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Trabalho APAE 2016

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10ºSEMINÁRIO
DISCUSSÕES ATUAIS SOBRE EDUCAÇÃO
APAE
Engenheiro Coelho - SP
Gislaine Selma Soares Prado
2016
 Resumo da Palestra do Dr. Clay Brites – 12/02/2016
Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem: Como Diferenciar?
Dr. Clay Brites iniciou a palestra dizendo que o magistério prepara o profissional para trabalhar com o aluno problema, já a graduação (Pedagogia) é muita teoria, o profissional não sai preparado para enfrentar os problemas de sala de aula.
Em seguida ele nos orientou sobre as diferenças entre Deficiência Intelectual (DI) e Distúrbio de Aprendizagem (DA).
A DI é associada a manifestação de limitações em mais de uma área de habilidade, tais como: 
- atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora a firmar a cabeça, sentar, andar, falar)
- dificuldades no aprendizado de um modo geral
- Não compreende ordens e normas
Muitas vezes o problema do aluno não é neurológico e sim disciplinar. O problema neurológico, não aparece fisicamente e sim através de seu comportamento.
Crianças com DI,sempre generalizam e não conseguem saber as diversas formas de se usar um determinado objeto, tem dificuldade adaptativa, dificuldades de se superar ou adequar aos desafios de seu ambiente, dificuldade em ser criativo, precisa sempre alguém para mediar, não significa que ela escreva mal, mas sim tem dificuldade na interpretação. 
O diagnostico, suporte e tratamento dessas crianças sempre deve ser multidisciplinar, o deficiente intelectual deve participar de um ambiente, ser observado na família, na escola, brincando com os amigos, etc.
A DA na leitura e escrita surgem em alunos que não apresentam problemas de compreensão, que perfeitamente entendem ordens, tem autonomia e são extremamente espertos em realizar outras atividades, esse já é o primeiro e mais importante passo para que se exclua a DI.
Enfim temos que ter ciência de que o Ensino Especial está centralizado nas questões da Deficiência Intelectual e não das Deficiências de Aprendizagem.
Resumo da Palestra do Dr. Ricardo Franco de Lima – 15/02/2016
Funções Executivas: o que é e como trabalhar em sala de aula.
Dr. Ricardo deu inicio explicando que funções executivas é um conjunto de funções, de habilidades cognitivas que nos permitem controlar e regular nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações diante de conflitos ou das distrações.
Existem distinção entre as funções executivas como Quentes e Frias. As Frias envolve estritamente as habilidades cognitivas (capacidade de fazer calculo apenas com a mente). Já as Quentes reflete a capacidade de regular as emoções (capacidade de controlar a raiva) 
Assim, as FE podem ser definidas como um sistema supervisor importante para o planejamento, a capacidade de raciocínio e a interação de pensamentos e ações e são compostas de três competências: 
- Controle inibitório (autocontrole): a criança precisa ter controle de inibição e a capacidade de resistir a uma forte inclinação para fazer uma coisa e fazer o que é mais adequado ou necessário.
- Memória de trabalho: definida como armazenamento e a atualização das informações enquanto o individuo desempenha alguma atividade relacionada com elas.
- Flexibilidade Cognitiva: definida como a capacidade de mudar a postura de atenção e cognição entre dimensões ou aspectos distintos.
Na aprendizagem autorregulada temos a PLEA (Planejamento, Execução e Avaliação),que representa um modelo cíclico intrafases que possibilita uma análise mais processual de fenômeno já que define as tarefas correspondentes a cada fase do processo para que sejam planejadas, realizadas e avaliadas.
Resumo da Videoaula da Profa. Dra. Dayse Serra e da Palestra da Eliane de Fátima T. Nogueira – 16/02/2016
Videoaula: ´Inclusão de Alunos com Dificuldade e Distúrbios de Aprendizagem´.
Dra Dayse explicou que Inclusão é uma escola que além de matricular o aluno, vai oferecer todo suporte que aquela criança necessita. É um direito da criança ter as atividades adequadas ás suas necessidades, de acordo com a adaptação, consegue-se suprir a necessidade do aluno.
Deve-se incluir a Educação Especial todo aquele que apresenta um diagnostico, laudo. Na maioria das vezes as crianças que não apresentam laudo médico, não consegue acompanhar o ritmo da escola por não serem beneficiadas por tais direitos.
A escola tem que perceber (avaliar) a necessidade da criança, tendo assim um tratamento pedagógico diferenciado, as escolas devem adaptar-se aos componentes de pequeno porte, a adaptação deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola.
Para que a criança não se sinta excluída, descriminada, devemos adaptar de acordo com sua série e idade, podemos adaptar os objetos de ensino, ampliação, conteúdos (como vou ensinar, como vou aplicar). Tem criança que depende de um tempo maior para aprender e se adaptar. Outros espaços dentro da escola, devem ser oferecidos a essa criança. 
