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Introdução à Patologia Geral

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Aula 1: O que é Patologia - Introdução 1
�
Aula 1: O que é Patologia - 
Introdução
Patologia → estudo das doenças;
grego "pathos" - doença, sofrimento
grego "logia" - estudo
Patologia
É o estudo da resposta 
estrutural e funcional das 
células e tecidos de 
forma a proverem um 
diagnóstico e 
consequentemente um 
entendimento do 
processo de 
enfermidade; Ciência que 
estuda a causa e o 
desenvolvimento das 
alterações funcionais e 
estruturais, que ocorrem 
nos organismo enfermos.
Patologia Geral
Ciência médica que 
estuda os mecanismo 
pelos quais os tecidos 
sofrem danos com a 
observação de suas 
modificações 
estruturais e 
funcionais.
Patologia Especial
Ciência médica que 
estuda as alterações 
tissulares, utilizando a 
patologia macroscópica 
(necropsia) ou 
microscópica 
(histopatologia e 
citopatologia) para 
identificar a natureza das 
enfermidades.
Estudo da patologia → possui diferentes níveis de complexidade
→ Nível populacional (epidemiologia)
→ Nível individual (clínica médica)
→ Nível organismal (patofisiologia)
→ Nível tecidual (histopatologia)
Aula 1: O que é Patologia - Introdução 2
→ Nível celular (citopatologia)
→ Nível de organelas (bioquímica)
→ Nível estado molecular (biofísica)
→ Nível genético (genética)
→ Nível molecular (biologia molecular)
História da Patologia
→ Registros históricos revelam que a prática da medicina existiu em todas as 
civilizações antigas. Na Babilonia, Persia, Egito, India, China, Grécia e Roma 
realizaram práticas médicas avançadas e todas desenvolveram-se em uma ciência 
médica.
Antigos Egípcios - 4000 a.C. → 
primeiras informações fidedignas 
de uma medicina incipiente; 
Práticas antigas: Trepanações 
(utilização de trepanador, objeto 
cilíndrico sem ponta), Circuncisão, 
Castração, Cesariana.
Assírios - 2100 a.C. → os cavalos 
tiveram uma grande importância, e 
por esta razão, a medicina vet. 
alcançou um grau considerável de 
aprimoramento de onde foram 
elaborados regulamentações para 
a sua prática. 1ª citação da 
Medicina Veterinária na história 
antiga.
Grécia, através de Hipócrates - 
460-375 a. C. → um dos mais 
notáveis médicos da história da 
humanidade. O pai da medicina já 
incluía em seus manuscritos 
descrições morfológicas em seus 
trabalhos sobre as enfermidades 
Roma, Claudius Galeno - 131 a 206 
d.C. → médico grego, praticante 
em Roma, adicionou o quinto 
elemento das alterações 
observáveis na inflamação "laesa 
functio", a perda da função. Este 
era seguidor dos ensinamentos de 
Hipócrates (teoria humoral)
Italia, Giovanni Battista Morgagni - 
1682-1771 → anatomista e 
seguidor da doutrina de Fernel, aos 
70 anos publicou vários volumes 
intitulados: "De sedibus et causis 
morborum per anatomem indagatis" 
(apontamentos e causas da 
enfermidade).
França, Marie-François Xavier 
Bichat - 1771-1802 → abriu um 
novo campo para a ciência médica, 
apresentando um novo conceito de 
anatomia onde demonstrou por 
meio de métodos físicos e químicos 
Aula 1: O que é Patologia - Introdução 3
sendo este assim considerado 
precursor da patologia.
Grécia, com Aristóteles - 384-323 
a.C. → outro grande estudioso 
grego, indicado como o pai da 
Anatomia moderna e da Fisiologia. 
Dissecou um grande número de 
animais, realizou experimentos em 
fisiologia e o desenvolvimento e 
crescimento da vida animal de 
modo que alguns o consideram pai 
da Zoologia.
Roma, Aulus Cornelius Celsus - 30 
a.C./38 d.C. → não era médico e 
sim um prático com grande 
interesse na área. O Papa Nicolás 
V descobriu oito volumes que 
continham escritos de Celsus com 
observações patológicas, das quais 
se discutiam os sinais cardinais da 
inflamação.
que o corpo é composto de vários e 
diferentes tecidos.
Austria, Karl von Rokitansky - 1804-
1878 → é considerado como o 
maior patologista descritivo, em 
1827 escreve seu primeiro 
protocolo e ao final da carreira 
contava com 70.000, foi quem 
estabeleceu a técnica de necropsia, 
assim como o exame sistemático 
de cada órgão. Houve poucas 
mudanças em sua técnica de 
necropsia nos dias de hoje. Oração 
ao Cadáver Desconhecido (por Karl 
von Rokitansky)
Alemanha, Johanes Mueller - 1801-
1858
Alemanha, Rudolf Virchow - 1821-
1902
🔺 Tríade: Patologia Sistêmica (Giovanni) - Patologia Microscópica (Marie-
François) - Patologia Celular (Rudolf).
