pesquisas 
no Chaco, além de um acervo fotográfico abrangente e diverso quanto às espécies de 
liquens, plantas e animais não abordadas no livro-texto citado (por limitação da edição). 
Seria salutar disponibilizarmos de imediato esse material a estudantes, pesquisadores, 
educadores ambientais, habitantes do Chaco Brasileiro e público em geral. O que seria 
um simples suplemento constitui um material complementar e de apoio ao livro citado. 
Ainda, para a percepção e os argumentos técnicos em defesa do Chaco Brasileiro, 
chamamos a atenção de gestores, professores, formadores de opinião e público em 
geral para a rica e peculiar biodiversidade dessa fração chaquenha tão ameaçada. Neste 
sentido, o compêndio passa a ser também uma obra com características próprias.
 A presente obra, composta por oito seções, se apresenta como um misto de li-
vro fotográfico (são 682 fotografias, a maioria inédita!), livro técnico (primamos pela 
qualidade e fidedignidade da informação científica) e, porque não dizer, livro de divul-
gação científica e manifesto pró valorização da biodiversidade local – vindo daí o título, 
uma espécie de apelo dos não-humanos que habitam o Chaco Brasileiro: “Ei, eu estou 
aqui! Cuide de mim!”.
 Na maioria das legendas com respectivas fotos de organismos, seções 2, 3 e 
4, o leitor encontrará a etimologia dos nomes de espécies, com informações concisas 
de alguma peculiaridade relacionada a distribuição e/ou a morfologia. Com o intuito 
de mostrar a expressiva diversidade de organismos, o compêndio agrega espécies de 
ampla distribuição bem como espécies endêmicas do Chaco. Nomes populares são for-
necidos, quando possível, baseados no conhecimento da equipe ou do povo local, ou 
disponíveis na literatura científica. 
 Temos clareza de que pessoas e biodiversidade formam uma intrincada rede 
de interações, que os usos e costumes locais estão intimamente relacionados ao que 
a natureza nos oferece e que somos parte dela – motivo pelo qual incluímos a seção 
5, Comes & bebes... & Vives. Sabemos que no Gran Chaco vivem diversos povos indí-
genas e não indígenas, enquanto que na porção brasileira (Porto Murtinho, MS) temos 
uma forte cultura rural, manifesta especialmente entre os peões de fazendas, muitos 
deles vindos do vizinho Paraguai. Embora tenhamos focado numa das dimensões da 
diversidade biológica e suas complexas interações, todos esses aspectos relacionados 
à espécie humana são integrantes do Chaco e merecem nossa atenção, ensaios foto-
gráficos e estudos específicos. 
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3432
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3432
Como utilizar este livro
Para atender a essas múltiplas finalidades, este livro está no formato 9:16, adotado pelo Insta-
gram e Facebook, favorecendo a leitura em celular e impressão doméstica (168x297mm) para 
fins não comerciais. Seguem umas dicas para melhor aproveitá-lo:
• É um livro dinâmico, sem começo, meio e fim. Leia a partir de onde você quiser, 
sem se preocupar com a sequência de assuntos.
• As espécies estão apresentadas em ordem alfabética de famílias, ou seja, não fo-
ram consideradas as relações evolutivas dos grupos.
• Outra maneira simples de você ir direto para a página de interesse é clicando na 
linha em que ela aparece no sumário. 
• Repare que as legendas são sintéticas, para incentivar a leitura a qualquer tempo e 
lugar: no ônibus, na recepção do consultório, enquanto se aguarda na fila, etc. Para 
isso, eliminamos os autores das espécies e, quando foi o caso, o ano da descrição 
de bichos, bem como deixamos para citar as referências utilizadas só ao fim do 
livro (clique no link que você terá acesso a elas).
• Você pode compartilhá-lo gratuitamente pelo Whatsapp e outros aplicativos. Pen-
sando nisso, reduzimos a resolução das fotografias sem perda de qualidade, pois 
entendemos que a informação visual também é muito importante.
• Por falar em informação visual… No celular você pode dar zoom nas fotografias, 
“abrindo” a área de interesse da foto com os dedos. Também pode, com o celular 
na horizontal, deslocar as páginas, isto é, em formato “paisagem” para a direita e 
a esquerda.
• Esquecemos de algo? Fizemos novas descobertas no Chaco, novas fotografias? Há 
novidades imperdíveis ao leitor? Pensando nisso, criamos na “nuvem” uma pasta 
para atualizações. Para acessá-la, basta você clicar aqui.
Boa leitura!
Os autores.
https://drive.google.com/drive/folders/1V3J-6MNpQYWf6KvH7UgviCcbmylGzMxl?usp=sharing
THE CONTEXT OF THIS WORK
 This compendium was conceived originally as a photographic supplement of the 
book Chaco: features, richness, diversity, resources and interactions , organized by 
Ângela Lúcia Bagnatori Sartori, Paulo Robson de Souza, and Rosani do Carmo de Oliveira 
Arruda (Editora UFMS, 2021), electronic version available at <https://repositorio.ufms.br/
handle/123456789/3432> .
 As the writing progressed, we perceived that over 20 years we had so many field 
observations (some original), plus such an amazing photo collection to select from a va-
riety of species of lichens, plants and animals not depicted in the mentioned textbook. So, 
we release this material to students, teachers, researchers, environmental educators and 
managers, Brazilian Chaco people, opinion-makers, and the general public. What was 
intended as a simple supplement, becomes a complement to that book. However, it also 
becomes a work with its own characteristics, to strengthen the “team”, the perception 
and the technical arguments in defense of the Brazilian Chaco, to call attention to the rich 
and unique biodiversity of this so threatened treasure.
 This work, composed of eight sections, is a mix of a photographicpanorama (682 
photos, most unpublished), technical guide (we cared for quality and reliability of scien-
tific information) and, why not saying, it’s a scientific dissemination book, a manifest for 
the local biodiversity - where the title comes from, a plea from the non-humans living in 
the Brazilian Chaco: “Hi, I’m here! Take care of me!”
 In most photo captions, you can find the meaning of the organism species’ name, 
with short information on some features. To show the expressive diversity, we show ende-
mic species to the Chaco and a few others. Common names are given when known by the 
team or local people, or available in the literature.
 We know that people and the biodiversity that surrounds them form an intricate 
network of interactions; that local habits and customs are closely related to what nature 
offers us; that we are part of it – which is why we have included section 5, Eats & Drinks... 
& Lives. We know that in Gran Chaco, several indigenous and non-indigenous peoples 
live, while in the Brazilian portion (Porto Murtinho municipality, MS) we have a strong ru-
ral culture, manifested especially among farm workers, many of them from neighboring 
Paraguay. Although we have focused on one of the dimensions of biological diversity and 
its complex interactions, all these aspects related to the people are part of the Chaco and 
deserve our attention, photo essays and specific studies.
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3432
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3432
How to use this book
To meet these multiple purposes, this book is in the 9:16 format, adopted by Instagram and Fa-
cebook, favoring reading on cell phones and home printing (168x297mm) for non-commercial 
purposes. Here are some tips to make the most of it:
• It is a dynamic book, with no beginning, middle and end. Read wherever you want, 
without worrying about the sequence of subjects. 
• The species are presented in alphabetical order of families, that is, we disregarded 
the evolutionary relationships of the groups; to make it easier for you to find what 
interests.
• Another simple way for you to go straight to the page of interest is by clicking on the 
line where it appears in the table of contents. 
• Note that the captions are synthetic, to encourage reading at any time and place: on 
the bus, at the office reception, while waiting in a line, etc. For this, we eliminated the 
authors of the species and, when appropriate, the year of the description of animals, 
plants and lichens, as well as leaving the references used only at the end of the book 
(click with your finger on the link and you will have access to them).
• You can share any content for free through Whatsapp and other apps. With that in 
mind, we reduced the resolution of the photographs without loss of quality, as we 
understand that visual information is also very important.
• Speaking of visual information ... On the phone you can zoom in on the photos, “ope-
ning” the area of interest of the photo with your fingers. You can also, with the phone 
horizontally, move the horizontal pages (that is, in “landscape” format) to the right 
and left. 
• Did we forget something? Did we make new discoveries in The Chaco, new photogra-
phs? Are there any novelties not to be missed by the reader? With that in mind, we 
created a folder for updates in the “cloud”. To access it, just click here.
Have a nice trip!
The authors.
https://drive.google.com/drive/folders/1V3J-6MNpQYWf6KvH7UgviCcbmylGzMxl?usp=sharing
PREFACIO
 
 En el año 1979, siendo ayudante alumno de mi maestro el Dr. Juan P. Lewis, recorrí por 
primera vez bosques y pastizales del Chaco argentino; fue amor a primera vista! Años después, 
me enteraría que el término Chaco lleva en sí mismo una de las mejores definiciones de este bio-
ma: ‘tierra de cacería’, según la lengua de los Incas. Para ellos el Chaco fue sólo fuente de piezas 
de cacería, y excepto una breve incursión hasta Santiago del Estero, el poderoso Imperio Inca no 
logró penetrar en el Gran Chaco de América del Sur.
 Personalmente, llevo más de 40 años de fascinación por esa tierra intrépida, feraz y feroz, 
que fue casi impenetrable para los Conquistadores españoles hasta fines del siglo XIX; solo po-
dían llegar hasta sus límites geográficos y formar allí guarniciones militares (como lo fue Corum-
bá, en 1778). Recién a principios del siglo XX comenzaron a fundarse pueblos y ciudades dentro 
del corazón del Gran Chaco. La falta de agua potable, las persistentes secas y las bravías nacio-
nes de pueblos originarios se encargaron de custodiar celosamente al Gran Chaco.
