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399-Entorse_de_tornozelo_por_inversYo_grau_I_e_II_e_o_uso_da_bandagem_elYstica_funcional_na_reabilitaYYo_fisioterapYutica

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2 
Entorse de tornozelo por inversão grau I e II e o uso da bandagem elástica 
funcional na reabilitação fisioterapêutica 
 
Eliane Magalhães dos Santos Coutinho
1
 
coutinho.eliane7@gmail.com 
 Dayana Priscila Maia Mejia
2 
Evaldo Nascimento da Silva
3 
Karem Katiúscia Melo de Vasconcelos
4 
 
Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual – 
Faculdade FASERRA 
 
 
Resumo 
 
A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de ligamento de uma 
articulação. A entorse é uma das lesões musculoesqueléticas mais frequentes encontradas na 
população ativa, que geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. A classificação da 
entorse de tornozelo é baseada no exame clinico da área afetada e divide a lesão em três 
tipos: grau I- estiramento ligamentar; grau II- lesão ligamentar parcial e grau III – lesão 
ligamentar total . A distensão ou entorse de grau II se caracteriza pelo alongamento ou 
rompimento parcial do ligamento, que ainda retem algum grau de integridade. Bandagem 
funcional é uma técnica em que se tem por objetivo modificar a mecânica dos segmentos 
alterados não rígidos, proporcionando repouso as estruturas lesionadas, otimizando a 
funcionalidade dos segmentos, recuperando assim a função debilitada sem anular outras 
mecânicas naturais vinculadas aos segmentos tratados com bandagem. O objetivo da pesquisa 
foi evidenciar a utilização da bandagem elástica funcional como recurso no tratamento 
fisioterapêutico da entorse de tornozelo grau I e II. Durante a revisão do material bibliográfico 
foram identificados diversos benefícios obtidos através da utilização da bandagem funcional, 
dentre eles, a melhora da propriocepção; ganho de força; aumento da amplitude de 
movimento; aumento da resistência a fadiga; redução da perimetria; redução de aderências; 
estimulação da regeneração vascular; manutenção do equilíbrio entre os componentes do 
tecido conjuntivo e disposição de colágeno. Os estudos realizados sobre a bandagem mostram 
resultados positivos que podem beneficiar o paciente durante o tratamento da entorse de 
tornozelo, no entanto recomenda-se que novos estudos sejam realizados com o objetivo de 
mostrar os benefícios alcançados pela técnica e métodos de aplicações nas intervenções 
fisioterapeuticas, contribuindo para o aumento da aplicabilidade da técnica e elaboração de 
protocolos apropriados para cada estagio de tratamento. 
 
 
 
Palavras Chave: Bandagem elástica Funcional; Tornozelo; Entorse de tornozelo. 
 
 
 
1 Pós-Graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia manual. 
² Orientadora - Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior e Mestre em Bioética e Direito 
em Saúde. 
3Co-orientador – Fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva e pós-graduando em Fisioterapia em 
Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia manual. 
4 Co-orientadora – Fisioterapeuta, pós-Graduanda em Fisioterapia Neurofuncional 
3 
 
