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Volumes pulmonares e prova de função pulmonar

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Universidade Tiradentes - Medicina
Volumes e prova de função pulmonar
fisiologia
Os gases movem-se de uma área de
maior pressão para uma área de
menor pressão, logo para que o ar
entre em nossos pulmões é preciso que
a pressão dentro dos pulmões seja
menor que a pressão atmosferica.
Ao final da expiração, a pressão
dentro do pulmão fica igual à pressão
atmosférica → O ar nem sai e nem
entra.
Os músculos inspiratórios entram em
ação, expandindo a caixa torácica e
gerando uma pressão negativa dentro
dos pulmões, fazendo com que o ar
que está fora entre (inspiração).
Os nossos pulmões são estruturas
elásticas que tendem ao colapso e
ficam “flutuando” dentro da caixa
torácica, cercados pelo líquido pleural.
O líquido pleural cria uma pressão
negativa entre a pleura
visceral(aderida ao pulmão) e a pleura
parietal (aderida à parede torácica),
criando uma espécie de vácuo, que faz
uma sucção constante que impede que
o pulmão colapse.
Pressão pleural → Pressão do líquido
entre a pleura visceral e parietal.
Pressão Transpulmonar → Diferença
entre a pressão alveolar e pleural.
Volume corrente (Vc= 500ml) → O
volume de ar que entra nos pulmões
(inspiração) e que sai dos pulmões
(expiração) em condições normais.
(são aproximadamente iguais).
Volume de reserva inspiratório
(VRI=3000ml) → a quantidade
máxima de ar que pode ser
acrescentada acima do valor corrente
durante uma inspiração mais profunda
(6 vezes maior)
Volume de reserva expiratório (VRE=
1200ml) → Por meio de contração
ativa máxima dos músculos
expiratórios, é possível expirar um
volume adicional (quantidade muito
maior do ar que permanece após a
expiração do volume corrente em
repouso).
Volume residual (VR= 1200ml) →
Mesmo após uma expiração ativa
máxima, uma quantidade de ar ainda
permanece nos pulmões.
Os pulmões nunca estão totalmente
vazios, e isso trabalha a favor da
inércia, mantendo os alvéolos abertos
e impedindo que eles entrem em
colapso.
Volume máximo → Soma de todos os
volumes (Volume máximo que o
pulmão pode expandir).
1
2
Volume Minuto → VC X FR (ar que
entra e sai em 1 minuto). Por exemplo,
em repouso, um adulto saudável move
aproximadamente 500 mℓ de ar para
dentro e para fora (VC) a cada
respiração e realiza 12 respirações a
cada minuto (FC).
Ventilação minuto = 500
mℓ(respiração) × 12 incursões
respiratórias/minuto = 6.000 mℓ de ar
por minuto.
2 ou mais volumes combinados
A capacidade inspiratória (CI=
3500ml) →
Volume corrente + Volume de reserva
inspiratório.
Essa capacidade é a quantidade de ar
que a pessoa pode respirar,
começando a partir do nível
expiratório normal e distendendo os
pulmões até seu máximo.
Capacidade residual funcional (CRF=
2400ml) →
Volume de reserva expiratório +
volume residual.
Após a expiração de um volume
corrente em repouso, os pulmões
ainda contêm um grande volume de
ar.
Os 500 mℓ de ar inspirados a cada
respiração em repouso são
acrescentados ao volume muito maior
de ar já existente nos pulmões; em
seguida, 500 mℓ desse total são
expirados.
Capacidade vital (CV) →
Volume corrente + volume de reserva
inspiratório + volume de reserva
expiratório
É o volume máximo de ar que um
indivíduo pode expirar depois de uma
inspiração máxima.
Nessas condições, o indivíduo está
expirando tanto o volume corrente em
repouso quanto o volume de reserva
inspiratório que acabou de inspirar,
mais o volume de reserva expiratório.
A capacidade vital é a soma desses
três volumes e constitui uma medida
importante quando se avalia a função
pulmonar.
Capacidade pulmonar total →
Capacidade vital + volume residual
Volume máximo, ao qual os pulmões
podem ser expandidos com o maior
esforço.
Volume expiratório forçado em 1
segundo (VEF1): Volume que pode ser
expirado pelos pulmões em 1s. O
indivíduo faz uma inspiração máxima
e, em seguida, expira o máximo e o
mais rápido possível. O valor
importante é a fração da capacidade
vital “forçada” total expirada em 1
segundo. Os indivíduos sadios são
capazes de expirar pelo menos 80%
da capacidade vital em 1 segundo.
As medições da capacidade vital e
do VEF1 são úteis para o
estabelecimento de diagnóstico e são
conhecidas como provas de função
pulmonar.
Doenças pulmonares obstrutivas
(asma) → Apresentam aumento da
resistência das vias respiratórias, tem o
VEF1 abaixo de 80% da capacidade
vital, visto que é difícil, para eles,
expirar rapidamente o ar através das
vias respiratórias estreitadas.
As doenças pulmonares restritivas →
caracterizam-se por uma resistência
normal das vias respiratórias, porém
2
3
com comprometimento dos
movimentos respiratórios, graças a
anormalidades no tecido pulmonar, na
pleura, na parede torácica ou no
mecanismo neuromuscular. Assim,
apresentam uma redução da
capacidade vital, porém com razão
normal entre o VEF1 e a capacidade
vital.
3

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