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Cálculos Laboratoriais Envolvidos no Diagnóstico e Confirmação de Doenças através da Sorologia

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CÁLCULOS LABORATORIAIS ENVOLVIDOS NO DIAGNÓSTICO E CONFIRMAÇÃO DE DOENÇAS ATRAVÉS DA SOROLÓGIA 
Grupo: Beatriz Souza
Bruna Elisa
Francielly Melo
Thaynara Gama
MURIAÉ- MG
SETEMBRO DE 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
MATERIAIS E MÉTODOS	5
RESULTADOS E DISCUSSÃO	6
CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
1. INTRODUÇÃO
O diagnóstico laboratorial utilizado para detecção da infecção pelo HIV consiste em testes por pesquisa de anticorpos circundantes, empregando-se variadas abordagens metodológicas. Um teste reativo para anti-HIV na primeira amostra, é necessário ser confirmado através de uma repetição com a mesma amostra empregando uma metodologia diferente. Se reativo nesse segundo teste, deve-se considerar um resultado positivo. Realiza-se uma segunda coleta, como confirmação do resultado positivo do teste, através do método imuno-enzimático juntamente com outros testes confirmativos. Em razão de sua especificidade os métodos Western Blot e imunofluorescência em células são os mais comumente utilizados para confirmação (LAGO, WALTER; 2013).
A utilização de dois testes, um inicial seguido de um mais especifico têm o objetivo de aumentar o valor preditivo positivo (probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado positivo ser realmente doente) de um resultado reagente no teste inicial. Sendo o primeiro teste com uma maior sensibilidade e o segundo com maior especificidade com o propósito de extinguir resultados falso-positivos (RIBEIRO, VAZ, et. al.; 2019).
Para aumentar a segurança do receptor de sangue e hemoderivados, exige-se que os testes utilizados na triagem laboratorial apresentem alta sensibilidade. Define-se como sensibilidade de um teste diagnóstico a habilidade de detectar a doença em indivíduos realmente doentes, e a especificidade pela capacidade de identificar corretamente a ausência de doença. Porém, ainda não há no mercado testes sorológicos com 100% de sensibilidade e especificidade, e os disponíveis ao serem aplicados em populações onde são baixos os valores de prevalência, geram um percentual considerável de resultados falso-positivos (GARCIA, GRAMIDE, PEREIRA, SOUZA; 2008).
O VPP de um teste diagnóstico é a proporção de indivíduos que apresentam resultado positivo no novo teste e têm a doença segundo a proporção de verdadeiro positivos. Quando um teste diagnóstico tem VPP alto, um paciente cujo teste apresente resultado positivo muito provavelmente tem a doença que está sendo investigada. O VPN de um teste diagnóstico é a proporção de indivíduos que apresentam resultado negativo no novo teste e não têm a doença segundo a proporção de verdadeiro negativos. Quando um teste tem VPN alto, um paciente cujo teste apresente resultado negativo muito provavelmente não tem a doença que está sendo investigada (PATINO, FERREIRA; 2017).
O VPP e o VPN de um novo teste dependem da prevalência da doença na população; assim, eles serão diferentes em populações com maior ou menor prevalência da doença em comparação com a população na qual o teste foi descrito pela primeira vez. Se a prevalência da doença for alta em uma determinada população, o VPP aumenta e o VPN diminui (PATINO, FERREIRA; 2017).
O objetivo desse trabalho é analisar os resultados dos testes executados para detecção de HIV.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização dos cálculos do VPP, VPN, sensibilidade combinada e especificidade combinada, utilizou-se os valores obtidos dos testes sorológicos de metodologia distinta.
	TESTE
	SENSIBILIDADE
	ESPECIFIDADE
	PRIMEIRO ELISA
	 
