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e genetica forense . . . epigenetica 1)INTRODUÇÃO -A epigenética é a ciência que busca compreender as mudanças reversíveis na expressão gênica, ou seja, os componentes que podem modificar como os genes são lidos sem alterar a sequência de nucleotídeos do DNA. (controle epigenético da expressão gênica). -Diz respeito as mudanças na regulação da atividade e expressão dos genes, incluindo mudanças herdáveis na atividade e expressão dos genes (na progênie de céls ou indivíduos) e também alterações estáveis, de longo prazo, no potencial transcricional de uma célula, que não são necessariamente herdáveis. -Mudanças epigenéticas típicas são transmitidas normalmente pela meiose. Ocorre herança ¨soft¨, a variação que se origina durante o desenv. pode ser herdada (alteração adquirida), mediante efeitos do ambiente, uso e desuso e etc. – evidências de que variações fenotípicas que se originaram durante o desenv, e independem de variações na sequência do DNA podem ser herdadas. -Um dos mecanismos da variação epigenética é a metilação do DNA, garantem perpetuação de características ao serem transmitidas, o que não se deve ter são áreas adicionais de hipermetilação. -Modificações químicas do DNA acetilação, metilação e fosforilação, que não mudam estrutura genética e podem ser transmitidas. Como: traumas, estilo de vida e outros. 2)COMBATE DE VISÕES -A teoria sintética da evolução assume que a hereditariedade ocorre por meio da transmissão de genes em linhagens germinativas (genes são unidades discretas nos cromossomos) e a variação hereditária está relacionada a variações na sequência de bases do DNA-estrutural (casos nos quais variações adquiridas parecem ser herdades, podem todos ser explicados em termos de variações no DNA). Segundo ela, a variação hereditária é consequência de combinações aleatórias de alelos pré-existentes, gerados em processos sexual, mutações resultam de mudanças aleatórias no DNA, não sendo afetada pela história do desenv. individual (não há herança soft) -O contra-argumento da biologia atual é que somaria as duas características da teoria, pois a hereditariedade envolve mais do que o DNA, incluindo o estilo de vida do indivíduo, pois há variações herdáveis que são independentes de variações na sequência do DNA (softs), elas têm autonomia em relação a variações no DNA. Essas variações não relacionadas ao DNA, podem formar um substrato adicional p/ mudança evolutiva e orientar a evolução genética. Admite herança soft, que são variações criadas/ induzidas e reguladas pelo processo de desenvolvimento – inclui tanto variações não associadas ao DNA quanto variações na sequência de DNA induzidas. -As fontes de variações herdáveis não devidas ao DNA frequentemente são induzidas e reguladas por processos associados ao desenv. dos organismos, são elas: epigenéticas, simbólicas ou comportamentais. 3)HERANÇA EPIGENÉTICA CELULAR -Ocorre via transmissão da cél mãe à cél filha, de variações não resultantes de diferenças no DNA, durante o processo de divisão celular em procariontes ou mitoses em eucariontes. Algumas vezes, também ocorre mediante a meiose em céls germinativas que dão origem a gametas. -Pode ser responsável pela memória celular persistência nas células-filhas de estados celulares estruturais ou funcionais anteriores à divisão celular, quando adquirida por iteração do indivíduo com ambiente. -Metilação pode ocorrer em proteínas ou alvos específicos do DNA, é algo natural que ocorre da seguinte forma: -Essa área é regulada por sinais relacionados ao DNA, em situações externas pode ter maior susceptilidade do DNA aos radicais metis, ficando mais metilada. Como nos ¨Imprinting¨ que é a expressão diferente de certos alelos dependendo da origem do gameta. Ex.: pigmentação da semente de milho. -Outro mecanismo epigenético é a paramutação/ interação alélica, onde a expressão de um alelo em heterozigoto é alterada na presença de outro, herdável através da meiose. -Por fim, o silenciamento, ocorre em áreas tão grandes de metilação que tem descaracterização da transcrição gênica – repetição da presença de genes causa silenciamento de outras sequências. Obs.: existem áreas de metilação adicional em pessoas que sofreram abuso sexual na infância, experiencia traumática que gera escurecimento do DNA. 4)GENÉTICA FORENSE -Perícia é uma documentação da materialidade, relacionada com provas científicas, avaliadas pela perícia forense. A averiguação da prova inicia pela avaliação do evento e formação da notícia crime (pelos vestígios – evidências relacionadas a materialização do evento, gerando hipóteses por meio de metodologias, conclusões e laudos). -Para fazer um laudo deve-se avaliar