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Portfólio sobre Recursos Eletrotermofototerapêuticos

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Campus Poços de Caldas Centro de
Ciências da Saúde Departamento de Fisioterapia 
PORTFÓLIO ACADÊMICO
Gabrielle dos Santos Paiva
Poços de Caldas
 2021 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Campus Poços de Caldas Centro de Ciências da
Saúde Departamento de Fisioterapia 
PORTFÓLIO ACADÊMICO
Gabrielle dos Santos Paiva
Portfólio apresentado a disciplina de Recursos
Eletrotermofototerapêuticos, do Curso de
Fisioterapia, da Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, como requisito parcial para
aprovação.
Docente: Profa. Dra. Thatia Regina Bonfim.
Poços de Caldas
 2021
SUMÁRIO
Sumário
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................4
DIÁRIO DE PESQUISA......................................................................................................................5
DIÁRIO DE LEITURA......................................................................................................................84
AUTO-AVALIAÇÃO.........................................................................................................................91
AVALIAÇÃO CONSTRUTIVA.........................................................................................................92
CONCLUSÃO....................................................................................................................................93
INTRODUÇÃO
A disciplina de Recursos EletrotermoFototerapêuticos, é uma matéria que aborda parte dos
recursos utilizados como ferramentas na Fisioterapia, sendo divididos em categorias: eletroterapia,
fototerapia, termoterapia e Crioterapia que buscam facilitar a recuperação de estruturas e funções
comprometidas em sua saúde global. Dentre equipamentos importantes, temos o TENS, FES,
infravermelho, turbilhão, ultrassom, ondas curtas, cada um sendo utilizado para motivos
específicos. Com isso, através do estudo aprofundado de cada categoria e seus recursos, sabendo
principalmente o modo de aplicação, os efeitos terapêuticos, indicações e contraindicações, vamos
futuramente saber lidar com o paciente na forma mais eficaz possível. Dessa forma, o objetivo deste
portfólio vai ser descrever os assuntos abordados nas aulas, apresentando minha percepção sobre a
evolução do aprendizado, contribuindo assim, para o conhecimento de forma íntegra.
DIÁRIO DE PESQUISA 
O 3 Período do curso de Graduação em Fisioterapia teve sua aula inaugural no dia
03/02/2021, com isso conhecemos a disciplina de Recursos Eletrotermofototerapêuticos, ministrada
pela professora Tathia, sendo dividida em: aula teórica na terça-feira e aula prática na quarta-feira. 
03/02/2021 – Expectativas e conhecimentos prévios
A primeira aula prática foi realizada de maneira remota, pela plataforma Teams. Nesse
primeiro momento foi realizada uma breve introdução sobre o que é Recursos
Eletrotermofototerapêuticos e apresentação da professora, que a maioria já tinha tido contato em
outras matérias cursadas, com dinâmica para sondagem de expectativas e de conhecimentos sobre
determinados conceitos da disciplina através do site Mentimeter. Nessa perspectiva, foram feitas as
seguintes perguntas:
1) Qual é a sua expectativa em relação a disciplina de Recursos Eletrotermofototerapêuticos? 
Minha resposta: Conhecimento, equipamentos
2) Cite o nome de um ou mais recursos eletrotermofototerapêuticos que você tem
conhecimento ou já ouviu falar. 
Minha resposta: TENS
3) Você já recebeu aplicação de algum recurso eletrotermofototerapêutico, com paciente ou
voluntario? Se sim, qual?
Minha resposta: Não
4) Você já auxiliou na aplicação de algum recurso eletrotermofototerapêutico, como estagiário
ou funcionário?Se sim, qual? 
Minha resposta: Não
5) O que você entende por TERMOTERAPIA SUPERFICIAL. Se souber, cite o nome de um
recurso de termoterapia superficial. 
Minha resposta: Temperatura?
6) O que você entende por TERMOTERAPIA PROFUNDA. Se souber, cite o nome de um
recurso de termoterapia profunda. 
Minha resposta: Usar temperatura em regiões mais profundas
7) O que você entende por CRIOTERAPIA. Se souber, cite o nome de um recurso de
crioterapia. 
Minha resposta: Uso de baixas temperaturas no corpo
8) O que você entende por ELETROTERAPIA. Se souber, cite o nome de um recurso de
eletroterapia. 
Minha resposta: Uso terapêutico de correntes elétricas?Eletrodos
9) O que você entende por FOTOTERAPIA e/ou LASERTERAPIA. Se souber, cite o nome de
um recurso de Fototerapia/Laserterapia. 
Minha resposta: Uso da luz
10) Como será o seu comprometimento com o Curso de Fisioterapia no ano de 2021? 
Minha resposta: Dedicação, foco
Ao decorrer da sondagem sobre a disciplina, percebi que eu tinha uma visão bem geral sobre
os conceitos que foram discutidos e não conhecia muitos equipamentos que foram falados. Além
disso, alguns alunos já tinham uma maior compreensão prévia sobre a matéria, pois já até
receberam a aplicação de algum recurso eletrotermofototerapêutico ou auxiliaram.
09/02/2021 – Plano de Ensino e Cronograma
Na aula teórica do dia 09 de fevereiro realizada de maneira remota pela plataforma
Microsoft Teams, foi apresentado o Plano de Ensino e o Cronograma da disciplina com todas as
datas de provas marcadas. Além disso, foi orientado que realizasse o exercício modelo que foi
disponibilizado, no qual possuía uma tabela com as categorias (Termoterapia Superficial,
Termoterapia Profunda, Crioterapia, Eletroterapia, Fototerapia), nomes dos recursos de cada
categoria, com sua indicação e tempo de aplicação. Ademais, continha perguntas específicas sobre
os recursos e uma situação problema para ser respondida, o intuito do exercício era que ao decorrer
das aulas fossemos preenchendo a tabela com o que recordávamos e, se necessário, pesquisando
informações para complementar o aprendizado. Com o propósito de auxiliar também no
preenchimento do exercício modelo e no trabalho 1 foi colocado no canvas um artigo de apoio de
termoterapia e crioterapia.
10/02/2021 – Termoterapia Superficial x Termoterapia Profunda
Na primeira aula prática tivemos o contato inicial com alguns dos equipamentos de
termoterapia superficial e profunda, conhecemos também alguns recursos de crioterapia. Dessa
forma, foi realizada uma dinâmica, na qual a turma foi divida em grupos de 3 pessoas e sendo
indicado um recurso para cada trio. Com isso, tínhamos que mexer no equipamento apontado e
depois ir para outros, tentando entender como funcionava e em qual categoria ele se encaixava,
Logo, a partir dos equipamentos e da explicação da Tathia fui anotando onde cada equipamento se
encaixava, sendo assim, termoterapia profunda – ondas curtas, micro-ondas, ultrassom,
termoterapia superficial – infravermelho, parafina, turbilhão, compressas, bolsas, manta térmica,
almofada térmica eletroterapia – TENS, FES, corrente russa, aussie, corrente interferencial,
correntes diadinâmicas, fototerapia – laser, led e crioterapia – bolsas, compressas, sacos de gelo.
Portanto, achei importante esse primeiro contato com os recursos, vendo qual o seu objetivo e como
ligar cada um, tendo essa primeira visão geral de cada equipamento.
23/02/21 – Termoterapia e Crioterapia Introdução
Na aula teórica do dia 23 de fevereiro, realizada pelo Teams, foi feita uma discussão sobre
os recursos eletrotermofototerapêuticos, muitos que já tivemos contato na aula prática do dia 10.
Dessa forma, foi realizada a correção do exercício modelo e do trabalho 1, tendo assim um
conhecimento mais amplo sobre os recursos de cada categoria, suas indicações e tempo de
aplicação, e com o trabalho 1 aprendemos sobre os conceitos de termoterapia e crioterapia, métodosde aplicação, efeitos fisiológicos e tempo de aplicação. De acordo com o que foi discutido,
chegamos na seguinte resolução, ainda não muito aprofundada porque iremos ver detalhadamente e
com especificações nas próximas aulas cada categoria e seus respectivos recursos.
TERMOTERAPIA
A termoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a aplicação do calor para produzir
efeito analgésico, é aplicado sobre desordens musculoesqueléticas e neuromusculares. Sua
aplicação superficial pode ser aplicada por condução, convecção ou radiação. A elevação da
temperatura dos tecidos possui uma estreita faixa terapêutica, entre 40 e 45,5 °C, não ultrapassar os
57- 60 graus. 
Sua aplicação superficial pode ser aplicada por condução, convecção ou radiação.
• Condução - envolve a troca de calor descendo um gradiente de temperatura por
meio de dois objetos de contato.
• Na convecção a transferência de calor se dá pelo fluxo de fluido quente. 
• Já a radiação é produzida diante do aumento da atividade de moléculas com
temperatura maior que zero 
Efeitos fisiológicos: Através do calor, conseguimos aumentar a velocidade metabólica, a
excreção de dejetos, a vasodilatação para o aumento do aporte de oxigênio, a aceleração na
contração muscular, a diminuição da resistência elástica e viscosa da musculatura, diminuindo o
risco de rompimento das estruturas elásticas como músculos, tendões e ligamentos, além do
aumento da capacidade de suportar maiores cargas nas articulações, uma vez que o calor aumenta a
produção de liquido sinovial, hidratando a cartilagem hialina, aumentando a espessura e melhora a
absorção de cargas.
Tempo de aplicação: Seu tempo de aplicação é de 20-30 minutos quando se trata de uma
região maior, podendo ser repetido várias vezes ao dia conforme a necessidade do paciente, mas
com intervalo de pelo menos uma hora. Quando se trata de uma região menor o tempo de aplicação
é de 10 minutos 
TERMOTERAPIA SUPERFICIAL
• Infravermelho – indicado para alívio da dor, redução de espasmo; relaxamento muscular;
favorece e melhora a cicatrização. Tempo de Aplicação: 10 – 20 minutos, local maior mais
tempo, já que tem a interferência de tecido adiposo
• Banho De Parafina – mais usado nas extremidades (mãos e dedos), indicado para quem tem
artrose, artrite, artralgia, tendinite, cicatrizes quelóides, fibrose pós imobilização, pré
cinesioterapia, mialgia, entorse, retrações musculates. Tempo de Aplicação: Máximo 15
minutos 
• Manta Termica\Almofada Termica – indicado para relaxamento muscular, pré-
cinesioterapia, pré-massoterapia, tratamentos estéticos. Tempo de Aplicação: 15 minutos –
braço, não ultrapassar 20 minutos
• Compressas\Bolsa De Água Quente\Gel – indicado para alívio da dor, redução de espasmo
muscular crônico, resolução de hematomas. Tempo de Aplicação: 20 minutos. 