Aula 1: O que é Patologia - Introdução 4
Doença
É a perda da 
homeostasia corporal, 
total ou parcial, estado 
este que pode cursar 
devido a infecções, 
inflamações, isquemias, 
modificações genéticas, 
sequelas oriundas de 
trauma, , hemorragia, 
neoplasias ou disfunções 
orgânicas. (desequilíbrio 
do organismo com 
relação ao meio 
ambiente)
Saúde
É um estado de 
completo bem estar 
físico, mental, social e 
não somente a 
ausência de moléstia 
ou enfermidade (OMS) 
(equilíbrio)
Homeostasia Biológica
Manutenção do ambiente 
corporal dentro de limites 
toleráveis como 
temperatura, salinidade, 
pH, concentrações de 
nutrientes como glicose, 
íons, oxigênio, uréia, 
colesterol...
Enfermidade
Organismos 
Reguladores → tentam manter o 
parâmetro a um nível constante, 
independente de sua variação no 
ambiente externo
Conformistas → permitem que o 
ambiente externo determine o 
Organismos Reguladores
Regulação Térmica → musculatura 
esquelética, arrepios, suor.
Regulação Química → pâncreas 
produz insulina e glucagon, rins 
produzem ureia e fazem a 
regulação hídrica eletrolítica.
Aula 1: O que é Patologia - Introdução 5
parâmetro de variação
Animais Poiquilotérmicos
Suas temperaturas variam em função 
das oscilações térmicas no meio. São 
considerados exotérmicos, já que 
dependem de fontes externas de calor 
para manter a sua temperatura dentro 
de valores aceitáveis
Animais Homeotérmicos
São capazes de manter a sua 
temperatura corporal, 
independentemente das oscilações 
térmicas do meio. São endotérmicos, 
uma vez que geram o seu próprio calor 
interno, aumentando as suas taxas 
metabólicas ou ativando mecanismos 
de arrefecimento.
Doença: pré-patogênese
Antecede período de interação entre o agente potencial, o hospedeiro e o meio 
ambiente
Agente patológico: qualquer substância cuja ausência ou presença pode 
desencadear ou perpetuar um processo patológico
Hospedeiro humano e animal: desenvolvem a doença dependendo da 
intensidade da agressão do agente e do meio ambiente
Meio ambiente: é o conjunto de todas as condições e influências externas ao 
homem e aos animais que interferem na sua saúde física, mental e social.
Doença: desenvolvimento
O homem e o animal interage com o estímulo (situação ambiental ou agente 
infeccioso) e apresenta como resposta uma mudança nos tecidos ou uma 
reação alterada, ocorrendo sinais e sintomas que culminam na cronicidade ou 
recuperação do enfermo
Período de incubação: sem sintomas
Período prodrômico: paciente sente desconforto, porém os sintomas reais ainda 
não ocorreram
Período da doença: com progressão de sintomas
Período de convalescências, incapacidade ou morte
Doença: transmissão
Aula 1: O que é Patologia - Introdução 6
Contato direto por pele de indivíduo doente ou portador
Contato direto com mucosa - relação sexual
Indiretamente por gotículas de líquido ou poeira no ar
Contaminação direta de alimentos e água por matéria fecal, animais mortos ou 
vivos, solo e outras fontes
Contaminação com sangue humano ou animal, secreções seringas, agulhas, 
transfusões e diálise renal
Doença: termos aplicados
Virulência: capacidade de um patógeno invadir e infectar um hospedeiro, causar 
lesão e produzir doença
Patógeno virulento: capacidade de causar doença com relativa facilidade
Doença infecciosa: patógeno encontra o local e as condições adequadas nas 
quais pode crescer e causar danos
Doença transmissível: doença infecciosa que pode ser transmitida de um 
indivíduo para outro. Ex.: tuberculose e aftosa
Doença contagiosas: facilmente transmissíveis. Ex.: Gripe
Doenças endêmicas: aquelas que estão sempre presentes em uma população 
ou comunidade, em geralenvolvendo relativamente poucos indivíduos. O 
número de casos aumenta e diminui em várias ocasiões, mas a doença nunca 
desaparece completamente
Doenças epidêmicas: infecções que são normalmente endêmicas podem, 
ocasionalmente, se tornar epidêmicas. Epidemia é definida como um aumento 
acima do normal de casos de doença em uma área, dentro de um período 
determinado
Doenças pandêmicas: uma epidemia de uma doença específica que ocorre em 
todo o mundo
Doenças esporádicas não endêmicas: não apresentam padrão endêmico nem 
epidêmico e podem ocorrer ocasionalmente
Reservatórios de agentes infecciosos: qualquer lugar onde o patógeno pode se 
multiplicar ou simplesmente sobreviver até ser transferido para seu hospedeiro 
definitivo

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