Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instalações Elétricas PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 1 Projetar uma instalação elétrica consiste em: Quantificar, classificar e alocar os pontos de consumo de energia; Dimensionar e definir os condutores e os condutos; Definir, alocar e dimensionar os sistemas de proteção, de comando e de medição. Objetivo do projeto elétrico “Garantir a transferência de energia elétrica desde uma fonte, em geral a concessionária, até o consumidor, de maneira eficaz e segura”. Carga ou Potência Instalada: É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a uma instalação ou sistema. Demanda: É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por aparelho ou sistema. Demanda Média de um Consumidor ou Sistema: É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo determinado de tempo determinado (15min, 30min). 2 Critérios a serem observados no projeto elétrico Acessibilidade Pontos de utilização, manobra e proteção devem estar perfeitamente acessíveis. Flexibilidade e reserva de carga Permite acréscimo de cargas futuras e alterações na carga existente. Confiabilidade Atendimento das normas garantindo a integridade dos equipamentos e usuários. Quantificação do sistema (Dados do cliente e NBR-5410/2008: 1. Previsão de tomadas 2. Previsão da iluminação 3. Motores 4. Cargas especiais: motores de elevadores, bombas d’água ... Etapas na Elaboração de um Projeto b) Dimensionamentos (carga e normas) 1. Dimensionamento dos condutores 2. Dimensionamento das tubulações 3. Dimensionamento da proteção 4. Dimensionamento dos quadros. b) Memorial de cálculo 1. Cálculo das previsões de carga 2. Determinação da demanda provável 3. Dimensionamento dos condutores 4. Dimensionamento dos eletrodutos 5. Dimensionamento da proteção. 3 c) Desenho do projeto na planta baixa 1. Escolha do local do (s) quadro (s); 2. Distribuição dos eletrodutos e tomadas na planta baixa. 4 5 6 7 8 9 10 Tabela de cargas obtidas na aula 02 (Alimentação 220V/por circuito terminal) 11 Prever circuito de iluminação separados dos circuitos de tomadas TUG e TUE. Prever circuito TUE sempre que a corrente for superior 10A ; A carga de iluminação é de 1080VA; No mínimo dois circuitos de iluminação. Circuito 1: dormitório 1, dormitório 2, banheiro e hall: 620VA Circuito 2: copa, cozinha, área de serviço e área externa: 460VA A carga total de TUG é 6900VA 6900/220V= 31,36 A; Regra para evitar condutores carregados 31,36 A / 10 A= 4 circuitos TUG. Circuito 3: Copa = 1900VAA carga total de TUG é 12100W Circuito 7: Chuveiro = 5600W Circuito 8: Torneira elétrica= 5000W Circuito 9: Lavadora = 1000W 12 Circuito 10: Geladeira= 500W Circuito 4: Cozinha = 1900VA Circuito 5: Sala, Dorm.1, banheiro e hall = 1500VA Circuito 6: Dorm.2, área serviço = 1600VA 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Instalações Elétricas PROJETO ELÉTRICO DE ESCRITÓRIO PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 22 Carga de iluminação Na determinação da carga de iluminação, como alternativa a NBR 5413 (estabelece 500 lux para escritório), pode ser adotado o seguinte critério: Para áreas igual ou inferior a 6m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA. Área superior a 6m2, deve ser prevista uma carga de 100VA para os primeiros 6m2, acrescidos de 60VA, para cada aumento de 4m2 inteiros. Nota : esses valores não representam a potência nominal das lâmpadas e sim a carga para dimensionar os circuitos. 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Instalações Elétricas QUADROS ELÉTRICOS: INSPEÇÃO ADEQUADA COM VISTAS NA INDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 40 Introdução O que é um quadro elétrico? É um conjunto de equipamentos, convenientemente agrupados, incluindo as suas ligações, estruturas de suporte e invólucro, destinado a proteger, a comandar ou a controlar instalações elétricas. Manutenção preditiva? Uma das variáveis mais importantes na implantação do Programa de Manutenção Preditiva dos painéis elétricos é a Máxima Temperatura Admissível (MTA) de seus componentes, ou seja, a máxima temperatura sob a qual se permite que o componente opere. Seus valores podem ser obtidos a partir das especificações técnicas dos componentes ou junto aos fabricantes. Não sendo possível obter estes valores, recomenda-se a fixação de 90°C como valor de referência para conexões e componentes metálicos e de 70°C para cabos isolados. Quadro Elétrico Carecem de Manutenção? Estão organizados? Estão identificados os circuitos