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* * Transferência de Renda Desvalorização Cambial Trabalhador Rural Assalariado Trabalhador Urbano Setor de Subsistência Setor Exportador Transferência de Renda Concentração da Renda em Favor do Setor Exportador * * Sistema Fiscal Os Impostos sobre as Importações eram cobradas ao uma taxa fixa de câmbio Desvalorização Cambial Reduz o peso ad valorem do imposto Redução relativa das receitas públicas Déficit Público Emissão de Moeda Compromissos a saldar em ouro Defesa do Câmbio Empréstimos Externos Crescimento da Dívida Externa e do serviço da dívida Processo Inflacionário * * Sistema Fiscal e Monetário Processo Inflacionário Redução Regressiva da carga fiscal Concentração da Renda Governo Imperial Elevado Endividamento Externo Escassez de meios de pagamento * * Reorganização Social Acentuam-se as diferenças entre as classes dirigentes Novas demandas sociais Serviço Públicos nos centros urbanos; Desenvolvimento de um sistema Bancário e Financeiro; Políticas públicas de defesa do café; Revindicação de maior autonomia regional. O Governo Imperial era pouco sensível as novas necessidades sociais e econômicas Proclamação da República * * Primeiros anos Republicanos Forte expansão da base monetária e do crédito: concessão de autonomia regional na emissão de moeda Rápida Expansão da renda monetária Pressão sobre o Balanço de Pagamento Desvalorização cambial Elevação da Inflação Pressões sociais nos primeiros anos da república * * 1898: Reforma Financeira de Murtinho Tarifa sobre as importações: Cláusula ouro; Empréstimo de Consolidação; Medidas deflacionárias; Aumento das exportações de borracha; Redução dos desequilíbrios externos * * Conflito de Classes Setor exportador Setor urbano, assalariado, empresas estrangeiras ligadas a prestação de serviços públicos, agricultores voltados para o mercado interno X Defendiam as políticas de desvalorização da moeda Aumento das tensões entre os governos Federal e Estaduais * * Crise do Café Grande Crescimento da Oferta de Café: Abundância de terra, elasticidade da mão de obra, expansão do crédito e vantagem competitiva brasileira; Brasil: produziam ¾ da produção mundial de café; Manipulação do preço internacional; Recursos Financeiros Compra de estoque * * Preço do Café A partir de 1899 o quadro social tornou muito difícil manter a “política” de desvalorização do câmbio * * Política de Defesa do Café Elevação dos Estoques; 1906 -> Convênio de Taubaté (Estados Produtores liderados por São Paulo): Governos intervêm no mercado comprando estoques excedentes; Financiamento da compra a partir de empréstimos externos; O serviço dos empréstimos seriam cobrados por um imposto em ouro sobre as exportações de café; Desencorajamento de novas plantações; * * O sucesso do esquema de valorização fortaleceu politicamente as classes de produtores de café; Essa política vai perdurar até 1930; Contudo, a valorização artificial do café estimula novas inversões no setor -> os problemas são empurrados para frente; Período de 1925 a 1929 -> crescimento de 100% da produção de café -> embora as exportações se mantivessem constante; Reduzida elasticidade renda da demanda por café; Incapacidade de utilização dos Estoque; Política de Defesa do Café * * Efeitos Macroeconômicos Política de formação de estoques -> empréstimos externos -> aumento da renda do setor exportador -> aumento da renda -> pressão sobre os preços internos -> inflação -> estimulam as importações. 1927-1929-> forte entrada de capital externo -> apreciação cambial -> adoção do padrão ouro (conversibilidade) em 1926 (criação da caixa de conversão). Crise de 29 -> as reservas metálicas são tragadas pela saída de capitais externos; * * Crise de 29 A produção de café continuou a crescer até 1933 em função das plantações de 1927/28; Redução drástica do crédito externo para compra dos estoque; Falência do sistema de conversibilidade e queda nos preços internacionais do café -> Desvalorização da moeda; Política de queima dos estoques financiada pela expansão do crédito interno; Oferta excessiva: impediu a recuperação dos