• Forno De Bier – mesmas indicações da manta térmica e almofada. Tempo de Aplicação: 20
minutos a 30 minutos. 
• Turbilhão Quente/Imersão – indicado para redução de espasmo, Tempo de Aplicação: 20
minutos a 40 minutos. 
T ERMOTERAPIA PROFUNDA 
• Ultrassom: existe o superficial (3Mhz) mais usado na dermatofuncional, o que atinge
tecidos mais profundos (1Mhz) usado mais na musculoesquelética. Indicações: inflamações
das articulações, redução de dor, redução da inflamação, para tratar lesões de tecidos moles
e fraturas. Tempo de aplicação: 3 minutos – 4/10 minutos, na fase aguda 3x ao dia e na fase
crônica máximo de 15 minutos, tem relação com o tamanho da área. Atinge até 2,5cm de
profundidade.
• Microondas – mais usado para regeneração tecidual e analgesia. Tempo de aplicação: até 5
minutos na fase aguda e 5-10 minutos na fase crônica. Atingi até 2cm de profundidade.
• Ondas Curtas – indicado para redução da rigidez, regeneração tecidual, redução de dor.
Tempo de aplicação: 5-10 minutos na fase aguda, 15-20 minutos na fase crônica. Atingi até
3 cm de profundidade
CRIOTERAPIA
A crioterapia é uma forma de tratamento que utiliza a aplicação de modalidades de frio que
têm uma variação de temperatura de 0°C a 18,3°C, com o intuito de diminuir a dor aguda de
condições inflamatórias, para o período imediatamente após o trauma do tecido e para tratar o
espasmo muscular e tônus anormal. 
Pode ser dividido em:
• O resfriamento conectivo envolve o movimento de ar sobre a pele e é raro seu uso
terapêutico.
• O resfriamento evaporativo resulta quando uma substância aplicada à pele, usa a energia
térmica para evaporar, diminuindo assim a temperatura da superfície. 
• O resfriamento condutivo usa aplicação local de frio e, à medida que o calor do objeto
mais elevado (corpo) é transferido para o objeto mais frio, há um decréscimo na escala de
temperatura:
Efeitos fisiológicos: Os efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia são:
anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, permite a
mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular,
redução do metabolismo, redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da
circulação, estimula a circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo-dor.
Tempo de aplicação: Para reduzir a espasticidade o tempo de aplicação é de 25-30 minutos,
para redução da dor e espamo muscular é de 12 a 15 minutos. Bolsas e compressas até 30
minutos, acima disso é julgado o começo de ulceração e/ou paralisia do nervo 
Recursos
• Compressas de gelo/bolsa de água fria/sacos de gelo – indicações: analgesia, diminuição do
processo inflamatório, diminuição de edema e do espasmo muscular, entorse articulares,
luxações e traumas. Tempo de aplicação: no máximo 20 minutos
• Spray gelado – resfriamento do tecido, analgesia. Tempo de aplicação: jato de 3 a 5
segundos com 15cm distante da pele
• Jato de ar frio (sauna fria) – promove os efeitos fisiológicos do frio, consiste em um
resfriamento brusco e intenso utilizando jato de ar de nitrogênio líquido evaporado que leva
um resfriamento em torno de 5 graus. Tempo de aplicação: até 5 minutos
• Imersão em água fria/gelo – anestesia, analgesia, diminuição do espasmo, corta o ciclo dor-
espasmo-dor, diminui o metabolismo. Tempo de aplicação: 5 minutos
• Turbilhão em água fria – melhora da circulação, dor crônica/aguda, redução de edemas.
Tempo de aplicação: de 15-20 minutos com cinesioterapia.
ELETROTERAPIA
• Corrente russa – Indicado para fortalecimento muscular, atrofias musculares, pacientes
debilitados de 10-15 minutos para estimulação muscular
• FES – Fortalecimento muscular, espasmos, imobilização membros, AV, paralisias. Tempo de
aplicação : 10-20 - 60 minutos
• TENS – Controle da dor e edema. Tempo de aplicação : 15-30 minutos
• Correntes diadinâmicas – Controle de dor e edema, tempo máximo de 12 minutos.
• Microcorrentes – indicado para dor e estímulo circulatório – de 20-30 minutos
• Corrente Interferencial/Corrente Aussie – analgesia e fortalecimento musculares. Tempo de
aplicação: pacientes debilitados de 10-15 minutos para estimulação muscular e 20-30 min
para analgesia
FOTOTERAPIA
• Laser – superficial (660/670nm) e profundo (830/904nm) – indicado para lesões nervosas
periféricas, processos inflamatórios e degenerativos, cicatrização de lesões de pele, edemas,
traumato – ortopedia (lesões ATM, analgesia) , cicatrização, aumento de circulação e
regeneração. Pode ser usado 2 a 3 vezes por semana, mas não devem ultrapassar a 30
aplicações.
• LED – usado para cicatrização, aumento da circulação e regeneração. Tempo de aplicação
varia de acordo com a região do corpo, em volta de 30-60 minutos.
Aula dia 24/02/21 – Termoterapia Superficial x Crioterapia
Na aula prática do dia 24 de fevereiro começamos a ter a experiência pessoal com os efeitos
fisiológicos do calor e do frioque tinham sido apresentados na aula teórica, além disso, tivemos um
maior contato com os recursos de termoterapia e crioterapia. Nessa perspectiva, tivemos as
orientações gerais para a aula prática e aplicação dos recursos:
• Preparar o recurso e alertar o colega sobre o efeito fisiológico do recursos
• Verificar as condições de pele, pois se for um idoso com uma pele muito fragilizada deve-se
tomar o dobro de cuidado, como já aconteceu casos na clínica contados pela professora
Thatia, no qual um idoso teve queimaduras e a pele praticamente saiu por falta de cuidado
nessa hora.
• Retirar objetos metálicos e tecidos sintéticos – pois podem esquentar muito e acabar
queimando a pele
• Durante e após aplicação conferir a sensação térmica na pele de acordo com o que o
paciente te relata, caso exista algum desconforto retirar o recurso.
• O tempo de aplicação geral é de 10 minutos, quando se trata de uma área pequena, de 15
minutos para uma área média e 20 minutos para uma área maior
Dessa forma, seguimos o roteiro estipulado pela Thatia em grupos de 4 pessoas, o primeiro
passo foi aquecer a água fazendo uso de resistência elétrica e registrar o tempo gasto para aquecer a
40º graus, coletamos então o tempo de 2 minutos. Depois disso fizemos então a imersão da mão
nessa água a 40º graus por 2 minutos, os efeitos observados foram vermelhidão e aquecimento da
região. Logo após, aquecemos novamente á agua por cerca de 5-6 minutos , dessa vez a 60 º graus
para o preparo da compressa de água quente e das bolsas de gel e água quente. Para realizar a
fixação foi usada ataduras de crepe e também como modo de proteção da pele do paciente, então
primeiro passamos umas duas camadas sobre a superfície corporal que vai ser colocada a bolsa,
colocamos ela no local e passamos novamente a atadura de crepe, dessa vez para que fique bem
fixada na pele. Os efeitos observados foram os mesmos da imersão, leve vermelhidão e
aquecimento da área com sensação de relaxamento da superfície e alteração de sensibilidade,
comparando os recursos, chegamos a conclusão que as compressas são mais fáceis de aplicar,
porém perde o calor muito rápido, precisando ser trocada mais vezes. A bolsa de gel quente se
molda muito bem na superfície e como ela é bem flexível consegue ficar bem fixada a pele
aumentando a superfície de contato, com isso favorecendo os efeitos fisiológicos do calor. A bolsa
de água quente tem dois lados, uma que possui ranhuras e outra que é lisa, é recomendado usar o
lado com ranhuras pois diminuem a intensidade do calor. Em geral, bolsa de água quente mantém a
transferência de temperatura por mais tempo (é possível sustentar temperatura por até 20 minutos) e
a bolsa de gel mantém transferência de calor até 15 minutos
Dando continuidade ao roteiro da aula prática passamos para a crioterapia, para a imersão
usamos água em temperatura ambiente e colocamos cubos de gelo até ficar em uma temperatura de
15 a 20 graus, realizamos a imersão da mão no recipiente por 2 minutos e observamos um certo
desconforto com o frio e também anestesia do local. Depois da imersão fomos preparar as bolsas de
água fria e de gel resfriada, usando ataduras para fixação e proteção, observamos efeito de anestesia
e resfriamento do local, comparando os recursos, a de gel se molda melhor na superfície.
Após testar os efeitos de crioterapia, passamos para o banho de contraste, preparamos então
dois recipientes: um com água fria e cubos de gelos (15 a 20 graus), outro com água quente (40 a 45
graus), colocamos 3 minutos a mão na água quente e 1 minuto na água fria, repetindo esse processo
3 a 4 vezes, observamos que na água quente o conforto era muito maior do que na água fria e como
efeitos fisiológicos observamos relaxamento do local e alteração de sensibilidade. O próximo passo
foi mexer na manta térmica e na almofada térmica, ligamos ela, ajustamos a temperatura, fizemos
os testes usando toalha como proteção, as sensações observadas foram relaxamento e conforto. O
infravermelho era o outro recurso a ser analisado, localizamos onde ligava e o botão de intensidade
da lâmpada. O tempo de aplicação depende do tamanho área, se for uma área pequena como dedos
das mãos e pés, mãos e pés o tempo é de 10 minutos, se for uma região média como antebraço,
braço, perna, punho, ombro, tornozelo, cotovelo, joelho e coluna cervical tempo de 15 minutos, já
quando se trata de uma região maior como o quadril, coluna torácica, coluna lombar, região
abdominal e coxa, aplicar por 20 minutos. Devíamos fazer 3 testes:
• Contato com o recurso sem toalha – aquece muito rápido com um calor desconfortável, não
é recomendado usar sem a proteção da toalha, pois pode ocorrer queimaduras
• Contato com o recurso com toalha seca – não esquentou tanto igual sem a toalha, mais
confortável 
• Contato com o recurso com toalha úmida - ficou mais morno e relaxado, além de moldar
bem na superfície corporal. É a forma mais segura, já que vai ter que secar toda água para
depois ter risco de queimadura.