corretamente? Existe o diagrama 41 MTA Na Tabela abaixo, tem-se alguns valores para a MTA. Tais valores são baseados em normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), NBR 5410, tabelas de fabricantes, referências da IEC (International Electrical Commission). Manutenção Preditiva Inspeções sistemáticas para acompanhamento da situação dos equipamentos. É aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que este tempo de vida seja aproveitado. Termografia Fundamentada na manutenção "Preventiva e Preditiva" ; Podemos aplicar em diversos segmentos, tais como: condomínios comerciais, residenciais, indústrias metalúrgicas, siderúrgicas, plásticos, cimento etc. A termografia, ou a geração de imagens térmicas, pode ser utilizada em aplicações tais como a inspeção de equipamentos elétricos, de processos e no diagnóstico de construções. 42 Os equipamentos elétricos incluem motores, equipamentos de distribuição, quadros de comando, subestações entre outras. Equipamentos de processo incluem equipamentos de montagem e manufatura automatizados. É a técnica que estende a visão humana através do espectro infravermelho. Qualquer corpo emite naturalmente essa frequência eletromagnética com intensidade proporcional à sua temperatura Quadro elétrico Carecem de Manutenção? sim Revitalização e instalação de DPS Estão identificados os circuitos 43 Quadro : Termografia Carecem de Manutenção? sim Revitalização e instalação de DPS Estão identificados os circuitos corretamente? Agora 44 Quadro: necessitando de revitalização 45 Painel elétrico de entrada Painel elétrico de entrada: Termografia 46 Painel elétrico de derivação Quadro elétrico: termografia 47 Painel de derivações Termografia no painel 48 Instalações Elétricas Projeto Elétrico- Diagrama Unifilar PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 49 50 51 52 53 Instalações Elétricas (PROJETO ELÉTRICO EDIFICIO RESIDENCIAL) PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 54 55 56 57 58 59 6061 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 Instalações Elétricas A-136 DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS DE BAIXA TENSÃO PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 84 Normalização de disjuntores de Baixa Tensão: 0s disjuntores de BT Norma international liderada pela IEC 60947-2; Brasil, NBR IEC 60947-2. Quando a tensão nominal não ultrapassa 1000 VCA ou 1500 VCC; A IEC 60898 (no Brasil, NBR IEC 60898) especificamente para tensão e corrente nominal inferior ou igual a 440 V e 125 A respectivamente - Uso em circuitos CA de instalações domésticas e análogas; A IEC 60898 não se aplica aos disjuntores destinados à proteção de motores e àqueles cuja regulagem de corrente seja acessível ao usuário; As prescrições relativas aos disjuntores para equipamentos constam da IEC 60934, enquanto os disjuntores utilizados como dispositivos de partida de motores são tratados, pelo menos parcialmente, pela IEC 60947-4. 85 Características Gerais – Disjuntores de BT: Segundo NBR5410/2004, o disjuntor deve assegurar as seguintes funções: PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO COMANDO FUNCIONAL SECCIONAMENTO PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS E FALTAS DE TENSÃO Os disjuntores mais tradicionais, para uso geral, são equipados com disparadores térmicos, que atuam na ocorrência de sobrecorrentes moderadas (tipicamente correntes de sobrecarga), e disparadores magnéticos, para sobrecorentes elevadas (tipicamente correntes de curto-circuito). RECEBE O NOME DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS 86 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA: Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos; Alguns disparadores térmicos possuem uma faixa de corrente de ajustagem. Também existem disparadores térmicos com compensação de temperature; O disparador térmico é constituído de uma lâmina bimetálica com coeficientes de dilatação diferentes e apresenta características de atuação a tempo inverso. PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO: O disparador é magnético constituído por uma bobina (eletroímã); O eletroímã) atrai um peça articulada (armadura) quando a corrente atinge um certo valor. Esse deslocamento da armadura provoca, através de acoplamentos mecânicos, a abertura dos contatos principais do disjuntor; Há disjuntores que têm o disparo magnético ajustável. 