 
Introdução 
 
Bandagem funcional 
 
A técnica de Bandagem Elástica Funcional, foi criada a mais ou menos 40 anos pelo 
quiroprata Dr. Kenzo Kase, no Japão. Sua teoria foi embasada em que ao se aderir algum tipo 
de material, como uma fita, seria possível trazer algum tipo de benefício aos vários tecidos 
como músculos, fáscias, tendões e ligamentos, para a recuperação destes e melhora de sua 
função¹. 
A utilização da bandagem elástica funcional como tratamento fisioterapêutico se intensificou 
mais precisamente nos últimos 20 anos, quando Jenny McConnel começou a aplicar as 
técnicas de bandagem, e a partir de então, vários estudos foram surgindo e a quantidade de 
evidências comprovando os benefícios da técnica foram aumentando, assim como outras 
técnicas de bandagem foram desenvolvidas, abrangendo também o campo da fisioterapia 
desportiva, como é o caso da Kinesio taping². 
Na prática fisioterapêutica essa técnica vem sendo usada cada vez mais em todas as suas áreas 
como ortopedia, neurologia, pediatria e também na saúde da mulher¹. 
A Bandagem elástica funcional apresenta diferentes tipos de técnicas de aplicação, entre elas 
estão: técnica de ativação muscular através da regulação do tônus e a técnica de correção 
articular que irá realizar um alinhamento articular permitindo assim um eixo de movimento 
mais funcional. Portanto sua utilização tem o intuito de aumentar o recrutamento muscular e 
aumentar a estabilidade articular, o que teoricamente dificultaria o mecanismo de lesão³. 
Conforme mencionado por Giorgetti et al.
4
 a bandagem elástica funcional foi desenvolvida a 
partir de um material especial permeável ao ar, resistente a água e pode ser utilizada por 
vários dias. Por ser elástica, após a aplicação promove uma tração constante na pele. 
Algumas recomendações são descritas por Giorgetti et al.
4
 a aplicação deve ser realizada com 
a pele limpa e seca, em técnicas corretivas deve ser aplicada com toda a elasticidade, em 
algumas técnicas de aplicação ela pode ser cortada em várias partes. 
Duarte e Fornasari
5
 definem bandagem funcional como uma técnica em que se tem por 
objetivo modificar a mecânica dos segmentos alterados não rígidos, proporcionando repouso 
às estruturas lesionadas, otimizando a funcionalidade dos segmentos, recuperando assim, a 
função debilitada sem anular outras mecânicas naturais vinculadas aos segmentos tratados 
com as bandagens, conforme ilustra a figura 1. 
 
 
 
 
 
Fonte: http://integralvida.com/bandagem-elastica-funcional/ 
Figura 1. Uso da bandagem elástica na região do tornozelo. 
http://integralvida.com/bandagem-elastica-funcional/
4 
 
 
Outra definição é feita por Brum et al.
6
 que explicam que a bandagem funcional constitui na 
aplicação de uma fita que adere à pele, empregada a uma articulação, e o principal objetivo da 
bandagem é dar proteção mecânica para os tecidos, sem impedir a funcionalidade da 
articulação. Santos et al.
7
 afirmam que constitui uma técnica onde uma bandagem elástica é 
aplicada sobre a pele, resultando em um mecanismo de pressão/força. 
Morini
8
 explica que quando se aplica a bandagem na pele, com certo estiramento (exceto no 
primeiro dia), principalmente os mecanorreceptores são responsáveis para levar a informação 
tátil, por via aferente, até o córtex sensorial primário. 
De acordo como descrito por Oliveira et al.
9
 acredita-se que esta técnica promova melhora da 
circulação e redução do edema local, bem como, estimulação sensorial oferecendo 
estabilidade e propriocepção durante a execução de movimentos. Além de proporcionar alívio 
da dor, através da estimulação das vias sensoriais do sistema nervoso central aumentando o 
feedback aferente e reduzindo a pressão direta nos nociceptores subcutâneos. 
Meurer et al.
10
 acrescentam que dentre as técnicas preventivas está a utilização da bandagem 
elástica funcional, a mesma é utilizada para prevenir e possui papel importante no tratamento 
da entorse de tornozelo. 
Giorgetti et al.
4
 relatam que os mecanismos propostos para o uso da bandagem elástica 
funcional incluem corrigir a função muscular fortalecendo os músculos debilitados, melhorar 
a circulação sanguínea e linfática, diminuir a dor por supressão neurológica e 
reposicionamento de articulações subluxadas aliviando a tensão dos músculos anormais, 
ajudando a devolver a função muscular e da fáscia. Outro mecanismo pouco conhecido da 
bandagem elástica funcional é que a sua aplicação causa um aumento da propriocepção por 
aumentar a excitação dos mecanorreceptores cutâneos. 
O objetivo da pesquisa foi evidenciar a utilização da bandagem elástica funcional como 
recurso no tratamento fisioterapêutico da entorse de tornozelo grau I e II. 
 
