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Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID Definição: É a intolerância aos carboidratos em diferentes graus, que se inicia na gestação e pode ou não persistir após o parto. Toda grávida tem hipoglicemia de jejum em relação às não grávidas e hiperglicemia pós-prandial e consequente hiperinsulinemia Classificação de diabetes: Diabetes tipo I – destruição autoimune das células beta/deficiência absoluta, podendo ser do tipo imune(mais comum) ou tipo idiopático; pré-gestacional Diabetes tipo II – resistência insulínica/deficiência relativa de insulina; pré- gestacional Outros tipos – por defeito genético Diabetes gestacional: aparece na gravidez devido aos hormônios que aumentam resistência insulínica. Exemplo: B = mulher começou a ter DM quando tinha >=20 anos ou tem duração <10 anos e não tem vasculopatia e necessita de insulina F: paciente que tem nefropatia com proteinúria >0,3g/24h antes de 20 semanas Tipo A1: consigo controlar com dieta e A2: consigo controlar com insulina Fatores de risco: o Idade Materna (>35 anos ou >25 anos) o IMC >25kg/m2 o Antecedente pessoal de DG o Antecedente familiar de DM (1º grau) o Macrossomia ou polidrâmnio em gestação anterior o Óbito fetal sem causa aparente em gestação prévia o Malformação fetal em gestação anterior o SOP o Uso de medicamentos hiperglicemiantes (corticoide, diuréticos tiazídicos) o HAS o DHEG o Doença trofoblástica gestacional ➔Durante a gravidez: o Ganho de peso excessivo (ganha 1kg/semana) o Suspeita de crescimento fetal excessivo ou polidrâmnio Influência da gestação sobre o metabolismo glicídico Hormônio lactogênio placentário(HPL): produzido pela placenta, forte ação antagonista à ação da insulina, promove lipólise com aumento de ácidos graxos circulantes. Estrógeno, progesterona, cortisol e prolactina são secretados pela gestante em quantidades ascendentes →possuem ação hiperglicemiante. Alterações metabólicas: Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID -Resistencia periférica a ação da insulina: Decorrente do bloqueio periférico da insulina pelos hormônios contrarreguladores citados Catabolismo acentuado: Feto requer glicose e aminoácidos para sua nutrição e crescimento. Portanto há necessidade de maior e mais rápida mobilização dos lipídios para fornecer energia com aumento da cetogênese; maior e mais rápido declínio da concentração de glicose e aa e aumento da gliconeogenese hepática Anabolismo facilitado: Elevação mais acentuada de glicemia materna que permite maior transferência placentária; maior conversão de glicose em triglicerídeos para uso do concepto como meio de energia; queda acentuada do glucagon→facilita anabolismo e síntese de triglicerídeos e glicogênio. Portanto: transferência de glicose e aminoácidos para o feto →diminui a glicemia em jejum e acentua utilização de ácidos graxos e cetogênese. Com a progressão da gravidez →aumenta hormônios contrarreguladores da insulina →resistência insulina e hiperglicemia pós-prandial. →Primeiro tri da gestação: Tendencia à hipoglicemia por diminuição da insulina. Pode ser explicado pelos episódios repetidos de inapetência, náuseas e vômitos neste período e por baixa ação da placenta que produz hormônios diabetogênicos. →Segundo tri da gestação: Rápida elevação da necessidade de insulina, com tendencia a cetose e cetoacidose. →Terceiro tri da gestação: Aumento da necessidade insulínica e maior prevalência de cetose e cetoacidose. Influência do diabetes na gestação – alterações maternas o Glicosúria: aumento do DC →aumento TFG →comprometimento da capacidade de reabsorção tubular máxima = glicosúria, mesmo em glicemia de jejum normal. o Infecção urinária: por glicosuria aumentada o Candidíase vaginal: por acidificação do meio vaginal por acúmulo de glicogênio na mucosa o Pré-eclâmpsia: aumento de incidência por fisiopatologia incerta. Influência do diabetes pré gestacional sobre a gestação – complicações gestacionais o Abortamento: por alterações metabólicas maternas decorrentes do descontrole glicêmico, como acidose metabólica fetal, relaciona-se diretamente ao nível de HbAc >=12%. o Mortes fetais tardias: provável relação com acidose metabólica fetal. Óbito fetal súbito ocorre por volta das 35 semanas ou mais. Alterações do volume do líquido amniótico: polidrâmnio acomete 25% das gravidezes diabéticas. Resulta do aumento da diurese fetal por maior concentração de glicose que exerce efeito osmótico e aumenta captação de água para o