87 Curva de disjuntores: Minidisjuntores Curva B - usados em proteção de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos de tomadas em uso geral. Minidisjuntores Curva C - usados para proteção de circuitos em geral que também possa ter cargas de natureza indutiva que apresentam picos de corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado motores para bombas, além de circuitos com carga semelhantes a essas. Minidisjuntores de curva D são indicados para cargas com grande corrente de partida, a exemplo de transformadores BT/BT (baixa tensão). Características Nominais: Disparo Instantâneo: A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas de atuação B, C e D: B: de 3 In a 5 In; C: de 5 In a 10 In; D: de 10 In a 20 In. Regra básica para proteção contra curtos circuitos: Capacidade de interrupção no mínimo igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que for instalado. Icu > Ik presumido 88 Curvas de minidisjuntores ABB: Fonte:ABB Curva disjuntores ABB: 89 Curva disjuntores ABB: Disjuntores ABB dados: 90 Linha ABB exemplo: 91 Características técnicas ABB: Especificação dos disjuntores: O item 5.3.4 da NBR 5410/2008 estabelece que a proteção deve satisfazer as duas inequações: e IB – corrente de projeto IN – corrente nominal do disjuntor IZ – capacidade de condução dos condutores vivos I2 – corrente convencional de atuação do disjuntor. 92 Dimensionamento de disjuntor em função da corrente de curto-circuito presumida: Então; 93 Bibliografia: 1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de Baixa, 2004. . 2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 3. Manual de minidisjuntores ABB 2014. 94 Instalações Elétricas Dispositivos fusíveis de baixa tensão PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 95 Fusível Dispositivo fusível: é um dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quando esta excede um valor de referencia durante um tempo especificado. Exemplo de fusíveis: NH e Diazed Chave fusível A chave fusível de rede aérea de distribuição é o dispositivo fusível no qual, após a fusão do elo, o porta fusível é levado , pela ação da gravidade, a uma posição tal que assegura a distância de isolamento especificada e dá uma indicação visível da sua atuação. O elo fusível de uma chave fusível de distribuição é um fusível de construção flexível destinado a manter a chave na posição fechada, quando em funcionamento, e provocar a sua abertura automática após a fusão do elemento fusível. 96 Generalidades dos fusíveis Os dispositivos fusíveis constituem a proteção mais tradicional dos circuitos e dos sistemas elétricos. Sua operação consiste na fusão do elemento fusível (elo) contido no fusível. O elemento fusível, isto é, o ponto fraco do circuito, é um condutor de pequena seção transversal que , devido a sua alta resistência, sofre um aquecimento maior que dos outros condutores á passagem de corrente. O elemento fusível é um fio ou lâmina, geralmente de cobre, prata, estanho, chumbo ou liga, colocado no interior do corpo do fusível, em geral de porcelana, estealite ou papelão, hermeticamente fechado. Alguns possuem indicador , que permite verficar se atuou ou não. A maioria dos fusíveis contém material granulado extintor em seu interior, envolvendo por completo o elemento fusível. Para isso se utiliza, em geral, areia de quartzo de granulometria conveniente. 97 Operação 98 99 Formato dos fusíveis A NBR IEC 60269-1- Dispositivos fusíveis de baixa tensão. Fusível cartucho: é um fusível de baixa tensão cujo elemento físico é encerrado em um tubo protetor de material isolante, com contatos nas extremidades, fechando o tubo. Fusível rolha: é um fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça roscada, a qual se fixa no contato roscado correspondente a base. Fusível encapsulado: é um fusível cujo elemento fusível é completamente encerrado em um invólucro fechado, capaz de impedir a formação de arco. Faixa de interrupção e categoria de utilização Faixa de interrupção: primeira letra minúscula g ou a Categoria : segunda letra maiúscula G ou M Fusíveis g: são aqueles capazes de interromper todas as correntes que causam fusão do elemento fusível, até sua capacidade de interrupção nominal. são, portanto fusíveis que atuam em toda a faixas. Fusíveis a: são capazes de interromper todas as correntes compreendidas entreum valor prefixado (superior á corrente nominal) e a capacidade de interrupção nominal. São, assim , fusíveis que atuam em faixa parcial. Fusíveis L: são adequados para proteção de cabos e linha. Fusíveis R: são próprios para proteção de dispositivos semicondutores. Fusíveis B: são recomendados para instalações em condições pesadas (por exemplo mineração). Nas instalações elétricas de baixa tensão, os tipos mais comuns são: gL, gG, gM e aM. gL/gG são de aplicação geral, utilizados na proteção de circuitos contra correntes de sobrecarga e curto-circuito. São caracterizados por um único valor de corrente nominal (In) aM: destinados a proteção de circuitos de motores elétricos contra sobrecarga e curto-circuito, sendo caracterizado por um único valor de corrente nominal (In) e apresentando o limite inferior da faixa de atuação indicado por K2.In (K2>1). 