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Projeto Integrador - Aspectos psicológico na gravidez

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
PROJETO INTEGRADOR: ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA GRAVIDEZ
Projeto integrador em Saúde materno infantil
como requisito do módulo de Psicanálise do
Curso de Psicologia, sob supervisão da Profa.
Dra. Danna de Luccia
UNINOVE
SÃO PAULO
2021
Introdução
O tema escolhido pelo grupo é o aspectos psicológicos da gravidez na adolescência e vai
propor alguns dados que estão ligados nesse cenário em que estamos vivendo, também
apresentar levantamentos fisiológicos e emocionais nos quais as gestantes têm várias queixas
apresentadas para possibilidade de riscos mencionados pela Covid-19 e assim minimizar essa
ansiedade instalada ao período gestacional. ́A gestante está em um meio que não só envolve ela
no período gestacional ,mas levando em consideração o olhar de seu parceiro imediatamente
com o meio social (SOIFER ,1992)’ . Esse trabalho trata-se de uma pesquisa básica envolvendo
interesses psicológicos, sociais e emocionais, rapidamente, presume-se a aplicação prática, sendo
qualitativa, pesquisa de caráter exploratório,por meio de bibliográficas. A metodologia adotada
para o desenvolvimento deste trabalho, foi a pesquisa bibliográfica através de literaturas
científicas, baseando-se no levantamento de fontes investigativas como livros e artigos
científicos.Os autores utilizados para sustentação teórica deste trabalho, foram Raquel Soifer,
Giana Bitencourt Frizzo, Maria Luiza Furtado Kahl, Ebenézer Aguiar Fernandes de Oliveira. A
produção bibliográfica sobre o tema desenvolvido na área da Psicologia é escassa, sendo assim
explorado pelas áreas do conhecimento biológico:Medicina e Enfermagem, e na Assistência
Social, destacando-se neste último o empoderamento. Justificando-se assim o interesse
acadêmico pela busca de conhecimentos pouco aprofundados durante a graduação, pensamos na
possibilidade de melhoria tanto para a gestante e o bebe, quanto para sociedade. Esperamos
contribuir com os valores universais, para as gestantes e até mesmo para a própria
sociedade,possibilitando informações que ajudaram nesse novo processo que estamos vivendo.
Objetivo
Este projeto integrador visa propiciar ao aluno a compreensão dos aspectos psíquicos, à
luz da psicanálise, que vigoram na relação mãe-bebê, nos estágios iniciais de constituição do
sujeito, no processo de gravidez, bem como, saúde mental da puérpera e a apreensão de possíveis
indicadores clínicos de risco no contexto da pandemia de COVID-19.
Justificativa
Neste artigo iremos abordar os contextos acadêmicos e sociais e suas relevâncias nos
principais aspectos psicológicos da gravidez, mostrando características de situações que podem
ocorrer durante a pandemia e como as gestantes estão lidando com isso, sabendo que durante
esse período algumas delas tendem a diminuir o sistema imunológico, podendo facilitar o
contágio do vírus e de outras doenças.
A presente pesquisa tem a importância de transmitir informações para a sociedade,
principalmente para gestantes, ao apresentar riscos à possibilidade de um parto prematuro,
obtendo-se complicações caso o vírus seja contraído. Para os acadêmicos, os dados fornecidos
pela pesquisa tem uma grande importância visto que seu estado emocional tem relação a várias
fases nos quais são muito imperceptíveis, podendo assim ter alterações em seu humor e
desenvolvimento. É relevante para a comunidade ter um grupo de suporte voltado às gestantes
proporcionando discussões que envolvam componentes afetivos, possibilitando um clima de
sensibilização para os aspectos do ciclo gestacional e podendo ter a chance de um bom
desenvolvimento das informações bem como uma vivência positiva da gestação, do parto e da
maternidade. Quanto a ciência, o trabalho não só poderá agregar um valor mas irá contribuir para
a psicologia como também irá permitir o diálogo com áreas e afins, visando a melhoria do
atendimento nos tempos atuais da pandemia, tanto em nível primário, como o tratamento à
população de gestantes e aos pares mãe-filho, quanto em nível secundário sendo informações
não prestadas de forma clara as gestantes, nesse caso, os psicólogos auxiliam em dinâmicas e
apresentações de informações ajustáveis para com as gestantes. O ensino-aprendizagem está
voltado a um espaço em que os próprios participantes podem dizer seus problemas durante a
pandemia e tentarem ficarem mais abertos, contendo assim dinâmicas em que há um certo
incentivo com alguma troca de experiências comuns e a formação de um vínculo totalmente
voltado aos envolvidos, o que pode gerar de certa forma uma possibilidade de mudanças. Com a
prática psicológica, junto a grandes e pequenos grupos de intervenções que podem ocorrer a um
meio eficaz, permitindo a identificação entre seus membros, o compartilhamento de experiência
e a troca de informações bem como apoio às suas dores, medos, ansiedade, ajudando a superá-las
e assim facilitar a estabilidade afetiva entre a gestante e seu bebê. Entendendo que, com o
desenvolvimento desse vínculo, são criadas condições primordiais de amor e cuidado,
proporcionando ao bebê um amadurecimento saudável.