 En 1989, época en la cual vivía en Escocia, viajé al Brasil por primera vez, y conocí su ve-
getación desde la caatinga de Pernambuco y Ceará hasta el Pantanal de Mato Grosso do Sul. Fue 
junto a Vali y Arnildo Pott que recorrí y reconocí la vegetación de la pequeña y fascinante cuña 
de Chaco brasileño, desde Corumbá hasta Porto Murtinho. El privilegio de hacer nuevos amigos 
en Mato Grosso do Sul fue acompañado por la alegría de reencontrarme con ‘viejos amigos’ de 
mí querido Chaco argentino: quebrachales, algarrobales, palmares de Copernicia. Me sentía en 
casa, a pesar de no haber pisado tierra argentina! Cuanto más al sur íbamos, más reconocía la 
flora y el paisaje, y hasta la fauna me era familiar.
 Este hermoso libro es un rico testimonio fotográfico de la agreste y bella biodiversidad 
de este extraordinario grupo de ecosistemas. Es una tierra de extremos, pues en el Gran Chaco 
se han registrado las temperaturas más altas de todo el continente, aunque con heladas pene-
trantes en invierno, y es donde las sequías prolongadas (acompañadas por el fuego) culminan 
en lluvias torrenciales e inundaciones de semanas… Para todos estos organismos chaqueños, el 
haber evolucionado allí a lo largo de las eras es garantía de fortaleza, de resiliencia, de tolerancia 
a los más acérrimos extremos de los elementos del ambiente.
 En el Chaco todo es distinto, espinoso, tenaz, áspero, y tiene la belleza indómita de lo sal-
vaje y prístino. Tristemente, hoy la mayor amenaza para todo el Gran Chaco y en particular para 
el comparativamente pequeño Chaco brasileño, es nuestra especie humana, industriosa y des-
tructiva a la vez. Ojalá pueda este bello libro ayudar a tomar conciencia, por parte de nuestros 
pueblos, de toda la inmensa diversidad que podría llegar a desaparecer si no somos prudentes 
en nuestro avance!
Darién E. Prado
Prof. Dr. Darién Prado
Cátedra de Botánica,
IICAR-CONICET,
Facultad de Ciencias Agrarias, UNR,
C.C. Nº 14, S2125ZAA Zavalla, ARGENTINA
Email: dprado@unr.edu.ar
PREFÁCIO
 Em 1979, como aluno assistente de meu professor, Dr. Juan P. Lewis, viajei pela primei-
ra vez pelas florestas e campos do Chaco argentino; foi amor à primeira vista! Anos depois, des-
cobriria que o termo Chaco carrega em si uma das melhores definições desse bioma: ‘caça’, na 
linguagem dos incas. Para eles, o Chaco era apenas uma fonte de caça e, exceto por uma breve 
incursão a Santiago del Estero, o poderoso Império Inca não conseguiu penetrar no Grande 
Chaco da América do Sul.
 Pessoalmente, fiquei fascinado por esta terra intrépida, fértil e feroz por mais de 40 
anos, que foi quase impenetrável para os conquistadores espanhóis até o final do século XIX; só 
puderam atingir seus limites geográficos e ali formar guarnições militares (como era Corumbá, 
em 1778). Foi apenas no início do século XX que começaram a surgir vilas e cidades no coração 
do Gran Chaco. A falta de água potável, as secas persistentes e as bravas nações dos povos 
indígenas se encarregaram de zelar pela proteção do Gran Chaco.
 Em 1989, quando morava na Escócia, viajei pela primeira vez ao Brasil, e conheci sua 
vegetação desde a Caatinga de Pernambuco e Ceará até o Pantanal de Mato Grosso do Sul. 
Foi junto com Vali e Arnildo Pott que passei e reconheci a vegetação da pequena e fascinante 
cunha do Chaco brasileiro, de Corumbá a Porto Murtinho. O privilégiode fazer novos amigos 
em Mato Grosso do Sul foi acompanhado pela alegria de encontrar os ‘velhos amigos’ do meu 
amado Chaco argentino: quebrachales, alfarrobeiras, palmeiras de Copernicia. Me senti em 
casa, apesar de não ter posto os pés na Argentina! Quanto mais para o sul íamos, mais reco-
nhecia a flora e a paisagem, e até a fauna me tornava familiar.
 Este belo livro é um rico testemunho fotográfico da biodiversidade robusta e bela deste 
extraordinário grupo de ecossistemas. É uma terra de extremos, já que o Gran Chaco tem as 
temperaturas mais altas de todo o continente, embora com geadas penetrantes no inverno, 
e é onde prolongadas secas (acompanhadas de incêndios) culminam em chuvas torrenciais 
e inundações de semanas ... Pois todos esses organismos do Chaco, tendo evoluído ao longo 
dos tempos, é uma garantia de força, resiliência e tolerância aos extremos mais extremos dos 
elementos do meio ambiente.
 No Chaco tudo é diferente, espinhoso, tenaz, áspero e tem a beleza indomada do sel-
vagem e intocado. Infelizmente, hoje a maior ameaça para todo o Gran Chaco, e em particu-
lar para o relativamente pequeno Chaco brasileiro, é nossa espécie humana, laboriosa e des-
trutiva ao mesmo tempo. Espero que este lindo livro possa ajudar nossos povos a tomarem 
consciência de toda a imensa diversidade que pode desaparecer se não formos prudentes em 
nosso progresso!
Darién E. Prado
Prof. Dr. Darién Prado
Cátedra de Botánica,
IICAR-CONICET,
Facultad de Ciencias Agrarias, UNR,
C.C. Nº 14, S2125ZAA Zavalla, ARGENTINA
Email: dprado@unr.edu.ar
PREFACE
 In 1979, as an assistant student of my adviser, Dr. Juan P. Lewis, I travelled through the 
woods and grasslands of the Argentinian Chaco for the first time; it was love at first sight! Years 
later, I would understand that the term Chaco contains one of the best definitions of this biome: 
‘hunting land’ in the Inca language. For them, the Chaco was only a source of game, and except 
for a brief incursion to Santiago del Estero, the mighty Inca Empire did not succeed to penetrate 
the Gran Chaco of South America.
 Personally, I experience more than 40 years of fascination by this intrepid, fertile and fierce 
land, which was almost impenetrable for the Spanish Conquerors until the end of the 19th-century. 
They could only reach its geographical limits and form three military garrisons (as was Corumbá, 
in 1778). Only at the onset of the 20th-century villages and towns began to be founded within the 
heart of the Gran Chaco. The lack of drinking water, the persistent droughts and the ferocious 
native peoples guarded the Gran Chaco jealously.
 In 1989, when I lived in Scotland, I traveled to Brazil for the first time and got to know its 
vegetation from the caatinga of Pernambuco and Ceará to the Pantanal of Mato Grosso do Sul. 
Together with Vali and Arnildo Pott, I entered and recognized the vegetation of the small and fas-
cinating wedge of the Brazilian Chaco, from Corumbá to Porto Murtinho. The privilege of making 
new friends in Mato Grosso do Sul was joined by the joy of reencountering ‘old friends’ of my dear 
Argentinian Chaco: quebrachales, algarobales, Copernicia palm groves. I felt at home, though I 
had not stepped on Argentinian land! The further south we went, the more I recognized the flora 
and the landscape, and even the fauna looked familiar.
 This beautiful book is a rich photographic testimony of the harsh and marvellous biodi-
versity of this extraordinary group of ecosystems. It is a land of extremes since the highest tem-
peratures of the entire continent were recorded in the Gran Chaco, biting frosts in winter and 
prolonged droughts (followed by wildfire) culminate in torrential rains and weeks-long floods ... 
For all these Chaco organisms, having evolved there over the eras guarantees fortress, resilience, 
and tolerance to the fiercest extremes of the environmental elements.
 In the Chaco, everything is distinct, thorny, tough, rough, and has the indomitable beauty 
of the savage and pristine. Sadly, today the primary threat to the whole Gran Chaco, and in par-
ticular to the comparatively small Brazilian Chaco, is the human kind, industrious and destructive 
at the end. Hopefully, this outstanding book can help bring consciousness to our people about all 
the immense diversity that could disappear if we are not prudent in advancing!
