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PRÁTICAS INCLUSIVAS NA ESCOLA
Daniela Heinrich Kopsch, Dhara Mylena Marcellino, Maurício Glovacki Erthal, Silmara Andreia Nunes
Tutor: Rafael Francisco Ramos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física (LEF0251)
06/05/2019
Resumo
 
 Tendo como tema principal Atividades Inclusivas Na Escola, apresentaremos como objetivo da disciplina a importância e os desafios da inclusão, no contexto de um ensino satisfatório, onde pessoas com necessidades educativas especiais estão inseridas. Afirmamos que não basta somente incluir esse aluno, mas sim fazer com que ele faça parte desse ambiente.Para isso se virar realidade é necessário o profissional ligados a escola satisfatória, inclusive o profissional de Educação Física procure conhecimentos, adaptando as atividades de ajuste com a necessidade de cada aluno.
1 Introdução
Existem muitas discussões sobre a importância da inclusão e integração do aluno com necessidades educativas especiais, no âmbito da escola regular e principalmente nas aulas de Educação Física. Hoje na situação em que vivemos as pessoas com algum tipo de deficiência, são acatados como incapazes, que não conseguiram fazer qualquer tipo de atividade sendo física ou mesmo em sala de aula.
	
A pessoa com necessidades educativas especiais tem que ser aceita pelas suas conquistas e não pelas suas incapacidades. Depois da família a escola é o ambiente fundamental para o procedimento de socialização das crianças ou adolescentes. No caso específico da Educação Física é necessário que os profissionais envolvidos com a Educação Física adaptada produzam conhecimentos que tenham reforços para modificar a situação que vive as pessoas com deficiência. 
Para Carmo (2002), cada vez menos pessoas estão sendo envolvidas nas aulas de Educação Física, isto é, tendo oportunidades somente aqueles que são mais aptos, os melhores e os mais próximos do mundo dos iguais.
2 DESENVOLVIMENTO
 Meneghetti (2004, p. 105 apud GAIO e PORTO in MARCO, 2006 p. 11), refletindo sobre a constituição do ser humano diz: "o corpo é o todo. É no corpo que somos o que somos. É nele que nossa individualidade se apresenta e, ao mesmo tempo, é na sua integralidade que nos apresentamos inteiro".
Pensar sobre as possibilidades do corpo é refletir sobre o ser humano e sua condição de se comunicar por meio do movimento, expressão, gestos, da fala, do olhar, do toque, é tratar de todas as posses que ele nos oferece. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).
 Para Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) o que diferencia os seres humanos dos outros seres que habitam este planeta é o fato de termos um corpo com tantas possibilidades. Pensar, sentir, agir, criar, dialogar, relacionar-se e entre tantas outras particularidades, sendo capaz de se adaptar as mais diversas situações da vida.
 Acredita-se que ser um corpo deficiente em um novo paradigma é ser visto, aceito admirado e aplaudido pelas suas possibilidades e não pelas suas ausências e incapacidades. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).
 Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) nos traz a ideia de que as diferenças devem ser encaradas hoje como positivas e de fundamental importância na construção da identidade social dos seres humanos, pois contribui para uma vida de respeito, aceitação, acolhimento, companheirismo e reconhecimento.
Zacharias (2007) diz que, existem múltiplos tipos de deficiência, abaixo apresento o exemplo clínico para a educação escolar:
Intelectuais: Superdotados; deficientes mentais: educáveis, treináveis, dependentes. Desvios físicos: Deficientes físicos não sensoriais; deficientes físicos sensoriais: deficientes auditivos, deficientes visuais. Psicossociais: Alunos com distúrbios emocionais, alunos com desajustes sociais. Deficiência múltipla: Alunos com mais de um tipo de desvio.
 
Stainback (1999, p. 404) relata sobre o benefício da inclusão dizendo:
A sala de aula que consegue adaptar-se às necessidades óbvias de um aluno invariavelmente beneficia pessoas cujas necessidades não são tão óbvias. Se não houver outra utilidade, adaptar as escolas e as turmas para incluir todos significa dizer, implicitamente, "a escola pertence a todos". Qualquer cultura que diga "você é importante" aumenta a probabilidade de seus membros serem capazes de dizer o mesmo uns para os outros e para si mesmos.
 
 Afirmando a citação acima Jover (1999) diz que segundo relatório da ONU, todo mundo se favorece com a educação inclusiva. Para os alunos com deficiência, eles aprendem a gostar da diversidade, adquirem experiência direta com a variedade das competências humanas.
Já o aluno sem deficiência tem acesso a uma série de ideias bem mais abertas de papéis sociais, perdem o receio e o preconceito e incluem o “diferente”, são melhores preparados para a vida adulta porque desde cedo assimilam que as pessoas são diferentes, e que essas diferenças são enriquecedoras para o ser humano.
3 MATERIAL E MÉTODO
 Segue abaixo propostas de atividades inclusivas e simulações de algumas deficiências. Muitas destas atividades são aplicadas para crianças consideradas normais, que foram adaptadas para incluir o aluno com necessidades educativas especiais nas aulas de Educação Física.
3.1 Deficiência Física
 Pega ajuda com passes
Número de participantes: livre 
Material: 1 bola 
Descrição do jogo: Um dos alunos será denominado a ser o pegador, os demais serão os fugitivos, todos deverão estar sentados de forma espalhada pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos não podem se levantar, devem se locomover sentados. Na mão do pegador terá uma bola, onde tentará lançar a mesa nos colegas. Aquele que for atingido pela bola será o pegador, e isso automaticamente aumentará o número de pegador.
3.2 Surdos
Jogo dos Cartões
Números de participantes: livre. 
Material: Cartões coloridos e bola. 
Descrição do jogo: Os alunos ficarão em círculo passando a bola atentos aos cartões que serão mostrados pelo professor. Estes cartões apresentarão códigos previamente combinados: Amarelo significando o arremesso da bola para qualquer colega; Vermelho com o significado que se deve quicar a bola e depois passá-la para alguém; o Azul significa arremesso da bola para um menino; o cartão rosa indica posse de bola para uma menina. 
Adaptação: Pode-se também utilizar outros cartões com outros códigos. Por exemplo, Preto para mudar o sentido da bola.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Através desta pesquisa pudemos concluir que nem todas as escolas estão aptas para receber alunos com deficiência e, um dos motivos é exatamente porque os professores não se estão preparados para receber adequadamente as necessidades desses alunos.
É importante que tenha uma preparação de todos os profissionais da escola não só dos professores, mas dos diretores, coordenadores e etc. para. Já o professor de Educação Física precisará estar sempre atento, para melhor atender aos alunos com algum tipo de deficiência, evitando que eles fiquem isolados dos demais e das atividades ou brincadeiras.
5 REFERÊNCIAS 
GAIO, ROBERTO; PORTO, ELINE in MARCO, ADEMIR De et al. Educação Física: cultura e sociedade. Cap. Educação física e pedagogia do movimento: possibilidades do corpo em diálogo com as diferenças. Campinas, SP: Papirus, 2006.
CARMO, APOLÔNIO ABADIO DO. Inclusão Escolar e a Educação Física: que movimentos
STAINBACK, SUSAN, WILLIAN STAINBACK. Inclusão: Um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: ARTIMED, 1999. 451p.
JOVER, ANA. Inclusão: qualidade para todos. Revista Nova escola. São Paulo, Editora COC, ano XIV, nº 123, junho/1999.
ZACHARIAS, VERA LÚCIA CAMARA. A Educação Pré-Escolar para Crianças com Necessidades	Especiais. http://www.centrorefeducacional.com.br/edunespc.html

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