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Considerações anatômicas - A muralha , sola e talões são compostos por tecido queratinizado não-sensitivo (a formação de queratina é subsequente ao crescimento do casco(. O casco cresce 5mm por mês (isso varia, depende da estação do ano e condições ambientai) -> O caco cresce mais no verão e menos do inverno, sendo maior nos membros pélvicos. O crescimento da muralha é mais lateral (abaxial) e é maior nas regiões dos talões. Ocorrendo deslocamento do centro de gravidade, resultando em apoio indesejável nos bulbos do casco. A sola possui uma textura mais macia com espessura de um 1 cm, ela é uma cede de perfurações e pode acontecer lesão de dentro pra fora -> Isso pode causar exposição do cório solear sensitivo e vascularizado -> Causando claudicação e hemorragia. A linha branca fica entre a muralha e a sola. Sistema locomotor dos bovinos O manejo intensivo aumenta a frequência das enfermidades locomotoras. Processos dolorosos em um membro induz movimentos compensatórios nos outros membros e na cabeça. O bovino sustenta seu peso principalmente no terço médio abaxial da muralha e o talão. Perguntar qual é o sistema de produção ?; Freestall (animal é criado livre) ou tiestal (em confinamento)?; semiconfina- mento ou piquetes?; Tem acúmulo de lama e água? (pq tem a disseminação de microorganismo e isso causa o enfraque- cimento do casco); Higienização das instalações (formol é lesivo as feridas podais). Tem produção diária de leite? (vacas de produção com peso elevado, supernutrição e estresse no manejo tem predisposição a ter lesões podais); Quantidade e qualidade da alimentação (concentrado, volumoso, procedência, forma de armazenamento, alterações recentes ?). Tipo de manejo? (tempo de permanência em piquetes e sua qualidade; piso dos currais; piso ao redor dos cochos; frequência de utilização do pedilúvio (o certo é fazer 2 vezes ao dia). Ocorrência de doenças infecciosa? (como mamite; pneumonias; diarréias e conjuntivite com elevada frequência) -> a alta ocorrência dessas doenças mostra que as condições de higiene e sanidade são precárias naquela propriedade. Duração da claudicação? perguntar se teve início repentino (pode ser por uma inflamação aguda ex: flegmão interdigital, abcesso subsolear, corpo estranho em sola ou espaço interdigita); ou se teve início lento e gradual (doenças degenerativas ex: osteocondrose em jovens. Reicidivante - ineficácia do tratamento). Tratamentos utilizados e resultados? (tipo de ATB ou qualquer medicamento; dose; via; intervalo e duração da aplicação; tratamento locais ex: com pomadas; e pergunta sobre o resultado, se o animal melhorou ou não). O bovino possui 2 dígitos e se caso é divididos em : Os touros têm maior frequência de trauma nos membros pélvicos -> isso causa problemas na reprodução porque ele não vai conseguir montar na fêmea. Identificação Colocamos nome ou número no animal (em brincos, tatuagens, marca de ferro e microchip); vemos a idade e o peso. Propriedade e proprietário: nome, endereço, localizado geografia (importante na etiologia da doença). anamnese exame físico Frequência cardíaca e respiratória; mucosas; linfonodos; turgor de pele; auscultação cardíaca, respiratória e do trato gastrointestina. exame físico específico A maioria das lesões dos bovinos são no casco. Inspecionamos o animal em posição quadrupedal: de frente, por trás e ambos os lados; porte físico; estado corpóreo; conformação; observamos se tem desvio nos eixos ósseos; alterações das angulações articulares; deformidades nos cascos ex: crescimento exagerado; lesões no espaço interdigital; edemas; feridas; fístulas e atrofias musculares. Fazemos a inspeção em movimento de acordo com a docilidade do animal. Fazemos eles andar em diferentes pisos (concreto e gramado); subir e descer (aclive/declive); observamos a posição do dígito ao tocar ou deixar o solo; tempo em casa fase do andamento. Se o animal for bravo avaliamos ele no curral. Contenção física- a contenção depende do temperamento do animal, no geral sempre tentamos fazer a contenção física e não química. Docéis (fazemos a elevação manual do membro- só nos torácicos; ou elevação e amarração com auxilio de cordas com o animal contido em brete ou troncos convencionais. Contencao química- Devemos evitar pois ela máscara a sensibilidade a dor, ela deve ser breve e local, em um lugar macio para evitar miopatia, neuropatia, regurgitação e pneumonias por falsa via. Exame do dígito fazemos a limpeza com água, sabão e escovas, especialmente no interdigito, utilizamos limpador de casco para remoção de material ressecado, rineta ou lixadeira elétrica pra remover uma fina camada de sola para inspeção solear. Podemos usar a pinça de casco na palpação indireta ( pinçamos a superfície solear e entre as regiões axial e abaxial da muralha). Usamos umas sonda flexível ou uma cânula mamária para inspeção e dimensionamento de cavidades, erosões e fístulas. Quando o animal tem uma lesão em um digito só colocamos tamanco no outro digito para tratar o que está lesionado. Palpação direta- Palpação indireta- inspeção e palpação indireta- Exame do espaço interdigital exame dos ossos, articulaçõe, tendões e músculos inspeção direta- articulação interfalângica distal- palpação direta- Radiografia- Vemos se tem presença de hiperplasia, feridas ou corpos estranhos. Pesquisa de sensibilidade. Fazemos a palpação direta e movimentos de extensão, flexão, e rotação; e separação dos dígitos (procurando se a sensibilidade do ligamento interdigital distal). Exames Complementares Ultrassonografia- Análise do líquido sinovial- Normal tem coloração amarelo- palida, translúcido, desprovido de floculações ou debri. Evidência ossos e articulações abaixo do carpo/tars. Acima tem limitações pela potência do equipamento Avalia tecidos moles; efusões articulares e acúmulo de coleções líquidas. • é igual a do equino. pesquisamos aumento de volume; contração muscula; retração do membro; mugidos e coices que represemtam dor. Em casos de dúvida palpar contra- lateral. Auscultação mais palpação é ótimo para fraturas (auscultamos uma crepitaçã). inspeção direta-
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