objetos, meios, anteparos e outros materiais usados no crime, avaliação de vítimas e prospecção de agressores potenciais. -Tudo isso compõe as partes do inquérito, ao ser conciliado para fazer a denúncia, que gera ação penal por julgamento e sanções. -Campos científicos forenses: criminologia, vitimologia, perícia (criminalística, medicina legal, odontologia forense, psicopatologia). • CRIMINALÍSTICA: disciplina técnico- cientifica da materialização da infração penal, estabelecimento dinâmico do evento criminal e determinação da respectiva autoria. Avalia: -Áreas de atuação criminalística: Perícias externas (em locais de crime): contra a pessoa/patrimônio, de delitos de trânsito, de engenharia legal e meio- ambiente. Perícias internas (laboratoriais): balística forense, merceologia, documentoscopia e grafoscopia, contabilidade, identificação d veículos, exames laboratoriais (em micro- vestígios, toxicologia e química analítica, histopatologia e imuno-hematologia, entomologia), crimes eletrônicos, perícias áudio-visuais, genética forense e papiloscopia etc. -O trabalho do perito é de reconstrução, determinação da autoria e do grau de participação dos envolvidos, promovendo a segurança e integridade do vestígio. Funções: avaliar os eventos de um crime, inspeção local, identificação de corpos, associação a culpados, avaliação de paternidade/maternidade e avaliação da vítima. Ações: Obs.: o primeiro passo de identificação de corpos é por arcada dentária por odontolegistas. -A metodologia para levantamento de local de crime, ocorre de 2 formas: Descritivos: descrição de todos os procedimentos ou etapas adotadas no loca, bem como as informações que serão úteis p/ elaboração da peça técnica (laudo pericial). Fotográfico: documentação fotográfica da cena, complementa e ilustra a descrição e serve para comprovação dos vestígios encontrados no local. Coleta de vestígios e exames complementares: após a realização das etapas anteriores, reúnem todas as evidências associativas, identificadoras e reconstrutoras, p/ serem usadas como elementos de prova. -Para reconstruir o ocorrido, avalia-se: fluidos biológicos (manchas de sangue, sêmen e etc) que podem identificar uma pessoa ou reconstruir movimentações e escoamento do sangue (difere se a vítima estava viva ou morta) e vestígios (marcas de calçados ou pé humano, vestimentas, padrão de crime, impressão digital e etc). -Dentro das práticas contra uma pessoa, existem: -DNA possui mais áreas não funcionais (sem atuação p transcrição de proteínas) do que funcionais, de forma protetiva, para resistir a agressões. Genes são sequências de DNA que codificam uma proteína, e apenas 1,5% do genoma é codificador; os outros 98,5% é de DNA não codificante (composto principalmente de sequências altamente repetitivas). Ex.: sequências ¨Alu¨ e ¨L1¨ são tão repetidas que representam 28% do genoma humano. -As mutações são responsáveis pela variabilidade genética, os STR (short tandem repeat), ou microssatélites, são os mais comumente aplicados em testes de paternidade por DNA – formados de 1 a 8 nucleotídeos repetidos sequencialmente em regiões não- codificantespor todo genoma (quanto maior variabilidade, maior quant. de áreas satélites – cada indivíduo possui essa área diferente). A imagem mostra alelos diferentes apresentando quantidade de áreas de repetições diferentes (em indivíduos diferentes). Obs.: alelos heterozigotos apresentam número diferente de repetições, no que diz respeito a áreas codificantes e não codificantes. -Um marcador genético é uma variação na sequência do DNA de um ser vivo que o diferencie de outro indivíduo – ou grupo de indivíduos – que permita a identificação de uma característica especifica inerente a ele. Ex.: cromossomo Y. -FBI analisa 13 diferentes áreas de marcadores moleculares não-codificantes (STRs) para identificação. Investigação laboratorial inicia com coleta do material extração do DNA identificação dos alelos (analise de locis) comparação dos perfis genéticos do suspeito c/ amostra avaliação estatística (existência de outra pessoa na população semelhante ao acusado). -Análise do DNA é feita por RFLP (quando há muito DNA) ou RT-PCR (reação de polimerase em cadeia, método de amplificação da sequência de DNA in vitro feito com menos DNA, é um teste comparação). Procura regiões de nucleotídeos repetidos (8 repetições – microssatélite). Também pode-se usar a eletroforese, tem a capacidade de fragmentar macromolécula com peso molecular diferente ou várias moléculas com pesos diferentes, gerando um sistema de bandeamento p/ comparar c/ outra amostra e ver qual perfil genético é compatível – também usado nos testes de paternidade. Ex.:
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