100 Diazed e NH Diazed é um fusível limitador de corrente, de baixa tensão, cujo tempo de interrupção é tão curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito não é atingido. Estes fusíveis são usados na proteção de condutores de rede de energia elétrica e circuitos de comando. São empregados em correntes de 2 a 100 A. NH é um fusível limitador de corrente de alta capacidade de interrupção, para correntes nominais de 6 a 1.000 A em aplicações industriais. Protegem os circuitos contra curtos-circuitos e também contra sobrecargas de curta duração, como acontece na partida de motores de indução com rotor em gaiola. Proteção contra sobrecargas A protecção contra sobrecargas das canalizações eléctricas é assegurada se as características dos aparelhos de protecção respeitarem simultaneamente as seguintes condições: A corrente estipulada do dispositivo de protecção (In) seja maior ou igual à corrente de serviço da canalização respectiva (IB) e menor ou igual que a corrente máxima admissível na canalização (IZ). IB ≤ In ≤ IZ A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção (I2) seja menor ou igual que 1,45 a corrente máxima admissível na canalização (IZ). I2 ≤ 1,45 IZ 101 Tensões nominais dos fusíveis Correntes de fusão e não fusão 102 Zona tempo-corrente 103 Num circuito, estimou-se um tempo de duração de 5 segundos para uma corrente de curto-circuito de 20 A. Que fusíveis Diazed seriam escolhidos? Entrando na curva da Fig. 5.13 com os valores de I = 20 A e t =5 s, vemos que as coordenadas se interceptam acima da curva de 6 A. Portanto, o fusível escolhido será ́de 10 A. 104 Qual a corrente de curto-circuito, com duração de 4 segundos, para a qual um fusível NH de 315 A se acha previsto? Entrando na curva, , com os valores t=4 s e fusível de 315 A, obtemos, no eixo das abscissas, I = 3.000 A. Característica de corte de um fusível limitador 105 Bibliografia Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 106 Instalações Elétricas PROTEÇÕES CONTRA SOBRETENSÕES DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 107 Introdução As sobretensões que podem ocorrer em uma instalação elétrica de baixa tensão são classificadas, de acordo com sua origem: 1. Sobretensões transitórias: são aquelas originadas principalmente das descargas atmosféricas e manobras. 2. As sobretensões que são provenientes das descargas atmosféricas, que incidem diretamente nas edificações, em redes aéras de alimentação ou próximos delas, produzem tensões conduzidas e induzidas com impulsos caracterizados por seu valor de crista . 3. Tais sobretensões causam danos frequentes ás instalações , aos equipamentos servidos e aos usuários. 4. A proteção pode ser feita via DPS (Dispositivo de proteção contra surto). 2. Sobretensões temporárias: falhas de isolamento para outra instalação de tensão mais elevada e também a perda do condutor de neutro em esquemas TN e TT. Surtos induzidos ou indiretos As descargas atmosféricas podem atingir as linhas de transmissão e distribuição de energia, incidirem diretamente em árvores e estruturas no solo. As ondas eletromagnéticas originadas pela corrente elétrica que circula no canal da descarga atmosférica se propagam pelo meio (geralmente pelo ar). induzindo uma corrente elétrica nos condutores metálicos que estiverem em seu raio de alcance. Estima-se essa distância da ordem de 1 a 3Km 108 Surtos conduzidos ou diretos Ocorre quando uma descarga atmosférica atinge diretamente sobre um componente da instalação, sobre a edificação ou sobre pontos muito próximos a eles. Todos elementos metálicos ali existentes e o eletrodo de aterramento ficam, por fração de segundo, submetidos a níveis diferentes de tensão. Essas diferenças de tensão vão gerar correntes de surto que circularão por diversos pontos da estrutura, inclusive, e , no nosso caso, principalmente pela instalação elétrica. Proteção contra surtos Somente o SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) não é suficiente, sendo necessários além dele: • Dispositivos de proteção contra surto (DPS); • Existência de um aterramento eficiente e adequado; • Sistema de equipotencialização locais (evitar diferença de tensão). Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) 109 Tipos de DPS 1. DPS comutador de tensão ou curto-circuitante: é um dispositivo que tem propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância, de muito alto para praticamente desprezível, em função do aparecimento de um impulso de tensão em seus terminais. Obs. Construídos com centelhadores a gás ou centelhadores a ar. 2. DPS atenuador de tensão ou supressor de surto: tem propriedade de mudar paulatinamente o valor de sua impedância, de muito alto para praticamente desprezível, quando aparece um impulso de tensão em seus terminais. Obs. Construídos com varistores ZnO “ Oxido de Zinco” ou SiC “ Carbeto de Silício. 3. DPS combinado: incorpora no mesmo dispositivo as propriedades dos comutadores e dos atenuadores de tensão. Centelhardor Varistor 110 Classificação dos DPS 111 112 Riscos de danos provenientes dos efeitos indiretos gerados pela descargas atmosféricas nas linhas de alimentação que adentrem a edificação “ surtos induzidos” DPS classe II instalado no primeiro nível de proteção. (DPS atenuador de tensão ou combinado) Riscos de danos provenientes de impacto direto das descargas atmosféricas no SPDA, em outros componentes da instalação ou muito próximo a ela “ surtos conduzidos DPS classe I instalado no primeiro nível de proteção. (DPS comutador de tensão ou combinado). Classe I: DPS destinado à proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre edificação ou em suas proximidades, com alta capacidade de exposição aos surtos, com capacidade mínima de 12,5 kA de corrente de impulso (I imp) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4-“d”; Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação, ou seja, cargas indiretas, assim também contra sobretensões 25 de manobra, com capacidade mínima de exposição aos surtos, de 5kA de corrente nominal (In) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4-“d”; Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletroeletrônicos, sendo uma proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor tensão residual e, consequentemente, uma proteção efetiva para os equipamentos. Especificação do DPS: tensão de operação contínua Exemplo: Uma instalação elétrica : 220V/380V, aterramento TN-C, instalação entrefases e PEN. Pela tabela da NBR 5410 temos 113 A IEC 62305-4 convenciona que a corrente elétrica da descarga atmosférica se divide ao longo do SPDA, sendo que , ao chegar ao solo, metade dessa corrente se dispersa nele e a outra metade retorna para a instalação, em função da diferença de tensão que aparece entre os aterramentos da edificação e da fonte de alimentação. Exemplo de especificação de DPS 114 Níveis de Ligação para DPS 115 Bibliografia 1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra descargas atmosféricas, Parte 4: Danos físicos a estruturas e perigos á vida, 1ª Edição, maio 2015. 2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 . 3. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 116 Instalações elétricas DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO CONCEITOS INICIAIS PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 117 DPS : Proteção contra surto por descargas atmosféricas: Os raios (descargas atmosféricas) quando caem colocam em risco as pessoas, animais e bens. Danos à propriedade está se tornando um problema cada vez maior à medida que a falha dos dispositivos eletrônicos pode causar perda financeira e até mesmo perda de vida humana. As descargas atmosféricas diretas e indiretas podem provocar danos aos equipamentos , pessoas e estrutura. Um raio direto em uma linha de energia ou cabo de dados pode acoplar altas correntes de raio parciais num edifício onde elas se conectam. DPS devem ser instalados para proteção. S1: descarga direta 118 Se um raio atinge perto da estrutura, cria altos campos magnéticos adicionais, que por sua vez induzem picos de alta tensão em sistemas de linha. Acoplamentos indutivos podem causar danos dentro de um raio de até 2 km em torno do ponto de impacto relâmpago. Proteção via DPS. Um raio direto em uma linha de energia ou cabo de dados pode acoplar altas correntes de raio parciais num edifício onde elas se conectam. DPS devem ser instalados para proteção. S2: descarga próxima a estrutura S3: direto na linha 119 Se um raio atinge perto da linha de sinal, cria altos campos magnéticos adicionais, que por sua vez podem