Por último, tivemos contato inicial com o turbilhão e a parafina, descobrindo onde ligava o
turbilhão e como funcionava a parafina
• Turbilhão - não precisa encher inteiro, pois a água pode voar, deixa uns 10cm. A água é
aquecida pelo aquecedor a 40 graus, uma vez estando aquecido, já pode ser usado para
fazer a imersão em água quente com o turbilhamento, e quem faz isso é o motor ( que está
ligado ao disjuntor para que ele não queime tão facilmente, por isso precisa deixar on para
que ligue o turbilhão), ele liga um jato geral, mas se eu quiser um turbilhamento específico
é só pegar o menor. Em uma terapia de 15 minutos não tem como ficar esse tempo todo
segurando o jato específico, então nas maiores partes dos casos usamos mais o
turbilhamento geral. Depois que o paciente vai embora, a água tem que ser tirada e o
turbilhão ser higienizado todo novamente. Então na aula, aprendemos como ligar e desligar,
e conseguimos sentir o calor com o turbilhamento, uma sensação bem agradável.
Contraindicações importantes: não pode ter feridas abertas ou sinal de alergia/micoses.
(figura 2)
• Parafina - derretida à 60 graus, nesse dia fizemos o teste com apenas um dedo (figura 1),
se deve mergulhar um segundo e tirar, fazendo 6 á 12 mergulhos, com isso fez uma camada
de cera e esperamos secar e dar uma resfriada, logo após, tiramos a cera que tinha secado, e
conseguimos observar que o dedo ficou mais quente e vermelho. Não há queimadura em
função da mistura de óleo mineral e cera, porém deve realizar um teste de sensibilidade e
contato no paciente antes, contraindicações importantes: não pode ter feridas abertas ou
sinal de alergia/micoses. 
Figura 1 – aplicação parafina Figura 2 – Turbilhão MMSS
Aula dia 02/03/2021 – Termoterapia Superficial e Crioterapia
Na aula teórica do dia 2 de março, realizada de forma online pela Plataforma Microsoft
Teams, foram discutidos os recursos de termoterapia superficial e alguns aspectos da crioterapia.
Com isso, foram colocados fatores essenciais sobre os recursos que vimos na aula prática, sendo
citados os efeitos fisiológicos do frio e calor que já tinham sido analisados em outras aulas
passadas. Após o resgaste dos assuntos da aula prática, foram disponibilizados vídeos sobre
termoterapia superficial que eram para ser vistos até a próxima aula prática. Portanto, achei bem
interessante ter voltado nos recursos vistos nas aulas práticas para melhor entendimento e
facilitando assim no aprendizado.
Aula dia 03/03 - Termoterapia Superficial
Na aula prática do dia 03 de março praticamos os posicionamentos adequados dos pacientes
em diferentes decúbitos : dorsal, ventral, lateral e sentado. Além disso, identificando a necessidade
de utilizaçãode apoios nos diferentes decúbitos e analisando quais recursos de termoterapia
superficial poderiam ser usados em cada posição. Os recursos praticados na aula foram: compressa
de água quente e bolsa, manta/almofada térmica, banho de contraste. Dessa forma, seguindo o
roteiro da aula prática, fomos observando os decúbitos e o melhor jeito de deixar o paciente
confortável, com isso chegamos nas seguintes conclusões:
• Decúbito dorsal – fica disponível toda a região anterior do corpo, para alinhar melhor a
lombar deve ser colocado um rolo e também uma almofada para a cervical, assim, deixando
o paciente o mais confortável possível. Além disso, dependendo do recurso que for aplicado,
também seria viável um rolo na região da coxa, para elevar os joelhos. Nessa posição podem
ser usadas as bolsas, o infravermelho e as mantas vão depender de qual região corporal,
daria para ser usada na região abdominal. (Figura 4)
• Decúbito ventral – fica disponível toda região posterior, para realizar um melhor
alinhamento dos segmentos corporais deve ser colocada uma almofada no abdômen e na
cervical, podendo ser também usada uma toalha. Nesse decúbito, podem ser usados o
infravermelho, bolsas, compressas, manta térmica na região lombar,
• Decúbito lateral - fica disponível a região lombar, cervical, membros inferiores e
superiores, para melhor conforto e alinhamento, deve ser colocada uma almofada na cervical
e uma entre os joelhos também e se for necessário uma almofada para os membros
superiores. Nesse decúbito, podem ser usado o infravermelho, bolsas e compressas.(Figura
3)
• Sentado – na posição sentada fica disponível toda região anterior do corpo, ângulos do
corpo em 90 º, seria necessário um apoio para o pé. Nessa posição, podem ser usados o
infravermelho, bolsas, compressas, almofada térmica e manta.
 Figura 3 – Decúbito Lateral Figura 4 – Decúbito Dorsal
Depois da atividade de posicionamento dos pacientes, fomos fazer as aplicações dos
recursos, sendo dividido uma posição para cada grupo. Meu grupo ficou com o decúbito lateral
(imagem 2) e aplicamos a bolsa de gel quente no tornozelo, daria também para ser utilizado o
infravermelho, mas outro grupo já estava utilizando o recurso. Para o preparo da bolsa de gel
aquecemos a água com a resistência elétrica, gastou 5-6 minutos para aquecer a 60 °, superfície da
bolsa estava aproximadamente 40º, deixamos por 10 minutos e a Sarah sentiu relaxamento, aumento
de temperatura do tecido e certo formigamento.
Aula dia 09/03/2021 - Termoterapia Superficial
Na aula teórica do dia 09 de março, realizada de forma online pela Plataforma Microsoft
Teams, foi debatido novamente sobre os princípios e recursos de termoterapia superficial,
reforçando o conteúdo e aprofundando mais sobre cada recurso especificamente e o modo de
aplicação. Uma parte que acho importante de discutir é sobre em qual categoria de transferência de
calor cada equipamento se encaixa: condução, convecção e radiação.
• Condução: consiste na transferência de calor entre dois objetos que estão em contato
físico,a troca de energia de um local com maior temperatura para outro de menor
temperatura. Exemplos: compressas quentes e frias, banho de parafina, banhos de contraste.
• Convecção: transferência de calor pela movimentação de um meio fluído, geralmente ar ou
água. A energia térmica é transmitida por massas fluídas que se deslocam de uma região
para outra. Exemplo: Turbilhão, Forno de bier (convecção e radiação)
• Radiação: Transferência de energia sem o uso de um meio. Exemplo: infravermelho, Forno
de bier 
Outro assunto abordado foi sobre a inflamação e seus sinais e sintomas, sendo eles: 
• Calor – aumento da temperatura
• Rubor – vermelhidão
• Tumor – edema 
• Dor
• Alteração Funcional – devido ao tumor e a dor.
10/03/2021 – Termoterapia superficial e Crioterapia
Na aula prática do dia 10 começamos com recursos de crioterapia, foi orientado que
escolhêssemos uma extremidade do corpo deixando livre as duas partes, aplicar o spray em uma
distância de 15 cm, chacoalhando antes e lança 3 a 5 segundos com movimentos longitudinais.
Logo depois, na outra extremidade usamos um saquinho de gelo e massageamos por 3 a 5 segundos,
comparando os dois recursos percebemos que o spray dura muito mais o resfriamento do que o
saquinho de gelo, com isso, produto químico leva mais tempo para reagir só que dura mais o seu
efeito fisiológico. Outro recurso testado foi a terapia compressiva, nosso grupo usou a de tornozelo,
através de uma atadura elástica já moldada a superfície corporal, deve ser retirado o velcro, apertar
a mangueira que lança ar na bolsa e gera compressão, dentro deve ser colocado a bolsa de gel,
aumentando os efeitos fisiológicos do frio. Dessa forma, vai comprimindo e aumentando a
superfície de contato, consequentemente, o resfriamento. Pode ser utilizado para tratar entorses,
lesões esportivas e em processo de reabilitação, artrite e fadiga muscular.
Além da crioterapia lidamos com recursos de termoterapia superficial como o forno de bier,
parafina, infravermelho e turbilhão. Pela primeira vez nosso grupo manuseou o forno de bier,
descobrindo onde ligava e desligava e mexendo no termostato. A temperatura dele é de 40-45 graus,
a aplicação do recurso sem toalha foi mais rápido o aquecimento e já com a toalha úmida demorou
mais para aquecer e foi mais confortável. Para usar esse equipamento deve colocar toalha nas
aberturas do forno de bier, para que não perca calor para o ambiente. Esse recurso não consegue
tratar só uma região específica, pega quase todo o segmento corporal, foi substituído pelas mantas e
almofada térmica, pelo fato do Forno de Bier ser mais difícil de manusear e por seu alto preço de
custo também. O infravermelho deve ser colocado sempre perpendicular a região que vai ser tratada
e com distância de 30 cm, no turbilhão de membros superiores o paciente deve ficar de frente para o
motor e ter alguma toalha para apoiar, tempo de aplicação: em torno de 15 minutos. No turbilhão de
membros inferiores o paciente deve estar de short e o tempo de aplicação: em torno de 18 minutos.
Na parafina (figura 7) dessa vez fizemos o teste colocando a mão inteira (figura 8), logo após
colocando um saquinho para não perder o calor e durar mais tempo.
Figura 5 - Terapia compressiva – tornozelo Figura 6 – Forno de bier
Figura 7 – Parafina Figura 8 – aplicação da parafina 
Aula dia 16/03/2021 – Crioterapia
Na aula teórica do dia 16 de março, realizada remotamente, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foi feita uma aula sobre os princípios e os recursos de crioterapia. Ademais, teve a
apresentação de alguns artigos que foram pedidos de crioterapia, um sobre análise biomecânica dos
efeitos da crioterapia no tratamento de lesão muscular aguda em ratos, no qual a imersão gelada
promoveu melhoria das propriedades mecânicas analisada. Além disso, meu grupo e mais outro
discutiu sobre o artigo a crioterapia como estratégia para alívio da dor no trabalho de parto, tendo
como resultado melhoria da dor e maiores condições para suportar o parto. O último grupo
apresentou sobre os efeitos da crioterapia no tratamento da lesão muscular aguda, chegaram ao
resultado que a imersão imediata gelada após a lesão promoveu melhoria das propriedades que
foram analisadas. Dentre os assuntos abordados na aula sobre crioterapia: 
• Principais efeitos da crioterapia - vasoconstrição, diminuição do metabolismo,
diminuição da inflamação, diminuição da dor e do espasmo muscular.