Tornozelo 
 
 A entorse segundo Rodrigues e Diefenthaeler
11
 é um movimento violento, com estiramento 
ou ruptura de ligamentos de umaarticulação. A entorse de tornozelo é uma das lesões 
musculoesqueléticas mais frequentemente encontradas na população ativa, que geralmente 
envolve lesão dos ligamentos laterais. 
Segundo Gold
12
 a adequada habilidade do pé é essencial para a atividade normal da marcha. 
Durante a fase de apoio da marcha, o pé deve agir como um adaptador frouxo, um braço 
rígido, um sistema absorvedor de choque e como mecanismo de absorção da rotação do 
membro inferior. Uma lesão por trauma ou por excesso de uso pode impedir, ou retardar, 
quaisquer destas funções de ocorrer em uma sincronia normal e, assim, levar ao aparecimento 
de sintomas no pé ou no membro inferior. 
Para Joseph e Katheleen
13
 o pé e o tornozelo são estruturas anatômicas muito complexas que 
consistem de 26 ossos irregularmente moldados, 30 articulações sinoviais, mais de 100 
ligamentos e 30 músculos agindo no segmento. Todas essas articulações precisam interagir 
harmoniosamente e combinadas entre si para obter um movimento cadenciado. A maior parte 
do movimento do pé ocorre em três articulações sinoviais: a talocrural, a subtalar e a 
mediotársica. 
Andrews
14
 comenta que a perna, o tornozelo e o pé são constituídos por 26 ossos, que tem 
como finalidade impulsionar o corpo. O pé possui três componentes: retropé, mediopé e 
antepé. O retropé e o mediopé são constituídos pelos ossos do tarso. O retropé contém a 
articulação subtalar, com o talo apoiado sobre a parte superior do calcâneo. O médio pé se 
constitui pelo navicular e cubóide, quando articulados com o talo e o calcâneo para formar a 
articulação tarsica transversa. Os três ossos cuneiformes estão localizados dentro do médio-
5 
 
 
pé. Cinco ossos társios e 14 falangianos perfazem a estrutura do ante-pé. O formato da 
articulação, a orientação do seu eixo, os ligamentos de apoio e os sutis movimentos acessórios 
ao nível da superfície articular são determinantes no comportamento biomecânico normal. 
A articulação do tornozelo ou talocrural apresenta-se entre a tíbia e a fíbula de um lado e a 
tróclea do tálus de outro, constituindo-se num exemplo de articulação gínglimo sinovial. O 
maléolo medial é o local de inserção do ligamento deltóide com sua forma de leque, composto 
pelas camadas superficial e profunda. Esse ligamento tem como principal função impedir o 
valgismo do tornozelo
15
. 
Os principais ligamentos de reforço da articulação do tornozelo dispõem-se lateralmente, 
formando um conjunto lateral e outro medial
16
, conforme figura 2 e 3. 
 
 
 
 
Fonte: Biomecânica Básica, 2009. 
Figura 2. Vista medial dos ligamentos do tornozelo 
 
 
 
 
Fonte: Biomecânica Básica, 2009. 
Figura 3. Vista lateral dos ligamentos do tornozelo 
 
6 
 
 
Os músculos responsáveis pelos movimentos do tornozelo possuem sua origem na região 
inferior entre o joelho e articulação do tornozelo. A mobilidade da articulação do tornozelo 
depende da eficiência da contração do músculo tríceps sural
17
. 
 