induzir magnéticos internamente. Proteção via DPS. Distribuição típica da corrente do raio, segundo IEC 62305: S4: próxima a linha 120 Zonas de proteção via DPS: Zonas internas de proteção via DPS: LPZ1, LPZ2, LPZ3. Características dos impulsos IEC 62305: 1: raio direto 10/350 microssegundos simulado 2: raio indireto: 8/20 microssegundos simulado 121 Classificação de DPS: Exemplos em uma edificação: 122 DPS para sistema de câmeras: Os protetores coaxiais DS-BNC oferecem proteção básica(classe I e II) para circuitos de vídeo via cabos coaxiais. São protetores classe III(proteção fina) destinados a proteger a entrada de alimentação das câmeras e equipamentos. DPS para sistema antenas: 123 Bibliografia: 1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra descarga atmosférico, Parte 4 , Sistemas elétricos e eletrônicos internos á estrutura, 2015. 2. Lightning protection guide: To assist in the planning and design of lightning and surge protection systems, OBO Bettermann GmbH & Co.KG 2016. 124 Instalações Elétricas CÁLCULO DE CORRENTES DE FALTA EM BAIXA TENSÃO (CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO) Cálculos simplificados PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 125 Introdução Nas instalações elétricas , mesmo nas mais bem projetadas e executadas, ocorrem faltas (curto-circuito). Essas faltas resultam em sobrecorrentes elevadas. Os dispositivos de proteção devem atuar com rapidez e segurança, isolando as faltas como o mínimo de danos as linhas e aos sistemas alimentadores. Se possível, sem alterar substancialmente o funcionamento global da instalação. Cabos, barras, chaves, disjuntores e demais componentes devem suportar o curto-circuito (falta) por um determinado intervalo de tempo. Dependência da corrente de falta entre condutores vivos: Em linha de baixa da tensão Para instalação elétrica de baixa tensão (até 1.000 V em corrente alternada conforme NBR 5410) o valor da corrente de falta (entre condutores vivos), depende: A. Da impedância de toda rede de distribuição de média (acima de1.000V até 36.200V conforme NBR 5410) e de alta tensão que alimenta o defeito; B. Do tipo e da potência das linhas de baixa tensão até o local do defeito; C. Da impedância das linhas de baixa tensão até o local do defeito.; D. Da resistência (impedância) da falta (contato geralmente mais ou menos perfeito), dependendo do arco elétrico; E. Instante do início da falta com relação á onda senoidal da tensão aplicada (fase inicial). 126 Características da linhas Fontes de corrente de falta São consideradas fontes de corrente de falta os geradores síncronos, os motores e os sistemas das concessionárias de energia elétrica. Quando ocorre um curto-circuito em uma instalação, estabelece-se instantaneamente um percurso de baixa impedância entre a fonte e o ponto de falta, produzindo uma corrente de curto-circuito elevada em relação as correntes normais. Tipo de corrente de curto-circuito: Caso extremo O fator de potência de curto-circuito é determinado a partir da resistência e da reatância do percurso da corrente de curto circuito. Se a reatância no percurso for muito maior que a resistência, a corrente de curto- circuito é atrasada em 90° em relação a tensão. Quando o curto ocorre no instante em que a tensão passa pelo pico (crista), a corrente de curto-circuito passa por zero. Senóide simétrica! 127 Se a reatância no percurso for muito maior que a resistência, a corrente de curto-circuito é atrasada em 90° em relação a tensão. Quando o curto ocorrer no instante em que a tensão passa por zero, a corrente de curto-circuito começará por zero também, porém, não poderá ter o mesmo eixo de simetria da tensão., porque ficaria em fase com a tensão. Eixo de simetria será deslocado, corrente é assimétrica! 128 Cálculo das corrente de curto-circuito (falta) O cálculo de correntes de falta é muito complexo. Será apresentado formulação rápida e que apresenta uma razoável precisão em seu cálculo. Vamos considera que o trecho a montante do transformador (linhas e rede de alta tensão) possua uma potência de curto-circuito infinita, ou seja, com uma impedância de curto-circuito igual a zero. Para simplificar o modelo. Vamos calcular a corrente de curto-circuito presumida em uma instalação elétrica de baixa tensão (380V, 220V e 127V). Para determinar a corrente de curto-circuito presumida é importante definir onde é o ponto de curto-circuito. Também é importante ter em mãos a corrente inicial de curto-circuito. Ela é a corrente de curto-circuito no secundário do