• Indicações gerais - lesão ou inflamação aguda, dor, espasmo muscular e
restauração da amplitude de movimento.• Contraindicações - insuficiência circulatória ou Doença vascular periférica, como
por exemplo a arteriosclerose, doenças Vasoespásticas como a síndrome de
Raynaud, alergia ou hipersensibilidade ao frio: a histamina, liberada pelos
mastócitos, leva à formação de eritemas e angioedema, diabetes avançada, pois se
tem áreas anestésicas.
• Efeitos fisiológicos: vasoconstrição, diminuição do fluxo sanguíneo, aumento da
viscosidade sanguínea, diminuição da taxa de metabolismo celular, redução da
produção de resíduos celulares, redução da velocidade de condução nervosa,
diminuição de reflexos cutâneos e articulares, diminuição de força muscular e de
habilidades motoras, redução e/ou controle do processo inflamatório, diminuição
da dor, previne e controla o edema e o hematoma, diminuição do tônus muscular:
espasmo muscular, auxilia na regeneração dos tecidos. Além dos efeitos citados
temos também efeitos específicos no espasmo e na função muscular, no processo
inflamatório e no controle da dor.
• Objetivo terapêuticos (fase aguda): redução da temperatura tecidual da superfície
tratada, o que induz hipotermia, provocando a redução da taxa metabólica local e,
com isso, a diminuição das necessidades de oxigênio pela célula. 
Para se obter melhor efeito com a crioterapia pode se associar elevação e compressão do
membro lesionado, a elevação diminui a pressão intravascular e a compressão aumenta a pressão
extravascular, com isso aumenta o fluxo sanguíneo e promove a redução do edema e do
extravasamento sanguíneo. Esse protocolo de associar com elevação e compressão é chamado de
PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação) :
• Proteção e Repouso: imobilização da área lesionada. 
• Gelo: diminuir metabolismo e a necessidade de oxigênio, o que reduz a dor
• Compressão: diminui o gradiente pressão entre vasos sanguíneos e os tecidos,
impedindo o edema e aumentando a drenagem linfática 
• Elevação: diminui pressão hidrostática no interior vasos e induzem absorção edema
pelo sistema linfático. 
Aula dia 17/03/2021 – Crioterapia e discussão prática
A aula prática do dia 17 de março teve que ser realizada de forma remota, devido ao
aumento de casos de covid, dessa forma, a Thatia começou já enviando dois trabalhos que iriamos
realizar e discutimos sobre a situação que estamos vivendo, um sentimento de frustração geral por
não poder ter a aula prática. Dando continuidade a aula, foram apresentados os artigos de
crioterapia que faltavam, dentre eles os efeitos do resfriamento e aquecimento articular no
desempenho funcional do ombro, não foi observado diferenças marcantes entre os recursos, mas a
crioterapia parece ter sido mais eficaz no desempenho muscular do membro inferior. O último
artigo foi sobre comparação de três modalidades de crioterapia em mulheres não grávidas, concluiu-
se que as três modalidades de crioterapia (gelo água, gelo mole e gelo gel) atingem a temperatura
adequada para analgesia.
Aula dia 23/03/2021 – Resolução de Trabalhos 2 e 3 e Termoterapia Profunda
Na aula teórica do dia 23 de março, realizada de forma remota pela Plataforma Microsoft
Teams, discutimos sobre os trabalhos 2 e 3. Dessa forma, cada uma do grupo tinha uma visão
diferente de cada caso, o que ajudou a formular uma resposta mais eficaz. Deixo abaixo a resolução:
TRABALHO 2 - EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS DE TERMOTERAPIA
SUPERFICIAL E CRIOTERAPIA 
1) Conceito ou definição de lesão e de processo inflamatório.
• Lesão: Lesão são todas as modificações anormais de um tecido biológico, podendo resultar da
ação de um agente patogênico, hipóxia, ou de um problema fisiológico, imunológico ou metabólico.
A lesão diz respeito a um dano causado no tecido corporal do paciente. No tecido
musculoesquelético afeta os músculos , ossos, ligamentos, meniscos, cápsulas articulares e outras,
esqueleto axial, coluna vertebral e os membros superiores e inferiores. 
• Processo Inflamatório: O processo inflamatório é a resposta à infecção ou lesão tecidual que
ocorre para erradicar micro-organismos ou agentes irritantes e para potencializar a reparação
tecidual. Os cinco sinais e sintomas são calor (aumento da temperatura), rubor (vermelhidão), tumor
(edema), dor e perda da função\alteração funcional. O calor e rubor são causados pela dilatação e
aumento dos vasos sanguíneos gerando aquela vermelhidão. O tumor surge a partir da liberação e
acúmulo de líquidos. A dor é um sintoma característico da inflamação, a primeira etapa é a
estimulação das terminações nervosas por algumas substâncias que foram liberadas no processo
inflamatório; a segunda etapa é o aumento da sensibilidade dolorosa causada pelas prostaglandinas
e pela bradicinina e por último ocorre a compressão pelo edema. A alteração funcional na maioria
das vezes é decorrente do edema e da dor. 
O processo inflamatório possui a fase aguda que é uma resposta aos agentes agressores,
mandando mediadores de defesa para o local, como os leucócitos e proteínas plasmáticas, por
exemplo. Ela possui três características que são: alteração no calibre vascular, que leva ao aumento
do fluxo sanguíneo; mudança na estrutura microvascular, que permite que as proteínas do plasma e
os leucócitos deixem a circulação; e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo,
ativando - o para eliminar o agente agressor. 
• Fases do processo inflamatório, incluindo a indicação de crioterapia e de
termoterapia para cada fase. 
Fase Aguda- evento transitório caracterizado pelos sinais clássicos da inflamação. Nessa
fase é indicado o uso da crioterapia para promover a vasoconstrição e consequentemente ocorre a
dominuição do rubor e inchaço. 
Fase Subaguda retardada- onde se nota, predominantemente, a infiltração leucocitária.
Assim como na fase aguda, também é indicado o uso da crioterapia para os mesmos fins.
 Fase Crônica- onde a proliferação é fato de destaque com a ocorrência da degeneração
tissular e da reparação fibrótica. Nesse caso é indicado o uso da termoterapia pois promove a
vasodilatação, usado principalmente para musculos, ajuda a aliviar a dor e espasmos musculares,
pontos de gatilho e estresse psicológico. 
2)TERMOTERAPIA SUPERFICIAL - Cite o nome do recurso, o tempo de aplicação e uma
indicação é uma contraindicação. 
• Bolsa de água quente - Tempo total de aplicação: 10 a 20 minutos (Área menor = 10
minutos e Área maior = 20 minutos). Indicações: alívio da dor, redução de espasmo
muscular crônico, resolução de hematomas, como precursor: massagem, mobilização,
tração. Contraindicações: traumatismos e lesões agudas, sensibilidade térmica deficiente,
circulação periférica insuficiente 
• Compressa quente - Tempo total de aplicação: 10 a 20 minutos (Área menor = 10 minutos
e Área maior = 20 minutos). Após cerca de 3-5 minutos a compressa já atingiu a temperatura
da pele e deve ser substituída. Indicações: Alívio da dor, redução de espasmo muscular
crônico, resolução de hematomas, como precursor: massagem, mobilização, tração
Contraindicações: traumatismos e lesões agudas, sensibilidade térmica deficiente,
circulação periférica insuficiente 
• Mantas Térmicas - Tempo total de aplicação: não ultrapassar 20 minutos. Indicações:
Relaxamento muscular, pré-cinesioterapia, pré-massoterapia, tratamentos estéticos.
Contraindicações: O tratamento com manta térmica é contraindicado para quem tem
pressão alta e trombose, pois aumenta a atividade sanguínea 
• Banho de contraste - Tempo total de aplicação: 3 minutos quente e 1 minuto frio, alternar
de 3 a 4 repetições deste ciclo (dependendo do tamanho da área). Para potencializar efeitos
do calor finalizar em água quente. Indicações: Resolução de processos subagudos e
crônicos, alívio dedor, redução de edema e resolução de hematomas (crônico).
Contraindicações: traumatismos e lesões abertas, sensibilidade térmica deficiente,
circulação periférica insuficiente, dermatites
• Banho de Parafina - Tempo total de aplicação: A área é submersa por cerca de 1 segundo
na cera, retirar e esfriar por 2 ou 3 segundos, repetir o processo de 6 a 12 vezes. Cera
permanece na área por cerca de 10 (região pequena, extremidades) a 15 minutos.
Indicações: articulações dolorosas e rígidas (principalmente mãos), artrites, artroses,
artralgia (principalmente em mãos e dedos) , cicatrizes na pele (diminuir aderência), área
com pele ressecada (hidratação – estética). Contraindicações: feridas abertas (cera alojada
atraso cicatrização), infecções de pele (calor aumenta atividade inflamatória), pacientes com
alergia a cera, dermatites (Cera e outras formas de calor pioram o quadro), sensibilidade
térmica alterada , circulação cutânea deficiente, enxerto de pele recente.
• Infravermelho- Tempo de aplicação: em geral, 15 a 20 minutos (tamanho da área,
vascularidade, natureza da lesão). Indicações: redução da dor e do espasmo muscular,
redução da rigidez articular e aumento da flexibilidade tecidos , promoção da cicatrização e
o reparo superficial , aumento da vascularização / circulação. Contraindicações:
sensibilidade térmica cutânea comprometida, circulação cutânea deficiente, pacientes com
nível de consciência reduzido, doenças agudas da pele: dermatite, eczema. Queimadura –
fase inicial: enxerto recente, regulação deficiente da pressão sanguínea, enfermidade febril
aguda, tumores de pele 
• Turbilhão- Tempo de aplicação: cerca de 15 a 20 minutos. Indicações: articulações
dolorosas e rígidas (ADM reduzida), artrites, artroses…, fraturas em geral (fase crônica),
lesões de tecidos moles em geral (fase crônica), pré-cinesioterapia. Contraindicações: lesões
em fase aguda (água quente), feridas abertas (Precaução), infecções de pele: dermatites,
sensibilidade térmica alterada, circulação cutânea deficiente, edema agudo 
• Forno de bier - Tempo de aplicação de 15-20 minutos depois que ocorre o aquecimento.