De acordo com Soifer (1980) "A gravidez é considerada como uma experiência
essencialmente regressiva tanto em seus aspectos negativos como ansiedade e os
sintomas, quanto em seus aspectos positivos, que é o bem-estar e a proteção, onde
são predominantes as características orais, mais conhecidas como hipersonia,
voracidade, dependência, indicando uma identificação básica da grávida com o
feto."
A proposta desse trabalho tem como finalidade apresentar reações conscientes e
alterações hormonais que a gravidez traz e explicar os pontos contraditórios que o vírus pode
trazer para uma gestante e o seu bebe.
Método
Este estudo baseou-se em uma estratégia qualitativa de pesquisa de caráter exploratório,
por meio de pesquisas bibliográficas em dois artigos que abordam com clareza estágios e
traumas durante a gestação, o livro da Soifer, (1980) que foi usado como base para o
desenvolvimento do projeto e o artigo Aspectos psicológicos da gravidez na adolescência. O
projeto foi desenvolvido através de reuniões de grupo por via de conferências online, que foram
realizadas em um total de 12 reuniões. O tema principal escolhido pelo grupo foi aspectos
psicológicos na gravidez, foi pensado em algo que poderia abranger no momento pandêmico da
covid-19 e ter como assunto de que forma as gestantes estão vivendo dentro dessa situação.
Discussão
Este artigo apresenta informações sobre os aspectos psicológicos da gravidez na adolescência
dentro de um cenário de pandemia. A Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus é um
microorganismo que causa infecções denominada como COVID-19, essa doença é transmitido
por meio de gotículas de secreções de vias respiratórias dos portadores do vírus, como também
através de objetos contaminados, esse podendo ser qualquer material não higienizado que o
portador da doença possa ser utilizado. Os sintomas mais leves são: febre, coriza, congestão
nasal, perda do paladar. Já os sintomas mais fortes podem chegar até a síndromes respiratórias e
apresentar maiores complicações em idosos, gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades.
Com base nas alterações fisiológicas da gestação, o Ministério da Saúde incluiu as gestantes
como grupo de risco a COVID-19, sabendo que se contaminada ela tende a ter um agravamento
dos quadros de infecções que eleva os índices de complicações e mortalidade.
Nesse contexto é notório as mudanças em nossa sociedade, e o aumento nos riscos que a mulher
pode passar. Sabemos que as adolescentes estão mais propensas a complicações obstétricas, se
comparado com mulheres adultas, assim como seus bebês apresentam mais tendência a baixo
peso, asfixias, infecções que podem ser agravadas devido ao cenário vivido, dessa forma a
preocupação da gestante adolescente aumenta ainda mais e a gestante passa a temer por si e pelo
seu bebê, temos como base os autores Pinto e Rodrigues, 1999 e Papaliae Olds, 1998.
Na gestação as mulheres passam por mudanças no decorrer dos meses. Pode-se entender que
toda e qualquer situação que ocorra na vida das gestantes, dependerá das vivências de cada uma,
do seu ambiente, família, trabalho, da sua vida em geral, ou seja, é algo subjetivo,isso além dos
sintomas que terá por decorrência das mudanças que ocorrerão no organismo. No livro
Psicologia da gravidez, parto e puerpério, de Soifer (1980), a autora levanta questões
relacionadas às náuseas, ansiedade, sonolência das gestantes, e os mecanismos de defesa como,
negação e projeção.Comportamentos como enjôo e sonolência são referidos no senso comum
como sintomas de gravidez. Para Soifer apud Langer (1974), a mulher passa a dormir mais do
que o de costume e sente essa necessidade de dormir, tudo por conta de uma regressão, que seria
uma forma fantasiada de identificação com o feto, que se origina de uma percepção inconsciente
das mudanças que estão ocorrendo no próprio organismo.
