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Genética Agronomia 4º Sem Introdução: histórico e conceitos básicos Professor: Diego Pagung Ambrosini Email: diego.ambrosini@ifap.edu.br Whatsapp: 027-99906-8638 Cel: 096-99106-1916 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ CAMPUS PORTO GRANDE O que é a genética? O que é genética? • É o estudo dos genes e de sua transmissão para as gerações futuras. • É dividida em: - Genética Clássica Mendel (1856 – 1865) - Genética Moderna Watson e Crick (1953). 377 a.C.: Hipócrates – concebeu a teoria da Pangênese – segundo a qual a atividade sexual implicava a transferência de miniaturas dos órgãos do corpo (pêlos, unhas, ossos) que iam crescendo e pouco a pouco iriam se separando umas das outras. 1756: Alternativamente havia a teoria do pré-formismo , segundo a qual no espermatozóide ou óvulo continha um indivíduo completo em miniatura chamado homúnculo. O desenvolvimento embrionário seria apenas o crescimento desse homúnculo. 1864: Darwin na segunda metade do século XIX retomou a teoria da Pangênese, explicando que cada órgão (olhos, rins, etc) produziria gêmulas que se acumulariam nos órgãos sexuais e seriam transmitidas durante a relação sexual se desenvolvendo no embrião. Publica o livro “A Origem das Espécies”. 1866: Gregor Mendel publicou seu estudo sobre a hereditariedade das ervilhas no periódico de História Natural de Viena. Seus trabalhos permaneceram esquecidos por 34 anos. 1884: Com a utilização de microscópios cada vez melhores, o estudo das células permitiu a identificação de corpos finos e compridos, que eram identificados durante a divisão celular e ficavam armazenados no núcleo da célula. Por se corarem intensamente estas estruturas foram denominadas: cromossomos. Início do século XX : com o surgimento de microscópios mais aperfeiçoados a teoria do pré-formismo foi eliminada. Já a teoria da pangênese ainda permaneceria viva por mais tempo. 1900: A redescoberta independente dos trabalhos de Mendel por três botânicos interessados nos mesmos problemas, revolucionando a Biologia. Foram eles: Hugo De Vries (holandês); Karl Correns (alemão); Erich Tschermak (suíço). 1910: Thomas Hunt Morgan demonstra que os genes estão localizados nos cromossomos. 1913: Alfred Sturtevant elabora o primeiro mapa genético de um cromossoma. 1913: Mapas genéticos mostram cromossomos contendo arranjos lineares de genes. 1927: Mudanças físicas nos genes são denominadas mutações . 1928: Frederick Griffith descobre uma molécula de hereditariedade que é transmissível entre bactérias. 1931: Sobrecruzamento (Crossing over) é a causa da recombinação genética. 1933: Morgan recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelo desenvolvimento da teoria cromossômica da herança com seus trabalhos com a mosca Drosophila melanogaster. 1941: Edward Lawrie Tatum e George Wells Beadle demonstram que os genes codificam proteínas. 1944: Oswald Theodore Avery, Colin McLeod e Maclyn McCarty isolam o DNA como sendo material genético (na altura chamado princípio transformante). 1946: Muller recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela demostração dos efeitos mutagênicos de raios X em Drosophila melanogaster. 1951: Erwin Chargaff mostra que os quatro nucleótidos não estão presentes no ácido nucleico em proporções estáveis, mas que algumas regras básicas se aplicam (quantidade de timina igual à de adenina). 1952: A experiência de Hershey-Chase prova que a informação genética de fagos e de todos os outros organismos é composto por DNA. 1953: (25 de abril): James Watson e Francis Crick, publicaram na revista Nature o modelo da molécula de DNA. Pelo qual receberam o Prêmio Nobel em 1962. 1970: Enzimas de restrição são descobertas em estudos com a Haemophilius influenzae, permitindo assim aos cientistas o corte do DNA e a sua transferêcia entre organismos. 1970-1973: Iniciaram as pesquisas sobre tecnologia de DNA recombinante (engenharia genética). 1977: DNA é sequenciado pela primeira vez por Fred Sanger, Walter Gilbert e Allan Maxam. O laboratório de Sanger completa a sequência completa do genoma de Bacteriófago Phi-X174. 1978: Werner Arber, Daniel Nathans, Hamilton O. Smith receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela descoberta da enzima de restrição e suas aplicação em problemas de Genética molecular. 1980: Baruj Benacerraf, Jean Dausset, George D. Snell receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelas suas descobertas acerca de estruturas da superfície celular determinadas geneticamente que regulam as reações imunológicas (Sistema HLA). 