Indicações: redução da dor crônica, redução de rigidez articular, contratura muscular
(Crônico), quadros inflamatórios crônicos, aquecimento prévio a cinesioterapia,
massoterapia. Contraindicações: utilização em caixa craniana, processos hemorrágicos
ativos e quadros inflamatórios agudos, queimaduras: principalmente na fase cicatricial,
tumores, distúrbios de sensibilidade.
3) CRIOTERAPIA - Cite o nome do recurso, o tempo de aplicação e uma indicação é uma
contraindicação
• Compressas frias – Tempo de aplicação: No máximo 20 minutos. Indicações: Analgesia,
diminuição do processo inflamatório, diminuição do edema e do espasmo muscular, entorses
articulares, luxações e traumas. Contraindicações: Não aplicar antes da prática esportiva,
problemas cardiovascular (insuficiência circulatória), diabetes, hipersensibilidade à
crioterapia, ferimentos abertos, queimaduras,pele anestesiada
• Banho de imersão frio – Tempo de aplicação: 5 minutos. Indicações: Anestesia, analgesia,
diminuição do espasmo, corta o ciclo dorespasmo-dor, diminui o metabolismo.
Contraindicações: Insuficiência cardíaca, diabetes, regiões com falta de sensibilidade,
circulação comprometida, lesões abertas/infectadas 
• Unidades compressivas - Tempo de aplicação: No máximo 20 minutos. Indicações:
Diminuição do edema,da dor, anestesia, redução da inflamação, redução da circulação.
Contraindicações: Insuficiência cardíaca, diabetes, regiões com falta de sensibilidade,
circulação comprometida, lesões abertas/infectadas 
• Spray – Tempo de aplicação: jato de 3 a 5 segundos com 15cm de distância da pele.
Indicações: Resfriamento do tecido,analgesia. Contraindicações: Circulação comprometida,
lesões abertas/infectadas. 
• Massagem com gelo – Tempo de aplicação: 10 segundos a cada repetição. Indicações: Dor
e espasmo muscular de pequenas áreas a serem tratadas. Contraindicações: Feridas abertas,
áreas sem sensibilidade, diabetes avançada.
• Turbilhão – Tempo de aplicação: 15-20 minutos com cinesioterapia. Indicações: Melhora
da circulação, dor crônica/aguda, redução de edemas. Contraindicações: circulação
comprometida, lesões abertas/infectadas, diabetes, regiões com falta de sensibilidade.
TRABALHO 3 - RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
CASO 1 - SITUAÇÃO PROBLEMA: O acadêmico de fisioterapia Anatolius estava em um dia de
observação na Clínica Polis e acompanhou o relato de duas pacientes com características similares
que o deixaram intrigado. A 1ª paciente, mulher, 27 anos, relatou uma entorse de tornozelo há 24
horas e que por indicação da tia realizou um procedimento que inclui imersão em água quente e
água fria por 20 minutos, terminando na água quente. Segundo esta paciente procurou a Clínica
Polis porque após este procedimento o tornozelo ficou mais edemaciado, quente e o hematoma
aumentou. A 2ª paciente, mulher, 25 anos, também relatou uma entorse de tornozelo, só que há 3
semanas. Em sua história relatou ter realizado gelo apenas no dia da entorse com melhora da dor e
do edema. Depois de duas semanas, ainda apresentava edema e, por indicação de um amigo,
também realizou procedimento que inclui imersão em água quente e água fria por 20 minutos,
terminando na água quente. Segundo esta paciente o procedimento reduziu o edema, mas como
ainda percebe frouxidão no tornozelo procurou a clínica Polis. 
PERGUNTAS DO INÍCIO DO SEMESTRE: 
1) Na sua opinião, indique o(s) aspecto(s) dos dois casos que deixaram o estagiário Anatolius
intrigado?
O acadêmico Anatolius ficou intrigado pois ambas as pacientes realizaram o mesmo procedimento e
apenas a segunda paciente teve a redução do edema, mas com uma certa frouxidão. Portanto, a sua
frustração foi pelo procedimento não funcionar, ou seja, não resolver o problema das pacientes.
2) No lugar do Anatolius o que você estudaria antes de fazer perguntas e discutir os casos com
o supervisor- fisioterapeuta da Clínica Polis
Eu estudaria os efeitos fisiológicos da crioterapia e termoterapia e mais profundamente os efeitos
fisiológicos do banho de contraste, que foi realizado em ambas as pacientes, para saber qual
reduziria o edema. Além disso, também as indicações e contraindicações
PERGUNTAS DESTE TRABALHO: 
3) O que explica o desfecho diferente nos dois casos de entorse de tornozelo? Justifique sua
resposta considerando os seguintes aspectos: fase da lesão, recursos de escolha nos dois casos e
indicação/contra indicação dos recursos utilizados.
O desfecho diferente nos dois casos se deu porque a 1 paciente realizou o banho de contraste
finalizando com a água quente e a lesão ficou mais edemaciada e o hematoma aumentou, porque
utilizou do calor e não da crioterapia. Quando usamos a crioterapia, ela promove a vasoconstrição e
consequentemente a diminuição do rubor e edema, que foi o que aconteceu com a paciente 2, que
colocou gela na lesão 3 semanas antes e quando fez o banho de contraste, ela finalizou com a água
quente, por isso a lesão ficou frouxa. Como já explicado acima, deveria ter usado a crioterapia.
CASO 2: Chega à sua clínica um paciente com 4 semanas de fixação de fratura de terço distal da
tíbia esquerda com osteossíntese (uma placa e 5 parafusos). O paciente apresenta na inspeção e na
palpação: cicatriz em bom estado, sem aderências, sem edema, sem aumento de temperatura e sem
dor. No exame físico apresentou: redução da amplitude de movimento e da força muscular de
tornozelo, encurtamentos dos músculos ao redor da articulação do tornozelo. 
a) Indique o recurso de termoterapia superficial mais indicado para este caso. Justifique sua
escolha. 
Os recursos termoterápicos que poderiam ser usadosnesse caso seriam:
● Infravermelho: o calor do infra localizado nos tecidos faz com que os mesmos fiquem mais
maleáveis e assim mais fácil de alongar e movimentar, diminuindo a rigidez dos músculos, o
posicionamento da luz bem na região acometida é um ponto positivo, o paciente terá que ficar
parado pois o infra deve ficar a 90 graus e a luz direcionada no local.
 ● Turbilhão: mesmo sendo mais caro e demorando mais tempo para ser preparado, ele tem o ponto
positivo que vai estar movimentando junto com os efeitos fisiológicos do calor, consegue então unir
a terapia e ganhar tempo, potencializando o ganho de movimento.
 ● Parafina: a cuba teria que ser maior para abranger toda a região do pé, ou mergulhar uma atadura
de crepe e colocar no local, ponto negativo é que dá mais trabalho, já que tem que aquecer a
parafina que demora bastante e seria desconfortável para aplicação no tornozelo
● Bolsa de gel quente: se molda bem na superfície corporal, e é fácil de ser aplicado.
Dessa forma, pensando em uma clínica, onde se atende vários pacientes, creio que o preparo do
turbilhão e da parafina iriam ser mais demorados, já a bolsa de gel quente tem todos os efeitos
fisiológicos do calor e é mais fácil de ser aplicado, logo após realizando a cinesioterapia para
promover a recuperação de função do tornozelo. 
b) Explique a técnica e os parâmetros adequados para a aplicação do recurso escolhido para
este caso. 
Como a bolsa de água quente seria a opção mais recomendada pela praticidade e efeito positivo,
colocaríamos a bolsa no local, enrolaríamos com uma atadura de crepe para aumentar a superfície
de contato e proteger o paciente de possíveis queimaduras, e aguardaremos 15 minutos, pois
passado esse tempo a bolsa esfriaria e perderia sua eficácia. 
c) Neste caso, você faria opção pelo uso da crioterapia? Justifique sua resposta e, se for o caso,
indique o recurso de crioterapia de escolha.
A Crioterapia promove a rigidez, que é o problema do paciente, queríamos o contrário disso,
provocar o alongamento dos músculos do tornozelo e aumentar a função, por isso não seria uma boa
escolha. Mas só que não seria totalmente contraindicado a crioterapia, só que com o calor se tem
mais resultados para ganhar essa amplitude e de modo mais confortável também. 
CASO 3: Chega à sua clínica um paciente de 35 anos, trabalhador da construção civil, com um
quadro de lombalgia crônica devido a realização de movimentos repetitivos da coluna lombar em
flexão e rotação. O paciente não tem histórico de nenhuma doença ou patologia associada, nunca
realizou qualquer cirurgia e nem possui qualquer tipo de implante metálico. Ao exame físico foi
observado que não apresenta edema e nem aumento de temperatura ou rubor, porém há contratura
dos músculos paravertebrais lombares e dores leves ao realizar todos os movimentos na coluna
lombar.
 a) Indique o recurso de termoterapia superficial mais indicado para este caso. Justifique sua
escolha. 
Poderia ser usado o infravermelho, pois com ele pode-se localizar os efeitos fisiológicos do calor
bem no local acometido, provocando o relaxamento e diminuição da dor mais eficaz que outros
recursos.
 b) Explique a técnica e os parâmetros adequados para a aplicação do recurso escolhido para
este caso.
 O infravermelho deve ser colocado perpendicular à coluna lombar e com a distância de 30cm, o
paciente pode estar em decúbito lateral com uma almofada na cervical e outra entre os joelhos para
ser mais confortável ou também em decúbito ventral, com uma almofada no abdômen e outra na
cervical, alinhando segmentos corporais e não deixando um desconforto em nenhum segmento
corporal. Além disso, deve ser colocada uma toalha no local a ser tratado, prevenindo contra
queimaduras. Tempo de aplicação: como se trata de um local de maior área e de uma lesão crônica,
20 minutos seria eficaz.
c) Neste caso, você faria opção pelo uso da crioterapia? Justifique sua resposta e, se for o caso,
indique o recurso de crioterapia de escolha.
