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Seminários Integrados em Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICA ÁGUA FRIA, ÁGUA QUENTE; ÁGUA PLUVIAL; ESGOTO. Seminários Integrados em Engenharia Civil DISCENTE: AUDENICE BEZERRA DA SILVA DOCENTE: BRUNO MILLER SAULO SOUSA REGINALDO QUEIROZ INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade REQUISITOS SOBRE PROJETOS NBR-5626 Preservar a potabilidade da água; Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; Promover economia de água e de energia; Considerar acesso para verificação e. Manutenção; Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; proporcionar o equilíbrio de pressões da água fria e da água quente a montante de misturadores convencionais, quando empregados. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO O abastecimento de água pode ser: Público (concessionária) Privado (nascentes, poços) Misto. INSTALAÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deverá ser consultado previamente. Fonte : info@arkronix.ru ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA Antes de solicitar o fornecimento de água o projetista deve fazer uma consulta prévia à concessionária, visando obter informações sobre as características da oferta de água no local de execução da obra quanto a respeito de eventuais limitações de vazão, do regime de variação de pressões, das características da água, da constância de abastecimento, e outros que julgar relevantes . Fonte : RESERVAÇÃO DE ÁGUA FRIA De acordo com NBR 5626, a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levando-se em consideração o padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrupções do abastecimento. Fonte: Aqualimp 2020 CONSUMO DIÁRIO NAS EDIFICAÇÕES Para calcular o consumo diário de água dentro de uma edificação, é necessária uma boa coleta de informações: pressão e vazão nos pontos de utilização; quantidade e frequência de utilização dos aparelhos; população; condições socioeconômicas; clima, entre outros. O memorial descritivo de arquitetura também deve ser convenientemente estudado, pois algumas atividades básicas e complementares, como piscina e lavanderia, podem influenciar no consumo diário. Na ausência de critérios e informações, para calcular o consumo diário de uma edificação, utilizam-se tabelas apropriadas:* verifica-se a taxa de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício e o consumo per capita (por pessoa). O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela seguinte fórmula: Cd = P × q Onde: Cd = consumo diário (litros/dia); P = população que ocupará a edificação q = consumo per capita (litros/dia). TABELA DO CONSUMO DIÁRIO NAS EDIFICAÇÕES EDIFÍCIO CONSUMO (L / DIA) Alojamento provisório 80 por pessoa Apartamento 200 por pessoa Asilos, orfanato 150 por pessoa Cinema e teatro 2 por lugar Edifício público,, comercial, ou escritório s 50 por pessoa Escola - externato 50 por pessoa Escola - internato 150 por pessoa Escola - semi-internato 100 por pessoa Garagem 50 por automóvel Hospital 250 por leito Hotel (sem cozinha, sem lavanderia) 120 por hospede Jardim 1,5”por metro quadrado de área Lavanderia 330 por kg de roupa seca Mercado 5 por metro quadrado de área Residência popular ou rural 120 por pessoa Residência 150. por pessoa Restaurante, similares 25 por pessoa CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS A capacidade calculada refere-se a um dia de consumo. Tendo em vista a intermitência do abastecimento da rede pública, e na falta de informações, é recomendável dimensionar reservatórios com capacidade suficiente para dois dias de consumo. Essa capacidade é calculada em função da população e da natureza da edificação. Então, a quantidade total de água a ser armazenada será: CR = 2 × Cd Onde: CR = capacidade total do reservatório (litros) Cd = consumo diário (litros/dia) Tipos de reservatórios O arquiteto deve inteirar-se das características técnicas dos reservatórios para garantir a harmonização entre os aspectos estéticos e técnicos na concepção do projeto. A variação vai além da capacidade volumétrica. É preciso saber o formato e também o material mais indicado, localização do sistema, localização do terreno. Fonte: www.fazforte.com.br 