Darién E. Prado
Prof. Dr. Darién Prado
Cátedra de Botánica,
IICAR-CONICET,
Facultad de Ciencias Agrarias, UNR,
C.C. Nº 14, S2125ZAA Zavalla, ARGENTINA
Email: dprado@unr.edu.ar
SUMÁRIO | CONTENTS
O CONTEXTO DA OBRA - 10
Como utilizar este livro - 11
THE CONTEXT OF THIS WORK - 12
How to use this book - 13
PREFACIO - 14
PREFÁCIO - 15
PREFACE - 16
Seção 1 - NOSSO CANTINHO NO GRAN CHACO | Seccion 1 - OUR LITTLE CORNER IN THE GRAN CHACO - 27
Localização do Chaco Brasileiro | Where is the Brazilian Chaco? - 29
Morro Pão de Açúcar | Our little known big Pão de Açúcar Hill - 31
Vista aérea parcial do Chaco Brasileiro | Partial aerial view of the Brazilian Chaco - 32
Vista aérea parcial do Rio Paraguai | Partial outlook onto the Paraguay River - 33
Chaco Arborizado: savana | Woody Chaco: savanna - flourishing dryness - 34
Aspecto do Chaco Arborizado na seca | Thirsty look of the Woody Chaco at drought - 35
Chaco Arborizado com Stetsonia coryne | Woody Chaco: a Stetsonia coryne cactarium - 36
Contrastes na paisagem | Two contrasting seasons - 37
Alagamentos no Chaco | Permeabilities… or not - 38
Discretos acidentes, os microrrelevos | Microrelief microshapers - 39
Vidas minúsculas importam! | Tiny lives matter! - 40
Pelo olhar das aves... | Birds eye view... - 41
Aspecto do Chaco Florestado | How the Forested Chaco looks like - 42
Pétalas de neve tropical | Tropical petal snow - 43
Dentro da mata | Forest intimacies - 44
Adaptações | Aridity fitnesses - 45
Ambientes de transição | Vegetation mosaics - 46
Chaco Gramíneo-lenhoso | Grassy-Woody Chaco - 47
O verdor que a chuva traz | Rainy season flush - 48
Tacurus | Earth mound flood-escapes - 49
Carandazal | Copernicia palm land - 50
Ambiente inundável | Floodable palm land - 51
Dentro do Carandazal | Inside the Copernicia palm land - 52
Bordadura de palmeiras n’água | Palm frame on water - 53
Cegonha majestosa | Majestic stork - 54
Salina | Death watching vultures - 55
Paratudal para todos | Yellow trumpet tree savanna - 56
Microrrelevo de origem biológica | Anthill microrelief - 57
Pecuária extensiva | Extensive cattle ranching - 58
Cachoeira do Apa | Cachoeira do Apa - 59
Rio Perdido | Rio Perdido - 60
Seção 2 - VIDAS MOVIDAS PELA LUZ | Seccion 2 - LIGHT-MOVED LIVES - 63
Jacobina-vermelha (Justicia brasiliana) | Surprising beauty - 65
Quebra-machado, cabo-de-lança (Achatocarpus praecox) | Agate looking fruit! - 66
Perpétua (Gomphrena celosioides) | Bachelor’s button - 67
Lírio-do-campo (Habranthus pantanalensis) | Rain lily apotheosis! - 68
Quebracho-vermelho (Schinopsis balansae) | Willow-leaf red quebracho - 69
Quebracho-vermelho (Schinopsis balansae) | Willow-leaf red quebracho - 70
Braúna, baraúna (Schinopsis brasiliensis) | Barauna - 71
Braúna, baraúna (Schinopsis brasiliensis) | Barauna - 72
Mandevilla angustifolia | Softness in harshness! - 73
Cipó-de-leite (Araujia stormiana) | Green flowers? - 74
Cipó-de-leite (Araujia odorata) | Strangler vine - 75
Rhabdadenia madida | Overlooked charm! - 76
Erva-de-passarinho (Struthanthus uraguensis) | Mistletoe - 77
Quebracho-branco (Aspidosperma quebracho-blanco) | White quebracho - 78
Quebracho-branco (Aspidosperma quebracho-blanco) | White quebracho - 79
Pau-pereiro (Aspidosperma pyrifolium) - 80
Quebrachinho-branco (Aspidosperma triternatum) | Small white quebracho - 81
Peroba (Aspidosperma flaviflorum) - 82
Carandá (Copernicia alba) | Copernicia palm festival! - 83
Sempreviva (Isostigma hoffmannii) | Nickname me “Red pin cushion”! - 84
Pectis cf. odorata | Wild rosemary? - 85
Lavão, labão (Tabebuia nodosa) - 86
Cipó-d’água (Tanaeciumdichotomum) | Hi hummingbirds, I’m here! - 87
Tillandsia duratii | Fancy hairstyle! - 88
Tillandsia didisticha | Hanging gardens - 89
Tillandsia didisticha - 90
Tillandsia didisticha - 91
Tillandsia recurvifolia - 92
Tillandsia recurvifolia | Aerial wildflowers! - 93
Tillandsia recurvifolia - 94
Tillandsia recurvifolia - 95
Caraguatá-chuça (Aechmea distichantha)| Spear-kept beauties! - 96
Caraguatá (Bromelia balansae) | Bromelia: pollinators’ red carpet - 97
Chaguar (Bromelia hieronymi) | Ouch, blood sampling finger pricker! - 98
Chaguar (Bromelia hieronymi) | Surprising hue variation - 99
Gravateirinho (Dyckia leptostachya) | Dyckia: hardy dwarf - 100
Mandacaru (Cereus stenogonus) | Narrow-angled cactus - 101
Tuna-palito-do-pantanal (Stetsonia coryne) | Toothpick cactus - 102
Arumbeva (Opuntia elata) | Orange tuna - 103
Arumbeva (Opuntia elata) | Orange tuna - 104
Arumbeva-de-espinho-rosa (Opuntia retrorsa) | Tuna, prickly-pear - 105
Opuntia sp. - 106
Harrisia balansae | Moonlight serenade - 107
Harrisia balansae | Moonlight serenade - 108
Rabo-de-raposa (Harrisia tortuosa) | Moon cactus - 109
Cacto-rabo-de-gato (Cleistocactus baumannii) | Cat’s tail: “Open” closed flower - 110
Cacto-rabo-de-gato (Cleistocactus baumannii) | Cat’s tail - 111
Gymnocalycium anisitsii - 112
Frailea cataphracta - 113
Frailea schilinzkyana | “Try to find me” - 114
Cacto-macarrão (Rhipsalis baccifera) | Mistletoe cactus - 115
Cacto-lírio-de-páscoa (Echinopsis rhodotricha) | Hedgehog cactus - 116
Cacto-lírio-de-páscoa (Echinopsis rhodotricha) | Easter lily cactus - 117
Cacto-lírio-de-páscoa (Echinopsis rhodotricha) em carandá | Easter lily cactus on Copernicia alba - 118
Murucujá (Capparicordis tweediana) - 119
Cabaceira (Crateva tapia) | Tapia - 120
Mussambê (Cleoserrata paludosa) | Spider flower - 121
Mimo-do-céu (Evolvulus saxifragus) | Ground sky-blue under blue sky - 122
Pinhão-rasteiro (Jatropha ribifolia) | Creeping pnion - 123
Laranjinha (Sebastiania brasiliensis) - 124
Barreiro-preto (Prosopis rubriflora) - 125
Barreiro-preto (Prosopis rubriflora) - 126
Algarobo, coronilho (Prosopis ruscifolia) | Vinalar - 127
Algarobo, coronilho (Prosopis ruscifolia) | Vinalar - 128
Pau-d’alho (Microlobius foetidus) | Garlic tree - 129
Espinilho (Mimosa glutinosa) - 130
Espinilho (Mimosa glutinosa) - 131
Espinheiro, dorme-dorme (Mimosa sensibilis) | Sensitive plant - 132
Santa-fé, barreiro-branco (Mimosa hexandra) - 133
Santa-fé, barreiro-branco (Mimosa hexandra) - 134
Mimosa velloziana | Mini-fireworks - 135
Espinheiro (Mimosa aff. xanthocentra) - 136
Espinheiro (Mimosa aff. xanthocentra) - 137
Mimosa debilis var. debilis - 138
Neptunia pubescens - 139
Verde-olivo (Parkinsonia praecox) | Brea, palo brea - 140
Verde-olivo (Parkinsonia praecox) | Brea, palo brea - 141
Cortiça (Discolobium pulchellum) - 142
Barreiro, tataré, pau-cascudo (Chloroleucon tenuiflorum) | Monkey’s earring - 143
Fedegoso-do-brejo (Senna pendula) | Easter cassia - 144
Cortiça (Aeschynomene magna) | Joint vetch - 145
Cortiça (Aeschynomene magna) | Joint vetch - 146
Barreiro (Machaerium eriocarpum) - 147
Barreiro (Machaerium eriocarpum) - 148
Orelha-de-caxinguelê (Zornia reticulata) | Snake herb - 149
Muellera nudiflora - 150
Muellera nudiflora - 151
Aromita (Vachellia caven) | Roman cassie - 152
Guelra-de-dourado (Senna aculeata) | Candle bush - 153
Pata-de -vaca (Bauhinia hagenbeckii) - 154
Espinho-do-diabo (Bauhinia bauhinioides); saranzinho (Sesbania virgata | Wand riverhemp) - 155
Canafístula (Peltophorum dubium) | Copperpod - 156
Guaiacan (Libidibia paraguariensis) | Guayacan - 157
Amendoim-silvestre (Arachis nitida) | Wild peanut; estilosantes (Stylosanthes hamata) | Caribbean Stylo - 158
Anileira (Indigofera spicata) | Creeping indigo - 159
Larentia linearis | Fragile ephemeral beauty - 160
Carrapicho (Krameria tomentosa) | I’m a kind of bur - 161
Hypenia sp. - 162
Pleurophora saccocarpa - 163
Sete-sangrias (Cuphea corisperma) | Cuphea - 164
Diplopterys lutea - 165
Heteropterys sp. - 166
Heteropterys amplexicaulis - 167
Maria-barriguda, barriguda (Ceiba pubiflora) | Belly tree, bottle tree - 168
Maria-barriguda, barriguda (Ceiba pubiflora | Belly tree, bottle tree - 169
Uva-do-mato (Disciphania ernstii) - 170
Mora, amora-brava (Maclura tinctoria) | Old fustic, dyer’s mulberry - 171
Vermelhinha (Rivina humilis) | Pigeonberry - 172
Jacarepito (Phyllanthus chacoensis) - 173
Jacarepito (Phyllanthus chacoensis) - 174
Erva-limão (Bacopa gratioloides) - 175
Monopera perennis | Anonymous little beauty - 176
Hortelã-do-campo (Stemodia hyptoides) - 177
Canjiquinha (Coccoloba sp.; Coccoloba cordata) | Pigeon plum - 178
Novateiro-preto (Triplaris gardneriana) | Red lipstick flowers? - 179
Novateiro-preto (Triplaris gardneriana) - 180
Canela-de-velha (Salta triflora) | Did’nt I use suncream? - 181