1983: Kary Banks Mullis descobre a reação de polimerização em cadeia (en:PCR), proporcionando um meio fácil de amplificar DNA. 1988: Iniciou o projeto Genoma Humano, que foi concluído em 2003, identificando que maior parte da molécula de DNA não estava envolvida na codificação de proteínas, sendo, portanto designada como DNA lixo . 1989: J. Michael Bishop, Harold E. Varmus receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela compreensão do modo como a produção de tumores malignos a partir de alterações que se produzem nos genes normais de uma célula, que não são apenas produzidos por vírus, mas também podem ser produzidos por radiações, substâncias químicas, etc. 1989: Um gene humano é sequenciado pela primeira vez por Francis Collins e Lap-Chee Tsui: codifica uma proteína que no seu estado defeituoso provoca a fibrose cística. . 1995: O genoma de Haemophilus influenzae é o primeiro de um organismo vivo a ser sequenciado. 1995: Edward B. Lewis, Christiane Nüsslein-Volhard, Eric F. Wieschaus receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela identificação dos genes que controlam o iníco do desenvolvimento dos animais (gene homeótico). 1996: Primeiro genoma de um eucariota a ser sequenciado: Saccharomyces cerevisiae. 1996: A ovelha Dolly (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. 1998: É publicada a primeira sequência genómica de um organismo eucariota multicelular: C. elegans. 2001: Primeiro rascunho da sequência do genoma humano é publicado. 2003 (14 de Abril): 99% do genoma humano foi sequenciado pelo Projeto do Genoma Humano (com uma precisão de 99,99%). Os geneticistas brasileiros estão entre os melhores do mundo, com contribuições expressivas em várias áreas, merecendo destaque o desenvolvimento de tecnologias agrícolas para as condições tropicais. Conceitos básicos • CÉLULA Conceitos básicos CÉLULA : É a unidade fundamental dos seres vivos, ou a menor unidade capaz de manifestar as propriedades de umser vivo; ela é capaz de sintetizar seus componentes, de crescer e de multiplicar-se. Todos os seres vivos são compostos de células, desde as mais simples estruturas unicelulares, as bactérias e os protozoários, até os mais complexos, como o ser humano e as plantas. Dentro do mesmo indivíduo as células de diferentes tecidos são diferentes. Núcleo Celular Portador dos fatores hereditários e controlador das atividades metabólicas. Núcleo Celular Uma célula em intérfase, isto é, que não está se dividindo, apresenta os seguintes componentes: ·1. Carioteca - envoltório nuclear, formada por duas membranas com poros, onde há intercâmbio de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. ·2. Nucleoplasma, Cariolinfa ou Suco Nuclear- é uma massa incolor constituída principalmente de água e proteínas. ·3. Nucléolo - Trata-se de um corpúsculo esponjoso e desprovido de membranas, que se encontra em contato direto com o suco nuclear, rico em RNA ribossômico. Núcleo Celular · 4. Cromatina - representa o material genético, com proteínas e moléculas de DNA. Têm aspecto emaranhado de filamentos longos e finos, denominados cromonemas. Esses apresentam regiões condensadaschamadas de heterocromatinas, e regiões distendidaschamadas eucromatinas. Durante a divisão celular, os cromonemas espiralizam-se, tornando-se mais curtos e mais grossos e passam a ser chamados de cromossomos.Cromossomos Cromossomos Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas nointerior do núcleo das células. Os cromossomos contém os genes que são os transmissores das características hereditárias. Os cromossomos, componentes do núcleo celular, só aparecemquando a célula está emdivisão, meiose ou mitose. Temuma estrutura filiforme, emforma de cadeia linear, mais ou menos alargada, esão compostos por ácidos nucléicos e proteínas. Cromossomos • Armazena e organiza o DNA no núcleo das células. Cromossomos • Armazena e organiza o DNA no núcleo das células. Cromossomos • Pares homólogos: Mesmo tamanho Mesma posição relativa dos centrômeros Mesma posição de constrições secundárias Presença de satélites Distribuição de cromômeros. Cromossomos • Pares homólogos Cromossomos • Pares homólogos Cromossomos • Pares homólogos: Um cromossomo de cada um dos pais. Cromossomos Dois tipos de cromossomos: • Autossomos • Sexuais: determinam a formação do sexo do individuo. Cromossomos Dois tipos de cromossomos: No par de cromossomos sexuais podem haver diferença. Cromossomos autossomos Cromossomos Sexuais Cromossomos Cromossomos sexuais: Eles dividem-se emmetacêntricos(centrômero no centro e braços iguais), acrocêntricos ( centrômero na extremidade), submetacêntrico (centrômero está em uma posição intermediária) e telocêntrico( centrômero em posição terminal – não é encontrado na espécie humana) . Classificação dos Cromossomos • Todas as células do nosso corpo (exceto as dos gametas) são diplóides, ou seja, possuem dois cromossomos de cada tipo (no caso, 23 pares de cromossomos homólogos ). Quando uma célula possui apenas um cromossomo de cada tipo (no caso os gametas, com 23 cromossomos), dizemos que ela é haplóide. HOMEM 2n=46 n=23 Cariótipo • Conjunto completo de cromossomos do indivíduo; • Cada espécie apresenta umnúmero de cromossomos diferentes. 