Entorse por inversão 
 
O termo entorse de tornozelo é definido como uma lesão ligamentar traumática sofrida por 
esta articulação
18
. 
Para Baroni et al.
19
 entorse de tornozelo é uma lesão musculoesquelética aguda de alta 
incidência na população mundial. 
Estimativas mostram que a entorse de tornozelo ocorre em uma pessoa a cada 10.000 por dia. 
Sendo a lesão mais comum no meio esportivo, representando 10 a 15 por cento das lesões 
envolvidas no mesmo e responsável por 7 a 10 por cento dos atendimentos de emergência. 
Cerca de 10 a 30 por cento dos indivíduos que sofrem entorse de tornozelo, desenvolvem 
instabilidade crônica
20
. 
Dados publicados apontam que a articulação do tornozelo é o segundo local do corpo mais 
comumente ferido nos esportes, sendo que a entorse é a lesão mais frequentemente 
encontrada. De todas as lesões de tornozelo no esporte, 84% são entorses em inversão e 
flexão plantar
21
. 
A entorse de tornozelo pode comprometer a mobilidade articular, função motora, desempenho 
muscular e amplitude do movimento associado a inflamação localizada
22
. 
Segundo Rodrigues e Diefenthaeler
11
 o maléolo lateral se estende mais distalmente que o 
maléolo medial, formando uma “barreira anatômica” para o deslizamento lateral do talus; 
dificultando o movimento de eversão. 
De acordo com Beynnon et al.
23
 a cápsula articular e os ligamentos são mais fortes na face 
medial do tornozelo, devido a isso, as entorses por inversão envolvendo o estiramento ou a 
ruptura dos ligamentos laterais ocorrem com maior incidência que as entorses por eversão que 
envolvem os ligamentos mediais. 
Na entorse por inversão, o ligamento talo-fibular anterior é o primeiro a entrar em jogo. Neste 
caso, ele estará simplesmente estirado. Então é possível observar uma gaveta anterior, 
clinicamente ou, sobretudo, radiologicamente, já que o tálus se desloca para diante e os dois 
arcos de círculo da polia do tálus e do teto da mortalha tibial deixam de ser congruentes
24
, 
conforme a figura 4. 
 
 
 
Fonte: KAPANDJI, Fisiologia Articular. 2001,169p. 
 Figura 4. Lesão primária no ligamento Talo-fibular. 
7 
 
 
Este fenômeno ocorre quando o complexo do pé se encontra em flexão plantar, invertido e 
aduzido
25
, conforme figura 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.manuaismsd.pt/?id=82&cn=796 
Figura 5. Mecanismo de lesão. 
 
 
Bonfim et al.
26
 explicam que como resultado de uma entorse em inversão ocorre uma série de 
alterações na posição e estado normal da estrutura óssea e ligamentar do tornozelo e pé: 1 - o 
calcâneo se abaixa; se anterioriza e traz sua face inferior para dentro; báscula para fora 
realizando uma rotação externa - calcâneo varo; 2 - o cubóide segue o movimento do calcâneo 
e o transmite ao navicular que se move para o interior em rotação interna e o cubóide, em 
rotação externa; 3 - a fíbula desliza para baixo e em anterior sob a tensão do ligamento 
calcaneofibular e roda externamente, abrindo a pinça bimaleolar; 4 - o tálus favorecido pelas 
posições acima desliza para frente e para medial, o que aumenta a diástase tibiofibular e estira 
ao máximo o calcaneofibular – tálus ântero-medial; 5 - o tálus e a fíbula em anterioridade 
levam a tíbia em anterioridade e favorecem a uma compressão articular da tibiotársica e 
subtalar. 
 
 
Entorse por inversão grau I e II 
 
A classificação da entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e divide a 
lesão em três tipos: grau I- estiramento ligamentar; grau II-lesão ligamentar parcial e grau III-
lesão ligamentar total
27
, como ilustrado nas figuras 5. 
A distensão ou entorse de grau II se caracteriza pelo alongamento ou rompimento parcial do 
ligamento, que ainda retém algum grau de integridade28. 
Nas entorses leves produz-se um alongamento ou uma ruptura fibrilar com dor, edema e, em 
certas ocasiões, equimose e impotência funcional; não obstante e a articulação é estável
14
. 
 O quadro clínico encontrado é de dor, com edema localizado na face ântero-lateral do 
tornozelo, equimose mais evidente após 48 horas e dificuldade para deambular. Quanto mais 
grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais. A associação destes sintomas com o teste da 
gaveta anterior positivo permite caracterizar uma lesão grau 3 em 96% dos casos
27
. 
http://www.manuaismsd.pt/?id=82&cn=796
8 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.drmarcelotostes.com/#!entorse-tornozelo/c1a0g 
Figura 6. Classificação das Entorses por Inversão. 
 