Camalotinho (Heteranthera limosa) | Longleaf mudplantain - 182
Quina-quina (Coutarea hexandra) | Copalchi - 183
Veludo-de-espinho (Randia heteromera) | Indigoberry - 184
Veludo-de-espinho (Randia heteromera) | Indigoberry - 185
Cocita (Zanthoxylum fagara) | Rue family you know by smell - 186
Chorão (Salix chilensis) | Willow tree - 187
Planta-da-ressurreição (Selaginella sellowii) | Club moss - 188
Planta-da-ressurreição (Selaginella convoluta) | Resurrection plant - 189
Castela coccinea | Castela - 190
Espichadeira (Solanum glaucophyllum) Waxy-leaf nightshade, Solanum guaraniticum - 191
Corticinha (Schwenckia angustifolia) - 192
Caruru (Talinum paniculatum) | Waterleaf - 193
Seção 3 - ARABESCOS NABABESCOS… DA NATUREZA! | 
Seccion 3 - MAHARAJAH’S ARABESQUES… OF NATURE - 196
Liquens caloplacoides sobre rocha | Caloplacoid lichens on rocks - 198
Barba-de-pau (Usnea) | Beard lichen - 199
Líquen fruticoso (Ramalina) | Fruticose lichen - 200
Líquen leproso (Chrysothrix) | Leprose lichen - 201
Liquens foliosos com lobos estreitos (Pyxine e Candelaria) | Narrow-lobed foliose lichens - 202
Líquen folioso ondulado com lobos largos (Parmotrema) | Wide-lobed ruffle lichen - 203
Líquen folioso com lobos largos (Heterodermia loriformis) | Wide-lobed foliose lichen - 204
Líquen dimórfico (Cladonia) | Dimorphic lichen - 205
Líquen folioso com pseudocifelas (Punctelia) | Speckled shield lichen - 206
Líquen-prego (Calicium hyperelloidesa) | Pin lichen - 207
Líquens gráficos| Script lichens - 208
Liquens crostosos com apotécio (Tephromela) | Apotheciate lichen crusts - 209
Líquen crostoso com apotécios vermelhos lecideinos (Ramboldia russula) | Crimson dot lichen - 210
Líquen crostoso com apotécios vermelhos lecanorinos (Haematomma) | Bloodspot lichen - 211
Líquen folioso gelatinoso (Leptogium) | Jellyskin lichen - 212
Líquen folioso não gelatinoso (Coccocarpia) | Shell lichen - 213
Seção 4 - CHACO: GRAN ARCA DA BICHARADA | Seccion 4 - CHACO: GRAN ANIMAL LIFE’S ARK - 216
Formigas | Ants Pseudomyrmex denticollis, Pogonomyrmex uruguayensis - 218
Formiga-cortadeira Atta saltensis | Leaf-cutting ant Atta saltensis - 219
Formigas Camponotus crispulus em algarobo; Camponotus leydigi em Opuntia sp. | 
Ants C. crispulus on Prosopis pod; Camponotus leydigi on Opuntia sp. - 220
Formigas Camponotus blandus em Parkinsonia praecox |
Camponotus blandus ants on Parkinsonia praecox - 221
Formigas Camponotus crassus em flores de bromeliaea | Camponotus crassus interacting on 
Bromelia balansae flowers - 222
Abelha Arhysosage flava visitando flor do cacto Opuntia retrorsa | Arhysosage flava bee visiting 
Opuntia retrorsa cactus flower - 224
Peixe-anual Trigonectes balzanii | Annual killifish Trigonectes balzanii - 225
Peixe-anual Austrolebias ephemerus | Annual killifish Austrolebias ephemerus - 226
Peixe-anual Neofundulus paraguayensis | Annual killifish Neofundulus paraguayensis - 227
Perereca-de-bananeira (Boana raniceps) | Chaco Treefrog - 228
Leptodactylus bufonius - 229
Leptodactylus macrosternum - 230
Melanophryniscus klappenbachi - 231
Pseudis platensis| Paradoxal frog - 232
Cantoria para grilo (Lysapsus limellum) | Serenades for crickets - 233
Sapo-de-chifres-chaquenho (Ceratophrys cranwelli) | Cranwell’s Horned Frog - 234
Calango-da-barriga-azul (Teius teyou) | Four-toed Tegu - 235
Cobra-de-capim (Erythrolamprus poecilogyrus caesius) | Yellow bellied snake - 236
Maçarico-de-bico-virado (Limosa haemastica); tuiuiús (Jabiru mycteria) | Hudsonian Godwit; Jabiru - 237
Ema (Rhea americana) | Greater Rhea - 238
Colhereiro (Platalea ajaja) | Roseate Spoonbill - 239
Saracuruçu (Aramides ypecaha) | Giant Wood-Rail - 240
Urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus) | Lesser Yellow-headed Vulture - 241
Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura); urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus); urubu-
-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) | Turkey Vulture; Lesser Yellow-headed Vulture; Black Vulture - 242
Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) | Black Vulture - 243
Gavião-caboclo (Heterospizias meridionalis) | Savanna Hawk - 244
Acauã (Herpetotheres cachinnans) | Laughing Falcon - 245
Gavião-preto (Urubitinga urubitinga) defecando | Great Black Hawk releasing a white feces jet - 246
Gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens) | Crane Hawk - 247
Pica-pau-de-barriga-preta (Campephilus leucopogon) | Cream-backed Woodpecker - 248
Pica-pau-dourado-escuro (Piculus chrysochloros) | Golden-green Woodpecker - 249
Ararauna (Anodorhynchus hyacinthinus) | Hyacinth Macaw - 250
Maracanã-de-colar (Primolius auricollis); Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) | 
Yellow-collared Macaw; Turquoise-fronted Parrot - 251
Tiriba-fogo (Pyrrhura devillei) | Blaze-winged Parakeet - 252
Tiriba-fogo (Pyrrhura devillei) | Blaze-winged Parakeet - 253
Tiriba-fogo | Blaze-winged Parakeet | Pyrrhura devillei | Psittacidae. Periquito chaquenho, no Brasil 
ocorre também no Planalto da Bodoquena e porção sul do Pantanal (MS), em áreas pouco perturbadas. 
Nas fotos, momentos da cópula. | Chaco parakeet, in Brazil it also occurs on the Bodoquena plateau and 
southern Pantanal, in little disturbed areas. Love is in the air! - 253
Arapaçu-beija-flor (Campylorhamphus trochilirostris) | Red-billed Scythebill - 254
Polícia-inglesa-do-sul (Sturnella superciliaris); noivinha-branca (Xolmis velatus); bichoita (Schoenio-
phylax phryganophilus) | White-browed Meadowlark; White-rumped Monjita; Chotoy Spinetail - 255
Suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa) sobre bovino domesticado | Cattle Tyrant on a calf - 256
Quati (Nasua nasua); anta, anta-brasileira (Tapirus terrestris) | Coatimundi; Lowland Tapir - 257
Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) | Collared anteater; tatu-peba (Euphractus sexcinctus) | 
armadillo; lobinho ou graxaim-do-mato (Cerdocyon thous) | Crab eating fox - 258
Porco-monteiro, porco-feral (Sus scrofa) e híbrido porco-monteiro com javali - 259
Seção 5 - COMES & BEBES… & VIVES | Seccion 5 - EATS & DRINKS… & LIVES - 262
Matéria-prima para o vinho do Chaco | Wild food sources - 264
Frutas vermelhas, nativas e comestíveis | Red and dark-purple fruits - 265
Delicatessen regionais | Regional delicacy - 266
Pequenas delícias | Small but tasty fruits - 267
Madeira à mão | Timber at hand - 268
“Bioconstruções”: no Chaco, viva como um habitante do Chaco | Biobuildings: in the Chaco, 
live like a Chaco dweller - 269
Paratudo: para tudo? | Trumpeting trumpet tree - 270
Nutritivos legumes | Nutritious legumes - 271
A espuma que alimenta | Cooling foam relished by sweet-lover insects - 272
Manjar em taça de sobremesa | Treat in a dessert cup - 273
Alimento à vista: Talinum fruticosum e abelha | Breakfast is ready - 274
Cores que atraem: Talinum fruticosum | Eye-catching colors - 275
Cactos: fonte de alimento e abrigo para a reprodução | Ant honeymoon, or “nectarmoon”? - 276
Quem procura, acha | Nectar flows inside and outside flowers - 277
Sobras da ceia | Night feast leftovers - 278
Quem cedo madruga, se alimenta | The early bee catches the nectar - 279
Banquete à vista | Wildflower banquet - 280
Plantas que fizeram história | Tannin for Europe - 281
Pau-santo (Bulnesia sarmientoi) | Argentine lignum vitae, Paraguay lignum vitae - 282
Seção 6 - CHACO EM FLOR | Seccion 6 - BLOOMING CHACO - 285
Cipó-unha-de-gato (Dolichandra unguis-cati) Cat’s claw vine - 287
Onze-horas (Portulaca mucronata); Gaya bordasii - 288
Jenipapo-bravo (Tocoyena formosa); esporão-de-galo (Randia heteromera) Indigoberry - 289
Feijão-de-rola (Macroptilium lathyroides) | Phasey bean - 290
Labão, lavão (Tabebuia nodosa) | Trumpet-tree - 291
Tuna, arumbeva-de-espinho (Opuntia retrorsa) | Prickly pear - 292
Chico-magro (Guazuma ulmifolia) | Pterocaulon purpurascens - 293
Cipó-de-leite (Cynanchum montevidense) | Dog-strangling vine - 294
Abacaxizinho-do-mato (Pseudananas sagenarius) | Red pineapple - 295
Damiana (Turnera weddelliana) | Mexican damiana - 296
Cipó-de-leite (Araujia variegata) | Schultesia guianensis - 297
Turnera grandiflora - 298
Urolepis hecatantha - 299
Seção 7- NAS ALTURAS | Seccion 7 - MOVING TO THE TOP - 302
Vista panorâmica do Pão de Açúcar | Lookout to the Pão de Açúcar hill - 304
Quase tudo azul | So many blues to see, the Xaraés Sea, the mountain blue, the Chaco blue sky - 305
Nos detalhes, há vidas | How come, devilish in paradise? - 306
Isso que é estilo | A fancy aroid - 307