99%
	
99%
	SEGUNDO ELISA
	
99%
	
99%
	IFI 
	
99,3%
	
99,5%
	WB
	
99,6%
	
99,9%
Para calcular a sensibilidade combinada foi utilizado a seguinte fórmula:
 Sc= Steste1 x Steste2
Para calcular a especificidade combinada foi utilizado a seguinte fórmula: 
 Ec = Eteste1 + Eteste2 – Eteste1 x Eteste2
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa de anticorpos anti-HIV é usada para triagem e diagnóstico da infecção por HIV, cujo principal objetivo é a análise dos testes aplicados para melhor detecção de resultados. Portanto, observe-se nas tabelas abaixo a análise dos testes executados. 
TRIAGEM (TESTE ELISA)
	TESTES
	PRESENTE
	AUSENTE
	POSITIVO
	2.970
	9.970
	NEGATIVO
	30
	987.030
	TOTAL
	3.000
	997.000
 (
VPP:
 22,9%
) (
FP: 
9.970
)
 (
VPN
:
 99
,9
%
%
) (
FN: 
30
)	
CONFIRMAÇÃO (TESTE ELISA E IFI)
	TESTES
	PRESENTE
	AUSENTE
	POSITIVO
	29.20
	1
	NEGATIVO
	50
	9.969
	TOTAL
	2.970
	9.970
 (
FP
:
 1
) (
VPP:
 99,9
6
%
)
 (
VPN
:
 99,5
%
) (
FN
:
 50
)
CONFIRMAÇÃO (TESTE WB)
	TESTES
	PRESENTE
	AUSENTE 
	POSITIVO 
	2.958
	10
	NEGATIVO 
	12
	9.960
	TOTAL 
	2.970
	9.970
 (
VPP:
 99,6
%
) (
FP
:
 10
)
 (
FN
:
 12
) (
VPN
:
 99,8
%
)
	
Através da análise das tabelas, verifica-se que o primeiro teste de triagem com a técnica Elisa foi apresentado 9.970 resultados falso-positivo e 30 resultados falso-negativo. A segunda etapa de confirmação foi realizado com os testes Elisa e IFI com 1 resultado falso-positivo e 50 resultado falso-negativo. A terceira e última etapa de confirmação com o teste WB detectou-se 10 resultados falso-positivo e 12 falso-negativo. 
Isso mostra que a sensibilidade (proporção de indivíduos que têm a doença e apresentam teste positivo) e especificidade (proporção de indivíduos que não tem a doença e apresentam teste negativo) dos testes sorológicos variaram entre um teste ou outro. É importante destacar que uma baixa sensibilidade de teste diagnóstico pode resultar em uma maior probabilidade de detectar falsos-negativos (teste é negativo, mas o paciente tem a doença). 
Contudo, todos estes dados são necessários para a tomada de decisões clínicas, para o diagnóstico, como também para racionalizar os pedidos de exames complementares, em qualquer área da medicina, evitando gastos desnecessários em tempo e dinheiro tanto para as instituições de saúde como para o paciente. Por isso devem ser específicos e sensíveis para melhor resultado. 
4. CONCLUSÃO
Para um diagnóstico preciso, deve-se realizar os testes em etapas confirmatórias em diferentes metodologias, afim de garantir uma melhor sensibilidade e especificidade evitando resultado falso-negativos e falso-positivos, contudo, conclui-se que através da análise de resultados a sensibilidade e a especificidade são medidas importantes de um teste diagnóstico, pois através delas é possível garantir uma maior segurança nos resultados obtidos, visto que, o desempenho de um novo teste diagnóstico em comparação com o de um teste padrão ouro dá ao analista maior confiabilidade e segurança ao liberar um resultado, independente de qual seja, sabendo que assim a confiabilidade de um teste depende de suas próprias características e do estágio da doença em que a pessoa se encontra. Ressaltando que, os diferentes tipos de testes devem ser indicados corretamente para que seu resultado seja confiável.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, Fernanda B; GRAMIDE, Geisa P.M.; PEREIRA, Gilberto A.; SOUZA, Hélio M. Importância dos testes sorológicos de triagem e confirmatórios na detecção de doadores de sangue infectados pelo vírus da hepatite C. Rev. bras. hematol. hemoter. 2008.
PATINO, Cecilia Maria; FERREIRA, Juliana Carvalho. Entendendo os testes diagnósticos: parte 2. EDUCAÇÃO CONTINUADA: METODOLOGIA CIENTÍFICA, J Bras Pneumol. São Paulo, 2017.
LAGO, M.S. D.; WALTER, F. A. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Autoimunes, 3ª edição. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2013. 978-85-277-2308-4. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2308-4/. Acesso em: 2021 set. 18.
RIBEIRO, H. F.; VAZ, L.D. S.; ZANELATTO, C.; DOMINGOS, P. P. Imunologia clínica. Porto Alegre, SAGAH, 2019. 9788533500716. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788533500716/. Acesso em: 2021 set. 18.
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