 
Metodologia 
 
A pesquisa foi caracterizada como Revisão Bibliográfica, o estudo visou verificar a utilização 
da bandagem elástica funcional como técnica de reabilitação fisioterapêutica e detectar os 
efeitos da bandagem elástica funcional no tratamento da entorse de tornozelo por inversão 
grau I e II. O período estabelecido para a busca dos estudosfoi de Janeiro de 2016 a junho de 
2016. Os unitermos utilizados para busca de material bibliográfico foram: Bandagem, 
Bandagem elástica Funcional, Tornozelo, Entorse de tornozelo. 
Foi excluído o material bibliográfico que não continham conteúdos relevantes para pesquisa 
como os que relatavam tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos. Foi incluído na pesquisa 
as referências que relatavam a utilização da bandagem elástica funcional e seus benefícios no 
tratamento da entorse por inversão de tornozelo grau I e II. 
Foram encontrados 49 obras, destes foram selecionados 36 para elaboração do estudo, foram 
revisados artigos encontrados em bases de dados de sites científicos como, Scielo, Bireme, 
sites de universidades, revistas especializadas e livros datados entre os anos de 1993 a 2016. 
 
 
Resultados e Discussão 
 
A entorse de grau I é definida pelos autores Moreira e Antunes
16
, Castro e Janeira
29
, como 
uma lesão mais leve, com acentuação da dor após intervalo de repouso. A entorse grau II se 
define por ruptura parcial do ligamento. 
Segundo Moreira et al.
30
 tradicionalmente, a avaliação é baseada em medidas da estrutura 
e/ou função acometida, por exemplo, na amplitude do movimento articular ou na força 
muscular. Para a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
31
, o objetivo do 
tratamento da lesão ligamentar do tornozelo é o retorno às atividades diárias 
(esporte/trabalho), com remissão da dor, edema e inexistência de instabilidade articular. 
Beirão e Marques
15
 relatam que o tratamento para entorse de tornozelo grau I apresenta três 
etapas: a) Primeira fase - Duração de uma a duas semanas, com o objetivo de diminuir a 
hemorragia, a dor, controlar o edema e evitar o aumento da lesão; b) Segunda fase – visa à 
http://www.drmarcelotostes.com/#!entorse-tornozelo/c1a0g
9 
 