Verde nas frestas, nos sulcos | Green fills all gaps - 308
Cadê a superfície? | Where is the surface? - 309
Caules enfeitados | Bark painting - 310
Nem sempre verdes | Some plants dress red - 311
Toda forma tem um contexto | So many forms and adaptions - 312
Tapetes verdes | Cypress miniature - 313
A pequena formiga nas alturas | Little ant and Dancing Lady - 314
Nem parece planta | So full of roots, nearly rude - 315
Lírios da chuva | Rain lily - 316
Deu água na boca| Bush delicacy - 317
Recompensa escondida | Hidden pollinator’s reward - 318
Que os bons ventos me dispersem | The wind decides where to fly - 319
Espinhos à vista | Beware of getting hurt - 320
Enigmáticas relíquias (Tropidurus cf. guarani, Notomabuya frenata) | Enigmatic relics - 321
Visão panorâmica | Masters of the air - 322
Pôr-do-sol com Pão-de-Açúcar - 323
Seção 8 - DO MACRO AO MICRO (O QUE É, O QUE É?) | 
Seccion 8 - FROM MACRO TO MICRO (WHAT IT IS?) - 325
Capparicordis tweediana - 327
Teia de aranha em fruto de cacto após chuva | Spider web on cactus fruit after the rain - 328
Aspidosperma quebracho-blanco - 329
Ortóptero sobre cacto após a chuva | Grasshopper on cactus after the rain - 330
Mosca em flor de Jatropha ribifolia | Fly on Jatropha ribifolia flower - 331
Coleoptera em Mimosa aff. xanthocentra - 332
Opuntia sp. - 333
Selaginella sellowii e teia de aranha após a chuva | Rain wet spider web on Selaginella - 334
Stetsonia coryne - 335
Prosopis ruscifolia - 336
Phyllanthus chacoensis (flores com estames, masculinas) | male flowers - 337
Salta triflora (flores com estames, masculinas) | male flowers - 338
Tillandsia duratii - 339
Vachellia caven - 340
Aspidosperma quebracho-blanco - 341
Crosta de cianobactérias sobre solo ressequido | Cyanobacteria crust on dry soil - 342
Cleoserrata paludosa - 343
Diplopterys lutea - 344
Cuphea corisperma - 345
Triplaris gardneriana, flores com pistilo, femininas | T. gardneriana, female flowers - 346
Neofundulus paraguayensis (fêmea) | N. paraguayensis (female) - 347
Evolvulus saxifragus - 348
Tabebuia nodosa - 349
Prosopis rubriflora - 350
Parkinsonia praecox - 351
Teius teyou - 352
Taninos de Schinopsis balansae na serapilheira | Tannin of S. balansae in litter - 353
Salta triflora (flor com pistilo, feminina) | S. triflora (female flower) - 354
Zanthoxylum fagara - 355
Zanthoxylum fagara - 356
A biodiversidade revelada | Disclosed biodiversity - 357
SOBRE OS AUTORES | ABOUT THE AUTORS - 367
REFERÊNCIAS | REFERENCES - 371
Pense num lugar! 
Um cantinho de 
Mato Grosso do Sul para se 
contemplar um dos 
significativos representantes 
do Gran Chaco Sudamericano 
que, além desse pedacinhobrasileiro, abrange a Argentina, 
a Bolívia e o Paraguai.
Nesta seção você verá quão
 maravilhosa é esta ecorregião. 
E olha que é só uma amostra! 
É que a porção brasileira passou por 
intensa exploração econômica, hoje 
se restringindo a fragmentos no 
município de Porto Murtinho. 
Primeiro, suas matas foram seletiva 
e intensamente exploradas para a 
produção de tanino (Ciclo do 
Quebracho, meados do século XX). 
Em seguida a vegetação nativa foi 
suprimida para a criação de gado, 
processo que se intensificou na década 
de 1990 e perdura até hoje. Com esta 
obra, esperamos despertar e estimular 
mais conscientização sobre a 
preciosidade do negligenciado 
Chaco brasileiro. 
Think of a place. A special place in 
Mato Grosso do Sul to contemplate 
one of the most remarkable beings 
of the South American Gran Chaco that, 
besides our small Brazilian piece, 
encompasses Argentina, Bolivia 
and Paraguay.
In this section, you will see how 
wonderful this ecoregion is. 
Moreover, this is just a sample! 
The Brazilian part underwent 
intense land development, now 
restricted to fragments. First, trees 
were logged for tannin (Quebracho 
Cycle, mid-century XX). Next, the 
native vegetation was cleared for 
cattle ranching, an ongoing process 
that intensified in the 1990s and 
continues today. We hope 
that we can bring more 
awareness about 
the uniqueness of our 
overlooked Chaco.
 
NOSSO CANTINHO NO GRAN CHACO
SEÇÃO 1
SECCION 1
OUR LITTLE CORNER ON GRAN CHACO
Foto de abertura
Carandás (Copernicia alba, Arecaceae) na borda de lagoa (baía) 
marginal ao Rio Paraguai, região de fronteira Brasil-Paraguai. 
Opening photo
Carandá palm (Copernicia alba, Arecaceae) at the edge of oxbow 
lake of the Paraguay River, Brazil-Paraguay border region.
28
Chaco Brasileiro, áreas naturais e antropizadas mapeadas em 2007 (Fonte: Silva et al. 2020). A área é a mais baixa de Mato Grosso do Sul, chegando a 70 m acima do 
nível do mar no ponto mais ao sul, na foz do Rio Apa no Rio Paraguai. À direita: versão em português. | Brazilian Chaco, natural and anthropic areas mapped in 2007 
(Source: Silva et al. 2020). The area is the lowest in Mato Grosso do Sul, down to 70 m above sea level in the southernmost point, at the mouth of the Apa River on the 
Paraguay river. Right: English version.
29
30
Com 500 m de altitude, o Morro Pão de Açúcar se destaca na paisagem do município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. É geologicamente muito antigo, enquanto 
a planície é recente, sem rochas. | With an altitude of 500 m, the Pão de Açúcar Hill stands out in the landscape of Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. It is very old geologi-
cally, whilst the plain is recent, without rocks.
31
Vista parcial de algumas fitofisionomias de Chaco a partir do topo do Pão de Açúcar, no lado brasileiro. As marcas curvilíneas ao centro são vazantes. 
Partial panorama of some Brazilian Chaco landscapes from the top of the Pão de Açúcar Hill. The curved lines in the middle are seasonal streams. 32
Rio Paraguai visto do alto do Morro Pão de Açúcar, margem esquerda (Brasil). Em primeiro plano, um corixo (antigo rio intermitente). Ao fundo, Chaco em território paraguaio. 
Paraguay River seen from the Pão de Açúcar Hill top, left margin (Brazil). In the front, a seasonal old river; in the back, Chaco in Paraguayan territory. 
33
Chaco Arborizado. Fitofisionomia do tipo savana aberta, com predominância de espécies adaptadas à seca. Observe o aspecto ressequido da vegetação rasteira, na 
seca. As flores amarelas são de verde-olivo (Parkinsonia praecox, Fabaceae). | Woody Chaco. Open savanna with predominant drought-tolerant species. Note the dried-up 
lower vegetation. The yellow flowers are from palo brea (Parkinsonia praecox, Fabaceae).
34
Chaco Arborizado na seca. Observe as árvores espinhosas esparsas e o solo coberto de ervas tais como capins e planta-da-ressurreição (Selaginella). 
Woody Chaco in the dry season. Note the sparse spiny trees and the soil covered with herbs such as grasses and spike mosses (Selaginella). 35
Chaco arborizado com predomínio do cacto Stetsonia coryne no estrato arbóreo. À direita, um canal natural escavado pelo Rio Amonguijá no período de transbordamento. 
Woody Chaco with predominance of Stetsonia coryne (cactaceae) in the tree layer. On the right, a natural channel built by the Amonguijá River flood.
36
Chaco Arborizado. De cima para baixo: paisagem após a chuva e na seca; moitas do caraguatá 
Bromelia balansae (Bromeliaceae). | Woody Chaco. From top down: landscape after rain and at 
drought; clumps of “caraguatá” Bromelia balansae (bromeliaceae). 
37
Aspecto do solo e vegetação do Chaco Arborizado. Muitos solos são pouco permeáveis, 
podendo reter a água da chuva por até três meses, embora estando seco mais embaixo. 
| Aspect of the soil and vegetation of the Woody Chaco. Many soils are little permeable and 
can keep surface rain water for up to three months, even staying dry underneath.
38
Chaco Arborizado. De cima para baixo: poça d’água em depressão causada pelo 
desabamento de formigueiro de Atta saltensis abandonado; outro tipo de microrrelevo 
comum. | Woody Chaco. From top down: puddle in depression caused by a collapsed 
abandoned Atta saltensis nest; another type of common microrelief.
39
Solo nu com uma fina crosta de aspecto amarronzado e craquelado na seca e verde-azulado nas 
chuvas. É formada de cianobactérias (as antigas algas azuis), microrganismos fixadores de 
nitrogênio do ar. O branco é uma semente de Aspidosperma, Apocynaceae. | Bare soil with a thin 
brownish and crepey crust at drought (white spot: Aspidosperma seed, apocynaceae), and 
green-blueish in the wet. That are cyanobacteria, air nitrogen-fixation (the old blue green-algae).