Como dentre os efeitos fisiológicos do gelo tem a diminuição do espasmo e redução da dor, poderia
ser uma opção a crioterapia. Porém, não é muito usual, pois os pacientes normalmente preferem
calor, já que o frio é mais desconfortável e demora mais para provocar o relaxamento do que o uso
da termoterapia.
Após a resolução dos exercícios, a Thatia passou os conceitos inciais de termoterapia
profunda e citando alguns pontos principais dos recursos: ondas curtas, micro-ondas, ultrassom
Aula dia 24/03/2021 – Introdução a Termoterapia Profunda
Na aula prática do dia 24 de março, realizada de forma online, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foram discutidos os conceitos de termoprofunda mais detalhadamente e os seus
recursos. Quando o paciente não percebe a passagem de corrente elétrica é porque se trata da
eletroterapia de alta frequência, no caso da termoterapia os equipamentos são utilizados para aplicar
energia eletromagnética ou vibratória, que penetra profundamente no organismo a fim de ser
absorvida pelos tecidos mais internos, se tem a percepção de calor. Os equipamentos que se
encontram nessa categoria: ondas curtas, micro-ondas, ultrassom. Para a aplicação do ultrassom
devem ser realizados movimentos lentos e circulares com o intuito de aumentar os efeitos
terapêuticos de uma maneira segura, pois se ficar parado em apenas uma região, pode causar lesões
no tecido. Para que ocorra a transmissão das ondas ultrassônicas é necessário um meio condutor
(gel ou água). 
O NDAS CURTAS 
O aparelho ondas curtas faz uso da corrente elétrica de alta frequência para produção de
calor em tecidos profundos e tratamento de diversas patologias, comprimento de ondas: 11M. Pode
ser utilizado no modo pulsado ou contínuo. No modo contínuo gera calor, indicado na fase crônica,
modo pulsado ocorre pausas, o que promove a dissipação de calor, indicado para fase aguda e
subaguda, podendo ser utilizada na fase crônica, promove a agitação e estímulo da função muscular
sem a produção do calor. Ondas curtas é muito utilizado para lesões do sistema neuro- músculo -
esquelético (nervos, músculos, tendões, ligamentos, ossos cartilagens, meniscos) como dor lombar
crônica, dor lombar crônica com pincelamento do nervo ciático, contraturas, rupturas musculares,
distensão musculares, lesão dos meniscos, dor lombar, lesão do ligamento cruzado anterior etc. É
contraindicado para lesões ortopédicas ou traumatologia com implante metálico(placa, parafuso,
prótese interna), pois as ondas eletromagnéticas aquecem o metal e podem gerar queimadura nos
tecidos ao redor da placa. Além disso, também não pode ser utilizado em pacientes com câncer,
porque as ondas eletromagnéticas conseguem atingir o corpo inteiro, podendo promover o
crescimento do tumor.
Para que impeça que as ondas eletromagnéticas se propague pelo local é necessário uma
Gaiola de Faradey, já que pode atrapalhar outros equipamentos de eletroterapia ou também, se
tiver algum paciente com marca-passo ou implantes auditivos pode acabar interferindo. Outro fator
importante é que a placa das ondas curtas não pode entrar em contato direto com a pele, fazer
revestimento com a capa de tecido de algodão ou mesmo a toalha, evitando assim o contato direto.
Disposição dos eletrodos
 É necessário a colocação de eletrodos, devem ser de tamanhos iguais e ficar paralelos à
superfície da pele, distância entre a pele e o eletrodo: 2 a 4cm. Por exemplo na dor lombar o
paciente deita sobre as placas (parte dolorida bem encima), e decúbito dorsal com um rolo entre as
pernas e estando despido, nada de metal, o modo de distribuição dos eletrodos nesse caso é o
contraplanar, ou seja, eletrodos no mesmo lado do corpo/membro e de preferência em locais de
tecidos moles. Existe também o modo de disposição longitudinal - ao longo do corpo,um eletrodo
de cada lado do corpo, só que cada eletrodo tá em um segmento diferente. Tipo de aplicação de
alcance maior das ondas eletromagnéticas e atingindo profundamente uma articulação, serve pra
tratar joelho (lesão de menisco, lesão de cruzado anterior, fraturas de joelho), quadril ( uma na
lombar e coxa anterior, atingindo profundamente a articulação do quadril), tornozelo (uma na perna
outra no pé). Além das duas técnicas citadas, existe também a coplanar, na qual a distância entre
um eletrodo e outro, deve ser de no mínimo igual a medida da sua área
Parâmetros Ondas Curtas Pulsado
Tempo de aplicação: 15 a 20 minutos
Frequência: casos agudos (menor 60Hz), casos crônicos (maior 80Hz)
Intensidade: máximo (não há calor)
Sintonia: máxima possível
M ICROONDAS 
Frequência do equipamento – 2450MHZ
Comprimento de onda 12,24 cm, emissor afastado do paciente, a distância depende do quanto eu
quero que as ondas atingem o tecido profundamente e emissor direcionado na lesão, distância
máxima - 8/9 (3cm de profundidade), superfície do paciente despida e toalha seca pra proteger.
Pode ser utilizado no modo continuo ou pulsado, mas fica caro ter os dois juntos,
normalmente tem mais o continuo que só pode ser usado em lesões crônicas, articulações do corpo
que tem mais líquido e tecido musculares que são altamente irrigados. No microondas só ajusta
tempo e calor, tempo máximo 18 min, articulações maiores 15 min e 10 min articulações menores.
No final da aula foram passadas orientações para a busca de artigos experimentais sobre o
ultrassom com pessoas que receberam a aplicação do recurso
Aula dia 30/03/2021 – Termoterapia Profunda Aspectos Gerais
Na aula teórica do dia 30 de março, realizada de forma remota, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foram abordados os aspectos gerais da termoterapia profunda e depois sobre seus
efeitos fisiológicos, princípios físicos, efeitos terapêuticos, indicações e contraindicações do recurso
Ondas Curtas. Nessa perspectiva, achei muito importante conhecer melhor sobre os princípios
físicos para entender realmente como funciona, apesar de um pouco complexo de ser entender
alguns conceitos específicos do ondas curtas.
ONDAS CURTAS
Princípios físicos gerais
A frequência é uma grandeza física que indica o número de ocorrências de um evento (ciclos,
voltas, oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo, unidade de medida mais utilizada é
Hz.
• Alta Frequência = Frequência superior a 10.000 Hz (ou 10MHz) 
• 1 Hz = 1 ciclo por segundo 
• MHz = 1 milhão de hertz (1 milhão de ciclos por segundo) 
• Ondas Curtas = 27,12 MHz 
Efeitos Fisiológicos
Ondas curtas Contínuo – Vasodilatação, aumento da vascularização, aumento da elasticidade
tecidual, redução do espasmo muscular, melhora da mobilidade articular, aumento da velocidade de
condução das fibras nervosas 
Ondas Curtas pulsado – promove efeitos atérmicos, agitação de íons, moléculas, membranas,
aumento da atividade metabólica da célula e de taxas gerais de fagocitose, transporte através das
membranas celulares, atividade enzimática. Aumento da atividade celular, auxilia na resolução do
processo inflamatório, reabsorção de hematomas e de edemas, aumento da taxa de deposição de
fibrina, aumento da produção de colágeno, aumento da reparação dos tecidos.
Efeitos Terapêuticos
Ajuda na resolução da inflamação (reparo dos tecidos) , aumenta a elasticidade dos tecidos
moles, diminui a rigidez articular, diminui a dor, diminui o espasmo nos músculos profundos,
regeneração de tecidos moles, maturação precoce das fibras de colágeno, regeneração mais rápida
de fibras musculares, auxilia na reabsorção de hematomas, auxilia na reabsorção de edemas.
Indicações
• Processos inflamatórios crônicos (OC contínuo) 
• Processos inflamatórios agudos, subagudos e crônicos (OC pulsado)
• Afecções traumáticas dos tecidos moles
• Dores localizadas: Cervicalgia / Dorsalgia / Lombalgia / Sacralgia / Mialgia
• Processos Inflamatórios: Epicondilite / Tendinites / Bursites Sinovites / Capsulites /
Periostites / Miosites / Neurite 
• Espasmo muscular
• Irritação raízes nervosas: Neuralgia / Ciatalgia / Lombociatalgia / Cervicobraquialgia /
Neuropatias 
C ontraindicações 
• Marca-passos implantados (campos eletromagnéticos interferem) 
• Implantes metálicos ou fixadores externos 
• Sensação térmica comprometida (Queimaduras e aquecimento excessivo) 
• Pacientes que não cooperam (distúrbios de movimento ou mentais)
• Gestação 
• Áreas hemorrágicas, aumento da hemorragia
• Fase aguda de patologias (é contraindicado o OC contínuo) 
• Período menstrual (aplicação pelve aumenta o fluxo) 
• Tecido isquêmico 
• Tumores malignos
• Trombose venosa recente 
• Tuberculose 
• Paciente com quadro febril
• Região dos olhos
• Áreas com tecido adiposo muito espesso (acima de 3 cm de espessura) 
• Cuidado: epífise em crescimento (pode aumentar a taxa de crescimento) 
Aula dia 31/03/2021 – Termoterapia Profunda
Na aula prática do dia 31 de março, realizada de forma online, por meio da Plataforma Microsoft
Teams, abordou sobre os assuntos da termoterapia profunda e seus parâmetros.
ONDAS CURTAS
Modo Contínuo – Intensidade média (3-4), Sintonia sempre máxima, tempo 10 a 15 minutos
Modo Pulsado – Frequência baixa (até 10Hz): Fase Aguda, Frequência Alta (acima 150 – 200Hz):
Fase Crônica. Intensidade (no pulsado é a máxima), sintonia sempre a máxima, tempo de 10 a 15
minutos
Técnicas de aplicação: Coplanar, Contraplanar e Longitudinal
MICROONDAS
Modo contínuo – Intensidade (média 3-4-5), pode estar também em porcentagem, tempo de 10 a
15 minutos
Modo pulsado – Raro de se ter, mesmo padrão do ondas curtas, Frequência baixa (até 10Hz): Fase
Aguda, Frequência Alta (acima 150 – 200Hz): Fase Crônica.
