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Teoria das Contingências

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ETEC Professor Horácio Augusto da Silveira
 
Professora orientadora: Rosieli Valejo Assueiro Ribeiro
 
Planejamento e organização das rotinas administrativas
Ensino médio com habilitação técnica em administração - 1BD
 
Teoria das Contingências
São Paulo – SP
2021
ETEC Professor Horácio Augusto da Silveira
 
Mariana Martins de Oliveira
Ariel Alves da Silva
Maria Clara Reche Nogueira
Marilucia Pereira Lima
Maria Clara Menezes Cardoso
Trabalho apresentado à ETEC Professor Horácio Augusto da Silveira como pré-requisito para obtenção de mensuração da disciplina de Planejamento e Organização de rotinas administrativas.
Professora orientadora: Rosieli Valejo Assueiro Ribeiro
 
São Paulo – SP
2021
Introdução
Primeiro de tudo devemos entender o significado da palavra contingência, é algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, refere-se a uma proposição que só pode ser conhecida pela experiência e evidência e não pela razão.
A Teoria das Contingencias surgiu por volta dos anos 70 e é a mais recente abordagem das teorias administrativas, representando um passo além da Teoria de sistemas, tendo como ênfase o ambiente e a tecnologia. Fatores esses que condicionavam como a estrutura e o comportamento organizacional seriam aplicados e utilizados. Ressaltando ainda que não havia nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa.
A Teoria da Contingencia defende a ideia de que não há uma maneira ideal de projetar as estruturas organizacionais. Por essa razão, a melhor forma de administrar uma empresa é levar em consideração as situações internas e externas, fazendo com que a organização esteja preparada para enfrentar às incertezas, como cenários de crise ou a situação do mercado e lidar de maneira eficiente.
Origem da teoria
A teoria surgiu dos resultados de várias pesquisas para compreender e explicar o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições. E com base nesses estudos a abordagem contingencial concluiu que os fatores ambiente e tecnologia são fundamentais para o equilíbrio das organizações.
Pesquisa de Chandler estratégia e estrutura 
Alfred Chandler Jr. foi um professor de administração e história, que em 1962 realizou estudos em quatro empresas americanas e as estruturas destas empresas foram adaptadas e ajustadas às suas estratégias durante o processo gerando quatro fases.
1ª fase Acumulação de Recursos: a expansão das ferroviárias gerou o crescimento urbano causado pela facilidade de estrada, e com o início da imigração europeia e migração rural, as empresas preferiram ampliar suas instalações de produção e organizar uma rede de distribuição.
2ª fase Racionalidade do uso dos recursos: as novas empresas integradas tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, porque acumularam mais recursos do que era necessário. Houve a criação de uma estrutura funcional para a redução de custos, pois esta racionalização e a nova estrutura deveriam estar adequadas às alterações de mercado.
3ª fase Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas permitiu o aumento de eficiência nas vendas, compras, produção e distribuição, reduzindo as diferenças de custo entre as várias empresas.
4ª fase Racionalização do uso de recursos em expansão: a ênfase se concentrou na estratégia mercadológica para abranger novas linhas de produto e novos mercados. 
Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações 
Tom Burns e G.M. Stalker na década de 60 pesquisaram vinte indústrias inglesas para verificar a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo. Eles classificaram as empresas pesquisadas em dois tipos de organizações as mecanisticas e orgânicas. 
Modelos mecanísticos: descrevem o funcionamento das organizações como o de uma máquina, para alcançar seus objetivos e metas, de maneira eficaz. 
Modelos orgânicos: descrevem o funcionamento das organizações, para alcance dos seus objetivos e metas, pela procura da maximização da satisfação, flexibilidade e desenvolvimento do potencial humano.
Pesquisa de Lawrence e Lorsh sobre o ambiente 
Paul Roger Lawrence foi um sociólogo americano, professor de comportamento organizacional e consultor, mas o que te destacou foi o desenvolvimento da teoria da contingência junto com Jay William Lorsch, que é um teórico organizacional americano e professor de relações humanas. Os autores concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a integração.
Diferenciação: é a divisão da organização em departamentos, cada qual efetuando uma tarefa especializada para um conceito ambiental também especializado.
Integração: refere-se ao processo oposto, gerado por pressões vindas do ambiente de organização no sentido de obter unidade de esforços e coordenação entre vários departamentos (ou subsistemas)
Ambiente geral: é o comum que afeta direta ou indiretamente toda e qualquer organização, é composto de um conjunto de condições semelhantes, são elas Tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas ou culturais.
Ambiente da tarefa: é o de operações de entrada e de saída em cada organização, e é instituído por fornecedores de entradas, clientes ou usuários Concorrentes e entidades reguladoras. Os fornecedores de entrada, são Fornecedores de todos os recursos para trabalhar, assim como matéria-prima, Recursos financeiros e recursos humanos
Pesquisa de Joan Woodward sobre a tecnologia
Joan Woodward, organizou uma pesquisa para saber se os princípios da administração propostos pelas teorias administrativas se relacionavam com a conclusão do negócio quando colocados em prática. A pesquisa envolveu 100 empresas de diversos tipos de negócios, nas quais foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção.
Produção unitária ou oficina: a produção é feita por unidades ou pequenas quantidades, cada produto tem seu tempo sendo modificado à medida que é feito. Os trabalhadores usam diversas ferramentas e é o processo de produção menos usado.
Produção em massa ou mecanizada: a produção é feita em grande quantidade, os operários trabalham em linha de montagem ou operando em máquinas que podem desempenhar uma ou mais operações sobre o produto.
Produção em processo ou automatizada: produto em processo contínuo em que poucos operários monitorizam um processo total ou parcialmente automático de produção.
Tipologia de Thompson: ela se identifica em três tipos de tecnologia;
Tecnologia de Elos em sequência: é o caso da linha de montagem de produção em massa.
Tecnologia mediadora: é o caso dos clientes que são interdependentes, e necessitam de uma empresa mediadora para ajudá-los a alcançar seus objetivos.
Tecnologia intensiva: ela consiste em diversas habilidades, especializações, técnicas variadas para modificar um único objetivo.
Impacto da tecnologia
 A tecnologia determina a natureza da estrutura organizacional e do comportamento das empresas, e virou sinônimo de eficiência. E eficiência tornou-se um critério normativo onde as organizações e administradores são constantemente avaliados, para melhorar cada vez mais sempre dentro do limite da eficácia.

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