preços do café a partir de 1934; * * A política de defesa do café durante a crise de 29 representou um mecanismo involuntário de defesa da renda e do emprego; * * Deslocamento do Centro Dinâmico Política de Defesa do Café Manutenção do nível de renda Financiamento Externo Expansão do crédito interno Não ocorre pressões sobre o balanço de pagamento Pressões sobre o balanço de pagamento O coeficiente de importação tem relação direta com o multiplicador da renda * * Deslocamento do Centro Dinâmico Crise Internacional Reduzida liquidez dos mercados internacionais Fuga de Capitais Redução dos preços internacionais Aumento do coeficiente de importação Política de defesa do café financiada por crédito interno Pressão sobre o câmbio Aumento do custo de importação * * Deslocamento do Centro Dinâmico Aumento da Demanda Interna Elevação dos preços internos Queda dos preços internacionais Estímulo a produção interna Processo de acumulação de capital voltado para o mercado interno Crises de super oferta do café Migração da renda do setor cafeeiro para outros setores de exportação e para a indústria * * Primeiras Fases da Industrialização Aumento da demanda interna Utilização da capacidade instalada Aumento do custo de importação Setores de bens de consumo não durável Maior rentabilidade do setor industrial Acumulação de capital Aquisição de máquinas de segunda mão Crise de 29 Expansão do setor industrial em períodos de restrições externas Aumento de demanda por bens de capital Expansão do setor de bens de capital * * Primeiras Fases da Industrialização Crescimento do produto industrial 50% entre 1929 e 1937 Renda Nacional 20% entre 1929 e 1937 Importações 30% entre 1929 e 1937 Produção Primária para o setor Interno 40% entre 1929 e 1937 * * Mudanças Estruturais As mudanças estruturais decorrentes do processo de industrialização criaram um condição estrutural de desequilíbrio externo; Frente aos sucessivos desequilíbrios externos perde-se a capacidade de manter a taxa de câmbio flutuante; * * Desequilíbrios Externos Desvalorização cambial Mudanças nos preços relativos em favor dos bens produzidos internamente Desenvolvimento da produção Interna Taxa de câmbio passa a ter repercussões estruturais 2ª Guerra Acumulam-se saldos positivos no BP Pressão para a Valorização do Câmbio Fixação da taxa de câmbio * * Desequilíbrios Externos Fixação da taxa de câmbio Mantém a renda do setor exportador Encarece as importações em um período de restrição da oferta externa 2ª Guerra Mundial Esforço de Guerra Aumento da Demanda Interna Pressões sob o sistema econômico A oferta de bens importados estava comprimida pelo esforço de guerra: uma valorização cambial não alteraria a situação de desequilíbrio externo; Aumento dos gastos do governo; Redução da Produtividade; Aumento da Inflação; * * Inflação 1929-1939: 30% 1939-1944: 86% Ajuste dos desequilíbrios Renda Gerada no setor Exportador Importação Mercado Interno Gastos de Guerra do Governo Restrição de Guerra Utilização plena da capacidade Desequilíbrios Externos * * Superávit comercial: 2,8 Bilhões de Cruzeiros Estoques de Café: 1 Bilhão de Cruzeiros Déficit Governamental: 1,5 Bilhões de Cruzeiros Expansão dos meios de pagamentos em 60% Aumento da renda monetária em 43% Aumento da oferta de bens e serviços de 2% Aumento de preços 1942-1943 * * Efeito do Processo Inflacionário Redistribuição da renda em favor do setor exportador O aumento do preço dos produtos exportados foi maior do que do resto da economia Entre 1939 e 1949 Aumento dos preços internos maior do que o aumento dos preços das importações A taxa de câmbio fixa mascara a valorização real da moeda 1949: restabelece-se a paridade do poder de compra de 1929 Aumento do coeficiente potencial de importação * * Desequilíbrio Externo Final da 2ª Guerra Reaquecimento das importações Pressões sobre o balanço de pagamento Seletividade das importações e manutenção do controle cambial Tentativa de manter o preço sobre controle Prioridade dada as importações de bens de capital, energia e matéria prima Favorece o processo de industrialização mas penaliza o controle de