40
Vista parcial do Chaco Florestado (esquerda) e corixo (antigo leito de rio, à direita) a partir do topo do morro Pão de Açúcar. | Partial view of the Woody Chaco (left) and seasonal 
old river (right) from the top of the Pão de Açúcar Hill. 41
Borda da fitofisionomia do tipo Chaco Florestado. É pouco alagável. Aqui se destacam a palmeira bocaiúva (Acrocomia totai, Arecaceae) e 
árvores caducifólias de grande porte. | Edge of the Forested Chaco vegetation type. It is little flood-prone. Here stand out the “bocaiúva” palm 
(Acrocomia totai, arecaceae) and big deciduous trees.
42
Chaco Florestado durante a florada do louro-preto (Cordia glabrata - Boraginaceae), árvores de flores brancas. O cálice da flor permanece 
no fruto, tornando-se uma espécie de peteca levada pelo vento. | Forested Chaco during flowering of “louro-preto” (Cordia 
glabrata - boraginaceae), white-flower trees. The flower receptacle remains on the fruit, becoming a shuttlecock-like wind-blown seed.
17
43
Interior de Chaco Florestado. De cima para baixo: Harrisia balansae (Cactaceae) com botões 
florais e solo com serapilheira; Anthurium cf. plowmanii (Araceae), uma xerófita sem 
espinhos (cf. significa: espécie a conferir). | Inside the Forested Chaco. From top down: 
Harrisia balansae (cactaceae) with flower buds and soil with litter; Anthurium cf. plowmanii 
(araceae), at last a spineless xerophyte.
44
Exemplos de adaptações à seca (de cima para baixo): caules que armazenam água (Ceiba 
pubiflora, Malvaceae); folhas espinhosas e espessa cutícula (Bromeliaceae) e miúdas (microfilia) 
(Fabaceae). | Examples of adaptations to drought (top down): thick stems that store water (Ceiba 
pubiflora), spiny leaves and thick cuticle (Bromeliaceae); small leaves (microphylly) (Fabaceae). 
45
Ambientes de transição. De cima para baixo: Chaco Arborizado para Florestado; Triplaris 
gardneriana (flores vermelhas, femininas, Polygonaceae) na borda inundável do Chaco 
Florestado. | Transition environments. Top to bottom: Woody Chaco to Forested Chaco; 
Triplaris gardneriana (red flowers, female, Polygonaceae), flooded edge of Forested Chaco.
46
Savana Estépica Gramíneo-lenhosa em período de seca, com capim-querosene(denominação local para Paspalum virgatum, Poaceae) e morro Pão de Açúcar ao fundo.
Grassy-Woody Stepic Savanna in the dry season, with kerosene-grass (local name for Paspalum virgatum, Poaceae) and Pão de Açúcar Hill in the back. 47
Savana Estépica Gramíneo-lenhosa em período de chuva, com gramíneas em primeiro 
plano e a aromita Vachellia caven (Fabaceae) florida ao centro. | Grassy-Woody Stepic 
Savanna in the rainy season, with grasses and the front and flowering mimosa bush 
Vachellia caven (Fabaceae) in the middle.
48
De cima para baixo: tacurus na cheia e na seca. Tacuru é o termo local para áreas de 
murundus (montículos), pequenas elevações (≤ 50 cm) de origem biológica, menos 
inundáveis. |Top to bottom: earth mounds (local term “tacuru”) in dry and rainy seasons. 
“Tacuru” are areas of less flood-prone small earth mounds (≤ 50 cm) of biological origin.
49
Carandazal ou, como dizem localmente, carandeiro, onde predomina o carandá (Copernicia alba, Arecaceae) no estrato arbóreo, palmeira adaptada a 
ambientes alagáveis e indicadora de solos salinos. | “Carandazal” or locally “carandeiro” where “carandá” (Copernicia alba, arecaceae) predominates, a palm 
adapted to floodable and salty habitats.
50
O carandazal suporta meses de inundação. Em primeiro plano, um pequeno curso d’água temporário. 
The “carandazal” palm land withstands months of flooding. In the front, a small seasonal stream. 51
Interior do carandazal com vários estágios de desenvolvimento do carandá 
(Copernicia alba, Arecaceae). Inside the “carandazal” palm land of Copernicia 
alba (arecaceae) at various development stages. 
52
Lagoa (baía) marginal ao Rio Paraguai, com carandá jovem (Copernicia alba, Arecaceae) em primeiro plano e carandazal ao fundo. | Oxbow lake of the Paraguay River, 
with a young “carandá” palm (Copernicia alba, arecaceae) in the front and “carandazal” palm land in the back.
53
Lagoa (baía) marginal ao Rio Paraguai, com aves paludícolas como a maior cegonha do mundo, o tuiuiú (Jabiru mycteria) em primeiro plano e carandazal ao fundo. 
Oxbow lake of the Paraguay River, with wading birds such as the world’s largest stork, the jabiru (Jabiru mycteria) in the front and “carandazal” palm land in the back. 54
Carandazal morto supostamente pela salinização causada por drenagem. As áreas são chamadas de salinas, devido ao sal exposto. No topo dos estipes, 
urubus-de-cabeça-preta (Coragyps atratus). | Dead “carandazal” palm land supposedly by salinization from drainage. The areas are called “salinas’’ for the 
exposed salt. Black-headed-vultures (Coragyps atratus) on the stumps
55
Paratudal, uma fitofisionomia inundável e sujeita a fogo em que predomina o paratudo (Tabebuia aurea, Bignoniaceae), árvore de flores amarelas. 
“Paratudal”, yellow trumpet tree savanna, a floodable and fire-prone landscape dominated by “paratudo”, Tabebuia aurea (yellow-flower tree, bignoniaceae).
56
Aspecto do microrrelevo, neste caso construído por um formigueiro de Atta saltensis no entorno de um guaiacan (Libidibia paraguariensis, Fabaceae). Note que o 
entorno é extremamente plano. | Aspect of an anthill microrelief built by Atta saltensis around a guayacan tree (Libidibia paraguariensis, Fabaceae). Note the extremely 
flat surrounding.
57
Gado zebuíno criado extensivamente em pastagens cultivadas após desmate licenciado. Na foto maior, note um carandazal ao fundo. | Zebu 
cattle ranched extensively on cultivated pastures after licenced clearing. In the largest photo, note the “carandazal” palm land in the back. 
58
Corredeiras localmente denominadas Cachoeira do Apa, rio que é parte da fronteira entre Brasil e Paraguai. Note a exuberante mata ciliar (o pescador serve de escala).
Rapids locally called Cachoeira do Apa fall, river of the Brazil-Paraguay border. Note the exuberant gallery forest (the fisherman plays scale). 59
Rio Perdido desaguando no Rio Apa (ao fundo) na localidade Cachoeira do Apa, em Porto Murtinho. A mata ao fundo está localizada em território paraguaio. 
Rio Perdido flowing into the Apa River (means lost river) (in the back) in the locality of Cachoeira do Apa, in Porto Murtinho. The forest in the background is located in Paraguay.
60
As plantas do Chaco são tão 
especiais e únicas no Brasil que quando 
a equipe de vegetação do Projeto 
Radambrasil, em 1981, não reconheceu 
as espécies, foi pedida a ajuda do famoso 
botânico João Murça Pires, o Murça, que logo 
viu que aquelas árvores esquisitas pertencem ao 
Chaco. Ele devia ter lido o livro Florestas da 
América do Sul, do Hueck. Ele coletou diversas 
plantas e fez a primeira lista florística (Furtado et al. 
1982). Isso foi mapeado mas não incorporado ao 
mapa oficial de vegetação do Brasil. Em 1989, o 
botânico argentino Darien Prado e Arnildo Pott fizeram 
um levantamento rápido da vegetação do Chaco 
Brasileiro, publicado como capítulo de livro em 1992.
Desde então, nós passamos muitos anos a coletar 
material botânico e hoje o Herbário CGMS da UFMS tem 
o melhor acervo da flora do Chaco Brasileiro. No 
início, viajar ao longínquo Porto Murtinho era praticamente 
uma expedição, por uma estrada de chão empoeirada no 
trecho desabitado de 130 km após Jardim. Muitos 
estudantes, professores e técnicos realizaram duro 
trabalho de campo sob extremos de calor e frio, atoleiros, 
carro quebrado, mosquitos, formigas, marimbondos, 
abelhas, carrapatos e espinhos - espinhos demais -, 
para desvendar aquela maravilhosa flora 
e escrever suas teses, dissertações e artigos sobre o nosso 
admirável Chaco. E há mais por vir!
The Chaco plants are so outstanding and unique in Brazil that 
when the vegetation team of the Radambrasil project in 1981 
did not recognize the species, they asked for help from the 
famous botanist João Murça Pires, known as Murça, who saw 
that those odd-looking trees belong to the Chaco. He must have 
read the book South American Forests, by Hueck. He collected 
some plants and made the first floristic list (Furtado et al. 1982).
That was mapped but not incorporated into the Brazilian
 off icial vegetation map. In 1989, the Argentinian botanist 
Darien Prado and one of us (A. Pott) briefly surveyed 
the vegetation, published as a book chapter in 1992. 
Since then, we spent many years collecting botanical 
specimens and nowadays the 
Herbarium CGMS has the best collection of the Brazilian 
Chaco flora. Travelling to remote Porto Murtinho was at 
first quite a journey, on a dusty unpaved road on the 
130 km of human emptiness from Jardim onwards. 