2020 MOLDADO IN’LOCO POLIETILENO INDUSTRIALIZADOS AÇO SISTEMA ELEVATÓRIO Esse sistema, normalmente, é utilizado quando a pressão da rede pública não é suficiente para alimentar diretamente o reservatório superior como, por exemplo, em edificações com mais de três pavimentos (acima de 9 m de altura). Nesse caso, adota-se um reservatório inferior, de onde a água é bombeada até o reservatório elevado, por meio de um sistema de recalque. A alimentação da rede de distribuição predial é feita por gravidade, a partir do reservatório superior. PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS A NBR 5626 Regulamenta a pressão estática máxima em 400 kpa (40 m.c.a.). Uma pressão acima desse valor ocasionará ruído, golpe de aríete e manutenção constante nas instalações. Dessa maneira, devem-se tomar alguns cuidados com edifícios com mais de 40 m de altura. PRESSÃO ESTÁTICA PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS A NBR 5626, recomeda em qualquer caso, a pressão dinâmica da água no ponto de utilização não pode ser inferior a 10 kPa (1 mca). Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão dinâmica da água não pode ser inferior a 5 kPa (0,5 mca), excetuados os trechos verticais de tomada d’água nas saídas de reservatórios elevados para os respectivos barriletes em sistemas indiretos, em que a pressão dinâmica mínima em cada ponto é dada pelo correspondente desnível geométrico ao nível d’água de cota mais baixa no reservatório, descontada a perda de carga até o ponto considerad PRESSÃO DINÂMICA PRESSÃO DE SERVIÇO representa a pressão máxima que podemos aplicar a um tubo, conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal. Neste caso, citamos o seguinte trecho da norma NBR 5626: “o fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobre-pressão em qualquer ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a. acima da pressão estática neste ponto". VELOCIDADE MÁXIMA DA ÁGUA V ≤ 3 m/s A NBR 5626 (ABNT) recomenda que as tubulações sejam dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho, não ultrapasse valores superiores a 3 m/s. Acima desse valor, ocorre um ruído desagradável na tubulação, devido à vibração das paredes ocasionada pela ação do escoamento da água. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização Podem ser classificados como: Direto Indireto Misto Direto Indireto Misto BARRILETE Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição. O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado. Barrilete ramificado Barrilete concentrado Fonte: fariabombas.com.br COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete, descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua vez, alimentam os sub-ramais das peças de utilização. MATERIAIS UTILIZADOS Uma escolha adequada dos materiais, dispositivos e peças de utilização é condição básica para o bom funcionamento das instalações, pois, mesmo existindo um bom projeto, na etapa de construção poderá ocorreruma série de erros que pode comprometer a qualidade da construção PVC branco roscável Pex PVC marrom soldável. PEAD Tubos e conexões de CPVC cobre e latão. DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO válvula redutora de pressão Vv. pressão Misturado Torneira registros de gaveta registros de pressão Vv. Descarga SISTEMA PREDIAL DE AGUA QUENTE A NBR 5626 preconiza para água quente as mesmas condições gerais da água fria, ou seja, que as instalações devem ser projetadas e executadas de modo a garantir o fornecimento de água e preservar a potabilidade, acrescentando proporcionar o nível de conforto adequado e racionalizar o consumo de energia FINALIDADE FINALIDADE DE USO E TEMPERATURA TEMPERATURA DA ÁGUA Os principais usos de água quente nas instalações prediais são o uso pessoal em banhos e higiene; em cozinhas; em lavanderias; e em finalidades médicas. E para cada tipo de uso, há uma temperatura conveniente: Uso pessoal em banhos e higiene: 35ºC a 50ºC Em cozinhas: 60ºC a 70ºC Em lavanderias: 75ºC a 85º Em finalidades médicas: 100ºC NÍVEIS DE TEMPERATURA DA ÁGUA QUENTE Valores e limites de temperatura do sistema de armazenamento e de distribuição são funções das características dos sistemas de geração de calor (como eletricidade, gás, solar, entre