23 pares de cromossomos Homem Cariótipo Alterações nos pares de cromossomos podem gerar síndromes: • Síndrome de Down Cariótipo Alterações nos pares de cromossomos podem gerar síndromes: • Síndrome de Turner Cariótipo Alterações nos pares de cromossomos podem gerar síndromes: • Síndrome de klinefelter Cariótipo Cariótipo bovino: 30 pares de cromossomos, 29 de autossomos e 1 par de cromossomos sexuais) Cariótipo Caprinos: 30 pares de cromossomos. Ovinos: 27 pares de cromossomos. Suínos: 19 pares de cromossomos. Abelhas: 16 pares de cromossomos. Coelhos: 22 pares de cromossomos. Cariótipo Galinhas: 39 pares de cromossomos. Cavalos: 32 pares de cromossomos. Jumento: 31 pares de cromossomos. Cariótipo SISTEMAS REPRODUTIVOS: • Diferentes espécies • Forma, tamanho e nº de cromossomos • Cromossomos sexuais Cariótipo SISTEMAS REPRODUTIVOS: • Sistema XY: - Mamíferos Fêmeas: XX Machos: XY Cariótipo SISTEMAS REPRODUTIVOS: • Sistema ZW: - Aves Machos: ZZ Fêmeas: ZW Cariótipo SISTEMAS REPRODUTIVOS: • Sistema XO: - Insetos: Abelhas Fêmeas: XX Machos: XO Cariótipo SISTEMAS REPRODUTIVOS: • Sistema XO: - Insetos: Abelhas • Macho provenientes de ovos não fecundados (n) - Partenogênese; • Após a copla o macho morre. Machos: XO Cariótipo • As células emque o nº de cromossomos aparecemaos pares é odiplóide(2n); • As células emque o nº de cromossomos ocorre pela metade: genomahaplóide(n). Genoma • É todo o material genético de uma célula; • Conjunto de genes. Gene • Segmento de DNAque ocupa uma posição específica de umdeterminado cromossomo e que participa da manifestação fenotípica de uma determinada característica. → RNAm → Proteína Gene A – T C – G C – G G – C T – A T – A C – G A – T Característica específica do animal. Ex.: Presença de chifres. Éxons: são as partes “efetivamente” responsáveis pela codificação de proteínas. Gene • DNA Transcrição RNA (mensageiro, transportador, ribossômico) • ÁcidoRiboNucléico (RNA) • Loco: local específico do gene no cromossomo. Pl.Locus. Gene • Determinam as características do indivíduo; Ex.: Cor da pelagem dos animais. Alelos Alelos • São formas alternativas de um mesmo gene • Ocupam o mesmo loco emcromossomos homólogos Alelos • Podem afetar a mesma característica de maneiras diferentes; • Pequenas diferenças na seqüência de bases A – T G – C G – C C - G A – T G – C C – G C - G A a Alelos • EX.: Cor da pelagem em bovinos Aberdeen Angus Alelos • EX.: Presença de chifres em bovinos. Alelos • Alelos diferentes heterozigotos (Aa) • Alelos iguais homozigotos (AA ou aa) • Máximo dois alelos diferentes por lóculo • População Alelos múltiplos Alelos • Gene A: AA • Gene B: Bb • Gene C: cc Homozigoto Heterozigoto Homozigoto Ácidos Nucléicos - Material Genético Ácidos Nucléicos Ligação entre monômeros de nucleotídeos - São macromoléculas chamadaspolinucleotídeos; Existembasicamente 2 tipos de ácidos nucléicos: • DNA: Armazenamento da informacão genética • RNA: várias funções – RNA ribossomal (rRNA) – RNA mensageiro (mRNA) – RNA transferência (tRNA) Constituição: • Base nitrogenada; • uma molécula de açúcar (pentose); • uma molécula de ácido fosfórico; Unidos por ligação covalente Nucleotídeos Nucleotídeos Pentose: - Ribose -Desoxirribose • Bases Nitrogenadas: Purínicas: Todas são compostas por um anel aromático duplo (anel purina). As principais presentes no ácido nucléico são: Nucleotídeos - Adenina (A) - Guanina (G) •Bases Nitrogenadas: Pirimidínica: compostos por um anel heterocíclico. As principais presentes no ácido nucléico são: - Timina (T) - Citosina (C) - Uracila(U) Nucleotídeos Ácido fosfórico– composto de fósforo, oxigênio e hidrogênio (H3PO4). Liga-se a pentose por uma ligação fosfodiester no carbono 5’. Nucleotídeos DNA x RNA Diferenças principais: DNA RNA Pentose Desoxirribose Ribose Bases nitrogenadas Purinas:Adenina e Guanina Pirimidinas: Citosina e Timina Purinas:Adenina e Guanina Pirimidinas: Citosina e Uracila Estruturas Duas cadeias