Técnica de aplicação: direcionar i refletor esférico em um ângulo reto e uma distância de 3 a 5 cm
(10 cm no máximo)
ULTRASSOM
US 1 MHz (profundo) usado na musculoesquelética e US 3Mhz (superficial) usado na dermato
funcional
Modo contínuo – Dose (w/cm²) de 0,1 -2,0 w/cm², tempo 1 minuto por centímetro
Modo pulsado – Frequência de Pulso (Hz), 100Hz usado na Fase aguda/ 48 Hz usado na Fase
Subaguda/ 16Hz usado na fase crônica, Regime de Pulso 10% Agudo/ 20% Fase Subaguda/ 50%
Fase Crônica, Dose o,1 a 2,o w/cm², tempo 1min/cm
Técnica de aplicação – área até 2 ou 3 cabeçotes
Depois de ser discutido sobre os parâmetros, apresentamos os artigos sobre o ultrassom, a
maioria dos grupos, inclusive o meu, achou o mesmo artigo: efeito do ultrassom pulsado e do
ultrassom contínuo associado a exercícios em pacientes com osteartrite de joelho – estudo piloto,
tendo como conclusão que obteve alívio da dor, a melhora da função e da qualidade de vida de
ambos os grupos tratados, por meio do ultrassom e exercícios. Entretanto, em uma comparação
realizada o grupo de ultrassom pulsado obteve menos sucesso que os outros.
Aula do dia 06/04/2021 – Micro-ondas e Introdução Ultrassom
Na aula teórica do dia 06 de abril, realizada de forma online, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foram abordados os princípios físicos, fisiológicos, efeitos terapêuticos,
indicações e contraindicações dos recurso Micro-ondas e Ultrassom
MICRO-ONDAS
Diatermia por Micro-ondas: Uso terapêutico de ondas eletromagnéticas de alta frequência
(2450MHz) e pequeno comprimento de onda para aquecimento de tecidos profundos. Único
emissor então dá para direcionar bem, efeitos mais localizados, o intuito foi minimizar os efeitos
que o ondas curtas causavam no corpo inteiro. Comprimento de onda do micro-ondas é curto, o
máximo que ela alcança é 12 cm, por isso tem que tomar cuidado onde posiciona, já que posso não
ter efeitos terapêuticos nenhum das ondas. Para ter o cálculo do comprimento de onda, leva em
conta a velocidade de propagação do meio, dividido pela frequência, por ele se propagarno ar ele
altera o comprimento de onda do recurso, logo, como já foi citado, precisa posicionar bem o micro-
ondas no paciente, emissor não pode ficar longe do corpo do paciente. Para diminuir a reflexão o
emissor tem que ser direcionado perpendicular ao local a ser tratado, mais de 12 cm não vou ter a
absorção, tem q colocar 3-6 cm para ter maior absorção e diminuir a reflexão.
Aspectos físicos
A absorção das micro-ondas só ocorre em tecidos de alta condutividade elétrica, ou seja, que
tem bastante fluido (músculos, água, sangue, líquido sinovial das articulações). Nesse sentido, é
usado para lesões no músculo, bursas, lesões nas articulações, tecidos que tem uma irrigação maior,
órgãos não entra pois pode ter efeito deletérios, acabar alterando a função desses órgãos internos.
Efeitos Fisiológicos do Micro-ondas Contínuo
Efeitos Circulatórios: vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo
Efeitos Metabólicos: aumento do fornecimento de oxigênio e nutrientes, aumento do metabolismo
Efeitos Neuromusculares: Aumento da velocidade condução nervosa, aumento do limiar de dor,
diminuição do espasmo muscular, aumenta a extensibilidade dos tecidos moles
Efeitos Fisiológicos do Micro-Ondas Pulsado (Efeitos Atérmicos)
• Aumento e melhora da atividade celular, auxilia na resolução do processo inflamatório
Efeitos Terapêuticos
• Acelera a resolução do processo inflamatório: 
• Quadros crônicos = contínuo com aumento de calor / Quadros subagudos com diminuição
de calor, pulsado - Quadros agudos (sem calor)
• Redução da dor 
• Relaxamento muscular
• Aumento da temperatura dos tecidos
• Aumento da maleabilidade dos tecidos 
• Redução da rigidez articular
• Aumento da amplitude articular
Indicações
• Processos inflamatórios crônicos e subagudo (MO contínuo)
• Processos inflamatórios agudos, subagudos e crônicos (MO pulsado)
• Lesões em bursas: Bursites
• Lesões em cápsulas articulares: Capsulites
• Lesões musculares: Rupturas, Contraturas e espasmos musculares
• Lesões articulares: Artrose, Artrite, Contraturas articulares
• Quadros dolorosos crônicos em tecidos moles e articulações
Contraindicações
• As contraindicações são praticamente idênticas a do ondas curtas. 
• Portadores marca-passo ou dispositivos elétricos implantados
• Portadores de aparelhos auditivos (retirar)
• Implantes metálicos (placas, parafusos, fios...): No local de emissão/irradiação com MO
• Alterações circulatórias e Alteração de sensibilidade
• Áreas úmidas (excesso de suor): Risco de queimadura por aquecimento moléculas de água
• Estados febris e Quadros infecciosos: Risco de aumentar a infecção e a febre
• Olhos e testículos
• Tumores: Risco de aumento do tumor (pelo aumento do metabolismo celular)
• Crianças (Epífises crescimento abertas) e Gestantes (em região tronco/abdominal)
• Quadros inflamatórios agudos, só pode no modo pulsado
Aplicação
Ajuste do tempo 
• 10 minutos: fase subaguda
• 10 minutos: região menor e fase crônica
• 15 minutos: região maior e fase crônica
Ajuste da intensidade
• Calor Mínimo (1-3): Pouco perceptível
• Calor Médio (4-6): Sensação de calor
• Calor Forte (7-10): Limite de tolerância, tomar cuidado com queimaduras
Parâmetros
Já foram citados anteriormente alguns parâmetros, vale ressaltar a questão da dosimetria e
tempo de aplicação mais detalhadamente:
Intensidade (Considerar a referência de sensação calor do paciente)
• Dose Baixa (1 – 3): Calor agradável = Fase sub-aguda
• Dose Moderada (4 – 6): Calor suportável (indicado) = Fase crônica
• Dose Alta (7 – 10): Calor intenso – Desconforto 
Tempo de aplicação
▪ Distância do emissor de 3 a 5 cm (10 a 15 minutos)
▪ Distância do emissor maior que 5 cm (15 minutos)
ULTRASSOM
Depois de vermos sobre o micro-ondas, ocorreu uma pequena introdução sobre o ultrassom.
As ondas ultrassônicas são produzidos por um cristal, a corrente elétrica faz o cristal vibrar e essa
vibração faz ele expandir e voltar para o tamanho normal e depois retrai, expandindo e contraindo
inúmeras vezes, e isso faz com que as ondas ultrassônicas sejam produzidas. Nessa perspectiva, tem
que ser um cristal específico, com características piezoelétricas. Antigamente era usado o de
quartzo, mas atualmente temos cristais feitos a partir de materiais sintéticos. Existem dois tipos de
de ultrassom, de acordo com a frequência 1mhz - menor e maior comprimento de onda e com isso
maior profundidade, até 5cm de profundidade, pode chegar até o osso). Já o de 3Mhz - tecido
neuromusculoesquelético, frequência maior, quer dizer que uma onda é mais próxima que a outra,
menor comprimento de onda e menor profundidade de penetração, às vezes para no tecido adiposo
quando a pessoa possui uma grande massa. Com o de 3Mhz consegue atingir, dependendo do caso,
a fáscia e parte do músculo (chega a 2,5cm de profundidade), usado mais na dermato para lesão de
pele e tecido subcutâneo.
Aula dia 07/04/2021 – Ultrassom
Na aula prática do dia 07 de abril, realizada de forma online, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foi discutido mais detalhadamente sobre o ultrassom.
Frequência Portadora
Ultrassom de 1 MHz
• Menor frequência
• Maior comprimento de onda 
• Menor coeficiente de absorção na superfície 
• Maior profundidade de penetração 
• Maior poder de cavitação no periósteo 
• US 1 MHz = absorvido entre 2,5 a 5 cm 
Ultrassom de 3 MHz 
• Maior frequência 
• Menor comprimento de onda
• Maior taxa de absorção na superfície 
• Menor profundidade de penetração 
• Aumento de temperatura tissular 
• US 3 MHz = absorvido a menos 2,5 cm 
Tipo de Tecido – Frequência US
Pele – 1Mhz profundidade 40 mm
Gordura – 1Mhz profundidade 50 mm
Músculo – 1Mhz profundidade 20 mm
Tendão – 1Mhz profundidade 6 mm
Cartilagem – 1Mhz profundidade 6 mm
Pele – 3Mhz profundidade 20 mm
Gordura – 3Mhz profundidade 16 mm
Músculo – 3Mhz profundidade 10 mm
Tendão – 3Mhz profundidade 2 mm
Cartilagem – 3MHz profundidade 2 mm
Área Efetiva de Radiação = E.R.A 
Área efetiva de radiação ( ERA) - mensurada em cm2
• ERA de 7cm2 (mais utilizado) e de 3cm2 (menor), no Brasil tem o de 10cm2 normalmente
quando é área de esporte
• 3cm2 - dermato funcional (celulite).
Modo da Onda
CONTÍNUO 
• Ondas sônicas contínuas 
• Sem modulação 
• Efeitos térmicos - aumento da temperatura, consequência da reflexão nos tecidos que causa
maior agitação e fricção molecular, a temperatura terapêutica útil é de 40 ºC a 45 ºC. 
• Micro-massagem
 PULSADO 
• Ondas sônicas pulsadas 
• Modulação em amplitudes c/ frequências de (16Hz, 48Hz e 100 Hz) 
• Modulação da emissão US em ciclos (50%, 20% ou 10%) 
• Efeitos Térmicos diminuem, em função modo pulsado (efeitos atérmicos) - Micro agitação
em nível celular, mudança na permeabilidade da membrana da célula. aumenta a taxa de
difusão celular e aumenta a troca de fluídos. 
