Buscar

Por que os acidentes vasculares encefálicos isquêmicos podem se manifestar de diversas formas? quais as correlações anatomo-funcionais?

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Por que os Acidentes Vasculares Encefálicos Isquêmicos podem se manifestar de diversas formas? Quais as correlações anatomo-funcionais?
Normalmente, as obstruções são coágulos ou gorduras e se dão de diferentes formas: ao se formar e bloquear uma artéria, ao deslocar-se de uma artéria para uma artéria no cérebro, ao deslocar-se do coração para o cérebro ou resultando de qualquer doença que reduz a quantidade de sangue fornecido para ao cérebro, como a vasculite, herpes simples e até uso de drogas. Causas mais comuns:
· Cardioembolismo: Êmbolos podem se alojar em qualquer local da árvore arterial cerebral e ocorre em pacientes que tenham doenças cardiovasculares ou com doenças da válvula cardíaca.
· Criptogênica: nenhuma fonte cardioembólica, lacunar ou aterosclerótica clara; a classificação mais comum
· Aterosclerose de grandes vasos (a 4.ª causa mais comum): A aterosclerose de grandes vasos pode afetar as artérias intracranianas ou extracranianas.
· Infartos lacunares: Esses pequenos infartos ocorrem em pacientes com obstrução não aterotrombótica de pequenas artérias perfurantes que irrigam estruturas corticais profundas
Relação anátomo-funcional:
· Artéria cerebral anterior: Caso ocorra um AVE nessa artéria o paciente pode ter paralisia dos membros inferiores, pois ela irriga os lobos frontal e parietal, e é responsável por áreas motoras e sensitivas.
· Artéria cerebral média: É responsável por irrigar a parte lateral dos lobos: frontal, parietal e temporal. Ou seja, caso ocorra um AVE nessa artéria, o paciente pode ter paralisia dos membros superiores, da face e distúrbios na linguagem. 
· Artéria cerebral posterior: é responsável por irrigar o lobo occipital e o tálamo. Caso ocorra um AVE nessa artéria, o indivíduo pode ter perda de visão e sono desregulado.
REFERÊNCIAS:
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007.
Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011.
CHONG, Ji Y. Acidente vascular encefálico isquêmico - Distúrbios neurológicos. Manuais MSD edição para profissionais. 2020.
MARINA GABRIELLE ARAUJO GUIMARÃES – P2

Continue navegando