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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
	Disciplina:
	Geografia Regional
	Tutor(a):
	Victor Hugo Junqueira 
	Aluno(a):
	Matheus Henrique Ferreira Gomides
	RA:
	8109880
	
	
 Pesquisa sobre o Oriente Médio e elaboração de uma sequência didática.
Características geográficas do Oriente Médio:
A região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia ocidental. Sua extensão territorial é de mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, com uma população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta por 15 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria e Turquia.
Nessa região a superfície terrestre (relevo) é constituída principalmente por planaltos, como o Planalto de Anatólia e o Planalto da Arábia. O território em questão abriga também formações montanhosas provenientes de dobramentos modernos, das quais podemos citar os montes Zagros, Elburz e Iêmen. Esses não são as únicas unidades de relevo, inclui ainda as planícies, que compreende a planície da Mesopotâmia. Esse tipo de relevo abrange restritas áreas dentro do Oriente Médio. O Iraque abriga a maior parte das planícies existentes no Oriente Médio, sendo que as mesmas ocorrem entre dois importantes rios: o Eufrates e o Tigre.
A característica climática da região é predominantemente marcada pelo clima do tipo árido e semi-árido, ou seja, com temperatura elevada e pouquíssima incidência de precipitações. Além disso, há uma enorme variação de temperatura (amplitude térmica) entre o período diurno (atinge até 50° C) e noturno (abaixo de 0°C). As regiões mais úmidas do Oriente Médio se restringem às áreas litorâneas, as quais se encontram climas mediterrâneos com verões quentes e secos e invernos frios e chuvosos.
O subcontinente do Oriente Médio é pobre em vegetação, isso devido à adversidade climática, no entanto, é possível encontrar em lugares mais secos plantas do tipo xerófilas, estepes em áreas de clima árido e nas regiões mais úmidas de característica mediterrânea são identificadas vegetações arbustivas, campos e pradarias em decorrência da influência do clima temperado.
Principais conflitos no século 21:
Durante séculos muitos conflitos foram desenvolvidos nessa região, onde ocorre o contato entre três continentes. Podemos dizer que trata-se de um dos locais mais conflituosos do mundo.Vale ressaltar que a maior parte deles está relacionada com a religião, ou melhor, com a intolerância religiosa. Devemos salientar também que, grande parte dos conflitos envolve a conquista de territórios pelos próprios países que compõem o Oriente Médio.Além disso, as condições climáticas da região fazem com que ela seja dependente da exportação de água e de outros produtos.
Um dos mais destacados é o conflito entre árabes e judeus que foi intensificado na modernidade, após a primeira guerra mundial.No entanto, foi somente após a segunda guerra que a ONU decidiu criar um estado para cada um deles. Diante dessa proposta, a Palestina foi dividida em duas partes, uma judia e outra árabe.
Como os judeus ficaram com uma parte maior do território (cerca de 57%), os palestinos (árabes) ficaram descontentes com a partilha. Pouco tempo depois, em 1948, os judeus criaram o Estado de Israel e os árabes declararam guerra. Todavia, os palestinos foram derrotados e consequentemente, o território dos judeus cresceu ainda mais, cerca de 20%.Sem dúvida, esse ainda tem sido um dos maiores motivos para os duradouros conflitos sobre conquista de territórios na região. Merece destaque a faixa de Gaza, local disputado entre palestinos e israelenses.
Outro conflito que merece atenção é entre os sunitas e os xiitas. Ambos são muçulmanos e apresentam diferenças políticas e religiosas. Isso tem levado ao aumento da tensão em diversos países do Oriente Médio, sobretudo, o Irã e a Arábia Saudita.
Além disso, o local continua sendo alvo de diversas guerras como a Guerra no Iraque, a Guerra na Síria, a Guerra do Golfo, a Guerra dos Seis Dias, etc.
A grosso modo, elas foram desenvolvidas por diversos interesses políticos (incluindo Rússia e Estados Unidos) e ainda, por interesses econômicos, haja vista a região possuir um elevado potencial econômico.
Processo de integração regional:
Entre as décadas de 1950 e 1970, ocorreu na região uma tentativa de formar uma integração regional a partir de valores e identidade cultural a fim de fortalecer a Liga Árabe, instituição criada após a Segunda Guerra Mundial, e promover o Pan-arabismo. O ex-presidente egípcio Gamal Abdel Nasser foi o principal idealizador desse projeto. Em 1956, o Egito nacionalizou o Canal de Suez, importante passagem entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, com a reação imediata de França, Inglaterra e Israel, que invadiram o Egito. Devido a acordos estabelecidos pela URSS e Estados Unidos, os países invasores recuaram e o Egito saiu fortalecido, aumentando os ideais do Pan-arabismo. Após a morte de Nasser em 1970 e da Guerra do Yom Kippur, em 1973, o Pan-arabismo foi lentamente atenuado e acabou desacreditado pelas suas populações.
Durante os anos 1990, alguns Estados do Oriente Médio foram se movendo lentamente para uma maior democratização. Já bem estabelecida em Israel e Turquia, a democracia começou a mostrar sinais de enraizamento em muitos - mas não em todos - os países do Oriente Médio. Este movimento em direção à democracia é uma resposta às demandas dos cidadãos para uma maior participação na vida política de seus países e as esperanças dos dirigentes políticos de ganhar legitimidade, tanto no seu Estado quanto no exterior.
Influências externas e relações com outros países:
Estados Unidos:Com grandes interesses econômicos e políticos na região, os Estados Unidos desempenham um papel de potência central desde o fim da II Guerra Mundial, em 1945. Após o governo de George W. Bush, que iniciou as guerras do Afeganistão (2001) e do Iraque (2003), a atual administração, de Barack Obama, retirou as tropas desses países. Para alguns analistas, a recusa de Obama em mandar tropas terrestres para combater o EI na Síria e no Iraque deixou o caminho aberto para uma intervenção mais incisiva da Rússia no conflito sírio. Com a posse de Donald Trump, em 2017, a expectativa era que os EUA permanecessem estrategicamente afastados do conflito, conforme prometera o presidente. No entanto, os norte-americanos já lançaram duas ofensivas contra a Síria: a primeira em abril de 2017 e a segunda na semana que passou – ambas foram motivadas por denúncias de que o regime de Assad teria feito uso de armas químicas. 