PARÂMETROS
Modo Tempo ERA Frequênci
a US
Frequência Pulso Regime pulsado Intensidade
Contínuo 
(Casos 
Crônicos)
1 min/cm²
1 cm²
3,5 cm²
1Mhz 
(mais 
profundo)
3Mhz(supe
rficial)
---------- -----------
Superficial 0,3 a 0,8 w/cm²
0,8 a 1,2 w/cm²
Profunda 1,2 a 1,6 w/cm²
Pulsado 
(agudos e 
subagudos)
1 min/cm²
1 cm²
3,5 cm²
1Mhz 
(profundo)
3Mhz( sup
erficial)
Agudos - 100Hz Agudos – 10% Aguda Dose Baixa
Subagudos - 48Hz Subagudos – 20% Subaguda Dose média
Crônicos – 16 Hz Crônico – 50% Crônica Dose alta
Efeitos Fisiológicos US (térmicos) 
• Aumento do metabolismo. 
• Vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo 
• Aumento extensibilidade do colágeno. 
• Aumento taxa de atividade enzimática. 
• Aumento permeabilidade capilar 
• Aumento taxa de difusão. 
Efeitos Fisiológicos US (não-térmicos) 
• Aumento permeabilidade da membrana. 
• Aumento transporte de íons cálcio. 
• Degranulação de mastócitos (Fagocitose) 
• Aumento da síntese e elasticidade de colágeno. 
• Aumento da taxa de síntese de proteína. 
• Diminuição da atividade elétrica tecidos 
• Aumento da atividadeenzimática celular 
• Movimentação de fluidos e oscilação de tecidos. 
Efeitos Terapêuticos US (térmicos) 
• Aumento da circulação sanguínea.
• Aumenta a velocidade do processo de reparação/cicatrização (CRÔNICO). 
• Resolução do processo inflamatório crônico. 
• Diminuição do espasmo muscular. 
• Analgesia 
Efeitos Terapêuticos US (não-térmicos) 
• Regeneração tissular e reparação tecidual. 
• Síntese de proteína e Estimulação do calo ósseo. 
• Diminuição de espasmo muscular. 
• Normalização do pH e Estimulação de fibras aferentes. 
• Ativação do ciclo do cálcio (síntese proteica e regeneração).
• Efeito Anti-inflamatório – efeito analgésico 
• Efeito Pró-inflamatório – Acelera a regeneração tecidual 
• Efeito de relaxamento muscular 
Indicações
• Condições inflamatórias agudas (pulsado) 
• Condições inflamatórias crônicas (pulsado ou contínuo) 
• Lesões e traumatismos (Sistema neuro-músculo-esquelético) 
• Tendinites e Bursites 
• Espasmos e torcicolos, contraturas e distensões musculares 
• Artroses, Artrites e patologias reumatológicas diversas 
• Neuromas e neuralgias 
• Tecido cicatricial e aderências 
• Entorses, luxações, contusões e traumatismos diversos 
• Lesões ligamentares, musculares e tendinosas 
• Edemas e hematomas • Celulite / Gordura localizada – Aplicações área estética 
Contraindicações
• Útero em gestação 
• Ovários e testículos 
• Tumores e lesões pré-cancerígenas 
• Áreas tratadas com radioterapia 
• Problemas vasculares como trombose, embolia, flebite, aterosclerose 
• Quadros infecciosos (agudos) 
• Área cardíaca / área sobre marca-passos cardíacos 
• Olhos e região craniana (tecido cerebral) 
• Placas epifisárias (área de crescimento ósseo) 
• Áreas com implantes metálicos (regiões superficiais) 
• Áreas com sensibilidade alterada (US contínuo) 
• Cicatrizes em pós-operatório imediato (com sutura) 
Aula dia 13/04/2021 – Revisão e resolução de trabalhos
Na aula teórica do dia 13 de abril, realizada de forma online, por meio da Plataforma
Microsoft Teams, foram tiradas dúvidas sobre os assuntos já abordados como preparação para a
prova do dia 14. Além disso, teve a apresentação dos artigos que faltavam sobre o ultrassom, logo
após, realizando a correção dos casos clínicos da atividade 5. Deixo abaixo a resolução com
correções, após observações da Thatia:
CASOS CLÍNICOS: TERMOTERAPIA SUPERFICIAL, PROFUNDA E
CRIOTERAPIA 
 CASO 1. Paciente de 30 anos, secretária, com um quadro de cervicalgia crônica. A paciente não
tem histórico de nenhuma doença ou patologia associada. Ao exame físico apresentou dor na coluna
cervical e dores ao realizar todos os movimentos na coluna cervical. 
A) Indique um recurso de termoterapia superficial que pode ser utilizado neste caso e
justifique sua escolha.
R: O recurso do qual eu optaria seria a luz infravermelha pela sua praticidade no dia a dia e seus
efeitos fisiológicos nesse caso, tais como: maior maleabilidade dos tecidos, redução de rigidez e
espasmo, com redução da dor crônica.
B) Cite os parâmetros adequados do recurso escolhido para este caso (1ª. Sessão).
 R: Os parâmetros adequados consistem na temperatura do aparelho a 40°C, intensidade média da
luz. Utilizando um tempo de 15 minutos na região. O paciente deve estar em decúbito lateral, com
uso de toalha úmida para prevenir contra queimaduras. Emissor do infravermelho deve estar
distante 30cm e direcionado perpendicularmente a região a ser tratada.
CASO 2. Paciente com 40 anos de idade, jardineiro, com queixa de dor crônica em joelho direito, e
diagnóstico médico de bursite infrapatelar. Ao exame físico não apresenta sinais inflamatórios
agudos em joelho, mas ao teste de força de extensores de joelho relata dor.
 A) Indique como os três recursos de termoterapia profunda podem ser utilizados neste caso,
indicando: posição do paciente, técnica e parâmetros do recurso. 
• ONDAS CURTAS: Paciente em decúbito dorsal; eletrodos em técnica longitudinal: 1 na coxa
anterior e 1 na perna posterior – revestidos com toalha seca; Parâmetros: 1) Modo contínuo; 2)
Intensidade - 4; 3) Sintonia – Máxima; 4) Tempo: 15 minutos.
• MICRO-ONDAS: Paciente sentado ou em decúbito dorsal; Emissor esférico direcionado a região
anterior de joelho (Bursa e Tendão Infrapatelar); distância do emissor: 5cm e perpendicular.
Parâmetros: Intensidade 4 ou 40%; Tempo: 15 minutos. 
• ULTRASSOM: Paciente sentado ou em decúbito dorsal; Meio transmissor: gel; Cabeçote em
técnica direta –contato do transdutor com superfície corporal – movimentos lentos e circulares;
Local de aplicação: região anterior de joelho (Bursa/ tendão infrapatelar). Parâmetros: 1) US
1MHz; 2) Modo contínuo; 3) Dose: 0,8 W/cm2; 5) Tempo: 5 minutos
 
B)Indique qual destes três recursos você utilizaria nesta situação. Justifique sua escolha. 
R: Ultrassom pelos seus efeitos fisiológicos e pela sua localização mais específica por ser uma
região menor.
 CASO 3. Chega em sua clínica um atleta de futebol, 18 anos de idade, com diagnóstico de
contratura muscular leve em reto femural à direita. Ao exame físico inicial apresentou: - Dor, edema
e aumento de temperatura em região de ventre muscular do reto femural (1/3 medial de coxa); -
Espasmo muscular na região de ventre muscular do reto femural (1/3 medial de coxa); - Redução da
amplitude de movimento (ADM) da articulação do joelho (flexão e extensão); - Redução da força
muscular (FM) e da flexibilidade dos músculos: quadríceps, iliopsoas e isquiotibiais; Você tem a
disposição em sua clínica todos os recursos de termoterapia superficia, termoterapia profunda e
crioterapia. Considerando que você tem 40 minutos para realizar intervenção fisioterapêutica neste
paciente e que você tem que escolher o(s) melhor(es) recursos, responda: 
• Cite qual(is) recurso(s) você utilizaria em sua 1ª. Intervenção e justifique sua escolha. Após a
sua escolha do(s) recurso(s), indique os parâmetros do(s) recurso(s). 
Na 1ª intervenção, utiliza 3 recursos, e são eles: termoterapia profunda (ondas curtas
pulsado), crioterapia e cinesioterapia. Inicia-se com a termoterapia profunda, com o ultrassom
pulsado (100HZ), pois trata de uma área menor, o ciclo de 10% (fase aguda), a dose para
retofemoral está mais pra superfície 0,6 w/cm², tempo de 7 min, tipo de ultrassom 1MHZ, pois se
trata de tecido muscular. O paciente deve estar de short, em decúbito dorsal, com apoio embaixo
dos joelhos e cervical. É necessário cobrir a área com toalha úmida ou seca na área lesionada. A
segunda parte do tratamento nesta primeira intervenção é a cinesioterapia, 13 minutos de exercícios
para aumento da força muscular e melhora na mobilidade da ADM. A terceira e última etapa é o
PRICE, pois o processo diminui a dor que possa ter acarretado nos recursos utilizados nesta
primeira intervenção, a temperatura, o espasmo muscular, há menor inibição da ADM e da força
muscular. Deve ser realizado por 20 minutos e este recurso é indicado pois tem como objetivo
neutralizar a resposta inicial do corpo da lesão.
• Proteção e Repouso: imobilização da área lesionada por meio de ataduras. 
• Bolsa de gelo: diminui o metabolismo e a necessidade de O2, reduzindo a dor. •
Compressão: diminui o gradiente de pressão entre vasos sanguíneos e os tecidos, ou seja,
impede o edema e aumenta drenagem linfática .
• Elevação: diminui pressão hidrostática no interior dos vasos e induzem absorção de edema
pelo sistema linfático. 
O paciente deve estar de short, sentado, com apoio embaixo dos joelhos e na coluna. É
necessário cobrir a área com toalha úmida ou faixa elástica umedecida na área lesionada, em
seguida deve fixar a bolsa na área lesionada com uma faixa de crepe e deve verificar regularmente
as condições da pele para que o paciente não sofra uma lesão por congelamento. O tempo

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