transformador e seu valor é obtido junto ás concessionarias de energia. Cálculo das corrente de curto-circuito (falta): Sistema trifásico 129 Cálculo das corrente de curto-circuito: Equação reduzida Podemos simplificar para circuitos com tensões 220V/380V (trifásicos), por: Podemos simplificar para circuitos com tensões 127V/220V(trifásicos) , por: Cálculo das corrente de curto-circuito: Circuitos monofásicos 130 Podemos simplificar para circuitos com tensões 220V (monofásicose bifásicos), por: Podemos simplificar para circuitos com tensões 127V (monofásicos), por: Exemplo de Cálculo Q D X Q D 2 0 m 131 Bibliografia Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. Q D X Q D 2 0 m 132 Instalações Elétricas DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR EM FUNÇÃO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO PRESUMIDA PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 133 Exemplo de dimensionamento de disjuntor em função da corrente de curto-circuito presumida 134 Instalações Elétricas ANÁLISE DE HARMÔNICAS EM UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA COMERCIAL PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 135 Qualidade de energia A qualidade da energia tem sido alvo de muito interesse e discussão e nos últimos anos. Distorção harmônica é um tipo específico de energia suja, que é normalmente associada com a crescente quantidade de acionamentos estáticos, fontes chaveadas e outros dispositivos eletrônicos nas plantas industriais. Avaliação de harmônicas Tecnicamente, uma harmônica é a componente de uma onda periódica cuja frequência é um múltiplo inteiro da frequência fundamental (no caso da energia elétrica, de 60 Hz). Harmônicas são um fenômeno contínuo, e não devem ser confundidas com fenômenos de curta duração que duram apenas alguns ciclos. Estas perturbações no sistema podem normalmente ser eliminadas com a aplicação de filtros de harmônicas. Esses filtros são essencialmente um conjunto de conjunto de blocos Indutivos, Capacitivos e Resistivos, que ao se associarem de forma inteligente são capazes de criar uma Impedância = 0 (zero) entre a Rede e o Aterramento para todas as Frequências diferentes de 60 Hz. Os principais equipamentos causadores das harmônicas são: inversores de frequência, variadores de velocidade, acionamentos tiristorizados, acionamentos em corrente contínua ou alternada, retificadores, "drives", conversores eletrônicos de potência, fornos de indução e a arco, "no-breaks" e máquinas de solda a arco. Altos níveis de harmônicas numa instalação elétrica podem causar problemas para as redes de distribuição das concessionárias, para a própria instalação, e para os equipamentos ali instalados. As consequências podem chegar até a parada total de equipamentos importantes. 136 Instalações Elétricas QUALIDADE DA ENERGIA: CONCEITOS INICIAS DA DISTORÇÃO HARMÔNICA: PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 137 Série de Fourier É uma ferramenta matemática poderosa, pois permite que uma função não periódica, ou onda distorcida, possa ser representada por uma componente contínua e uma série de funções alternadas . Harmônicas Harmônicas são sinais de tensão ou corrente de caráter senoidal cuja frequência é múltiplo inteiro da frequência fundamental (60HZ), ou seja, são perturbações nas formas de onda. 138 A frequência fundamental (1) possui um sinal senoidal perfeito, e que as harmônicas são múltiplas desse sinal (5), as somas das funções correspondentes às formas de onda de todos os sinais existentes na medição compõem um sinal resultante distorcido (T). As ordens das harmônicas são classificas conforme sua frequência e sequência. Como nos sistemas de potência em CA a parte + e – das formas de onda são aproximadamente iguais e teoricamente nenhuma componente contínua (CC) está presente, as harmônicas de ordem par não são geradas. A deformação da onda de tensão ou de corrente significa que a distribuição de energia elétrica é perturbada e que a Qualidade de Energia não é ótima". 