preços Explica o rápido crescimento industrial do período do pós guerra * * Processo Inflacionário no Brasil Tendência Histórica Processo de socialização das perdas do setor exportador Inflação Redistribuição da renda Criação de mecanismos de defesa contra a perda de participação na renda * * Processo Inflacionário no Brasil Sistema de câmbio fixo Elevada inflação interna Redução do preço relativos das importações de máquinas e equipamentos Aumento da eficiência marginal do capital Estímulo ao investimento em manufaturas Seletividade das importações * * Elevação do processo inflacionário a partir de 1949 Aumento do preço do café no mercado Internacional Crescimento da renda interna Aumento da liquidez do setor bancário Seletividade de importação impede uma rápida resposta da oferta ao crescimento da renda monetária Aumento da capacidade de importar: expansão dos investimentos industriais Inflação * * Propagação do aumento de preços do café Aumento do preço do café Estímulo a novas inversões no setor cafeeiro Transferência de fatores de produção do mercado interno para o setor exportador Redução da oferta interna Crescimento da renda Aumento de preços dos setores voltados para o mercado interno * * Padrão Ouro e Finanças Nacionais O governo de cada país se compromete a comprar ou vender ouro a um preço fixo Exige-se que o estoque de moeda nacional seja plenamente conversível em ouro A fixação do preço do ouro em moeda nacional cria uma estabilização dos preços da moeda Os meios de pagamentos só podem crescer a partir do aumento das reservas. A expansão dos meios de pagamento deve ser guiada pela demanda real de moeda. Exigência de livre mobilidade de capital e mercadorias * * O Padrão Ouro e os Modelos de Desenvolvimento Padrão Ouro Modelo de desenvolvimento para fora Modelo de desenvolvimento industrializante protecionista * * Crise Internacional Redução das exportações Deterioração dos termos de troca Saída de Capitais Estrangulamentos externos nas economias periféricas. Elevada vulnerabilidade externa. Economia Reflexa O Padrão Ouro e os Modelos de Desenvolvimento * * Era do Ouro 1900-1913 Expansão das exportações Entrada de capitais estrangeiros Aumento das reservas internacionais Política Monetária restritiva pós encilhamento Pressões sobre a taxa de câmbio Criação da caixa de conversão em 1906 e adoção do padrão ouro Vincula a política monetária ao comportamento do BP Crise de 1912: ajustes recessivos * * 1ª Guerra Interrupção do padrão ouro Funding Loan de 1914 Aliviam as restrições de liquidez e as pressões sobre o balanço de pagamentos Desvalorização Cambial Mudanças durante a 1ª Guerra: Aumento do no de produtos sujeitos a impostos de consumo; Emissão de notas não conversíveis; Expansão do crédito do BB; Diversificação da pauta de exportação. Redução das importaões * * 1927-1930 Retorno do Padrão Ouro Caixa de estabilização de Washington Luiz Emissão de notas conversíveis Criação do Cruzeiro e transferência do poder de emissão de moeda para o Banco do Brasil Melhora no BP permite a expansão monetária * * Modelo de Substituição de Importação CONCEIÇÃO, Tavares Passagem de uma economia agrário-exportadora para uma economia industrial; Passagem de modelo de desenvolvimento para fora para um desenvolvimento autônomo; Economia Reflexa; A redução da capacidade de importar leva ao desenvolvimento industrial baseado em faixas de demandas atendidas por importações; * * Modelo SI Política de defesa da renda do setor exportador Redução da capacidade de importação Setor exportador com grande efeito difusor da renda Coincidência dos setores econômico dinâmicos Concentração regional da renda * * O sucesso do modelo de SI Capacidade empresarial do setor privado; Política econômica do governo: política cambial indutora do investimento industrial e política de investimentos público e privado; Crescimento com inflação, desequilíbrio externo e aumento das desigualdades sociais e regionais; * * Estrangulamentos Externos A partir de 1954, as exportações se mantiveram graças ao financiamento externo
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