Helicoidais Uma cadeia Função Informação genética Síntese de proteínas Características Gerais: • Pentose: desoxirribose • Bases nitrogenadas: A, T, C e G • O código genético é justamente a leitura destas sequências, a qual especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. DNA (àcido desoxirribonucléico) Estrutura do DNA- Watson-Crick, 1953; 2 cadeias independentes : Dupla hélice (anti-paralelas) de DNA; • Complementariedade das bases: Regra de Chargaff – igualdade das concentrações de bases. A = T C G DNA Pontes de hidrogênio O DNA - formado por milhares de nucleotídeos ligados entre si através de ligações 5’, 3’-fosfodiéster; A função álcool no carbono 5´ da desoxirribose é esterificada pelo ácido fosfórico e a função álcool em 3´ fica livre para ligar-se a uma outro ácido fosfórico de outro nucleotídeo; DNA OH 3’ 5’ 5’ 5’ 5’ 5’ 5’ 3’ 3’ 3’ 3’ 3’ Dogma Central da Biologia Molecular Genótipo • É a combinação de genes alelos provenientes das células germinativas feminina (♀) e masculina (♂). Genótipo • O genótipo é dinâmico em um organismo; • Não é constante durante toda a vida; • É mudada por fatores do ambiente. Fenótipo • Expressão física do genótipo. • Muda em resposta a fatores ambientais. • Boa indicação da genética do indivíduo. • Menos confiável. Fenótipo F = G + A Fenótipo • DNA Evolução das espécies DIVERSIDADE! Evolução das espécies • Evolução: Evolução das espécies • Teorias da evolução: 1. Criacionismo: Afresco da capela sistina (Michelangelo Buonarroti, 1511) Evolução das espécies • Teorias da evolução: 2. Teoria de Lamarkc: Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, emumlivro denominado Filosofia zoológica. Jean-Baptiste Lamarck (1744- 1829) Evolução das espécies • Teorias daevolução: 2. Teoria de Lamarkc: Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais: • Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz comque estas se desenvolvam, e o desuso faz comque se atrofiem. • Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 2. Teoria de Lamarkc: “Lei do uso ou desuso” As características adquiridas não são hereditárias Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têmmaiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando umnúmero maior de descendentes. Os organismos mais bemadaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si. • Todo organismo temgrande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegamà idade adulta. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural • O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações. • Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingema maturalidade, o que mantémconstante o número de indivíduos na espécie. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural • Na "luta" pela vida, organismos comvariações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis. • Os organismos comessas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentamessas variações vantajosas. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural • Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 3. Teoria de Darwin: Seleção natural Evolução das espécies • Teorias da evolução: 4. Teoria sintética da evolução:“ neodarwinismo” -Noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. -Considera apopulação como unidade evolutiva. A população pode ser definida comogrupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorremem uma mesma área geográfica, emum mesmo intervalo de tempo. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 4. Teoria sintética da evolução:“neodarwinismo” A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes Evolução das espécies • Teorias da evolução: 4. Teoria sintética da evolução:“neodarwinismo” • A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos. • Evolução é a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 4. Teoria sintética da evolução:“neodarwinismo” • Os fatores que determinamalterações na frequência dos genes são denominadosfatores evolutivos. • Cada população apresenta umconjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos, pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Relacionado à variabilidade genética. Evolução das espécies • Teorias da evolução: 4. Teoria sintética da evolução:“neodarwinismo” Os fatores evolutivos que atuamsobre o conjunto gênico da população podemser reunidos duas categorias: - Fatores que tendema aumentar a variabilidade genética da população:mutação gênica, mutação cromossônica, recombinação; - Fatores que atuamsobre a variabilidade genética já estabelecida:seleção natural, migração e oscilação genética