Many students, lecturers and technicians underwent 
hard field work under extremes of heat and cold, 
mud bogging, car breakdown, mosquitos, 
ants, wasps, bees, thicks and spines 
-far too many spines -, to unravel that 
wonderful flora and write their
theses and papers on our amazing Chaco. 
And there is more to come!
VIDAS MOVIDAS PELA LUZ
SEÇÃO 2
SECCION 2
LIGHT-MOVED LIVES
Foto de abertura
Folhagem da leguminosa verde-olivo (Parkinsonia praecox, Fabaceae). 
O nome popular é porque os caules são oliváceos, fotossintetizantes. 
Esta árvore dá uma boa noção das plantas do Chaco: folhas pequenas, 
espinhos e resiliência. 
Opening photo
Foliage of the legume “Verde-olivo” (Parkinsonia praecox, Fabaceae), 
meaning olive-green, for the green photosynthetizing stem and bran-
ches. This tree gives a good sense about the Chaco plants: small leaves, 
spines, and resilience.
64
Jacobina-vermelha | Justicia brasiliana | Acanthaceae. Erva encontrada no interior do Chaco 
Florestado. A flor avermelhada atrai beija-flores, que batem a cabeça nos estames
(amarelos) e estigma. | Herb found inside Forested Chaco, the red flower attracts 
hummingbirds, that bump the head on the stamens (yellow) and stigma.
65
Quebra-machado, cabo-de-lança. | Achatocarpus praecox | Achatocarpaceae. Achatocarpus é fruto de ágata (translúcido); praecox é precoce. Arvoreta típica do 
Chaco e Matas Secas. Flores visitadas por abelhas. Frutos comidospor aves. | Achatocarpus means agate fruit (translucent); praecox is early. Chaco and dry forest 
treelet. Bee-pollinated. Fruits eaten by birds.
66
Perpétua | Bachelor’s button | Gomphrena celosioides | Amaranthaceae. Erva perene
pequena, com flores palhosas de longa duração, visitadas por abelhas. Sementes espalhadas 
por formigas. Esta cor de flor é uma variante local.| Small perennial herb, with long-lasting 
straw-like flowers, visited by bees. Seeds spread by ants. This color flower is a local variant.
67
Lírio-do-campo | Rain lily | Habranthus pantanalensis | Amaryllidaceae. Habranthus significa 
flor graciosa. Pequena erva bulbosa endêmica do sul do Pantanal, a floração explode
 após o fogo ou a primeira chuva. | Habranthus means graceful flower. Small bulbous herb 
endemic to the southern Pantanal, noticed when the flowers burst aft er a fire or first rain.
68
Quebracho-vermelho | Willow-leaf red quebracho | Schinopsis balansae | Anacardiaceae. 
Schinopsis é que se parece com Schinus; balansae homenageia o botânico Balansa. Casca 
estilo ladrilhado. Madeira dura.| Schinopsis looks like Schinus; balansae honors the 
botanist Balansa. Tile-like bark. Hardwood. 
69
Quebracho-vermelho | Willow-leaf red quebracho | Schinopsis balansae | Anacardiaceae. 
Árvore espinhosa típica do Chaco, a mais rica em tanino. Flores visitadas por abelhas. 
Fruto alado, dispersado pelo vento. | Typical Chaco spiny tree, the richest tannin source. 
Flowers visited by bees. Winged fruit, wind-spread. tree, described in 2020 as a new species, 
its specific name means yellow flower, its picture is here published for the first time.
70
Braúna, baraúna | Barauna | Schinopsis brasiliensis | Anacardiaceae.
Árvore de floresta seca, ameaçada de extinção por ter madeira dura e valiosa. | 
Dry forest tree, endangered for its valuable hardwood. 
71
Braúna, baraúna | Barauna | Schinopsis brasiliensis | Anacardiaceae.
As minúsculas flores (no detalhe) são visitadas por abelhas. | Flowers visited by bees. 72
Mandevilla angustifolia | Apocynaceae. Mandevilla homenageia o diplomata e jardineiro britânico Mandeville; angustifolia é folha estreita. Você está pronta para estrear 
num jardim? | Mandevilla is in honor of the British diplomatic and gardener Mandeville; angustifolia is narrow-leaved. Are’nt you ready for a garden show? 73
Cipó-de-leite | Araujia stormiana | Apocynaceae. Tem látex branco, folhas pequenas e levemente suculentas: estratégias para amenizar a seca e 
economizar água. | Latex and small fleshy leaves are drought-avoiding strategies. 74
Cipó-de-leite | Strangler vine | Araujia odorata | Apocynaceae. Tipo de trepadeira 
leitosa de floração duradoura, tem sementes com uma espécie de pára-quedas 
sedoso para dispersão pelo vento. Frutos consumidos na Argentina.| This type of 
milky vine has seeds with a kind of silky parachute for wind-blown spread. 
75
Rosa-do-estuário | Rhabdadenia madida | Apocynaceae. Rhabdadenia significa 
glândula alongada; madida é do brejo. Trepadeira de floração perene e duradoura 
que merece estar em jardins. | Rhabdadenia means long gland; madida is from the 
marsh. Perennial long-lasting flowering vine that deserves to be in gardens.
76
Erva-de-passarinho | Mistletoe | Struthanthus uraguensis | Loranthaceae. Struthanthus 
é flor de passarinho; uraguensis é do Uruguai. Hemiparasita, suga outra planta mas faz 
fotossíntese. Frutos comidos e espalhados por aves. | Hemiparasite: it sucks another 
plant but makes photosynthesis. Fruits eaten by birds. Struthanthus means bird flower; 
uraguensis from Uruguay.
77
Quebracho-branco | White quebracho | Aspidosperma quebracho-blanco | Apocynaceae. 
Sempre verde, folha rija com ponta afiada. Das árvores típicas do Chaco é uma das mais 
altas. | Evergreen, sharp-pointed stiff leaf. One of the tallest typical Chaco tree. 
78
Quebracho-branco | White quebracho | Aspidosperma quebracho-blanco | Apocynaceae. 
Quebracho vem do Espanhol quebra-machado, pela madeira dura. Aspidosperma significa 
semente em forma de escudo. É dispersa pelo vento. | Quebracho comes from Spanish 
axe-breaking, for the hardwood. Aspidosperma means shield-shaped wind-borne seed.
79
Pau-pereiro | Aspidosperma pyrifolium | Apocynaceae. Aspidosperma significa semente em forma 
de escudo; pyrifolium significa folha de pereira. Dispersa pelo vento. Árvore típica de Mata Seca. 
| Aspidosperma means shield-shaped seed; pyrifolium means pear tree leaf. Seeds are wind-born. 
Typical dry-forest tree.
80
Quebrachinho-branco | Small white quebracho | Aspidosperma triternatum | Apocynaceae. 
Árvore típica de Chaco, com folhas pontiagudas perenes. Triternatum é folhas em trio. 
Sementes com “asa”, dispersas pelo vento. | Typical dry forest tree, but evergreen, with a 
sharp tipped leaf. Triternatum means three leaves. Wind-borne membrane-seeds.
81
Peroba | Aspidosperma flaviflorum | Apocynaceae. Árvore mediana, endêmica do Chaco e floresta seca, só foi descrita em 2020. Flaviflorum significa flor 
amarela – esta é a primeira publicação de uma fotografia desta espécie. | Endemic to the Chaco and dry forest. Medium-sized tree, described in 2020 as a new 
species, its specific name means yellow flower, its picture is here published for the first time.
82
Carandá | Copernicia palm | Copernicia alba | Arecaceae. Típica palmeira do Chaco, resiste 
a enchentes, secas e incêndios. Fruto é alimento de aves e peixes. Inflorescências usadas 
no Natal no Paraguai. | Typical wet Chaco palm, withstands floods, droughts and wildfires. 
Fruit is food for birds and fish. Flower stalks are Christmas decoration in Paraguay.
83
Sempreviva | Isostigma hoff mannii | Asteraceae. Isostigma significa estigmas iguais; 
a espécie homenageia o botânico alemão Hoff mann. Erva perene. | Isostigma means 
even stigmas; the species is in honor of the German botanist Hoff mann. Perennial herb. 
84
Pectis cf. odorata | Asteraceae. Pectis é pente (margem dentada da folha); odorata é odorosa (cf. significa que precisa conferir se é a espécie 
citada). Erva de cheiro forte, com óleos voláteis (vaporizam no calor, resfriando as folhas e repelindo os insetos herbívoros). | Pectis means 
comb (toothed leaf); odorata is scented. Strong-smelling herb, a sign of volatile oils, to tolerate heat since they cool the leaves.
85
Lavão, labão | Tabebuia nodosa | Bignoniaceae. É um ipê com folhas de 
apenas um folíolo, casca espessa, quebradiça. | It is a trumpet tree with a 
single leaflet, thick brittle bark.
86
Cipó-d’água | Tanaecium dichotomum | Bignoniaceae. Tanaecium significa esticado (tubo da 
flor). Trepadeira da família dos ipês, flor polinizada por mamangavas e beija-flores. Sementes 
dispersas pelo vento. | Tanaecium means stretched (flower tube). Liana of the trumpet tree 
family, flowers pollinated by bumblebees and hummingbirds. Wind-blown seeds.
87
Tillandsia duratii | Bromeliaceae. Homenagem a dois botânicos, o sueco Tillands e o 
italiano Durat. Epífita curiosa, com folhas que se enrolam nos ramos espinhosos das 
árvores. Pode crescer de cabeça para baixo. | Named In honor of two botanists: Tillands and 
Durat. Outstanding epiphyte, with leaves curled on spiny tree branches. It can grow upside down.