"A percepção, consciente e inconsciente, não consegue definir a causa dessas mudanças e, diante
do conflito suscitado, a mulher adota a solução de afastar os estímulos, tanto internos como
externos, por via do repouso".(SOIFER, 1980, p.22). As situações que irá viver, traz à tona uma
série de incertezas da gestante para com a criança que irá nascer. De acordo com Soifer (1980)
para a gestante, essa ansiedade pela incerteza, aparece devido ao conflito do sentimento de
ambivalência da própria gestante, seu ponto de vista com relação a maternidade, como as
fantasias quanto a mãe e a própria vontade de ocupar o seu lugar, que no caso seria uma fantasia
infantil invejosa.
Ao falar sobre as etapas, períodos gestacionais, Soifer (1980) traz a questão de alguns casos onde
o vômito e náuseas se intensificam em decorrência do medo da morte da mãe, pois a grávida
fantasia que com a realização de ser mãe, a sua fantasia infantil invejosa de estar no lugar da
mãe, será concretizada e assim trará o falecimento da mesma. Com o agravamento desses
sintomas a gestante costuma fazer associação do agravamento sintomáticos com o perigo do
aborto. Quando não se tem a percepção do feto ao passar dos meses, isso pode ser uma ação de
mecanismos de defesas como a negação, por não acreditar na gravidez, que realmente está
carregando um bebê, e a projeção, pois ao não acreditar na gravidez a gestante apontará para
outras doenças como uma justificativa das sensações, dores, contrações que está sentindo. Tudo
isso se intensifica mais quando tem uma reação negativa por parte da família em relação a
gravidez da adoslecente, elas se sentem menos valorizadas e com poucas ou quase nenhuma
expectativa em relação ao seu futuro ou do seu filho, manifestando sentimentos intensos de
sofrimento psíquico. Podendo assim afetar a relação mãe e bebe e o desenvolvimento infantil
saudável.Segundo Pereira (2019, p. 10):
Em uma fase inicial, a relação entre a mãe e bebe é projetada no plano da fantasia uma vez que
ela concebe o bebe como parte de si. Quando o feto começa a ter autonomia com seus
movimentos, quando a ela ouvi o batimento cardíaco e passa a ser notado pelas modificações da
imagem do corpo da gestante e principalmente pela ecografia a mãe passa a ter a imagem do
bebé real e essa vai se adaptando a esse fato. É importante ressaltar que o período que se inicia
com a gravidez não termina quando o bebe nasce, pois o nascimento irá confrontar a adoslecente
com várias tarefas, tomadas de decisões e uma reorganização na rotina e relacionamento familiar.
No puerpério a gestante fica ainda mais ansiosa e os sintomas de depressão são comuns, sendo
importante o apoio, amparo e proteção do seu ciclo de apoio.Em especial quando surge a
chegada do bebe, em casos de prematuridade, pois pega todos de surpresa pelo seu nascimento
antecipado. A sua fragilidade e necessidade de internação fazem a mãe se sentir culpada por não
ter conseguido gerar o tempo necessário , culpa por estar distante do seu filho e começa a
notar-se incapaz de cuidar do seu bebê, e por ter que ver outras pessoas fazendo isso ou até
mesmo aparelho, sente -se que a sua maternagem está ameaçada e que não possui uma boa
relação com o seu bebe.
De acordo com Soifer (1980) " Com base nesses conceitos, desejamos insistir na necessidade de
apoio social, tanto por parte do obstetra como do ambiente, no sentido de se superarem as
profundas ansiedades determinadas pelo início da gravidez,sendo assim é relevante para as
comunidades ter um grupo de suporte voltado às gestantes proporcionando discussões que
envolvem componentes afetivos , possibilitando um clima de sensibilização para os aspectos que
envolve o ciclo gestacional, fazendo com que as pessoas tenham um bom desenvolvimento e
fazendo com que elas fiquem cientes as informações de forma positiva a gestação , parto e
maternidade. Fazendo com que o apoio social dos amigos seja uma importante fonte de cuidado,
segurança para as adolescentes , além claro da aceitação familiar, acolhimento de suas dúvidas,
reconhecimento de suas emoções, atenção aos sintomas físicos que pode vir a apresentar, para
que ela sinta -se apta a encarar como um acontecimento positivo.
Fluxograma da Proposta Psicoeducativa
Referência
SOIFER, Raquel. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas
, 1992.
FRIOZO, Giana Bitencour; KAHL, Maria Luiza Furtado; OLIVEIRA, Ebenézer Aguiar
Fernandes. Aspectos psicológicos da gravidez na adolescência. PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v.
36, n. 1, pp. 13-20, jan./abr. 2005

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