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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA ...
(10 linhas)
JOSÉ, nacionalidade..., casado, bancário, portador da carteira de identidade RG nº: ..., expedida pelo ..., inscrição no CPF sob o nº: ..., endereço eletrônico: ..., residente e domiciliado na ..., nº..., bairro ..., Cidade.../UF, CEP: ..., vem por meio do seu advogado com endereço profissional na ..., CEP: ..., endereço eletrônico ..., a presença de V. Exa., propor 
AÇÃO DE DIVÓRCIO, COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR DE ARROLAMENTO
em face de TÂNIA, nacionalidade..., casada, profissão..., portadora da identidade RG n° ..., espedida pelo ..., inscrição no CPF sob o n° ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliada na ..., n° ..., bairro ..., Cidade .../UF, CEP: ..., pelas razões de fato e de direito que passa a expor
DAS INTIMAÇÕES ELETRÔNICAS	
O patrono do autor, fulano de tal, inscrito na OAB sob o n° ..., desde já requer sejam feitas as anotações de praxe, para fins de intimações no processo eletrônico.
DA AUDIÊNCIA D EMEDIAÇÃO A SER DESIGNADA PELO JUÍZO
O autor desde já se manifesta contrário a designação de audiência de mediação, de cordo com o Art. 319, VII c/c Art. 334, § 4° ambos do Código de Processo Civil.
DOS FATOS
O autor iniciou relacionamento afetivo com a Ré em agosto de 2015, sendo certo que, cinco meses depois, se casaram, conforme documento em anexo.
No primeiro mês de casado, o autor, desconfiado do comportamento de sua esposa, buscava informações sobre o passado dela, acabando por ter ciência de que a Ré havia cumprido pena privativa de liberdade pela prática de crime de estelionato, tipificado no Art. 171 do Código Penal.
O autor, por ser funcionário de instituição bancária há quinze anos e por ter conduta ilibada, teme que a autora, se valendo por ser sua esposa, aplique golpes financeiros valendo-se de sua condição profissional. Sentindo-se enganado, decide romper a sociedade conjugal, mas a ré, para provocá-lo, inicia a alienação do patrimônio do casal que consiste em dois carros com valor total estimado em R$90.000,00 (noventa mil reais), além de outros bens que o autor não sabe precisar diante de algumas aquisições recentes feitas pela parte ré.
Ciente da intenção do autor de dissolver a sociedade conjugal, a Ré anuncia a venda dos carros em jornal de grande circulação, o que pode causar prejuízos ao autor quando da partilha.
DA TUTELA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS
Conforme propõe o Art. 300 do CPC, admitindo a tutela quando presentes os requisitos que evidenciam o perigo de dano e a probabilidade do direito. Fica clara a presença de tais requisitos que autorizam a Tutela Cautelar de Arrolamento, na forma do Art. 301 do CPC.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer medida idônea para asseguração do direito. 
O fumus boni iuris se caracteriza diante do direito de meação aos bens por parte do autor, na forma do Art. 1658 do Código Civil.
Art.1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevivem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Já o periculum in mora pode ser evidenciado através dos anúncios de jornais que podem surtir efeitos havendo, portanto, risco de esvaziamento patrimonial, na tentativa de dilapidação do patrimônio comum pela ré, levando-se em consideração, ainda, que o autor não conhece todos os possíveis bens do casal.
Por tais razões, requer o autor a tutela visando preservar os bens que foram obtidos durante o relacionamento conjugal firmado na constância do casamento.
DOS FUNDAMENTOS
Em respeito aos art. 1.658 e 1660 do Código Civil fica claro e indiscutível o direito à meação do requerente, pois trata-se de bens adquiridos durante o casamento.
A principal situação retratada neste caso concreto é a anulação do casamento, pois o requerente foi enganado pela requerida sobre o seu passado, no qual foi condenada a pena privativa de liberdade pela prática do crime de estelionato, de acordo com o Art. 1556 do Código Civil.
Art. 1556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houver por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Ocorreu, no caso em tela, o erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge, com sua definição prevista também no CC, através do Art. 1.557 I e II.
Art. 1557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I-O que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II-A ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por natureza, torne insuportável a vida conjugal.
Fica evidenciado o direito ameaçado de lesão, pois o patrimônio está sendo dilapidado pela ré, havendo risco que na ocasião da partilha, desfalquem inúmeros bens conquistados pelo esforço comum do casal.
Desta forma, o autor requer a dissolução da sociedade conjugal, por meio do divórcio, dado que a Emenda Constitucional nº 66 prevê o direito potestativo ao divórcio, bastando a manifestação do requerente, na obtenção da dissolução do casamento, com base no art. 1.571, IV do Código Civil. 
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
[...] IV. Pelo divórcio
Ressalto ainda, que o autor permaneceu na constância do seu matrimônio, cumprindo com os deveres de fidelidade, respeito e consideração com a ré. E mais que isso, contribuiu para o patrimônio que o casal obtém hoje. Portanto, os bens se comunicam, conforme art. 1.658 do Código Civil. 
Entretanto, a ré tem tentado de diversas formas dilapidar o patrimônio construído em comunhão, fazendo sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal e tentando doar seus dois automóveis à sua irmã Isabel. Por conseguinte, o autor vem, por meio desta ação, com o objetivo de obter o divórcio e cuidar de seu patrimônio por direito. 
Art. 1556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos n ubentes, ao
consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos n ubentes, ao
consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos n ubentes, ao
consentir, erro essencial quanto à pessoa do ou
Art. 1556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos n ubentes, ao
consentir, erro essencial quanto à pessoa do outroPEDIDO
DO PEDIDO
Diante do exposto requer:
A) Seja concedida a Tutela Cautelar de Arrolamento de Bens para tornar indisponível o patrimônio do casal, até posterior decisão do juízo;
B) A citação da ré para que compareça à audiência de mediação a ser designada por este juízo e, em caso de impossibilidade de acordo para contestar, caso queira, sob pena de revelia;
C) Seja julgado procedente o pedido para dissolver a sociedade conjugal pelo divórcio, partilhando os bens comuns, reconhecendo o direito do autor a meação dos bens comuns.
D) A condenação da ré ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios.
DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial prova documental, documental suplementar, prova testemunhal e depoimento pessoal da ré, sob pena de confissão.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$90.000,00 (Noventa Mil Reais)
Nestes termos pede deferimento.
Local, Data
Advogado
OAB
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I - o que diz respeito à sua identi dade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimentoulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida
conjugal;

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