UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO - HIDROSSANIATÁRIA

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE
Recife
2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE
 
 
 Trabalho de pesquisa elaborado com o intuito de explorar mais o conteúdo apresentado em sala de aula, adquirindo assim, maior conhecimento sobre o assunto.
Recife
2017
Sumário 
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................................02 
2. TIPOS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO.............................................................03
3. MATERIAIS UTILIZADOS............. ............................................................................03 
4.CUIDADOS NA INSTALAÇÃO.....................................................................................04 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................05 
6. QUESTÕES......................................................................................................................06 
7. REFERÊNCIAS...............................................................................................................07
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1. INTRODUÇÃO
A evolução dos materiais para instalações hidráulicas mudou consideravelmente a execução de instalações de água quente, os materiais disponíveis têm maior durabilidade e facilidade na instalação, existem obras em que a demanda de água quente é imprescindível como em hospitais, hotéis, restaurantes e dentro das residências para o conforto do usuário e o uso dos materiais adequados são de grande importância para a durabilidade e funcionalidade deste tipo de sistema.
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2. TIPOS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO
 Os tipos de sistemas de aquecimento são de passagem e acumulação, nos aquecedores por passagem a água é aquecida gradualmente, à medida que passa pelo aparelho. O aquecimento ocorre através da passagem de água por um sistema de serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão, não exigindo reservatório por acumulação, neste o aquecimento mais lento com rendimento um pouco menor. Os aquecedores de passagem também tendem a atender um número restrito de pontos de água quente. Existem muitos modelos, dos mais simples, automáticos, até os modelos mais modernos, eletrônicos e com controle digital.
 Os aquecedores por acumulação são equipamentos em que o aquecimento ocorre através da passagem da água por um sistema de serpentina, tendo reservatório por acumulação, em que a águas aquecidas ficam armazenadas em tanques instalados no forro ou em armários apropriados. A vantagem desse tipo de aquecedor é o fato de sempre existir uma quantidade razoável de água quente em seu interior e a água quente chegar mais rapidamente até o ponto de uso. Dependendo do tipo de instalação hidráulica, a água já pode sair quente na abertura imediata do registro. O fato de ter uma capacidade maior do que os de passagem também permite ao aquecedor de acumulação atender diversos pontos de consumo, ou um ponto de grande demanda, como uma banheira, por exemplo. Seu tamanho, no entanto, é muito maior do que um aquecedor a gás de passagem.
 Os reservatórios armazenam água quente por longos períodos, devem possuir isolamento térmico para reduzir a troca de calor entre a água quente armazenada e o ambiente. Em geral, o isolamento térmico é maior quando os reservatórios ficam expostos ao ambiente. Os diferentes tipos de materiais utilizado nos reservatórios são normalmente estabelecidos em função das características da água utilizada nos sistemas de aquecimento, porém são geralmente confeccionados em aço inoxidável ou aço vitrificado com revestimento em epóxi. Os reservatórios podem ser do tipo “sem trocador”, com trocador do tipo “serpentina interna” e com trocador do tipo “camisa”. No reservatório sem trocador a água de consumo é a mesma que passa pelo sistema de aquecimento, exceto quando utilizado trocadores externos aos reservatórios. O reservatório com serpentina e o reservatório com camisa são sistemas de troca de calor do tipo indireto, onde a água quente que circula pela serpentina, ou pela camisa externa, troca calor por condução com a água destinada ao consumo.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
 Os materiais utilizados nas tubulações de água quente podem ser cobre, ferro galvanizado, CPVC, a escolha depende do custo, vida útil, coeficiente de dilatação, limite de temperatura, condutividade térmica e mão de obra.
Cobre: Tem custo elevado, vida útil longa e limite de temperatura acima do mínimo exigido.
Ferro: Tem custo elevado, embora menor que a do cobre, vida curta devido a corrosão, limite de temperatura acima do limite.
CPVC (Policloreto de Vinila Clorado): É um termoplástico semelhante ao PVC, porém com maior percentual de cloro, tem custo mais baixo, vida útil longa, baixo coeficiente de dilatação, baixa condutividade térmica, dispensa isolamento térmico, as juntas são soldáveis e limite de temperatura de 80ºC, o que exige a instalação de uma termo válvula que impede que a temperatura ultrapasse 80ºC.
PPR (Prolipropileno Copolímero Randon): Resina de ultima geração muito resistente a altas temperaturas, até 95ºC, proporciona pouca perda de carga, tem baixa condutividade térmica e baixa transmissão de calor o que dispensa necessidade de isolamento térmico. Tem durabilidade de 50 anos sem apresentar corrosão ou perfuração.
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PEX: Poliuretano Reticulado, é um sistema de tubulação flexível de plástico, apresenta baixa rugosidade, o que reduz a perda de carga ao longo da tubulação, o material é leve o que facilita a estocagem e transporte, baixa condutividade térmica o que reduz a necessidade de isolamento térmico
4. CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
-ISOLAMENTO TÉRMICO
 A tubulação de água quente deve ser isolada contra perda de calor, com calhas de isopor, lã de vidro ou cortiça. Nas tubulações expostas a intempéries usar isolamento térmico para impedir entrada de água.
-DILATAÇÃO
 Evitar a aderência da tubulação com a estrutura, para que possa se expandir livremente.
-PRUMADA
A alimentação de água dos aquecedores deve ser feita com uma prumada exclusiva, pois os golpes de aríete são prejudiciais.
-PRESSÃO
 A pressão estática não deve ultrapassar 40mca, devem ser previstos dispositivos de redução de pressão.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir a importância que se deve dar aos materiais escolhidos para as instalações de água quente, ou seja, as tubulações devem ser dimensionadas com base na economia, durabilidade e execução, evitando com isso prejuízo para a obra. Conclui-se que alguns critérios são importantes para a instalação adequada do sistema de água quente, partindo inicialmente das residências, hospitais, hotéis e lojas, garantido o bom funcionamento do sistema e proporcionando o conforto para os usuários.
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6. QUESTÕES
1) Quais os benefícios da utilização do material PEX? 
 As tubulações do PEX possuem baixa rugosidade, fator que reduz a perda de carga ao longo das tubulações. O material também é leve, o que facilita o transporte do produto, sua estocagem e instalação. Outra propriedade deste flexível é a baixa condutividade térmica, o que torna o PEX um material excelente para o transporte de água quente e reduz a necessidade de isolamento térmico das instalações.
2) Quais os tipos de sistema de aquecimento de água? 
Os tipos de sistemas de aquecimento são de passagem e acumulação.
3) Quais os cuidados com isolamento térmico? 
A tubulação de água quente deve ser isolada contra perda de calor, com calhas de isopor, lã de vidro ou cortiça. Nas tubulações expostas a intempéries usar isolamento térmico para impedir entrada de água.
4) Quais os cuidados com dilatação?
 Evitar a aderência da tubulação com a estrutura, para que possa se expandirlivremente.
5) Quais os fatores que devem ser considerados para escolher o tipo de material da instalação de água quente? 
As tubulações devem ser escolhidas e dimensionadas com base na economia, durabilidade e execução, evitando com isso prejuízo para a obra
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6. REFERÊNCIAS 
Azevedo Netto, J.M. de; Alvares, G. A. Manual de Hidráulica. 6.ed., Blucher,1997. 
Creder, H. Instalações Hidrálicas e Sanitárias. 5. Ed., Livros técnicos e Científicos S/A, 1991.
http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~glaucia/AGUA_QUENTE_Sistemas%20Equipamentos%20Materiais.pdf
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/96/materiais-tubos-e-conexoes-para-agua-quente-371208-1.aspx
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