Rússia: Principal aliada do regime sírio de Bashar al-Assad fora do Oriente Médio, seus interesses na região vêm da época da ex-União Soviética. O país mantém na Síria uma base militar na cidade portuária de Latakia. Ao iniciar, em setembro de 2015, bombardeios em território sírio, que atingiram principalmente grupos rebeldes de oposição a Assad, a Rússia provocou uma mudança significativa do conflito sírio em favor do governo. Com a ajuda de Vladimir Putin, o regime sírio retomou o controle de importantes regiões do país, praticamente eliminou a ameaça do EI em seu território e evitou a derrocada de seu governo. Para os russos, a Síria se tornou peça-chave para a projeção de seu poder no Oriente Médio e sustentar a estratégia de antagonismo em relação às potências ocidentais. 
Turquia:A Turquia integra a coalizão internacional contra o EI, mas sua preocupação central é evitar a ascensão dos curdos, que estão presentes em seu território e em outros países da região, e lutam pela criação de um Estado próprio. Os curdos conquistaram grande autonomia na Síria e no Iraque, o que poderia estimular movimentos separatistas curdos na Turquia. Por isso, segundo analistas, o regime turco fez vistas grossas à passagem de jihadistas por suas fronteiras em direção às regiões controladas pelo EI, já que o grupo combate os curdos. Antigo aliado sírio, a Turquia foi um dos primeiros paísesa voltar-se contra Bashar al-Assad assim que começaram as revoltas na Síria, em 2011. 
Ira: O país é a principal força xiita na região e maior aliado do governo sírio de Bashar al-Assad. O governo iraniano enviou milícias para combater ao lado das tropas sírias contra os grupos rebeldes e o EI. O acordo que assinou com as grandes potências, em 2015, concordando em limitar seu programa nuclear, levou o país de volta à comunidade internacional e ampliou sua capacidade de influenciar no jogo diplomático da região. Seus principais rivais no Oriente Médio são Israel e Arábia Saudita. 
Iraque:Desde a ocupação anglo-americana, que durou de 2003 a 2011, o país vive sob instabilidade. Inicialmente, houve uma violenta luta contra as tropas estrangeiras, que englobava vários setores da sociedade iraquiana. A partir de 2006, acirraram-se os conflitos sectários entre muçulmanos xiitas e sunitas. Nesse quadro de desagregação, o EI fortaleceu-se e ocupou várias regiões do país. O governo xiita do Iraque é um aliado da Síria, e ambos tentam conter o avanço do EI em seus territórios. 
Síria: O regime de Bashar al-Assad passou a ser combatido em 2011 por grupos rebeldes armados, sustentados pelas grandes potências, Arábia Saudita e Catar. O governo sírio tem o apoio do Irã e do grupo libananes Hezbollah, além da Rússia. Numa situação de caos criada pelo conflito, o EI, vindo do Iraque, ocupou metade do território sírio. No entanto, a ajuda militar do Irã e da Rússia foram fundamentais para o fortalecimento do regime de Assad, que praticamente acabou com a ameaça do EI em seu território. O confronto agora volta-se para o combate das diversas milícias rebeldes espalhadas pela Síria. 
Arabia Saudita: País que lidera a ala sunita dos muçulmanos no Oriente Médio. Seu regime é inspirado no wahabismo, uma forma de islamismo fundamentalista considerado inspirador de grupos terroristas como Al Qaeda e EI. Apesar disso, é aliado dos países ocidentais, que, por interesse comercial no petróleo saudita, costumam tolerar como a repressão aos direitos das mulheres e execuções por decapitação. Seu grande rival na região é o regime xiita do Irã, e combate também Al-Assad na Síria.
Israel: Desde sua criação, em 1948, o país vive um conflito com os árabes palestinos que ocupavam a região. Fortemente financiado e armado pelos EUA, Israel também mantém relações hostis com outros países árabes vizinhos como Líbano e Síria. Neste último, Israel ocupa as Colinas de Golã e, apesar da rivalidade com Bashar al-Assad, procurava manter uma distância estratégica da guerra civil. Porém, nos últimos anos as forças israelenses vêm intervindo mais frequentemente no conflito, com bombardeios em território sírio. O maior inimigo de Israel no Oriente Médio é o Irã– os dois países já estiveram à beira de um conflito no início da década, devido ao programa nuclear iraniano. 
Iêmen: País mais pobre do Oriente Médio, vive um conflito depois que o governo eleito sofreu um golpe por parte do grupo dos houthis, o que deu início a um período de instabilidade. A fragilidade iemenita faz com que sua política esteja constantemente sob pressão de nações mais poderosas, que disputam a influência sobre os rumos do país. A Arábia Saudita comanda uma ação militar no país contra os houthis, que são apoiados discretamente pelo Irã. A grave situação humanitária resultante facilitou a ação da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) e do EI.
Curdos: Não constituem um país, mas um povo que luta por um Estado próprio, o Curdistão. Estão espalhados por Turquia, Iraque, Síria, Irã, Armênia e Azerbaijão. Na luta contra o EI, tropas curdas da Síria e do Iraque desempenham um papel central nos combates em terra, apoiadas pelos bombardeios aéreos da coalizão liderada pelos EUA. Esse fato inquieta a Turquia, cujo governo considera mais perigoso para seus interesses internos o fortalecimento dos curdos do que a ampliação de poder de grupos fundamentalistas como o EI. Os curdos iraquianos tentaram sem sucesso separar-se do Iraque, após a realização de um referendo. Já os curdos sírios possuem grande autonomia no norte do país. 
	Componente curricular: Oriente Médio
	Ano/ bimestre:2021/ 2 bimestre 
	Série/ turma: 9 ano 
	Carga horária: 5 aulas 
	Turno: Manhã.
	Docente(A) : Matheus Henrique Ferreira Gomides
 