líquido. Índices de líquido amniótico >18 possuem relação com macrossomia fetal(por hiperglicemia e hiperinsulinemia). Avaliação por USG deve ser feita após 28ª semana. Em classificações avançadas que cursam com vasculopatia →perfusão seletiva é empregada para que o feto se proteja de hipóxia, a qual é instituída por comprometimento de troca placentária e acarreta redução do fluxo renal →oligoidrâmnio. o Mulheres com DG possuem 7x mais chances de serem diabéticas no futuro. Influência do diabetes pré-gestacional sobre a gestação- Complicações fetais Anomalias congênitas: é mais elevada nesta população do que na população geral. Em mulheres com diabetes pré-gestacional. Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID O aumento da glicemia promove síntese de radicais livres e menor ação de genes que produzem ácido araquidônico que resultam em defeitos do tubo neural. Defeitos cardíacos representam 38%, musculoesqueléticos 15% e SNC 10%. No Diabetes gestacional o risco de anomalias fetais não está aumentado, assim como o abortamento. Isto ocorre, pois, a hiperglicemia surge no 2 tri após o período da organogênese. Distúrbios do crescimento: Macrossomia: se manifesta por peso >4kg, encontrada em mães diabéticas da classe A-C. A alta passagem de glicose para o feto→pâncreas fetal produz mais insulina→efeitos anabólicos→aumento proteico, lipídico e glicogênio corpóreo. Causada por DG. →Distocia de espáduas: dificuldade em liberar ombros fetais durante o parto vaginal, em apresentação cefálica. Há algumas manobras para facilitar o parto. A maior incidência de partos prematuros nas gravidas diabéticas decorre de hiperdistensão uterina da polidrâmnio, da insuficiência placentária, alterações metabólicas motivadas pela instabilidade no controle da doença e por indução do nascimento pré—termo em benefício materno e /ou fetal. Complicações neonatais: o SARA: altos níveis de insulina retardam o amadurecimento pulmonar por interferência no metabolismo fosfolipídico, com redução da produção de surfactante. o Hipoglicemia neonatal: hiperinsulinemia fetal é responsável pela hipoglicemia neonatal. O nascimento resulta na interrupção do aporte materno de glicose, portanto a glicose desproporcional aos níveis de insulina e a hipoglicemia se instala. o Hipocalcemia: associa-se a prematuridade. o Hiperbilirrubinemia: advem da policetemia e a imaturidade do sistema enzimático conjugador de bilirrubina. o Policetemia: da hipoxemia placentária e aumento das necessidades de O2 por hiperglicemia. o Risco de DM em vida futura: ocorre diabetes tipo 2 em 1/3 dos filhos de diabéticas até 17 anos de idade. Diagnóstico: Glicemia de jejum normal: <92mg/dl TOTG na 1ª hora <180 (na gestação) TOTG na 2ª hora <153 (na gestação) Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID OBS: melhor engravidar com HbAc <6,5 → se maior, tem risco de malformação fetal Por que diabetes pode matar feto? Feto pode morrer por acidemia fetal. Se gravida está com 300 de glicemia, feto vai estar com 20 a menos, portanto 280, sendo assim, ele vai fazer hiperinsulinemia →feto macrossômico OU pode morrer com trombose de vasos. Conduta: Pré-gravidez: Mulheres que desejem engravidar devem controlar sua glicemia em período pré-gestação para reduzir o risco de abortamento e malformações.Durante gravidez: o Medir glicemia diariamente Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID o Função renal com dosagem trimestral de ureia, creatinina e proteinúria se diabética prévia. o Fundo de olho trimestral o Dieta: dieta com cálculo calórico adequados para IMC o 50% carboidratos de absorção lenta o 30% lipídios o 20% de proteínas Atividade física: regular, para melhora do condicionamento cardiovascular e melhora da glicemia. Apenas dieta e atividade física conseguem manter até 60% das gestantes, euglicêmica. →70-85% das gestantes controlam valores com dieta e atividade física. Hipoglicemiantes orais: não devem ser usados na gestação, mesmo em mulheres já utilizavam estas medicações antes da gestação. Gliburida e Metformina são utilizados, mas seu uso ainda não é inteiramente comprovado. o Insulinoterapia: mantida em todas as pacientes que já faziam uso desta antes da gestação e iniciada em pctes que faziam uso de hipoglicemiantes orais prévios à gestação e em gestantes que não obtém controle adequado da glicemia somente com dieta e atividade física. Prescrever insulina de circunferência abdominal fetal > = ao percentil 75 em USG obstétrico feito entre 29-33 semanas. Dose