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PORTFÓLIO 2 PATOLOGIA

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Curso de Graduação em Nutrição 
 R.A: 1161425 
 Paola coimbra Ramos Ribeiro
Portfólio de Patologia
Trabalho apresentado a Disciplina de Patologia do curso de Graduação em Nutrição, para obtenção da nota em participação de atividades, sob a orientação da professora Virginia Mara de Deus Wagatsuma
GUANHÂES-MG
Após estudar os conteúdos desta unidade, explique o processo inflamatório, exemplificando uma situação clínica de inflamação aguda e uma de inflamação crônica.
	O processo inflamatório é uma síndrome que é apresentada com alterações imunológicas, bioquímicas e fisiológicas, produzindo no local agredido um aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular, concentração de leucócitos e liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios. É uma resposta do organismo a um agente agressor, como: micro-organismos, parasitas, agentes físicos ou químicos, reações imunológicas ou até mesmo células danificadas que geralmente são necróticas. São respostar vasculares, reações sistêmicas, migração e ativação de leucócitos, levando ao acúmulo de fluidos e leucócitos nos tecidos extravasculares. Isso é chamado de edema, dor vermelhidão, calor e perda da função. Esses sinais são conhecidos como flogísticos.
	Sendo assim a inflamação é um mecanismo de defesa que faz de tudo para que a causa inicial da lesão celular seja cessada e atenue as consequências de tal lesão. Então o processo inflamatório cessa assim que os agentes agressores e os mediadores que foram secretados são destruídos. Tal processo pode ser dividido em agudo ou crônico. Onde a aguda é quando se inicia rapidamente com curta ação, suas principais características são o edema e a migração de leucócitos. Já a inflamação crônica tem como característica uma duração maior, presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos, fibrose e necrose.
Inflamação crônica
	É a inflamação ativa. É a tentativa de reparar os danos ao passo que ocorre a destruição do tecido. Sua ocorrência é devido a infecções persistentes; a autoimunidade; exposição prolongada a agentes tóxicos, exógenos ou endógenos. 
	Morfologicamente é observado infiltrado de células mononucleares, destruição tecidual e tentativas de cicatrização substituindo o tecido danificado pelo tecido conjuntivo. Um padrão distinto de reação inflamatória crônica é a inflamação granulomatosa. Que é caracterizada pelo acúmulo focal de macrófagos ativados, que geralmente desenvolvem uma aparência epitelióide. 
	Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos pode se citar: artrite, asma e processos alérgicos, alguns tipos de câncer, síndromes intestinais, doenças vasculares, diabetes e doença celíaca. Pode acontecer dentro de semanas ou meses e tem como característica a inflamação ativa, pode ser a continuação de uma reação aguda, mas muitas vezes ocorre de maneira insidiosa, como uma reação pouco intensa e geralmente assintomática. Dentro do próprio quadro crônico, o processo inflamatório pode ser extremamente diverso, dificultando assim, tentativas de se obter um remédio que não apenas alivie os sintomas, mas que também leve à cura.
Inflamação aguda
Resposta imediata a um agente nocivo. Há um recrutamento dos mediadores químicos do hospedeiro no local da lesão. As alterações vasculares provenientes da inflamação facilitam o movimento de proteínas plasmáticas e células sanguíneas da circulação para o local da infecção. A vasodilatação, aumento da permeabilidade da microcirculação, estase e migração leucocitária que alteram o fluxo e o calibre vascular são as principais alterações. Alguns eventos celulares também acontecem para que haja extravasamento de leucócitos e a fagocitose do agente nocivo. Em questão de local, se caracteriza pelos sinais cardinais da inflamação onde se tem o exemplo mais claro que é o abcesso. Se houver intensidade na reação pode haver o aparecimento regional de linfonodos e resposta sistêmica na forma de neutrofilia e febre assim caracterizando a fase aguda da inflamação. Essas respostas são mediadas por substancias advindas do plasma das células do conjuntivo, do endotélio, dos leucócitos e plaquetas, reguladores da inflamação que são também chamadas de mediadores químicos da inflamação.
	A inflamação aguda tem como principal objetivo a eliminação do agente agressor, quando frequentemente ocorre a destruição tecidual. São transitórios os fenômenos agudos, acontecendo após, a regeneração ou cicatrização da área envolvida ou até cronicidade do processo se acaso o agente agressor não for eliminado. Na fase aguda das inflamações principalmente as mais intensas, há uma formação de mediadores químicos sistêmicos onde os alvos principais são o fígado e hipotálamo. Os principais mediadores sistêmicos são as citosinas IL-1, IL6, TNF, IL-8. Suas ações sistêmicas são mediadas pelas PG e assim, inibidas por anti-inflamatórios não esteroides. O fígado produz proteínas que são jogadas no sangue e a ação do hipotálamo causa a febre. Por exemplo sintomas da gripe: sonolência, astenia, mialgia, astralgia, cefaleia, anorexia. Proteínas hepáticas sofrem aumento como amiloide, PCR (proteína C reativa), fibrinogênio e diminuição da albumina. Proteínas da fase aguda também sofrem alteração plasmática após trauma, isquemia, neoplasia e reações de hipersensibilidade.
REFERÊNCIAS
InfoEscola, Inflamação-sistema imunológico, Isabela Canha, disponível em https://www.infoescola.com/sistema-imunologico/inflamacao/ acessado em 09/04/2021
Material disponibilizado na SAV da Claretiano rede de ensino, Aula imunologia-inflamação, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=nlrbobhvclk e em https://www.youtube.com/watch?v=WnZiQNuY3Mg acessado em 09/04/2021

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