O Plano Educacional Individualizado é uma obrigação da escola, deve-se traçar metas, ter um profissional para orientar a escola, professor, pais, etc.
É necessário um profissional de apoio quando a criança não se mantém sozinha na aprendizagem ou fisicamente. Alguns precisam desse profissional continuamente e outros temporariamente e isso a partir de janeiro de 2016 tornou-se obrigatório por lei, isso faz parte das conquistas e desafios, dando-lhes direito até da participação do ENEM.
Palestrante Eliane de Fátima T. Nogueira
Eliane como diretora da APAE de Campinas e atuante na área da Educação há anos, veio nos mostrar e orientar qual o papel da APAE dentro da Educação. O serviço `Seja Bem Vindo` é a porta de entrada da APAE de Campinas e tem como missão acolher e realizar avaliação diagnóstica, especificamente de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor e da deficiência intelectual, com vista em seus diversos programas. Em busca da confirmação ou não de quadro de DI, secundariamente também são realizados diagnósticos diferenciais entre deficiência intelectual, dificuldade escolar, distúrbio de aprendizagem, transtorno de espectro autista, entre outros quadros.
A escola de Educação Especial promove maior integração educacional através de uma prática pedagógica interdisciplinar, que propicie aos alunos condições de promoção da independência, confiança, auto-estima, criatividade e comunicação, propiciando o desenvolvimento de suas potencialidades e sua inclusão social.
O público alvo da escola de educação especial são os alunos com deficiência intelectual que necessitam de apoio extensivo com significativa defasagem idade/série, cujas necessidades de recursos e apoios extrapolam, comprovadamente, as disponibilidades da escola da rede comum de ensino.
Artigo 1
Análise crítica
O artigo foi escrito por Custódia Virgínia de Nóbrega Mader e Vera Lúcia de Alencar Monteiro, Serviço de Estimulação e Habilitação, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, São Paulo, SP, Brasil, Patricia Vieira Spada, Departamento de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil e Fernando José de Nóbrega, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil; Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. 
O artigo fala sobre “Avaliação do vínculo mãe-filho e saúde mental de mães de crianças com deficiência intelectual” e foi estruturado com Introdução, Objetivo, Métodos, Resultado, Discussão e Conclusões.
Na introdução fala sobre a chegada do primeiro filho que é o sonho de todo casal, para sentir que a família está completa, junto vem a maturidade. Porém pode-se haver várias vertentes como se foi planejado, desejado, esperado, pois isso interfere muito no imaginário do casal e até mesmo na gestação. Tudo de bom ou mal que se sente conseqüentemente passa-se para o bebê na gestação. O vínculo mãe-filho é essencial para a formação da criança. É necessário então uma reflexão do que ocorre com esse vinculo quando a criança nasce com alguma deficiência que possa gerar sentimentos opostosà expectativas dos pais, isso pode afetar significativamente a função materna. Quando a criança nasce com deficiente intelectual, a mãe poderá ter seu psicológico afetado, podendo ai comprometer o vínculo mãe-filho. Mães emocionalmente comprometidas tem dificuldade na criação do filho.
Tendo assim como objetivo conhecer e avaliar o vínculo mãe-filho, de mães com criança com deficiência intelectual.
Os métodos foram realizados na Associação dos pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Paulo e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), sob n. 1.875-08. Participaram da pesquisa 74 mães para preenchimento das vagas oferecidas, o processo de entrada no Serviço de Estimulação e Habilitação da APAE pode ser feita por encaminhamento ou pela iniciativa da própria família. Criança com suspeita de síndrome ou deficiência já chegam com resultados de exames do médico que as encaminhou, a prescrição de medicamentos é feita por especialistas, só após triagem é que se encaminha para setor de Estimulação. Foram aplicados os seguintes instrumentos: - Protocolo de avaliação do vinculo mãe-filho; - Aplicação do protocolo de avaliação da saúde mental materna, no momento da entrada mãe-filho.
Quanto aos resultados pode-se dizer que mães com vinculo fraco tiveram maior possibilidade de desenvolver distúrbios mentais em relação às mães com vinculo bom. Houve associação entre vinculo e condição social. A porcentagem de mães com vinculo fraco na condição nível socioeconômico baixo/SUS foi de 39,7% e na condição de nível socioeconômico alto/pagante foi de 68,8%.
Como discussão verificou-se que as mães de classe social menos favorecida , são mais receptivas na relação mãe-filho. Talvez por falta de conhecimento quanto a deficiência intelectual é que as mães tinham dificuldade em lidar com tal situação, a principio se assustavam. Já as mães de classe social mais privilegiada demonstraram ter fraco vinculo com seu filho, nesse caso pode ser por conhecer melhor sobre o assunto. As famílias variam na forma de encarar tas situação, algumas passam por período de crise, mas se superam e outras desenvolvem tristeza crônica, ai a situação já se torna mais difícil, pois a criança requer cuidados específicos e exige muita disponibilidade se seu cuidador. Dessa forma, é certo afirmar que o potencial de cada criança será ou não melhor aproveitado de acordo com as oportunidades que lhes são dadas. O estado de saúde e a aparência da criança é idealizado e faz parte do imaginário durante uma gravidez, quando acontece o contrário a mãe fica psicologicamente afetada. A rejeição causa tanto dano para a mãe quanto a criança.