 
recuperação funcional da musculatura. Essa fase encerra-se quando a mobilidade for 
restabelecida e o indivíduo já não sentir dor; c) Na última fase ocorrerá o preparo para o 
retorno às atividades anteriores, sendo composta por exercícios de força, agilidade, amplitude 
e propriocepção. 
Instabilidade crônica do tornozelo é o termo global usado para classificar os sintomas 
persistentes da entorse inicial, sendo que queixas residuais como episódios de falseio e 
sentimentos de instabilidade articular do tornozelo devem estar presentes por no mínimo um 
ano após a entorse inicial
21
. 
A permanência de dor e instabilidade podem permanecer após seis meses do tratamento da 
lesão ligamentar aguda. As possíveis lesões associadas geralmente são por ordem decrescente 
de frequência: instabilidade crônica, lesão osteocondral, impacto com processo inflamatório 
tíbio-fibular distal e impacto anterior com exostose
31
. Dentre as diversas ferramentas 
utilizadas pela fisioterapia, Silva et al.
32
 citam a bandagem funcional como um bom recurso 
fisioterapêutico, é uma técnica que pode ser aplicada para apoio e proteção aos tecidos moles, 
sem limitar suas funções e aumentando à estabilidade articular, constituem uma ferramenta 
terapêutica muito utilizada pelos fisioterapeutas de todo o mundo, devido aos seus benefícios 
no auxílio de técnicas de reabilitação em lesões articulares, ligamentares, musculares e 
posturais. 
Durante a revisão do material bibliográfico foram identificados diversos benefícios obtidos 
através da utilização da bandagem elástica funcional, dentre eles a melhora da propriocepção; 
ganho de força; aumento da amplitude de movimento; aumento da resistência à fadiga; 
redução na perimetria; redução de aderências; estimulação da regeneração vascular; 
manutenção do equilíbrio entre os componentes do tecido conjuntivo e disposição de 
colágeno. 
Na pesquisa realizada por Oliveira et al.
9
 apontou que a técnica possa promover melhora da 
circulação e redução do edema local, bem como, estimulação sensorial oferecendo 
estabilidade e propriocepção durante a execução dos movimentos. Além de proporcionar 
alívio da dor, através da estimulação das vias sensoriais do sistema nervoso central 
aumentando o feedback aferente e reduzindo a pressão direta nos nociceptores subcutâneos. 
Santos et al.
7
, corroboram com Oliveira et al.
9
 e complementam que os mecanismos propostos 
para o uso da bandagem elástica funcional incluem corrigir a função muscular fortalecendo os 
músculos debilitados, melhorar a circulação sanguínea e linfática, diminuir a dor por 
supressão neurológica e reposicionamento de articulações subluxadas aliviando a tensão dos 
músculos anormais, ajudando a devolver a função muscular e da fáscia. Outro mecanismo 
pouco conhecido da bandagem elástica funcional é que a sua aplicação causa um aumento da 
propriocepção por aumentar a excitação dos mecanorreceptores cutâneos. Silveira et al.
33
 
comentam que a mobilização dos tecidos é de fundamental importância no movimento, tanto 
para os processos de reparo normal como para a manutenção de saúde do tecido. O 
movimento fornece direção à deposição de colágeno, mantém o equilíbrio entre os 
componentes do tecido conjuntivo, estimula a regeneração vascular normal e reduz a 
formação excessiva de ligações cruzadas e aderências. 
Artioli e Bertolini
34
 relatam em seu trabalho que de acordo com o criador Kinesio Taping esse 
tipo de bandagens proporcionam: (1) correção da função muscular por fortalecer músculos 
fracos; (2) estímulo cutâneo que facilita ou limita movimento; (3) auxílio na redução de 
edema por direcionar exsudatos em direção a ducto linfático e linfonodos; (4) correção do 
posicionamento articular por amenizar espasmos musculares; e (5) redução da dor por vias 
neurais. Com tantos possíveis benefícios, além de seu uso em condições ortopédicas clássicas, 
surgem aplicações em diversas afecções como, por exemplo, acidente vascular encefálico, 
sialorréia na paralisia cerebral, esclerose múltipla, pós-mastectomia, entre outros. 
10 
 
 
Um dos mecanismos propostos por Santos et al.
7
, é a diminuição da tensão muscular em 
estruturas que já possuem algum comprometimento ou que estão em constante estresse. De 
acordo com Martinez et al.
35
 a fadiga muscular é um fenômeno comum nas atividades 
esportivas e diárias, resultando numa piora da performance motora. Ela é considerada um dos 
fatores causadores de lesões musculoesqueléticas, como por exemplo, a entorse lateral de 
tornozelo. 
Suda et al.
36
 alegam que o aumento do tempo de reação dos músculos fibulares e a fraqueza 
dos mesmos têm sido considerados como causas relevantes de instabilidade, já que atuam 
ativamente quando há o contato do pé com o solo durante as habilidades de locomoção. 
Dentre os efeitos da bandagem de tornozelo segundo Meurer et al.
10
, estão a entrada 
proprioceptiva ao sistema nervoso central, a atividade dos fibulares e a contenção do 
movimento excessivo do tornozelo aliados à limitação da inversão, são muito importantes 
durante a reabilitação e na prevenção da entorse. 
De acordo com a literatura revisada, a utilização da bandagem elástica funcional pode ser uma 
importante ferramenta no processo de reabilitação do paciente com entorse de tornozelo, 
também podendo ser utilizada de maneira preventiva. 
Meurer et al.
10
 afirmam que a utilização da bandagem elástica funcional pode ser utilizada 
como estratégia de prevenção de recidivas entorses. 
Para Oliveira et al.
9
 a bandagem elástica funcional pode ter efeitos psicológicos. Após o uso 
da bandagem funcional os relatos são do aumento da segurança, conforto e facilidade na 
execução dos movimentos. 
 