outros), do tipo de armazenamento (por exemplo, centralizado, distribuído, entre outros) e da estrutura de distribuição. Trechos de tubulações que podem conduzir água com nível de temperatura acima de 70 °C devem ser identificados, isolados e protegidos. LIMITAÇÃO DA TEMPERATURA DENTRO DE AMBIENTES SANITÁRIOS A temperatura da água em tubulações de distribuição de água quente dentro de ambientes sanitários, dotados de misturadores convencionais, deve ser limitada a 70 °C. Caso temperaturas superiores sejam adotadas, deve-se obrigatoriamente incluir meios de limitar a temperatura máxima da água fornecida aos pontos de utilização, mediante recurso de segurança intrínseca com atuação automático PREVENÇÃO CONTRA ESCALDAMETO O sistema predial de água quente deve ser projetado de modo a minimizar o risco de escaldamento. Tubulações de distribuição de água fria que alimentam aquecedores de água ou misturadores de água fria e quente não podem alimentar aparelhos sanitários cuja entrada em operação possa acarretar transiente de pressão ou escaldamento, como válvula de descarga de bacia sanitária PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM TEMPERATURAS ELEVADAS Onde a temperatura do sistema de água quente puder exceder 90 °C, devem ser tomadas precauções para evitar consequências danosas ao sistema e aos usuários. Os sistemas de aquecimento devem conter os dispositivos de controle operacional necessários ao seu funcionamento seguro Dispositivos e meios de segurança devem estar acessíveis. AQUECEDORES Equipamento ou sistema destinado a aquecer água . São classificados de acordo sua fonte energética, e processo de aquecimento: Aquecedor Solar Aquecedor a Gás Aquecedor elétrico CLASSIFICAÇÃO SISTEMA DE AQUECIMENTO individual central privado central coletivo. AQUECIMENTO CENTRAL COLETIVO fornecimento de água quente a partir de aquecedor remoto, instalado a montante de pontos de utilização pertencentes a mais de uma economia ou unidade AQUECIMENTO CENTRAL PRIVADO fornecimento de água quente a partir de aquecedor remoto, instalado a montante de pontos de utilização pertencentes a uma mesma economia ou unidade AQUECIMENTO INDIVIDUAL Aquecimento de água quente a partir de aquecedor instalado a jusante do ponto de utilização de água fria que dispensa sistema de distribuição de água quente MATERIAIS UTILIZADOS - PEX Polietileno Reticulado Monocamada –é um sistema de bobinas de tubos (tipo mangueira) ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e principalmente água quente, com temperatura de trabalho a 70 e picos de 95°C. As conexões são metálicas (em latão) do tipo deslizantes. É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais, como um hotel. MATERIAIS UTILIZADOS – CPVC Esse tubo é um derivado do PVC que resiste a variações mecânicas, podendo suportar temperaturas de até 70ºC. Sua aplicação é feita com adesivo plástico “cola” específica para auxiliar na ligação de uma conexão com a outra. Práticos e fáceis de instalar, não exigem muito da mão de obra dos profissionais. Outro ponto positivo é que o material do CPVC não está sujeito a corrosões, o que faz com que a sua duração seja muito elevada. O material também conta com a vantagem de ser antimicrobiano fator que permite que a água chegue às torneiras com muito qualidade. Na hora de instalar os aquecedores a gás, evite qualquer tipo de contaminação do ambiente, instalando-os em lugares bem ventilados. MATERIAIS UTILIZADOS - PPR Solução com tecnologia moderna que atende instalações hidráulicas prediais de água quente e fria. O sistema utiliza bobinas de tubos de polietileno reticulado com conexões metálicas do tipo anel deslizante ,dispensa o uso de isolamento térmico, pois tem baixa condutividade térmica, o que mantém a temperatura da água e impede a transmissão de calor para o exterior do tubo. Os Sistemas Prediais Hidráulicos promovem as atividades de higiene requeridas para a habitação, além de apoiarem todas as funções humanas nela desenvolvidas (cocção de alimentos, higiene pessoal, condução de esgotos, etc.). Devem estar incorporados a concepção da edificação de forma a garantir a segurança, saúde e bem-estar dos usuários.
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