inicial de insulina deve ser de 0,3-0,5 em mais de uma dose diária. Durante a evolução da gravidez pode ser necessário aumentar as doses, principalmente no fim do 3º tri. Aspart e Lispro são seguros e promovem melhor controle dos níveis glicêmicos pós prandiais com menor ocorrência de hipoglicemia. Como conduzir o acompanhamento obstétrico? o Consultas quinzenais até 30-34 semanas o Semanais a partir de 34 semanas – até parto o Adm de ácido fólido pré-gestação o Urinocultura trimestral (por ser comum infecção urinária) o USG morfológico e ecocardiograma getal (26 semanas) para verificar malformações fetais o Contagem de movimentos fetais feito pela gestante quando >28 semanas o Dopplerfluxometria de artérias uterinas a partir de 26 semanas e pode ser utulizado no rastreamento de pré-eclampsia. o USG seriado mensal a partir da 28ª semana o Cardiotocografia basal semanal ou duas vezes por semana a partir de 32 semana o Por este exame será possível verificar possíveis alterações da FC fetal decorrente da alteração do Ph. o Não recomenda-se ultrapassar a gestação em 40 semanas em pacientes controladas com dieta e 39 nas que já utilizam insulina. A partir de 39-40 semanas, a indução do parto deve ser planejada. o Cesariana só deve ser indicada se estimativa do peso for >4-4,5kg. o Se interrupção da gestação antes de 38-39 semanas →avalair maturidade pulmonar com dosagem de fosfatidilglicerol e relação lecitina e esfingomielina no líquido amniótico. O que ocorre com glicemia e insulina no pós-parto: Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID o Se pcte começou a usar insulina durante gravidez →suspender a insulina e avaliar glicemia capilar sérica, se normal, reavaliar entre 6-12 semanas pós parto com novo TOTG 75 o Se alterada, iniciar insulina em 1/3 da dose utilizada no fim da gestação o Se já usava insulina antes de engravidar →voltar para dose prévia à gestação. Testes: 1) Paciente, 32 anos de idade, G2P0A1, diabética há 12 anos, teve parto assistido a fórcipe e, após saída do polo cefálico, houve impactação do ombro anterior com a sínfise púbica materna. Nesse caso, a classificação do diabetes, segundo P. White, é: a) A b) B c) C d) D e) E 2) Sobre o diabetes gestacional é correto afirmar: a) o mau controle glicêmico leva a malformações fetais b) a oligodramnia é o achado comum devido à hiperglicemia materna c) o hormônio lactogênio placentário é o principal responsável pela resistência à insulina e lipólise d) idade materna menor que 25 anos é um importante fator de risco e) a recorrência em gestações subsequentes é mínima 3) Diabetes gestacional é uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia devido à deficiência da efetividade ou diminuição da insulina. Esse dismetabolismo tem repercussões sobre a gravidez, estando associado na segunda metade da gestação, geralmente, com: a) pós-maturidade b) oligodrâmnio c) aumento da insulinemia fetal d) obesidade e) redução da insulinemia materna 4) Diabética há três anos encontra-se atualmente com 17 semanas de gestação, com uso de insulina NPH. As possíveis complicações fetais e neonatais, caso os níveis glicêmicos não permaneçam controlados durante a gestação, são: a) hipercalcemia, anemia e polidramnia b) macrossomia, polidramnia e hiperbilirrubinemia c) hipoglicemia, placentomegalia e hipercalcemia d) anemia, macrossomia e síndrome da angústia respiratória 5) Uma mulher de 39 anos de idade, com 37 semanas de gestação, IVG, IIIP, IMC pregestacional = 30, com um filho anterior apresentando cardiopatia congênita e peso ao nascimento de 4 120 g, chega ao pronto-socorro com óbito fetal. O diagnóstico da gestante e o mecanismo causal do óbito provavelmente são, respectivamente: A ) diabetes tipo 2 e hiperinsulinismo fetal. B ) obesidade e cardiopatia por cromossomopatia. C ) aumento da hemoglobina glicada e anemia fetal. D ) diabetes gestacional e poliglobulia levando à trombose. E ) obesidade e hipoglicemia perinatal 6) Mulher de 39 anos de idade, G7P6A0, com 27 semanas de gestação compareceu ao retorno de pré-natal. Antecedentes pessoais: obesidade e candidíase vaginal de repetição. Realizou teste oral de tolerância à glicose de 75g com valor de jejum = 117 mg/dL e após 2 horas = 163 mg/dL. A conduta é: Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID a) dieta balanceada com 30 a 40 Kcal/kg/dia b) metformina 850 mg/dia c) insulina ação lenta 0,3 a 0,5 U/kg/dia d) dieta balanceada com 30 a 40 Kcal/kg/dia e metformina 850 mg/dia 7) Primigesta, 30 anos, IG = 35 semanas, com diagnóstico de diabetes gestacional realizado na 24a semana de gravidez. Não houve controle com dieta, necessitando de insulina NPH diariamente, mantendo bom controle glicêmico há 8 semanas, ao atingir a dose de 20 UI pela manhã. Há 7 dias apresenta sintomas de hipoglicemia, apesar de estar utilizando insulina corretamente e não apresentar alterações na dieta. A hipótese diagnóstica que pode explicar a hipoglicemia é: a) bacteriúria assintomática b) insuficiência placentária c) resistência à insulina d) hipoinsulinismo fetal e) polidrâmnio 8) Paciente de 37 anos, primigesta, com 28 semanas de idade gestacional, retorna à consulta de pré-natal, após uma semana de diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e estabelecimento de conduta com orientação nutricional e realização de atividade física. Apresenta os seguintes valores de curva glicêmica domiciliar (valores em mg%) (conforme imagem do caderno de questões): A conduta mais adequada para este caso é: A ) Prescrever antidiabéticos orais em associação às orientações nutricionais e de atividade física. B ) Associar prescrição de insulinoterapia às orientações nutricionais e de atividade física. C ) Somente reforçar a conduta atual de orientações nutricionais e de atividade física diária. D ) Manter seguimento pré-natal habitual uma vez que a paciente apresenta-se euglicêmica. 9) Analise as afirmativas a seguir sobre diabetes gestacional. I. O rastreamento do diabetes gestacional deve ser feito nas gestantes que apresentam resultado de glicose plasmática de jejum ≥ 110 mg/dl e/ou presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional. II. Toda gestante com rastreamento positivo e/ou qualquer fator de risco deve ser submetida à confirmação diagnóstica com teste oral de tolerância à glicose após a ingestão de 75 g de glicose. III. História de óbito fetal, sem causa aparente em gestação anterior, é considerado um fator de risco para o diabetes gestacional. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)A. I, II e III. B. I, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. 10) Com relação ao Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), assinale a INCORRETA: A) Diabetes Mellitus Gestacional é definido como qualquer nível de intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou diagnóstico durante a gestação B) Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios contra-reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores predeterminantes (genéticos ou ambientais). C) O principal hormônio relacionado com a resistência à insulina durante a gravidez é o hormônio lactogênico placentário. D) A gestante portadora de DMG não tratada tem maior risco de rotura prematura de Membranas,parto pré-termo, feto com apresentação pélvica e feto macrossômico. Laís de Campos Bento – 8ª etapa C – Medicina UNICID E) O teste inicial recomendado para a triagem de DMG é a dosagem da glicemia plasmática 1h após teste oral com 50g de dextrosol, devendo ser realizado entre a 12ª e 16ª a semanas de gestação. 11) O diabetes mellitus é doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia. Quanto ao diabetes mellitus associado à gravidez, analise as proposições abaixo e em seguida assinale a alternativa CORRETA: I- Diabetes pré-gestacional é o diabetes prévio à gravidez: tipo 1, tipo 2 ou outros. II- O diabetes gestacional é definido como a "intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade. III- Diabetes gestacional é aquela diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto". A) Somente I está correta. B) Somente II está incorreta. C) Somente I e II estão corretas. D) I, II e III estão corretas. 12) Sobre o diabetes mellitus gestacional, é correto afirmar que A) recomenda-se que uma gestante não identificada anteriormente com DM, seja submetida a um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) de 75 g, entre 30 e 34 semanas de gestação. B) o tratamento inicial deve consistir de terapia nutricional e atividade física intensa diária por, pelo menos, 1 hora. C) o tratamento deve buscar atingir glicemias pré-prandiais de até 95 mg/dL; D) o tratamento deve buscar atingir glicemias 1h após o início das refeições de até 180 mg/dL. E) recomenda-se que um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) de 75 g seja realizado somente 16 semanas após o parto em mulheres com DM gestacional para excluir DM2 1 C, 2C ,3C ,4B, 5D, 6A, 7B, 8C, 9D, 10E, 11D, 12C
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