Concluiu-se que através dessa pesquisa, pôde-se conhecer e avaliar o vinculo mãe-filho como bom ou fraco, assim como conhecer alguns fatores de riscos para a ocorrência de fraco vinculo mãe-filho. 
Não concordo com nada disso, independente de classe social a partir do momento que você resolve engravidar você tem que estar psicologicamente preparada para todo tipo de problema, a família também tem que estar preparada e apoiando a todo momento.Não podemos ficar sonhando com tudo perfeito, temos sempre que estar preparados para o pior.
Mas também entendo que a gravidez é um momento de fragilidade tanto da mãe quanto da família, todos ansiosos para a chegada daquele bebê, e de repente algo como algum tipo de deficiência vem de surpresa, realmente mexe com o psicológico da mãe e de toda a família, precisando assim de acompanhamento e tratamento, não deixando nunca afetar o vinculo mãe-filho
 
Artigo 2
Análise crítica
O artigo foi escrito por Edla Grisard Caldeira de Andrade da Universidade Federal de Santa Catarina.
O artigo fala sobre “Família, escola e a dificuldade de aprendizagem: intervindo sistematicamente” e foi estruturado com Introdução e Conclusões.
Na introdução explica que nesse município onde Edla atuou o diferencial da maioria dos outros municípios é que em seu quadro de funcionários existia o cargo de Psicólogo na Educação, onde prestou concurso em 2011 e passou a ser Psicóloga na Educação à partir daí.
Edla relata parte do trabalho feito em uma das escolas, a escola em questão tem estrutura privilegiada por se tratar publica. Foi ai que começou seu trabalho junto às famílias e professores dos alunos apontados com dificuldades. Relaciona neste artigo conceitos de dinâmica familiar com dificuldade de aprendizagem, o objetivo foi de resignificar o comportamento “desviante” do aluno na escola, ressaltando suas potencialidades e possibilidades, assim como de ampliar a visão de “indivíduo dotado de problemas”.
Escolheu-se Vygotsky (1983) para fundamentação dos casos aqui relacionados, em sua teoria da gênese e desenvolvimento do psiquismo humano apresenta processo de significação como essencial ao desenvolvimento humano.
O paradigma sistêmico ultrapassa o paradigma linear de causa e efeito onde “um aluno não aprende porque é deficiente”, o significado e o entendimento que o sistema escolar dá à dificuldade de aprendizagem podem ser transformados quando professores e pedagogos se colocam como sujeitos que também constroem e mantém o problema. Edla usou diversas teoria de apoio.
Para facilitar o procedimento de encaminhamento na escola a equipe pedagógica escreviam sobre os alunos, ressaltando seus dados sobre aprendizagem e comportamento em sala, incluindo o histórico escolar e outros dados que considerassem relevantes. Primeiro conversava-se com a equipe pedagógica, as vezes o encaminhamento era na própria sala de aula tendo o professor como mediador, se muito necessário era marcado primeiro contato com a criança, sempre junto da família ou professora, depois de algumas observações e encontro com a família era o suficiente para entender que a dificuldade apontada estava exercendo alguma função no sistema escolar.
Como conclusão diante das reflexões deste artigo e analisando dois exemplos, resta uma pergunta: qual o significado dos termos “aluno com problema” ou “dificuldade de aprendizagem”.São várias possíveis resposta, precisamos ver um “quebra cabeça”, as partes e o todo.
O trabalho do psicopedagogo na escola é de fundamental importância, desde que este abra espaço para discussões, para orientação colaborativa, sem fazer uso somente de uma teoria para explicar todo e qualquer fenômeno.
Dessa forma, ao iniciar qualquer atendimento, seja este qual for, o psicólogo deve valer-se de uma posição de “não-saber”, pois este sempre precisa da informação do outro, do ser humano a sua frente, e “a interpretação é sempre um diálogo entre terapeuta e o cliente e não o resultado de narrativas teóricas pré-determinadas, essenciais para a significação, competência ou modelo teórico que o terapeuta defende”
Acho um absurdo o município ter que oferecer psicopedagogo às escolas, isto é de responsabilidades dos familiares (pais) correrem atrás das necessidades dos filhos, desde que o professor já tenha detectado algo de errado com aquela criança, cabe a ela passar as informações aos pais pra que eles possam se responsabilizar do restante.
Mas pensando por outro lado se a família depender da saúde pública tudo será mais demorado e burocrático, a presença de um psicopedagogo dentro da escola, facilita e agiliza a ajuda àquela criança que vem passando por problemas dentro da sala de aula. Podendo assim fazer um trabalho em conjunto entre criança, família, professora e equipe pedagógica, assim o resultado com certeza será positivo.

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