 
Conclusão 
 
O movimento forçado do tornozelo e do pé para dentro, em direção à linha média do corpo, 
ultrapassando o limite de resistência dos ligamentos, resulta em danos a estas estruturas. 
Cerca de 90% das lesões ocorrem desta maneira, pela inversão forçada do tornozelo. Isso 
ocorre porque o tornozelo suporta o peso corporal e se mantem integralmentepor músculos e 
ligamentos. As estimativas mostradas na literatura evidenciam que a entorse de tornozelo 
ocorre diariamente e acomete diversas pessoas no mundo. Diversos fatores podem ser 
relevantes para a ocorrência ou recorrência da entorse de tornozelo: Ligamentos frouxos, 
músculos fracos, lesões dos nervos da perna, entorses anteriores, certos tipos de calçado 
(como os sapatos de salto alto e estreito) e certas formas de caminhar, tendem a provocar a 
rotação do pé para fora, aumentando o risco de uma entorse. 
Apesar das lesões de grau I serem leves, podem provocar edema, equimose mínima e discreta 
perda de função, há lesão parcial dos ligamentos, não chegando a causar insuficiência, no 
entanto a funcionalidade dessa articulação ficará comprometida temporariamente, nas 
entorses grau II usa-se habitualmente um apoio para andar, que se conserva durante três 
semanas, nesse período o uso das bandagens podem oferecer mais segurança ao paciente. 
Esses tipos de lesões provocam dor no paciente e causa insegurança, as técnicas de 
fisioterapia nesse tipo de entorse são extremamente importantes, pois devolverão o paciente 
as suas atividades diárias. 
Pesquisas mostram que a realização da fisioterapia demonstrou ser mais eficiente do que a 
imobilização, diante disso o fisioterapeuta deverá saber escolher a melhor técnica para o 
tratamento, o mais adequado, a utilização de técnicas que possam prevenir a entorse de 
tornozelo representa um ponto significativo na prevenção das complicações decorrentes deste 
fenômeno. 
Através da realização da revisão da literatura foi possível evidenciar que a bandagem elástica 
funcional permitiu a diminuição da sobrecarga da região lesionada favorecendo a evolução do 
11 
 
 
processo da reabilitação melhorando a circulação sanguínea e permitindo ao paciente um 
retorno de suas atividades diárias diminuindo a sobrecarga muscular. Proporciona ainda 
estabilidade articular dando suporte funcional sem limitar o movimento, a utilização das 
bandagens elásticas produzem efeitos por meio de mecanismos neurofisiológicos e 
biomecânicos. Os estudos realizados sobre a bandagem elástica funcional mostram resultados 
positivos que podem beneficiar o paciente durante o tratamento da entorse de tornozelo, no 
entanto, recomenda-se que novos estudos sejam realizados com o objetivo de mostrar os 
benefícios alcançados através da técnica e métodos de aplicações nas intervenções 
fisioterapêuticas, contribuindo desta forma para o aumento da aplicabilidade da técnica e 
elaboração de protocolos apropriados para cada estágio dos tratamentos. 
 
 
Referências 
 
1. CARNEIRO, Ariela de Jesus; OLIVEIRA, Karina Marília Marques de. O efeito da bandagem elástica 
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