88
Tillandsia didisticha | Bromeliaceae. Tillandsia homenageia o botânico Tillands; 
didisticha significa duas fileiras duplas de espigas. | Tillandsia is in honor of the 
botanist Tillands; didisticha means two double rows of spikes.
89
Tillandsia didisticha | Bromeliaceae. Epífitas deste gênero são adaptadas à secura/
umidade do Chaco porque captam umidade do ar. | Epiphytes of this genus are 
adapted to the Chaco dryness/wetness because they uptake water from the air.
90
Tillandsia didisticha | Bromeliaceae. Exemplares desta espécie foram cultivados no Jardim Botânico de Kew, 
Inglaterra, e floresceram. | It flowered in Royal Botanical Gardens, Kew, England.
91
Tillandsia recurvifolia | Bromeliaceae. Recurvifoliaé folha curvada. | Recurvifolia means curved leaf. 92
Tillandsia recurvifolia | Bromeliaceae. Recurvifolia significa folhas curvadas, como 
as demais Tillandsia, apresenta folhas cobertas por pêlos complexos que
absorvem água e nutrientes do ar. | Recurvifolia means curled leaves. Tillandsia 
leaves are covered with complex hairs that absorb water and nutrients from the air. 
93
Tillandsia recurvifolia | Bromeliaceae. As flores são polinizadas por beija-flores e 
borboletas; as sementes são espalhadas pelo vento. Ocorre no Centro Oeste do 
Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina. | The flowers are pollinated by hummingbirds 
and butterflies, and the seeds are wind-born. It occurs in Central West Brazil, 
Paraguay, Bolivia and Argentina.
94
Tillandsia recurvifolia | Bromeliaceae. As folhas têm superfície esbranquiçada devido 
à presença de numerosas escamas, absorvem água e nutrientes do ar. | The leaf
surface is gray due to tiny scales that absorb water and nutrients from the air.
95
Caraguatá-chuça | Bromelia | Aechmea distichantha | Bromeliaceae. Aechmea significa 
ponta afiada, como o nome comum; distichantha significa duas fileiras de flores. 
Terrestre ou epífita. | Aechmea means sharp point, as well as the regional name; 
distichantha means two rows of flowers. Terrestrial or epiphytic.
96
Caraguatá | Bromelia | Bromelia balansae | Bromeliaceae. Homenageia os botânicos Bromel 
e Balansa. Longos rizomas. Conjuntos densos, que dificultam o acesso. As folhas vermelhas 
atraem insetos e beija-flores. Fruto comestível. | Named aft er botanists Bromel and Balansa. 
Long rhizomes. Dense clumps. Red leaves attract bees and hummingbirds. Edible fruit.
97
Chaguar | Bromelia hieronymi | Bromeliaceae. Homenageia os botânicos Bromel e Hieronymus. 
Típica do Chaco. Rizomas desenvolvidos e espinhos afiados. Folhas usadas no artesanato 
(“chaguar” é quíchua). | Honors the botanists Bromel and Hieronymus. Chaco species. Strong 
rhizomes. Sharp spines. Leaves used in handicraft s (“chaguar” is a Quechua word).
98
Chaguar | Bromelia hieronymi | Bromeliaceae. A cor da flor é variada. Tem grande capacidade 
de reprodução clonal, e é capaz de formar frutos partenocárpicos, ou seja, sem polinização. 
Grande potencial ornamental. | Flower color is varied. It has high clonal propagation, and can 
form parthenocarpic (non-fertilized) fruits. High ornamental potential.
99
Gravateirinho | Dyckia | Dyckia leptostachya | Bromeliaceae. Dyckia homenageia o botânico Salm-Dyck; leptostachya significa espiga delgada. Roseta curta e 
coroa espessa. De ambientes áridos. Flores atraem beija-flores. As formigas pertencem ao gênero Brachymyrmex (Formicinae). | Dyckia honors the botanist 
Salm-Dyck; leptostachya means gracious spike. Short rosette, thick crown; lives in semiarid environments. Flowers attract hummingbirds. The ants belong to the 
genus Brachymyrmex (Formicinae).
100
Mandacaru | Narrow-angled Cereus | Cereus stenogonus | Cactaceae. Cereus é círio ou 
tocha, e stenogonus é ângulo estreito. Cacto colunar, 6-8 m de altura. Flores 
noturnas, abertas até de manhã. | Cereus means candle or torch, and stenogonus 
means narrow angle. Column cactus, 6-8 m tall. Flowers open at night, until morning.
101
Tuna | Toothpick cactus | Stetsonia coryne | Cactaceae. Stetsonia homenageia o amador 
Stetson; coryne é cassetete. Até 10m de altura, espinhos de 10 cm. Endêmico do Chaco. 
Primeira citação para o Brasil. | Stetsonia honors amateur Stetson; coryne is bludgeon. 
Up to 10m tall, 10 cm spines. Chaco endemic. First cited to Brazil.
102
Arumbeva | Orange tuna | Opuntia elata | Cactaceae. Flores diurnas, visitadas por abelhas 
nativas como Trigona. O fruto é comestível e comido por aves que espalham as sementes. 
| Day-flowers, visited by native bees such as Trigona. The fruit is edible and eaten by birds 
that spread the seeds.
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Arumbeva | Orange tuna | Opuntia elata | Cactaceae. Opuntia é o nome de uma antiga 
cidade grega; elata é alta. Curiosamente, tolera cheia periódica. As flores se abrem de 
dia e têm diferentes cores e formas | Opuntia is an old Greek city; elata is tall. Strikingly, it 
tolerates seasonal flood. Day flowers with various shapes and colors.
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Arumbeva-de-espinho-rosa | Tuna, prickly-pear | Opuntia retrorsa | Cactaceae. Retrorsa é 
invertido (espinho). Em manchas salinas ou perturbadas. Flores diurnas, aroma adocicado. 
Numerosas anteras e pólen alimentam abelhas. | Retrorsa is backwards (spines). On saline or 
disturbed spots. Day flowers, sweet scent. Anthers and pollen seem to feed bees.
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Opuntia sp. | Cactaceae. Rastejante. Espinhos com “farpas” ao revés que grudam nas 
botas, roupas e animais, para dispersão: cladódios (gomos) enraizam (sp. é espécie que 
não se conseguiu identificar ou ela ainda não foi descrita). | Creeping. Hooked spines, that 
stick on boots, clothes, skin, animals, to spread, as any cladode roots down.
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Rabo-de-raposa | Applecactus, moonlight cactus | Harrisia balansae | Cactaceae. 
Flor noturna, com quase 300 estames. A forma da flor e os recursos oferecidos indicam polinização por mariposas. 
Night flower, nearly 300 stamens. The flower shape and off ered resources indicate moth pollination.
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Rabo-de-raposa | Applecactus, moonlight cactus | Harrisia balansae | Cactaceae. 
Homenagem aos botânicos Harris e Balansa. Fruto comestível. 
Name honors botanists Harris and Balansa. Edible fruit. 
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Rabo-de-raposa | Moon cactus | Harrisia tortuosa | Cactaceae. Tortuosa significa 
tortuoso (caule). Flor noturna, com forte odor, possivelmente polinizada por 
morcegos. Fruto comestível. | Tortuosa means tortuous (stem). Night flower, with 
strong smell, probably bat-pollinated. Edible fruit.
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Cacto-rabo-de-gato | Cat’s tail | Cleistocactus baumannii | Cactaceae. Cleisto é 
fechado (flor); homenageia o colecionador Baumann. Flor diurna, visitada por 
beija-flores. | Cleisto means closed (flower); named aft er the collector Baumann. 
Diurnal flower, visited by hummingbirds; fruit eaten by birds.
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Cacto-rabo-de-gato | Cat’s tail | Cleistocactus baumannii | Cactaceae. 
Forma emaranhados rasteiros. | It forms creeping entanglements. 111
Gymnocalycium anisitsii | Cactaceae. Gymnocalycium significa cálice nu; anisitsii 
homenageia o farmacêutico húngaro Anisitis. Cresce em Chaco Florestado e 
Arborizado. | Gymnocalycium means nude calyx; anisitsii honors the Hungarian 
pharmacist Anisits. Grows inside Forested and Woody Chaco.
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Frailea cataphracta | Cactaceae. Frailea homenageia o curador da coleção de cactos Fraile. Cacto diminuto (veja a formiga Pseudomyrmex denticollis ao lado!). Tem raízes 
tuberosas com reservas e que puxam a planta para dentro do chão na seca. Cleistógamo (frutifica sem polinização). | Minuscule cactus (see an ant Pseudomyrmex 
denticollis!). It has tuberous roots, that store sustenance and withdraw the plant into the ground in the dry season. Cleistogamous (fruits without pollination).
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Frailea schilinzkyana | Cactaceae. Frailea homenageia o curador da coleção de cactos Fraile; a espécie é homenagem ao botânico Schilinzky. Na seca o 
menor cacto que temos se contrai, semi-enterrado. Flor diurna, mas também frutifica sem polinização. | Frailea is named aft er Fraile, cactus collection 
curator; the species honors Schilinzky. The tiniest cactus at drought retracts, half buried. Day-blooming, but also fruits without pollination.
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Cacto-macarrão | Mistletoe cactus | Rhipsalis baccifera | Cactaceae. Rhipsalis significa cestaria; baccifera significa portadora de bagas. Epífita, caules 
pêndulos. Frutos comidos por aves. Frequente próximo a rios. | Rhipsalis means wickerwork; baccifera means that bears berries. Epiphyte, hanging 
stems. Fruits attract birds. Frequent near rivers.
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Cacto-lírio-de-páscoa | Hedgehog cactus, sea-urchin cactus, Easter lily cactus | Echinopsis 
rhodotricha | Cactaceae. Endêmico do Chaco. Globoso a colunar, com

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