139 O sinal periódico possui conteúdo harmônico quando ele não é senoidal, ou seja, quando possui sinal de onda deformado em relação a uma senóide (Onda fundamental). Porque as harmônicas são geradas? Os causadores de harmônicas são cargas não lineares (Fontes chaveadas, equipamentos eletrônicos, cabos de potência e etc..) inseridas no sistema. A carga é dita não linear quando a corrente que ela absorve não tem a mesma forma da tensão que a alimenta. Essas cargas normalmente são controladas ou ativadas através de equipamentos que se baseiam nos fundamentos da eletrônica de potência. Tipicamente, as cargas utilizando a eletrônica de potência são não lineares. Equipamentos industriais (máquinas de solda,...), motores em corrente contínua, equipamentos de escritório (computadores, máquinas, copiadoras, fax,...), aparelhos domésticos (TV, forno micro-ondas, etc.). Exemplos de cargas não lineares 140 O que as harmônicas podem provocar? Essas deformações (harmônicas) deterioram a qualidade da energia, dando origem a inúmeros prejuízos, entre eles temos: Sobrecarga das redes de distribuição por aumento da corrente eficaz. Aquecimentos excessivos. Disparos de dispositivos de proteção. Queda de tensão. Tensão elevada entre neutro e terra. Redução do fator de potência. Perturbação das redes de comunicação ou das linhas telefônicas. Problemas associados ao funcionamento e desempenho de motores, condutores, envelhecimento dos capacitores, computadores, ruídos dos transformadores e etc. Impactos das harmônicas As harmônicas têm um impacto econômico considerável, pois o envelhecimento precoce do material leva a substitui-lo mais tarde, a menos que esse seja sobre dimensionado. 141 As sobrecargas da rede obrigam a aumentar a potência necessária, e implicam, a menos que haja um sobre dimensionamento das instalações, em perdas suplementares. Como em um efeito cascata a deformação da corrente provoca disparos intempestivos e consequentemente a parada das instalações da produção. Bibliografia Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST-Módulo 8-ANEEL. 142 Instalações Elétricas QUALIDADE DA ENERGIA: DISTORÇÃO HARMÔNICA UM ESTUDO DE CASO PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 143 Distorção Harmônicas Total Este indicador é o mais utilizado para quantificar harmônicos, sendo adotado como parâmetro pelas principais referências mundiais. É importante perceber que a DHT pode ser calculada para corrente ou tensão e que a mesma não é uma informação completa, uma vez que apenas seu valor não é suficiente para quantificar a influência dos harmônicos presentes no local de medição no sistema. É necessário que o especialista analise o valor da DHT e o valor da magnitude da tensão ou corrente para que o mesmo avalie as distorções os efeitos dos harmônicos naquele local. 144 Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST Valores de distorção conforme PRODIST Analisador de Energia O analisador de energia é capaz de detectar e registrar as mais variadas grandezas e fenômenos relativos à qualidade da energia elétrica. Características imprescindíveis da qualidade, conforme módulo 8 dos Procedimentos de distribuição elétrica PRODIST, os seguintes parâmetros elétricos, que devem ser observados respeitando limites estabelecidos: 145 Tensão em regime permanente; Fator de potência; Harmônicos; Desequilíbrio de tensão; Flutuação de tensão (FLICKER); Variações de tensão de curta duração; Variação de frequência. Instrumento utilizado para o estudo de caso:RE6000 146 Diagrama de ligação doanalisador de energia no quadro elétrico Faremos duas medições: medição 1 e medição 2 Quadro 2: medição 2 Quadro 1 : medição 2 147 Instrumento colocado para avaliar a distorção harmônica em um ambiente residencial: quadro 1 Medição no quadro de distribuição 148 Medição em ambiente industrial: quadro 2 Medição em ambiente industrial 149 Medição na Fase C: quadro 2 Medição fase C: Tensão C (quadro 2) 150 Bibliografia Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST-Módulo 8-ANEEL. 151 Instalações elétricas INFLUÊNCIA DAS HARMÔNICAS NO FATOR DE POTÊNCIA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 152 Cargas lineares e não-lineares: Uma carga linear é aquela em que a corrente elétrica do circuito que a alimenta não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz. Na maioria das instalações elétricas atuais, a carga é não linear, ou seja, além da componente de 60Hz, existem outras componentes (harmônicas) múltiplas da componente de 60Hz. Fator de potência influenciado pelas harmônicas: 153 Potência aparente de um sistema não-linear: A potência aparente em um sistema não –linear é maior que um sistema com cargas lineares. 154 Exemplo carga não-linear: Uma carga possui 250KVA relativos á corrente fundamental (60Hz) e 270KVA relativos a valores que representam a soma da corrente fundamental com correntes em outras frequências harmônicas, qual o valor da distorção e fator de potência? Bibliografia: Ademaro Cotrim, Instalações elétricas Editora Pearson, Ed.209 155
Compartilhar