Buscar

Desenvolvimento de Vacinas: Aspectos Gerais

Prévia do material em texto

Vacinas 1
Vacinas 
anotação OneNote
data
revisado
Desenvolvimento de Vacinas
Aspectos gerais
princípio fundamental
sensibilizar o sistema imune aos antígenos de modo que a primo-infecção 
induza uma resposta secundária 
sucesso da vacinação na erradicação da doença infecciosa
depende de várias propriedades dos microrganismos
mais efetivas quando
não estabelece latência
não interfere na resposta imune do hospedeiro
não sofre variação antigênica
limitadas aos hospedeiros humanos e não têm reservatórios animais
difícil vacinar efetivamente
HIV, que estabelece infecção latente e é altamente variável
induzindo imunidade humoral
melhores vacinas
desenvolvimento de plasmócitos de vida longa produtores de anticorpos 
de alta afinidade
células B de memória
respostas imunes humorais são melhor induzidos pela reação de centro 
germinativo
@September 30, 2020
Vacinas 2
requer ajuda fornecida pelas células T auxiliares CD4+
Tipos de Vacina
Vacinas Bacterianas e Virais Atenuadas e Inativadas
grande vantagem
indução de todas as respostas imunes inatas e adaptativas (tanto humorais 
como celulares)
forma ideal de indução de imunidade protetora
bactérias vivas atenuadas conferem imunidade específica
mais efetivas
vacinas contra poliomielite, sarampo e febre amarela
desvantagens:
problema da doença induzida por vacina
reversão para estado de virulência 
pacientes imunodeficiêntes não podem tomar essas vacinas
precisa de refrigeração 
vantagens:
geração de imunidade forte de CD8 
dose única, maior adesão populacional 
vacinas com bactérias ou virus atenuadas ou mortas 
induzem proteção limitada 
Vacinas 3
efetivas por curtos períodos
vantagem:
não tem risco de reversão do microrganismo
não replica 
sintomas: febre baixa, mas não a doença 
não precisa de refrigeração 
desvantagem: 
imunidade fraca, precisa de reforços
não são eficazes para ativar CD8
bactérias inativadas causam uma potente e indesejada inflamação 
vacinas virais
induzem imunidade específica duradoura
imunização de crianças é suficiente para conferir proteção por toda a vida
Vírus influenza
vacina é feita com vírus vivos atenuados e usada como spray nasal
vacina inativada (morta) trivalente usada na vacinação contra gripe 
administrada por via intramuscular
Vacinas de Antígenos Purificados (Subunidades)
vacinas de segunda geração
produzidas para eliminar as preocupações relacionadas com segurança
compostas por antígenos purificados de microrganismos ou toxinas 
inativadas
são administradas com um adjuvante
ineficaz para gerar resposta das células CD8 → baixa atividade adjuvante 
natural 
na prevenção de doenças causadas por toxinas bacterianas.
difteria e o tétano
vacinas compostas por antígenos polissacarídicos bacterianos
Vacinas 4
contra pneumococos e Haemophilus influen?ae
antígenos T- independentes
deflagrar respostas de anticorpo de baixa afinidade
fracamente imunogênicas em bebês
vacina conjugada
respostas de anticorpo de alta afinidade contra antígenos polissacarídicos
acoplamento de polissacarídeos a proteínas
elicitam células T auxiliares
vacinas em uso contra H. influen?ae, pneumococos e meningococos
vacinas de proteínas purificadas
respostas de células T auxiliares e de anticorpos
não geram CTLs potentes
proteínas (e peptídeos) exógenas serem inefetivas na entrada da via de 
apresentação antigênica do MHC de classe I.
Vacinas de Antígenos Sintéticos
identificar os antígenos ou epítopos microbianos mais imunogênicos, para 
sintetizá-los
preparar grandes quantidades de proteínas através da tecnologia do DNA 
recombinante
vírus da hepatite B e papilomavírus humanos (HPV,
Vacinas Virais Vivas Envolvendo Vírus 
Recombinantes (Vetor)
introduzir genes codificadores de antígenos microbianos em um vírus não 
citopático e infectar indivíduos com este vírus
este vírus serve de fonte de antígeno em um indivíduo inoculado.
grande vantagem
induzem o complemento integral de respostas imunes
respostas fortes de CTL.
Vacinas 5
usada mais comumente com vetores de vírus da vacínia
potencial problema
vírus podem infectar células hospedeiras
respostas de CTL que matam as células hospedeiras infectadas
Vacinas de DNA
inoculação de um plasmídeo contendo DNA complementar (cDNA) codificador 
de um antígeno proteico
respostas imunes humorais e celulares contra esse antígeno
vacinas de DNA não foram tão efetivas quanto o esperado nos estudos clínicos
Adjuvantes e Imunomoduladores
adjuvante ajuda a aumentar a eficácia de uma vacina 
respostas imunes dependentes de célula T
requer que os antígenos sejam administrados com adjuvantes
Bactérias mortas pelo calor são poderosos adjuvantes
a intensa inflamação local que esse tipo de adjuvante induz impede seu uso em 
seres humanos
Sais inorgânicos:
hidróxido de alumínio em gel
promover principalmente respostas de célula B
formulação lipídica chamada esqualeno
pode ativar fagócitos
Citocinas: IL-12 e INF-gama
Produtos baterianos:
BCG, bordetella pertussis
Imunização Passiva
pela transferência de anticorpos específicos
Vacinas 6
mais comumente
tétano, e para proteção contra raiva e hepatite
tem curta duração
hospedeiro não responde à imunização
a proteção dura apenas enquanto os anticorpos injetados persistirem.
não induz memória
imunização passiva de longa duração
imunoprofilaxia com vetor
vetores virais adeno-associados são usados para introduzir genes das 
cadeias leve e pesada de Ig humana para um anticorpo neutralizante em 
seres humanos
Contraindicações específicas:
vacina contra sarampo:
antecedente de reação anafilática a ingestão de ovo de galinha
aplicação de vacina contra febre amarela, rubéola, caxumba nos 15 dias 
antecedente
vacina contra difteria, coqueluche e tétano (DTP)
crianças com doenças neurológicas em atividade 
convulsão, encefalopatia, reação anafilática
vacina contra febre amarela:
antecedente de reação anafilática a ingestão de ovo de galinha
reações graves seguindo-se à aplicação da dose anterior
aplicação de vacina contra sarampo, rubéola e caxumba nos 15 dias 
antecedentes

Continue navegando