 
	 Habilidades.
(EF09GE05) Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial (econômica, política e cultural), comparando as diferentes interpretações: globalização e mundialização.
(EF09GE08) Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas racionalidades na Europa, na Ásia e na Oceania.
(EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
 
	 Conteúdos.
	Oriente Médio e seus países que o compõem.
Características físicas da região.
Seus principais conflitos no século 21, explicando os motivos dos conflitos.
Relação com o resto do mundo, dando ênfase à sua ligação com os EUA.
	 Metodologia.
	1° aula- Observar o mapa- mundi e identificar a região correspondente ao Oriente médio e seus países. Leitura de textos e interpretação de mapas temáticos para explicar as características físicas, populacionais e religiosas da região.
2° aula- Reproduzir uma vídeo aula sobre os conflitos no Oriente Médio, pedir um pequeno resumo da vídeo aula para ver o que foi absorvido pelos alunos.
3°- Ao observar o que foi mais absorvido pelos alunos na aula anterior, fazer uma explicação sobre os conflitos dando ênfase aos detalhes que não foram muito observados pelos alunos, deixando a oportunidade de fazerem perguntas durante a explicação e também fazer perguntas de forma oral para a classe.
4°aula- Leitura de textos para a compreensão da relação do Oriente Médio com o resto do mundo, e seu processo de integração regional, mostrando seu papel na globalização. Após a leitura compartilhada e comentada, elaborar questões para a classe responder no caderno.
5° aula- Explicação apoiada por textos, para explicar o interesse dos EUA na região e sua influência. Pedir um para que os alunos desenvolvam um mapa mental em folha sulfite, sobre tudo que estudaram sobre o Oriente Médio.
 
	 Recursos necessários.
	Livro didatico.
Mapa-mundi.
Mapas temáticos.
Alguma plataforma capaz de reproduzir um vídeo no youtube.
Folha sulfite.
	
 
	 Avaliação.
	Uma prova com questões dissertativas e de múltipla escolha, totalizando 8 questões, abordando todos os itens ensinados em sala de aula.
Referenccia:
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-equilibrio-de-forcas-no-oriente-medio/ -acessado em 09/05/2021.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/geopolitica-oriente-medio.htm - acessado em 09/05/2021.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aspectos-populacao-oriente-medio.htm - acessado em 09/05/2021
JUNQUEIRA, V. H. Geografia Regional II. Batatais: Claretiano, 2015. 
https://www.youtube.com/watch?v=C0MNkqXhBWU&t=344s acessado em 09/05/2021.
 
 
 
 
 
 
 
Claretiano - Centro Universitário

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